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História Buddha For Mary - Finally with you - História escrita por ParaAvenger - Spirit Fanfics e Histórias
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História Buddha For Mary - Finally with you


Escrita por: ParaAvenger

Notas do Autor


Volteeeeeei! Eu sei que eu demorei, mas eu tinha bastante coisa para fazer e não tinha como terminar o capítulo, por isso só voltei agora, porque consegui terminar o capítulo hoje \o/
Me desculpem pela demora como sempre. Obrigada a quem está acompanhando a fic e comentando...
Mas sério gente, vamos ter um papinho sobre comentários agora? Poxa, eu fico super mal quando demoro pra postar e sempre peço desculpas, mas tem vezes que eu demoro que não é porque to sem tempo, e sim que eu quero que o capítulo fique pelo menos um pouco bom. Não precisa estar perfeito, porque eu sei que meus capítulos nunca serão perfeitos. Mas eu tento deixar eles no minimo um pouco bom para vocês apreciarem, eu demoro pensando em vocês. Bem que isso podia ser reciproco né? Eu penso em vocês, faço um capítulo legal, tento não demorar e pá, e vocês poderiam pensar em mim, deixando comentários, nem que fosse pra dizer que a fic tá um lixo...
Poxa, um comentário, UM comentário?! Nenhum em outro?! Isso me desanima, me deixa pra baixo, sem vontade de escrever, porque parece que minha fic é horrível. Ela é tão ruim assim?
Só quero dizer que o comentário de vocês me ajuda, me inspira, me faz ficar feliz... Você não precisa dizer se gostou, não gostou e pá, apenas leia e se você leu todo o capítulo e não tem ideia do que comentar, deixe um "\o/" nos comentários para eu ver quem está lendo ou não, pode ser?
Para esclarecer tudo, eu não estou obrigando ninguém a comentar nem nada, apenas estou tentando manter a minha vontade de escrever ativa, tentando interagir com os meus leitores, ok? Vocês não são obrigados a fazer isso, é apenas uma sugestão, se quiserem eu ficaria muito feliz se seguissem a sugestão ;)
Obrigada pela atenção, espero que gostem do capítulo!

Capítulo 27 - Finally with you


Por favor, leia as notas inicias se ainda não a fez. Obrigada!

 

O barulho da chuva forte e o cheiro acalmava o local e a acalmava. Adorava quando chovia, principalmente quando a chuva era forte e podia escutar as gotas baterem contra o telhado, fazendo um barulho leve preencher a casa tão aquietada. O cheiro da chuva era o melhor de tudo, um cheiro nostálgico que a lembrava de sua infância, onde pulava nas poças de água com os vizinhos, brincava na lama que se formava em seu quintal ou até mesmo ficava apenas observando as pequenas gotas claras escorrerem pela vidraça empoeirada da casa da vó. O fenômeno climático que precipitava a água era um de seus preferidos, principalmente para descansar, ler acompanhada de um copo de vinho ou se concentrar no trabalho.

Ficou observando as gotículas escorrerem da vidraça do quarto da filha com um sorriso no rosto. A noite seria calma, perfeita, pelo o que pressentia, e era exatamente o que precisava no momento: Calma, tranquilidade. Depositou um beijo na testa da filha e ajeitou o cobertor por cima de seu pequeno corpo, agora sorrindo por conta da admiração que tinha pela garotinha. Sempre contemplava sua filha, desacreditando que sua vida mudaria depois do nascimento da menina. Era difícil de conseguir se acostumar com a ideia de ser mãe, mesmo após três anos, quando nunca vira seu futuro com uma criança para criar e cuidar. Mas a pequena garota era o melhor presente que a vida lhe dera e ela não poderia ser mais grata do que já era por ter a garotinha com si. Com Megan ela não sabia o que era sofrer, o que era tristeza, o que era infelicidade, só sabia o que era amor, felicidade e gratidão. Desde que a pegou no colo logo após seu nascimento todas as suas dores sumiram em um piscar de olhos ao olhar o rostinho angelical da menina à sua frente.

