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História Buried Secrets - A Is Not For Amateur - História escrita por gravityfallz - Spirit Fanfics e Histórias
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História Buried Secrets - A Is Not For Amateur


Escrita por: gravityfallz

Notas do Autor


Oi, oi!
Vocês viram que agora a fanfic tá de capa nova??? <33 (Totais créditos pra capista -o user está na capa- sz)
Entãaao, como vocês estão?
Eu acho que eu nunca postei tão rápido nessa fic antes KAJDKFBK
O capítulo tem algumas referências a PLL, pq essa série é muito amorzinho.
Boa leitura, manas! *3*

Capítulo 7 - A Is Not For Amateur


Fanfic / Fanfiction Buried Secrets - A Is Not For Amateur

“— Ah, não. — Balancei negativamente a cabeça, sentada de pernas cruzadas no sofá vermelho da sala. — Sem chance. Eu sou um desastre no Guitar Hero.

 

— Não acredito. Você é uma negação em tudo que envolve música? — Castiel falou, sarcástico. Ri debochadamente de seu comentário, o empurrando levemente para provocar.

 

— Me passa o controle.

 

Realmente, eu era péssima. Castiel também se atrapalhou, pois ficava rindo do quão ruim eu era naquilo e ressaltando que eu conseguia estragar até mesmo uma música boa como aquela. Desisti antes mesmo de terminar a primeira música, que era ‘Mama Kin’, do Aerosmith.

 

— Não ria da desgraça alheia! — Reclamei, colocando o controle de lado.

 

— Parece que alguém ficou nervosinha? — Ele sorriu de um jeito provocativo.

 

Me aproximei dele, deixando nossos rostos próximos um do outro.

 

— Não comemore antes da vitória. — Falei, sorrindo.

 

Estávamos próximos demais, e, por algum motivo, não consegui me afastar após dizer a frase. Fiquei hipnotizada, olhando para seus lábios.

 

— Eu sei que você quer isso tanto quanto eu. — Castiel sussurrou, tão perto a ponto de roçar seus lábios nos meus.

 

Isso foi o suficiente para eu beijá-lo ardentemente, deitando no sofá em cima do seu corpo e entrelaçando minhas pernas nas suas. Enrosquei meus dedos em seus fios escarlate, bagunçando-os levemente. Ele colocou seus braços na minha cintura, e conforme os beijos ficavam mais quentes e intensos, a minha vontade de continuar aumentava cada vez mais.

 

— Castiel Collins, você é o melhor segredo que eu já tive.”

 

— Lynn? — Voltei à realidade quando o garoto murmurou meu nome, com o olhar fitado no meu rosto.

Ele era meu namorado?

 

Armin me aproximou para perto dele, também o encarando. Como ele conseguiu me reconhecer?

 

— D-Desculpe, você deve estar me confundindo com alguém. — Falei, quase em um sussurro, evitando contato visual com o garoto, por mais que estivesse difícil, já que o mesmo me encarava.

 

Castiel olhou em meus olhos por um instante, e então recuou.

 

— A-Ah — engoliu em seco, olhando para baixo. Ele não se desculpou. — Você é parente dela? Nunca te vi antes.

 

— Dela? — Perguntei, sentindo meu coração bater mais rápido só por estar conversando com ele. Eu sabia de quem Castiel estava falando, mas não quis parecer suspeita.

 

Ele uniu as sobrancelhas, como se fosse óbvio.

 

— A homenagem para a Lynn. — Disse, com um tom seco.

 

Então era isso que eu deveria ver? A escola havia organizado uma homenagem para mim por causa do meu desaparecimento… E, pelo visto, eu era uma das convidadas.

 

— E por que você não está lá dentro? — Armin questionou, levantando uma sobrancelha. Ele parecia estar desconfiado do rapaz.

 

— Não te interessa — respondeu, por fim, se sentando na grama do pátio e colocando seus fones de ouvido, com a cabeça baixa. O som estava alto, então pude identificar qual música era; Mama Kin.

 

Ele parecia tão triste. Acho que estava isolado do resto da turma porque aquele era seu jeito de se lidar com o meu desaparecimento. Se eu ao menos pudesse dizer que estava viva…

 

— Grosso — Armin murmurou, reclamando.

 

— Vamos lá, Armin. — Peguei em seu braço, o conduzindo até os portões da escola.

 

Ao entrar lá, minhas pernas ficaram bambas.

 

Era como se um turbilhão de informações e sentimentos me atingissem assim que olhei para aquelas fileiras de armários azul marinho que se estendiam pelo corredor. Flashes rápidos se passavam pela minha cabeça; Eu conversando com Li e Charlotte, escutando música com Castiel, aprendendo a tocar violão… Essas eram as lembranças boas.

