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História Briam - Wolves - Melhor festa do pijama (Parte 2) - História escrita por ErosDiabolico2 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Briam - Wolves - Melhor festa do pijama (Parte 2)


Escrita por: ErosDiabolico2

Notas do Autor


Título alternativo: pra um capítulo com lemon isso aqui tá bem doce

Capítulo 4 - Melhor festa do pijama (Parte 2)


Fanfic / Fanfiction Briam - Wolves - Melhor festa do pijama (Parte 2)

Assim que seus lábios se tocaram, Liam recebeu estímulos de todos os seus sentidos. Do calor humano que irradiava de Corey às batidas do seu próprio coração. Desde a maciez daquela boca com um leve sabor adocicado pelo picolé até o cheiro do amaciante naquelas roupas.

Foi tanta informação que Liam se afastou por um segundo. Antes que Corey pudesse registrar o ato, o lobisomem pôs uma mão na parte de trás da sua cabeça e o beijou com o dobro de desejo, buscando mais desses estímulos, como o leve espetar daqueles fios de cabelo do moreno contra os seus dedos ou seu hidratante de blueberry. Mas toda essa percepção foi embora quando Liam sentiu algo abrindo espaço entre seus lábios.

A língua de Corey estava pedindo permissão para entrar na sua boca e Liam só conhecia uma resposta possível. O primeiro contato entre as línguas foi tão intenso que um pequeno gemido contido escapou do lobisomem antes que ele pudesse impedir. Não que ele fosse B.V. ou coisa do tipo, mas não havia beijado ninguém assim desde que foi transformado.

Continuou apreciando o leve roçar entre as línguas, acariciando o cabelo do colega enquanto os dois começavam a deixar o ar escapar durante o beijo, ficando levemente ofegantes. Se esse é o padrão de qualidade de beijos pra lobisomens, eu não sei como o Scott consegue não beijar a Kira o tempo inteiro. Interrompeu os pensamentos ao sentir os sinais químicos de desejo de Corey aumentando junto a sua própria ereção.

Desfez o beijo, recuperando o ritmo normal de respiração. Não se afastou, mas encostou as suas testas e moveu a sua mão para o seu rosto macio. Não queria abrir os olhos porque não tinha certeza se estavam azuis ou dourados. Mas sentindo o hálito quente de Corey contra os seus lábios, Liam decidiu que isso ficava pra depois e voltou a beijá-lo.

Sem aviso, pegou as pernas do humano e as colocou uma em cada lado do seu corpo, na cama, o trazendo mais pra perto. Estava meio sem jeito, com o tronco de frente para Corey e a cintura de lado, com as pernas pra fora da cama, mas não deixou que isso o impedisse de colar seus corpos. Sentir aqueles batimentos cardíacos acelerados contra o seu peito estava amansando e atiçando o seu lobo ao mesmo tempo, deixando Liam elétrico e derretido.

Os beijos continuaram se aprofundando, envolvendo leves puxadas de lábios e, logo, ambos estavam ameaçando tirar a camisa um do outro. Liam estava ficando desconfortável no short e podia sentir que Corey estava na mesma situação, mas não sabia o quão longe o humano queria ir consigo naquele momento. Então interrompeu o beijo para perguntar, num sussurro:

— Até onde eu posso ir? — deu apenas dois segundos de pausa antes de acrescentar: — Tudo bem se você quiser ficar assim. Tudo bem se quiser ir além também.

Corey ficou tão aliviado que, por um segundo, Liam se perguntou se caras que perguntam são mais regra ou exceção na vida dele.

— Não quero foder hoje... — Corey confessou, também sussurrando. — Mas eu quero gozar.

Voltaram com os beijos e mãos agarrando o corpo, eventualmente deitando na cama, com Liam por cima. Não precisava olhar pro seu rosto pra saber que Corey estava extremamente corado. O próprio Liam também estava. Tirou a própria camisa e voltou a atacar os lábios do colega, roçando suavemente suas ereções ainda cobertas. O ato fez o humano gemer, dando arrepios de prazer no lobisomem.

