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História BREAK ME (one shot-BUDDIE) - Me deixe ir - História escrita por Emmy_Migy - Spirit Fanfics e Histórias
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História BREAK ME (one shot-BUDDIE) - Me deixe ir


Escrita por: Emmy_Migy

Notas do Autor


Um capítulo que me fez chorar escrevendo. Desculpem os gatilhos.

Boa leitura 💕

Capítulo 4 - Me deixe ir


Fanfic / Fanfiction BREAK ME (one shot-BUDDIE) - Me deixe ir

“Para Christopher:

Meu querido filho, primeiramente eu queria me desculpar, por estar conversando com você de uma forma tão distante. Quando estiver lendo isso eu já terei partido, mas saiba Chris, que nada disso é sua culpa…é a culpa é minha e de seu pai, não soubemos como nos amar..não soubemos conversar e lidar com os sentimentos. Mas se tem uma coisa que soubemos fazer, foi amar você pequeno Chris.

É isso que me manteve firme durante muito tempo, mas, quando fiquei longe da sua vida….a minha desabou, senti tanta dor que não aguentei, precisei ir para céu..acho que com Deus serei mais feliz, mas ainda assim meu pequeno campeão, eu irei cuidar de você, a cada passo que der e a cada sorriso que soltar eu estarei alí te vendo. Por favor! Não odeie seu pai, Eddie também não tem culpa, só peço que seja forte filho..eu te amo e me desculpe por te deixar.

Com todo amor do mundo: Buck.

.

.

.

.

(chamada*)


—911, qual sua emergência?


—por favor ajuda! Um dos meus hospedes está morrendo…


—acalme-se senhora, como ele está morrendo? Oque houve?…


—eu não sei…ele estava bebendo no corredor, já faz semanas que o vejo se drogar…acho que tomou algo, está tendo convulsão!!.


—Estou mandando uma unidade, sabe me dizer a idade da vítima?


—Ele tem….26 anos, o nome dele é Evan, Evan Buckley…


—….meu deus! Buck….—se virou depressa.


—MADDIE! SEU IRMÃO!…


°•☆☆•°


(Bobby)


Estávamos na 118 nos preparando para o turno da noite, com um bombeiro a menos minha equipe ficou incompleta, Ravi ainda é novato e não pode substituir ninguém por enquanto. Terminei de guardar os equipamentos..quando senti um aperto no peito, uma sensação esquisita…muito esquisita. É como se…algo errado e terrível estivesse acontecendo.


É a mesma sensação que eu tive naquela noite…em que perdi minha família..


Será que é Athena? ou as crianças?..meu deus! Droga, isso está me agoniando, aperto os panos com força na mão e torço minha farda ofegante e dolorido.


Hen— cap, está tudo bem? —ela perguntou preocupada, a encaro confuso e com uma pontada na pele.

Eu— eu…eu não sei..

Hen— está se sentindo mal, capitão? Quer que eu ligue para a Athena?

Eu— não vai ser preciso, ela está descansando…eu só..tô com mal pressentimento.


Derrepente, Chimney correu até nós junto a Ravi, ambos assustados e chocados com algo.


Chimney— gente! —disse alto e alterado —é o Buck…Maddie acabou de ligar, fizeram um chamado em um motel, ele teve uma orverdose..está morrendo.

Nesse momento, foi como se um buraco se abrisse abaixo de mim e despencasse no escuro profundo, meu peito apertou e disparou meu coração, senti meu corpo tontear e a visão ficar turva. Como se roubassem todo meu ar existente em meus pulmões.


Derrepente o sinal tocou e tudo ficou vermelho. Hen me segurou e Ravi correu para pegar os rádios.


Ravi— É O BUCK! ESTÃO NO MOTEL “GOLDEN MOON” PERTO DO BROOKLYN —ao ouvir isso, senti meu mundo cair, Hen teve que me segurar e Chimney começou a chorar, os outros só nos olhavam, até Hen tomar uma atitude.


Hen— oque estão esperando? Vamos logo! Um dos nossos está entre a vida e a morte, VAMOS!


Todos correram para o caminhão, junto foram uns paramédicos na ambulância. Hen me encarou quase desabando também.


Hen— bobby! Bobby, precisamos ir, quer que eu o deixe na enfermaria?

Eu— n-não.eu..eu vou c-com v-v-vocês..


Não sei como, mas corri cambaleando até o caminhão, entrei sentando ao lado de Hen, Ravi e Chimney foram atrás. O caminhão se mexeu em alta velocidade, pudia sentir com as mãos o desespero dentro desse veículo. Hen nem para nos sinais e a sirene é ensurdecedora.


