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História Boy, let me love you. - What happened to you? - História escrita por CellaC - Spirit Fanfics e Histórias
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História Boy, let me love you. - What happened to you?


Escrita por: CellaC

Notas do Autor


Gente, não me mata não, é que eu viajei com meu pai e fiquei sem internet, mas aqui estou eu! E cara, por alguma ironia do destino eu achei essa foto ai embaixo do Harry e do Alex ( o Sam) E bom, como capitulo vai ser só com eles... botei essa foto, hehe. Boa leitura!

Capítulo 36 - What happened to you?


Fanfic / Fanfiction Boy, let me love you. - What happened to you?

Pov Sam.

Eu estava um pouco receoso de deixar Niall sozinho, mas também não iria obriga-lo a sair, se ele pretendia ficar em casa, eu respeitaria sua decisão. No momento eu estava no carro de Harry, e ele cantava baixinho batucando o volante. Olhei pela janela, e por um momento levei minha mão fechada, até meu peito.

Eu não sabia explicar, mas eu sentia algo estranho. Como se algo estivesse acontecendo ocultamente, e eu não sabia. Geralmente quanto sentia esses tipo de sensação era relacionado a Niall. Por exemplo, igual a vez que ele ficou pendurado pela blusa em um galho de uma árvore quando éramos menores, eu estava em casa, mas pude sentir algo estranho dentro de mim, e aquele dia resolvi sair de casa para procura-lo, dando tempo de acha-lo e chamar ajuda, para tira-lo de lá. Pode parecer inacreditável, mas Niall vivia aprontando. Eu tinha pena do pai dele.

O que eu quero dizer é que... eu sou muito ligado ao Niall. É como se tivéssemos uma conexão sem fio. Mas dessa vez, não era como se algo ruim estivesse acontecendo com ele, embora eu soubesse que ele estava seguro em casa, mas eu apenas me sentia desconfortável. Como se algo estivesse fora do lugar, como se algo passasse bem diante dos meus olhos e eu não enxergasse.

- Chegamos – voltei para a realidade ao ouvir a voz de Harry. Ele havia estacionado o carro, e já havia tirado o seu cinto. Fiz o mesmo e saltei do carro. Uma música nem tão alta assim tocava, o que era mais audível era as vozes das pessoas que conversavam e riam, enquanto passavam para lá e para cá. O local estava consideravelmente cheio, porém era bem grande e estava decorado. Uma festa de rua? – É o centro de Bradford – Harry anunciou, percebendo que eu olhava tudo atentamente ao redor.

- Estão comemorando alguma coisa? – pergunto confuso e ele nega com a cabeça.

- Não, as vezes resolvem fazer uma dessas festas aos domingos, por diversão – ele respondi e eu dou de ombros.

- Na Irlanda também costumam fazer isso – digo e Harry sorri de lado, começando a andar, e eu apenas o segui – acha que Niall vai ficar bem?

- Qual é, ele não é mais criança, tenho certeza que ele está perfeitamente bem – ele responde e eu dou de ombros.

- Eu só me preocupo muito com ele.

- Deve ter sido difícil pra você quando ele saiu da Irlanda, quero dizer... vocês são tão amigos.

- Ah, claro. Acho que foi um dos piores dias da minha vida, quando ele foi até minha casa cabisbaixo anunciar que deixaria a Irlanda. Tinhamos apenas uma semana para aproveitarmos o tempo juntos, e aquilo acabou comigo, mas... não há nada que eu poderia fazer.

- Mas você está aqui, não é mesmo? – ele perguntou dando um soquinho em meu ombro, como se tentasse me animar, e eu sorri.

- É, eu estou aqui.

- Então aproveita esse tempo, brother.

Ele estava certo. Eu não gostava de pensar na hora em que eu precisaria ir para casa e deixar Niall novamente, aquilo era ruim demais para tolerar. As vezes sinto como se o destino quisesse nos separar pois nós não pertencíamos um ao outro, mas as vezes preferia apelar pela parte de que era pura falta de sorte, ou o famoso azar no amor.

- Ei, quer uma cerveja? – Harry perguntou assim que paramos em uma das barracas que se encontravam na festa, e eu apenas assenti. Hazz insistiu que pagaria a cerveja para mim, e vendo que ele não desistiria, deixei-o pagar.

Enquanto caminhávamos pelo lugar, conversávamos sobre coisas aleatórias. Harry contou até mesmo como funcionava seu relacionamento com Liam, o que eu achei meio... complicado. Recebiamos olhares nada discreto de grupinhos de meninas que passavam umas grudadas com as outras e que ficavam sorrindo para nós. Apenas fingíamos que não era com a gente e seguíamos nosso caminho. Paramos em outra barraca e compramos dois cachorros quentes, dessa vez foi eu que paguei, e logo nos sentamos em um banco que havia ali perto.