Deixou a menina descansar, saindo do quarto lentamente e ligando a luz dos abajures ao lado da porta. Desceu as escadas e correu até o sofá, se jogando no mesmo e rindo. Não sabia o motivo de sua felicidade, apenas tinha um bom pressentimento em relação a sua semana. Puxou seu computador que largara ali antes de colocar a filha para dormir e o colocou no colo, ligando em volume médio Lynyrd Skynyrd. Deixou The Last Rebel tocar enquanto ia até a cozinha pegar a garrafa de vinho aberta e uma taça. Voltou para a sala e sentou-se no sofá, colocando um pouco de vinha na taça e apreciando o sabor doce da bebida alcóolica.

Colocou o computador em cima de seu colo e a taça e garrafa em cima da mesinha de canto. Iniciou o editor de fotos e abriu as fotos dos rapazes que precisava terminar as edições. A primeira foto que abriu foi a de Jimmy, em uma pose de “valentão”. Riu ao ver aquela foto, no momento em que se lembrou da época em que saía com Jimmy e ele era como seu “guarda-costas”, sempre cuidando para que nada de ruim acontecesse com ela e brigando com outros garotos quando lhe incomodavam.

Sentia falta daquela época, mais ainda de Jimmy. Fazia uma semana que não o via, e isso a estava lhe matando. Ficou esperando que ele viesse atrás dela no dia em que fora falar com Michelle, mas ele não apareceu. Nem no outro, e no outro, e no outro. Nem ao menos a ligou para pedir que conversassem.

Mas era estranho que ao olhar a foto ela percebia o olhar de James em cima de si, conseguia ver o sentimento de culpa e tristeza no olhar do moreno pairando em si. Talvez Michelle tivesse razão sobre os dois e ela estivesse se precipitando, sem querer esperar que ele viesse procura-la. Era difícil esperar mais quando passara anos imaginando poder vê-lo novamente, beijá-lo novamente, estar perto dele novamente. Ela queria tê-lo esquecido, queria poder ter afastado mais o sentimento de amor que tinha por ele, mas não conseguia, não conseguia ficar sem pensar nele pelo menos uma vez.

Depois de tanto tempo olhar para ele de novo era como se toda muralha que tinha construído ao redor dos seus sentimentos relacionado a Jimmy tivesse desmoronado em questão de segundos. Suas íris azuis encarando o fundo de seus olhos, pedindo perdão, uma última chance de provar seu amor estava lá de volta, e isso a deixava instável, sem saber se cederia ou não. Se o destino deixaria eles ficarem juntos ela não sabia, isso somente o próprio destino é que poderia responder.

E o sorriso bobo em seus lábios estava ali novamente, ao imaginar-se em seus braços, sendo segurada e reconfortada por ele depois de um dia cansativo; ao imaginar suas vidas juntas, sendo uma só, no instante em que ficassem finalmente juntos; ao pensar nas coisas boas que aconteceriam em sua vida. Ela queria tudo isso, ela queria poder realizar todos esses sonhos e queria, acima de tudo, que fosse Jimmy que os idealizasse.

Suspirou por não estar perto dele, por se lembrar que por um erro do destino os dois se separaram. Queria ter deixado que ele lhe explicasse, lhe dado uma razão para poder acreditar nele, mas a magoa e a fúria do momento a fizerem querer distância dele. Não queria se machucar mais uma vez, não queria que seu coração se quebrasse em pedacinhos e doesse, contudo não sabia que se ficassem separados e longes um do outro por tanto tempo duraria mais do que ouvir suas duras palavras falando a verdade. Era uma ferida profunda que o tempo não tinha curado e nunca iria.

Se sentia bipolar ao ficar pensando e imaginando como a vida poderia ter sido perto de Jimmy, pois ao mesmo tempo que se sentia bem e feliz só com a imaginação, também se sentia angustiada e abatida. Quanto mais o nome dele vinha a sua mente mais seus coração doía no peito.