Hen— qual…qual é a situação? —perguntou com a voz chorosa.

Ravi— ele está tendo convulsões, elas vem e vão, já fizeram os primeiros procedimentos mas ele não reage. Tudo indica overdose de remédios e drogas..

Eu— droga Buck! —sussurrei apertando meu rosário o tirando de dentro do uniforme. Que deus o proteja…por favor o proteja!

Não demorou muito e quase tombando o caminhão paramos na frente o Motel, repleta de pessoas em volta. Corremos para fora e já entramos no local, uma mulher baixa nos guiou até o terceiro andar onde…senti minha alma morrer dentro do corpo, era de novo…tudo de novo.


O corpo de Buck estirado no chão tremendo, uma espuma amarela escorrendo de sua boca e sua pele esta tão branca…


Hen— SE AFASTEM, POR FAVOR! Ravi, tire essas pessoas daqui agora.

Ravi— pode deixar Hen, TODOS FORA, O CORPO DE BOMBEIRO PRECISA TRABALHAR! AFASTE-SE TODOS.


Chimney— vítima de overdose, ingeriu 2 litros de álcool e frascos de antidepressivos —o coreano diz analisando o corpo enquanto eu e Hen levantavamos o corpo de Buck com cuidado, deixando sua cabeça ereta.

Hen— convulsões agressivas, pupilas dilatadas e pulso fraco, sinais de dopamina acima do normal, vou injetar morfina..vamos lá Buck, fique comigo.

Eu só consigo olhar para Buck, encarando seu corpo enfraquecer em minhas mãos. Ele parou de tremer assim que Hen aplicou a injeção….mas parou completamente, eles arregalaram os olhos..de novo não..por favor de novo não!


Chimney— parada cardíaca! Iniciando reanimação..

Eu— BUCK! —não pude esperar, pulei em seu corpo com as mãos precionando seu peito, tentando fazer massagem cardíaca. Eu nem sentia mais meu coração.

Eu— vamos lá Buck, por favor filho! Não faz isso com a gente Buck…—continuei o reanimando, até ficar realmente desesperado.


Hen— o pulso não volta…Bobby!!

Chimney— ah meu deus! meu deus!!…

Eu— NÃO! ELE SÓ VAI QUANDO EU DISSER QUE PODE IR.

Puxei a cabeça dele força e abri sua boca enfiando meus dedos na garganta, não posso deixar o garoto morrer…não posso deixá-lo ir. Continuei forçando a bili, até sua garganta mexeu e ouvimos uma tosse.

Afastei minha mão e Buck vomitou as pílulas no chão daquele corredor, sua pele vermelha e fria, fiquei tão aliviado que nem liguei para a sujeira, só puxei para o abraço mais forte que pude dar. Deixei as lágrimas correrem e logo nós três estávamos rodeando seu corpo.


Eu— graças a Deus! Buck…porque fez isso, filho?

Não tive resposta..logo seu corpo amoleceu e caiu novamente, dessa vez nos braços de Hen que não tardou a chamar a equipe médica.

Hen— batimentos instáveis, ele precisa ir à emergência agora!.

Não demos tempo, o levantamos com cautela e deitamos seu corpo na maca, senti sua mão apertar a minha com fraqueza e ao cair pude sentir algo estranho entre meus dedos, é pedaço de papel. Esperei o levaram até a ambulância para abri-lo…nem sei se deveria ler aquilo.


Meus olhos percorreram por cada palavra, cada frase de caneta borrada e amassada. Então, as lágrimas correram novamente e outra vez meus pulmões perderam o ar.


Eu— oh meu deus..

Hen— bobby?..

Eu— Buck não teve só um overdose…ele..ele tentou se suicidar.


Encarei os olhos da mais nova, tapando sua boca com as mãos tão chocada quanto eu. Chimney apertou as mãos com força esmurrando o caminhão.

Chimney— é tudo culpa do Eddie, ele quem fez Buck ficar assim..

Hen— Buck tentou ir atrás dele..ele só fez isso por causa do Eddie..


Eu não pude contraria-los…estavam certos, Eddie quem tirou a luz de Buck, o privou de ver Chris..ele quem matou o nosso Buck, e precisamos salvá-lo antes que faça novamente.


.


.


.


.


Continua…




Notas Finais


Mais um entregue para vcs, PROMETO QUE VAI MELHORAR. buck vai melhorar, eu prometo.

Vejo vcs no próximo capítulo 💕


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