- Bom Hazz, já que você é o novo amigo mais próximo do Niall, se importa de eu fazer algumas perguntas? – eu pergunto e o encaro, ele apenas assentiu já que sua boca estava cheia de cachorro quente.

- Sabe se aquele maluco que o incomodava na escola, parou de persegui-lo? – pergunto e ele se acomodou mais no banco, visivelmente desconfortável. Parecia mastigar o alimento devagar, como se quisesse mais tempo para depois responder a pergunta. Assim que ele finalmente engoliu, deu uma breve golada em sua cerveja e suspirou, olhando pra mim.

- Que maluco? – ele perguntou e logo voltou a beber o liquido.

- Ah, eu não sei, um menino que o estava perturbando, que até chegou a agarra-lo. Acredita nisso? Chegou a tentar estrupar o Nialler! – digo incrédulo e Harry cospe o liquido da cerveja, fazendo com que eu o encarasse confuso pelo seu ato.

- Ah, s-sim, esse menino... – ele ficando completamente nervoso e eu franzi o cenho cada vez mais confuso.

- E então, você conhece... ele o deixou em paz? – pergunto e ele já ia dar novamente uma mordida no cachorro quente, porém antes disso tirei o cachorro quente rapidamente de sua mão e ele me olhou surpreso – Pode me responder primeiro? Chega de enrolação.

- Não estou enrolando... – ele diz e eu reviro os olhos – tá legal, esse menino... ele costumava nos perturbar, mas ele já parou. Pronto! Pode devolver meu cachorro quente?

- Como ele era?  – pergunto insistente e Harry se acomoda mais no banco.

- Não me diz que vai dar um de agente do FBI e vai caçar ele por Bradford para estourar os miolos dele? – ele perguntou e eu bufei.

- Dá pra me responder? – pergunto impaciente e ele mordi o lábio inferior.

- Ele não era tão forte, mas sabia bater. Ele era sarcástico, maldoso, tinha o prazer em humilhar as pessoas. Eu não tinha nenhuma esperança em relação a ele, até que uma pessoa apareceu na escola para mudar tudo. Ele continuou implicando de inicio, porém ele logo... mudou. Ele parou de me incomodar.

- Mais e o Nialler? E quem foi a tal pessoa que o fez mudar? Por que?

- Ele não nos incomoda mais. E a tal pessoa... e-eu não sei, ela apenas... confrontava ele, e nisso ele foi abaixando a moral dele – ele disse. Algo em mim dizia que havia algo de errado no que ele contava, e por um momento parecia que eu já tinha ouvido aquela história. Porém fiquei mais aliviado em saber que ele não incomodaria mais Harry e Niall.

- Ultima pergunta. Qual era o nome dele? – eu pergunto e Harry ficou em silencio, apenas encarando algum ponto de sua frente – Harry?

- Z-zarry – ele respondeu até rápido demais, e gaguejando – Zarry Javadd.

- Javadd? Mas quem caralhos tem um sobrenome tão patético assim, e ainda se acha no direito de zoar os outros? – pergunto indignado e Harry sorri pelo nariz.

- Tenho que concordar.

- Obrigado por ser sincero comigo – eu digo e o sorriso dele desapareceu, e ele novamente pareceu ter ficado desconfortável, apenas estendi seu cachorro quente novamente – desculpa por ter pego, eu... fiquei meio nervoso.

- Sem problemas – ele respondi e eu sorrio de lado.

- Niall teve sorte de te encontrar, você é uma ótima pessoa – digo e Harry sorri, negando com a cabeça.

- Eu que tive sorte de me tornar amigo do Niall, tenho certeza que se não fosse por ele, as coisas ainda estariam uma droga na minha vida – ele disse, e eu por um momento fiquei confuso com a afirmação. Mas logo pensei que isso poderia se relacionar com o tal de “Zarry”, ou até mesmo com o relacionamento confuso que ele tem com Liam. Eu conheço Niall, ele sempre teve o habito de ajudar as pessoas, ou sempre aconselha-las, poderia ter feito isso com o Harry.

- É por isso que eu amo ele – digo fechando os olhos logo em seguida. Era a primeira vez que eu estava confessando meus sentimentos para alguém, mas Harry pensou que eu dizia aquilo apenas por amizade.

- É, eu também amo aquele filha da mãe Irlandês – ele disse em um ar de diversão.

- Você não entendeu... Eu realmente amo ele, mais do que um amigo – eu digo e o sorriso do Harry foi se desfazendo aos poucos, e logo seus olhos se arregalaram, me fitando visivelmente assustado.

- O que disse?

- Eu sempre fui apaixonado pelo Nialler, amor de infância, sabe? É meio clichê, mas eu não posso fazer nada em relação a isso... Eu sempre amei ele – digo e Harry parecia petrificado, mas logo ele tossiu, e pôs a mãos sobre a gola de sua blusa branca, segurando firmemente a mesma.

- Preciso de mais uma bebida – ele disse e voltou a olhar para frente, como se tivesse acabado de ouvir uma história absurda.