Pegou a taça ao lado da mesinha e tomou o resto de vinho, enchendo-a novamente e dando mais um gole. Começou a editar as fotos, entretanto parou ao ouvir batidas na porta. Estranhou alguém estar chegando esse horário em sua casa. Seus tios não podiam ser, eles iam embarcar em um voo para o Texas e só voltariam no final de semana. Ou talvez... Não, não podia ser ele, poderia? Mas se ele viria porque não ligou antes? Eram tantas perguntas em sua cabeça. Houve mais três batidas na porta até que ela levantasse correndo e parasse em frente à porta, com o coração pulando em seu peito e a respiração precipitada. Abriu a porta e sentiu seu sangue congelar, as pernas tremerem, apertando a folha da porta para que não caísse, e os olhos se encherem de lágrimas.

Ele estava ali, parado em frente a sua porta, ofegante, completamente molhado por causa da chuva, encarando a morena no fundo dos olhos, fazendo-a perder o controle da mente cada vez mais. Não conseguiam pronunciar uma palavra sequer, estavam apenas se encarando e aproveitando o calor que emanavam. Era possível sentir o tesão que fluía dos dois de longe.

Antes que Mary conseguisse pronunciar alguma coisa Jimmy passou seus braços ao redor da cintura dela e lhe puxou-a para mais perto, colando seus corpos e molhando sua camiseta. Deu-lhe um beijo deleite, que a fez ficar nas nuvens em contato com seus lábios tão macios e carnudos que sentira falta por todo esse tempo. Não pode conter as lágrimas que escorriam por seus olhos de tanta felicidade por tê-lo por perto novamente, inalando seu cheiro, sentindo sua pele, sentindo sua respiração e seus lábios junto de si.

Se separaram por falta de ar e então ela pode notar que não era a única que derramara lágrimas neste reencontro. O moreno também estava chorando com todas as emoções dos últimos minutos. Seus olhos estavam marejados e as lágrimas ainda escorriam. Sentia sua pele formigar do simples contato com a pele de Mary, seu estômago ainda parecia que borboletas batiam suas asas e sentia como se seu primeiro beijo acabara de acontecer. O mesmo estava acontecendo com Mary.

Passou uma de suas mãos pelo rosto tão pequeno e belo da morena, contornando cada detalhe. Olhou no fundo dos olhos da morena, fazendo seus olhos brilharem mais ao ver o brilho proferindo dos belos olhos castanhos. Um sorriso brotou no rosto de ambos. E em questão de segundos eles estavam rindo e sorrindo em meio às lágrimas, era tudo tão confuso e repentino para eles, ao mesmo tempo em que tardio e perfeito.

Deslizou seus dedos pelos lábios rosados e finos da menor, apreciando-os. Aproximou-se de seus lábios, apenas colando seus lábios aos dela. Não conseguia ficar nem mais um minuto longe daqueles lábios que estivera longe tanto tempo. Não conseguia mais ficar um segundo longe daquela mulher, a falta que ela lhe fez era tamanha que ela nem conseguia imaginar a dor que ele passara por não tê-la por perto.

A beijou carinhosamente e lentamente, logo tornando o beijo volupto e mais uma vez levando-a ao delírio. Mary foi o puxando pela gola da camisa o guiando até seu quarto, sem desgrudar seus lábios enquanto subiam a escada. Precisava dele, precisava sentir que essa noite ele seria seu. Nem que fosse somente por aquela noite.

 

...

 

Seus dedos contornavam as tatuagens do braço esquerdo de Jimmy, gravando cada detalhe dos desenhos permanentes na pele do moreno, enquanto o maior acariciava as costas de Mary, apreciando o doce perfume que exalava de seu corpo e tanto sentira falta de poder inalar após uma intensa noite de amor. Sentia falta de olhar naqueles olhos, de tocar sua pele, de abraça-la forte e sentir-se seguro e completo, de tudo que existia naquela mulher, até mesmo seu lado mais obscuro. O único jeito de vê-la era por meio de lembranças ou sonhos que o faziam o acordar para a realidade e desejar que tudo se tornasse realidade.