Corey sinalizou para que Liam o ajudasse a tirar a camisa. O lobisomem já estava ficando com alguns fios de cabelo colados no rosto pelo suor, mas não se importou em movê-los, focado em fazer o humano gemer de novo. Continuou friccionando seus pênis um contra o outro, deixando os sons de Corey ligeiramente mais altos e finos até que ele segurou na sua cintura para que Liam parasse.

— Eu chegando perto. — Corey explicou, envergonhado.

— Eu não longe também. — Liam respondeu, tranquilizando-o.

Corey fez ambos se levantarem, ficando de joelhos na cama, e baixou as próprias calças, revelando uma cueca branca slip com seu membro marcado, não muito diferente de Liam em tamanho ou grossura. Instintivamente, o lobisomem o tocou, fazendo o humano gemer mais uma vez enquanto baixava os seus shorts e fazia o mesmo.

Corey finalmente removeu a peça de roupa que escondia o sexo de Liam, mandando o dobro de arrepios pelo seu corpo. Liam imitou o colega logo em seguida e, numa velocidade impressionante para um não lobisomem, Corey pegou uma toalha e um lubrificante, espalhando a toalha entre eles e o líquido na própria mão. Sem aviso, o humano passou a mão lubrificada no seu pênis, fazendo o lobisomem quase gritar de prazer.

— Primeira vez com lubrificante?

— Não... Só muito tempo sem transar... Sensível...

Corey sorriu e aproximou mais ainda os seus corpos, envolvendo os dois pênis na mão lubrificada e masturbando os dois ao mesmo tempo. Os dois começaram a gemer juntos, dando beijos erráticos na tentativa de abafar o próprio som. Liam tinha certeza de que estava fazendo uma cara ridícula, mas não conseguia mais se controlar. Estava exigindo muito de si para repetir mentalmente o mantra dos budistas naquele momento, porque era a única coisa o impedindo de se transformar na frente do colega de sala.

— Hmmm...! — Corey elevou o tom, perdendo parte da destreza na mão que masturbava os dois. — Liam, eu...!

Sentiram o orgasmo vindo ao mesmo tempo e desistiram de continuar se beijando, gemendo no ouvido um do outro enquanto sêmen jorrava dos dois, respingando na toalha, nos torsos dos dois e na mão do humano. Liam teve pequenos espasmos, arfando como um cachorro enquanto recuperava a respiração, apoiando-se em um dos ombros de Corey.

Ficaram naquela posição por mais alguns segundos, se recuperando daquele momento intenso. Liam voltou a notar as coisas que seus sentidos aguçados captavam, como a luz do Sol, agora bem mais fraca, na parede do quarto. O brilho dourado estava alaranjando, criando uma harmonia inesperada com o perfil azulado do quarto.

Corey foi o primeiro a se mexer, distanciando-se levemente do colega, com a mão limpa apoiada no seu ombro. Trocaram olhares por um segundo antes de Liam sentir aquela língua macia nos seus lábios de novo. O lobisomem não se importaria de ficar assim por mais um tempo, mas o barulho do estômago do humano roncando quebrou a concentração dos dois, os fazendo rir.

— Vou conferir o que tem pra a gente comer. — Corey anunciou. — Mas preciso tomar um banho antes. Quer ir junto?

...

— Você... Gostou? — o humano perguntou, enquanto Liam ensaboava as suas costas.

A resposta imediata seria É claro!, mas Liam notou certa insegurança na voz do colega e, pela segunda vez naquele dia, se perguntou como deve ter sido o seu último relacionamento. Instintivamente, abraçou Corey por trás, deixando apenas a água do chuveiro falar pelos dois. Porém, isso não pareceu acalmá-lo. Acho que a linguagem do amor dele são palavras de afirmação, pensou.

— Foi perfeito, Corey. O Mason realmente me conhece, porque eu nem percebi o quanto eu sentia falta disso antes dele falar que eu tava tenso na ligação. — riu fraco. Não era o melhor com elogios, mas tentou dar segmento. — Você beija muito bem. E acho que eu nem preciso falar das mãos. A gente tá limpando as evidências agora!

Os dois começaram a rir, desfazendo o abraço. Liam parou de contar os beijos a partir dali. Houve uma pequena guerra de água que terminou com os dois rindo ainda mais e então foi a vez da barriga do lobisomem roncar, quase como um segundo aviso de que eles precisavam comer. Enquanto se secavam, Corey retornou os elogios:

— Você também foi perfeito, Liam. — sorriu, parando pra fazer contato visual. — Obrigado por hoje.