- Qual é, estou abrindo meu coração, e a primeira coisa que você pensa é em uma bebida alcóolica? Se apaixonar pelo melhor amigo é tão ruim assim? – pergunto e passo as mãos pelo rosto, subindo para os cabelos.

- N-não é isso, é que... isso não faz sentido! – Harry disse usando suas mãos para se expressar e eu franzi o cenho.

- O que não faz sentido?

- Você apaixonado pelo Niall... isso está fora dos padrões.

- Onde pretende chegar?

- Onde você pretende chegar? – ele rebateu e eu suspirei.

- Eu vou contar para o Niall que eu sinto, preciso saber o que ele pensa a respeito, é agora ou nunca!

- Droga Sam, por que isso agora? Justo agora? – ele pergunta indignado e eu franzo o cenho.

- Como assim?

- Há a possibilidade de você ter chego tarde demais – Harry disse e eu senti meu corpo estremecer.

- O que quer dizer com isso?

- Talvez o Nialler esteja gostando de outra pessoa – ele disse e eu senti uma pontada dolorosa no meu peito. Minhas mãos que agora estavam unidas umas com as outras se apertaram, e eu sentia meus olhos arderem. 

- Quem é? – foi a única pergunta que eu consegui formular.

- E-eu não posso falar, pois não sei ainda o certo, mas tenho quase certeza de que Nialler gosta dessa pessoa. Eu sinto muito Sam, eu...

- Não precisa se desculpar Hazz, você falou a verdade, isso que importa – digo tentando segurar as lagrimas, mas a dor que eu sentia dentro de mim parecia crescer a cada minuto. Era ruim saber que todas as minhas esperanças e expectativas foram esmagadas de uma forma tão fácil. Eu me sentia horrível – acho que eu já deveria imaginar que para Niall eu nunca signifiquei nada mais além de um irmão mais velho.

- Hey, você ainda não tem certeza disso. Talvez no fundo ele também ame você da mesma forma... – Harry tentou me dar um pouco mais de esperança, mas estava difícil.

- Acho improvável, eu no fundo sempre soube disso – digo e suspiro, apoiando meu rosto em minhas mãos, e logo sinto as mãos se Harry em minhas costas, fazendo carinho de consolação.

- Não fica assim, tenho certeza que Niall não gostaria de vê-lo dessa forma – Harry dizia e logo senti seu corpo se prensar mais ainda com o meu, e ele me abraçou de lado. Algumas lagrimas na qual não consegui prender, deslizavam pelo meu rosto. Eu queria poder chorar de soluçar, mas não faria. Não na frente de Harry.

- Podemos ir para casa? Eu só preciso tomar um banho e ir dormir – digo levantando a cabeça e limpando o rosto rapidamente com as costas da minha mão.

- Tem certeza que não quer ficar mais um pouco para esfriar a cabeça?

- Não, está tudo bem, quero mesmo ir para casa – eu digo e ele assenti, assim me levantei, ele fez o mesmo.

Eu nem havia comido meu cachorro quente, acho que aquele assunto todo me fez perder o apetite. Caminhamos em silencio para onde o carro estava estacionado e Harry destravou o mesmo, assim eu entrei no lado do carona. Logo depois Harry também entrou e deu partida no carro.

O clima havia ficado meio tenso, mas eu não estava ligando para aquilo. Minha cabeça estava em outro lugar, bem distante. Embora a dor continuasse presente. Como era horrível sentir aquilo. Quando percebi Harry já estava parado em frente a sua casa. Ele desligou o carro e suspirou me encarando.

- Sam...

- Está tudo bem. Obrigado por ter me dito tudo aquilo, não sei como te agradecer, você é um ótimo amigo. Obrigado pela noite, adorei conhecer o centro da cidade – o interrompo  e ele força um sorriso de lado.

- Não foi nada. Fica bem, ok? Te vejo por aí, boa noite – ele diz e eu dou um sorriso fraco.

- Beleza, boa noite – respondo e ambos soltamos do carro. Fui até a casa do Nialler e já que eu estava com a chave e abri a mesma. Tio Bobby já havia chegado e estava sentado na sala assistindo TV. O cumprimentei rapidamente, e subi. Pretendia ir até o meu quarto pegar algumas roupas e depois ir ao banheiro, mais dei de cara com um Nialler descabelado, suado e um pouco ofegante apenas de boxer vermelha saindo de seu quarto na mesma hora. Havia também algumas marcas vermelhas em sua cintura, e até mesmo em sua coxa.

- O que aconteceu com você? – pergunto me assustando ao vê-lo daquela forma e ele arregalou os olhos, me encarando praticamente da mesma forma.


Notas Finais


THÃ, THÃ THÃ THÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAN < música de suspense, hehe. Galera, o que acharam? Estão com pena do Sam? Curiosos? Nem preciso perguntar né, haha. Enfim, comentem, e até breve amorês, amo vocês <3


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