Agora que sua saudade e tristeza haviam se esvairado ele pode se sentir completo mais uma vez ao lado de Mary, finalmente tendo-a para si depois de tanto tempo de espera.

Mary levantou seu rosto e olhou as íris azuis brilhantes de James, sorrindo por todo seu sofrimento ter acabado. Ainda não conseguia acreditar, assim como ele, que estavam juntos, mais uma vez, depois de tudo o que passaram, depois de anos de espera por aquele momento. James não pôde deixar de sorrir também, analisando cada parte de seu rosto e mantendo-o gravado e vivo em sua mente, marcado para sempre em seu coração. Não queria que aquele momento se acabasse tão rápido, queria poder ficar com ela o máximo que poderia.

-Pensei que você não viria me procurar- Mary disse calmamente, enquanto alisava seu peito e observava a tatuagem “Fiction” que ia do inicio do peito até o final de seu abdômen. Era sua tatuagem preferida dele.

-Então já estava me esperando?- soltou uma risada nasal e ficou acompanhando os finos dedos contornarem a letra ‘T’ desenhada em seu peito- Pensei que você não quisesse mais saber de mim, que queria que eu sumisse de sua vida.

-Era exatamente isso que eu queria quando tudo aconteceu, mas com o tempo eu fui percebendo que quanto mais longe de você eu ficava, mais meu peito apertava e meu coração se despedaçava- disse suspirando e se virando de bruços, olhando no fundo dos olhos do moreno.

Todo o sofrimento longe de James, todo o tempo tentando esquecê-lo, substituí-lo, passaram em sua frente como se estivesse acontecendo tudo aquilo outra vez. Tentara, durante oito anos, reprimir e afastar o sentimento verdadeiro que sentia por ela, negando seu amor tão doloroso. Todavia pode notar que quanto mais negava, mais a paixão acendia em seu peito e lhe fazia perceber que ele era o único em sua vida. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela respirou fundo, tentando não deixar que as lágrimas escorressem por seu rosto, o que notou ter sido uma tentativa falha quando as lágrimas começaram a escorrer fortemente e molhar suas bochechas rubras.

-Eu não conseguia, não conseguia ficar um segundo sem pensar em você, sem pensar em voltar correndo para Los Angeles e te abraçar, te perdoar, ficar junto de ti novamente. Mas eu tinha medo. Medo de ser machucada de novo, de ter meu coração partido em milhões de pedaços mais uma vez. Entende isso? Entende porque me escondi todos esses anos?- ele assentiu, suspirando e se sentando, olhando a mulher se debulhar em lágrimas à sua frente.

Sentia-se completamente culpado em saber que a fizera sofrer por tanto tempo e não pudera concertar um erro do passado, mas temia que fosse a procura de Mary e ela não lhe aceitasse nem lhe perdoasse de novo, por isso a deixou livre, para que escolhesse o caminho certo de sua vida, pois era isso que fazemos quando amamos alguém: deixamos ela livre.

-Me desculpe, por tudo. Eu não queria ter feito-a sofrer tanto assim. Nunca foi meu propósito te machucar, te fazer sofrer, te ver chorar, não por uma pessoa como eu- disse em um suspiro, abaixando a cabeça e fechando os olhos para absorver todo o sofrimento.

Mary se sentou também, cobrindo o rosto com as mãos e deixando que as lágrimas molhassem suas mãos também. Se sentia leve depois de soltar todo o peso de seus ombros, sentia-se finalmente livre de seu passado que tinha lhe acorrentado e lhe prendido em um sofrimento sem fundo. Jimmy ergueu o rosto e, com um pesar no coração, ficou observando a morena chorar cada vez mais. Em um ato repentino a puxou para perto e lhe abraçou, deixando que as lágrimas gélidas molhassem seu peito. Beijou o topo da cabeça de sua amada e suspirou mais uma vez.