...

Liam acabou decidindo passar a noite na casa do colega — ou deveria chama-lo de amigo agora? —, avisando seus pais por mensagem com a mão livre. Corey estava fazendo as unhas da sua outra mão enquanto uma playlist escolhida por ele tocava. Liam não conhecia a maioria daquelas músicas, mas todas lembravam um pouco aqueles filmes e séries adolescentes da década de 2010.

— Seus pais não se importam de eu ficar aqui hoje sem ter avisado antes?

— Meus pais não reparam muito no que eu faço fora da escola. — Corey falou com um tom desanimado. — Eu tava trazendo um namorado de 24 anos pro meu quarto e eles não deram uma palavra...

Liam percebeu que esse era um tópico sensível e preferiu não estender além de um sorriso compreensivo. Compreendia bem essa sensação de não ser importante pros pais. Seu pai biológico o largou com a mãe quando ele era pequeno pra começar uma nova família com outra mulher. Pelo menos Liam sabia que sua mãe e seu padrasto se importavam com ele.

— Será que a sobremesa já tá pronta? — perguntou, tentando tirar aquele assunto da cabeça.

— Tem nem meia hora que a gente colocou na geladeira! — Corey respondeu. — Já tá com fome de novo?

Os dois já haviam tomado banho e jantado. Pra a sorte de Liam, tinha macarrão com almôndegas o suficiente pros dois. Claro, ele aceitaria mais de bom grado, mas preferiu não comentar pra não parecer um morto de fome. Dito isso, quando Corey sugeriu que fizessem balas de gelatina caseiras, o lobisomem pegou os ingredientes antes mesmo de ser informado onde ficavam.

— Não, só tô ansioso. — disfarçou. — Falando nisso, como você tem paciência de pintar as unhas? A gente tá assim há uns cinco minutos, mas parece uma hora!

— Quando você tá fazendo é bem menos chato. Quando a minha amiga fazia as minhas unhas, eu também achava um saco. Acho que é por isso que salões de beleza tem essa cultura de fofoca, é a única coisa interessante que dá pra fazer sem atrapalhar a manicure ou a cabeleireira. E... Acabei! — comemorou, fazendo Liam olhar pras próprias unhas.

— Gostei! Me lembra os carrinhos da Hot Wheels que eu tinha. Mas quanto tempo demora pra secar?

— Então... — Corey nem precisou dizer, sua expressão já denunciando que isso também demoraria. — Eu posso botar um filme pra a gente assistir enquanto isso! Já viu Demônio de Neon?

...

— Qual foi a sua parte favorita de hoje?

Estavam os dois na cama prontos pra dormir, depois de terem comido a sobremesa toda enquanto assistiam ao filme. Liam conseguiu deixar as unhas secarem antes de ficar mexendo nas coisas, o que foi uma surpresa até pra ele. Na hora de escovar os dentes, Corey acabou oferecendo a sua própria escova, já que não tinha uma sobrando, mas o lobisomem não se importou. Já trocamos bactéria de boca hoje mesmo.

— O banho depois do sexo. — Liam respondeu, olhando pro teto, assim como Corey. — Claro, o sexo foi ótimo também, mas foi legal poder conversar com você enquanto a gente se lavava. E a sua?

Ajudava muito que, desde a transformação, Liam gostava muito de contato físico e banhos compartilhados davam muitas chances pra isso. Poder ensaboar o amigo e ser ensaboado em troca, em meio a mais alguns beijos, deu um conforto ao lado sobrenatural de Liam que ele não tinha com frequência. E talvez fosse meloso da sua parte, mas ele gostava de carinho depois do sexo.

— A ligação pro Mason. — Corey respondeu. — Ver você atingindo cinquenta tons de vermelho em três minutos foi impagável! — e começou a rir, contagiando Liam.

Melhor festa do pijama.


Notas Finais


Eu não sei o que me deu depois que eu terminei de escrever o lemon
Antes eu ia fazer eles darem mais uns amassos antes de dormir, mas eu achei esse final tão fofinho, preferi parar por aí ksksksks


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