-Vamos esquecer toda essa dor, deixar o passado de lado, tentar apagar essa história tão ruim de nossas vidas.- disse e olhou a morena se movimentar e o olhar surpresa.

-Está dizendo... ?

-Estou dizendo que vamos recomeçar. Reconstruir nossas vidas juntos.- Mary não conseguiu falar nada, estava perplexa. Aos poucos tudo foi ganhando forma em sua mente, fazendo-a sorrir feito boba.

As lágrimas continuaram rolando em sua face, mas agora não mais por dor e sofrimento e sim por sentimentos totalmente opostos. Eram risos, sorrisos e choros ao mesmo tempo, que ela não conseguia controlar. James a apertou em seu peito, rindo e sorrindo junto de si.

-Eu te amo Mary e não quero mais te perder. Preciso ter você junto comigo pelo resto de nossas vidas.

Levantou o rosto da morena, olhando no fundo dos olhos dela e depositando um beijo em seus lábios. Calmamente foi aumentando a intensidade do beijo e puxando-a para baixo de si, enquanto se ajeitava mais uma vez por cima e sentindo seu coração pular em seu peito.

 

...

 

O sorriso ainda estava em seu rosto e não sairia tão cedo. Ainda sentia o cheiro de Mary impregnado em seu corpo e roupas. Continuava sentindo os lábios macios se chocarem com os seus; Os beijos distribuídos por todo o corpo; Os toques leves, os dedos finos e ágeis tocando e acariciando seu peito; Os sussurros arrepiantes em seus ouvidos, fazendo seu estômago criar borboletas voantes e um arrepio delicioso em seu dorso; Ainda conseguia sentir a morena por inteiro perto de si, e dessa vez não era um sonho real, e sim a própria realidade.

Abriu a porta do apartamento e assim que fechou a porta e se virou foi surpreendido com a loira girando a poltrona e ficando de frente para si. Fechou os olhos e respirou fundo, contando até dez para se acalmar, esperando que ela fosse somente fruto de sua imaginação. Abriu os olhos e notou de que realmente era tudo real, ela realmente estava ali. Seu pior pesadelo estava na sua frente em carne osso, com um sorriso cínico em seus lábios, pronta para atacar como uma cobra.

-O que faz aqui?- perguntou ríspido, jogando as chaves em cima da mesinha ao lado da porta.

-Onde estava?

-Não lhe devo satisfações e quero que você vá embora agora.

-Deve sim! Sou sua noiva!- ela se levantou e caminhou até ele, acariciando seu rosto macio.

Jimmy a segurou pelos braços e os apertou, fazendo-a olhar no fundo de seus olhos e mostrando toda a raiva, repugnância, ódio e dor que ela lhe causava. A mulher gemeu de dor e tentou se soltar, porém James a apertou mais ainda a mantendo presa ali.

-Nunca. Mais. Fale. Isso.- disse pausadamente, despejando toda a raiva que estava entalada em sua garganta todos esses anos- Não estamos namorando, muito menos noivos. Eu não te amo e nunca te amarei. Você não passa de uma vadia, uma boneca inflável, uma puta que eu posso comer de graça e depois ainda cuspir na cara. E repito para ficar bem claro para você: Eu não te amo e nunca amarei. Só existe uma mulher que eu amo, sempre amei e continuarei amando, não importa a merda que você faça para tentar nos afastar, meu amor por ela nunca vai acabar. O amor que sinto por ela nunca senti por você, a única coisa que senti foi nojo. Eu a Mary e é ela que sempre amarei.

Largou a loira brutalmente, sorrindo de orelha a orelha depois de tudo que despejou em sua cara. O sorriso cínico estava estampado em seu rosto, enquanto a loira o olhava com certa relutância e medo, que aos poucos foi se transformando em fúria. Não se surpreendeu ao levar um tapa na cara e ser esmurrado no peito pela mulher. Riu com cada soco que levava, pois eles não tinham a mesma intensidade de dor das palavras que dirigira à ela.

-Seu... Seu filho da puta! Eu odeio ela! Odeio!- gritava entredentes enquanto socava cada vez mais o maior- Eu sou a mulher da sua vida Jimmy, não ela! Eu vou matar ela!

Instintivamente suas mãos foram parar no pescoço da loira, apertando e fazendo-a parar instantaneamente de soca-lo e colocar suas mãos sobre as dele, tentando soltar as mãos ao redor de seu pescoço. Sabia que o que ela acabara de falar eram apenas palavras em um momento de raiva, mas sabia o quão maldosa ela era e tinha medo de que realmente fizesse alguma coisa de ruim à sua mulher. James a ergueu do chão, deixando seus pés pendurados e balançando a procura do piso abaixo deles. Tiffanny estava cada vez mais arfante, tentando manter um pouco de ar em seus pulmões, com o coração batendo aceleradamente em seu peito e o medo estampado em seu rosto. Não de morrer, mas sim do olhar de James para cima de si, olhar que mostrava ódio mortal e vingança pelo o que falara. Sentiu sua espinha arrepiar completamente por causa daqueles olhos.

O moreno observava o rosto da loira mudar de cor rapidamente: De um bronzeado passou para um branco quase translúcido, depois para um rubro, vermelho chamas e agora observava ela se debater desesperada procurando ar para sobreviver, seus glóbulos oculares quase saltando para fora. Queria poder mata-la naquele exato momento tamanha era sua raiva e repugnância por aquela mulher. Bufava de tão irritado, afrouxando um pouco os dedos e deixando-a respirar por um breve momento e voltando a apertar o fino pescoço, se contentando por vê-la se contorcer por causa da dor. Suas íris azuis estavam escuras, à procura de uma vingança para a mulher por todas as coisas ruins que já causara em sua vida.

-Não se atreva a encostar um dedo sequer nela, muito menos chegar perto dela! Se algo acontecer com ela eu te mato! Terei o prazer de te levar para o inferno!- gritou entredentes- Fique longe da casa dela, da minha casa e, principalmente, de nossas vidas!

Jogou-a no chão, que caiu de joelhos, ofegante e passando as mãos sobre o pescoço tentando aliviar a dor e incômodo no local. Seus olhos estavam embaçados por causa das lágrimas que escorriam por seu rosto, um suor frio escorria por seu dorso e ela tremia de medo. Nunca pensou que James poderia ser tão bruto com ela. Olhou para cima e encarou o moreno lhe olhando friamente, um semblante sério e irritado em seu rosto.

-Pegue suas coisas e vá embora imediatamente. Nunca mais quero lhe ver dentro da minha casa.

Levantou-se devagar e caminhou até o sofá, pegando a bolsa e ajeitando-a em seu ombro. Virou-se para James, secando as últimas lágrimas que escorriam por seu rosto. Assumiu um semblante sério e o encarou no fundo dos olhos, sorrindo cinicamente.

-Eu vou embora, mas eu vou voltar James, você querendo ou não. Você é meu e de mais ninguém, e eu não admito perdê-lo para aquela mulherzinha- disse entredentes, fechando os olhos e punhos- Você não vai ser dela, eu não vou deixar que ela te tenha. Posso ter perdido a batalha, mas a conquista da guerra é minha.

Passou por ele e bateu a porta ao sair, deixando-o finalmente sozinho e em completa paz. Se jogou no sofá e fechou os olhos, respirando fundo e tentando acalmar os nervos. Sua cabeça estava à mil e prestes a explodir de tantos pensamentos que rondavam por ali. Precisava dar um jeito de se livrar dela antes que perdesse Mary... Não queria passar por toda a dor da perda de novo em sua vida.


Notas Finais


Vão deixar pelo menos um "\o/" ? Beijos e até a próxima ;)


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