 

Mas, claramente, também haviam as ruins. As que eu mais tentava evitar eram as que mais me atormentavam.

 

Eu esnobava todos naquele colégio. Uma pessoa, em especial, lembro-me que humilhava mais do que os outros. No entanto, antes que pudesse lembrar quem era, a lembrança desapareceu como uma névoa.

 

Parecia conhecer muito bem os arredores da escola, então não demorou muito até acharmos o local onde seria prestada a homenagem. Pelo que me lembro, aquele costumava ser o refeitório. Diversas cadeiras estavam enfileiradas, e grande parte estavam cheias. Eu não conseguia compreender. Como eu poderia ser tão popular se esnobava todos à minha frente?

 

Eu conhecia alguns rostos; O de Li e Charlotte, principalmente. Elas estavam cochichando algo no ouvido uma da outra enquanto ouviam o discurso de uma mulher que aparentava ser a diretora, que falava com o microfone no palco como se estivesse sendo obrigada. Pelo visto, não era muito querida por ela.

 

Na verdade, pude perceber que ninguém estava interessado de verdade na homenagem. Era como se eles só estivessem lá porque era uma obrigação.

 

Ambre e Nathaniel não estavam lá. O motivo era óbvio.

 

Decidi me sentar; Eu estava realmente curiosa para ver no que isso ia dar. Ocupei uma cadeira no meio de Armin e um garoto com cabelos castanhos e olhos verdes.

 

— Vocês a conhecem? — Ele perguntou, me encarando com um olhar curioso.

 

— Ela é uma… Prima nossa — Armin respondeu.

 

— Ah — o moreno olhou para o garoto e, então, para mim. — Ela era uma tremenda cretina.

 

O rapaz sorriu e, então, voltou a se concentrar no discurso da diretora, como se nada tivesse acontecido. Fiquei sem reação.

 

— E você é um tremendo babaca — falou Armin, com raiva de sua grosseria.

 

— Não seja hipócrita só porque ela desapareceu — respondeu. — Todo mundo sabe que ela era uma garota mimada, mas só porque está sumida, agem como se ela fosse um anjo.

 

O moreno iria rebater, mas balancei negativamente a cabeça, como sinal de que não havia necessidade de arranjar confusão.

 

Odiava admitir que ele estava certo.

 

Passos ecoaram pelo piso. Olhei para trás, assim como grande parte dos alunos. Aquele rosto era inconfundível. Ambre.

 

— Se alguém tiver algo para falar sobre a Lynn, por favor, subam no palco. O microfone está à disposição de vocês. — A diretora falou, e um silêncio abrupto se formou pelo refeitório.

 

Mas não porque ninguém subiu, e sim por causa de quem subiu.

 

— Eu tenho uma coisa para falar sobre a Lynn. — Ambre pegou no microfone, apoiado por um pedestal.

 

— Ei, vamos embora — Armin murmurou no meu ouvido, com certa pressa na voz.

 

— Por quê? Nós acabamos de chegar — falei, ainda olhando para o palco. Sei que ela não gosta de mim, mas a minha curiosidade falava muito mais alto.

 

— Lynn Schmidt era uma garota traiçoeira, metida e egoísta. E vocês não passam de uns hipócritas por estarem aqui por ela. Quem aqui nunca foi esnobado por essa garota?

 

Silêncio.

 

— Chega. Vamos. — Armin pegou na minha mão, me levando até o corredor da escola. Juro que pude ouvir uma risada carregada de sarcasmo assim que saímos.

 

“Ela era uma tremenda cretina.”

 

“Todo mundo sabe que ela era uma garota mimada, mas só porque está sumida, agem como se ela fosse um anjo.”

 

Me encostei em um dos armários, respirando forte.

 

“Lynn Schmidt era uma garota traiçoeira, metida e egoísta.”

 

“Quem aqui nunca foi esnobado por essa garota?”

 

— Você é muito mais do que isso — ele disse, exibindo um sorriso torto em uma tentativa de me confortar. — Não dê ouvidos à eles.

 

— Mas é verdade, Armin — respondi, baixinho, evitando que algumas lágrimas rolassem pelo meu rosto. — Eu era uma pessoa péssima.

 

— Mesmo se fosse — ele se aproximou, mas, ao ver que estava perto demais, recuou com timidez. — Você é uma ótima pessoa agora. Só é péssima jogando. — Deixei uma risada abafada escapar, ainda encarando o piso. — N-Não fica assim, o.k.?

 

Assenti, respirando fundo.

 

— Então, vamos? — Concordei com a cabeça, o seguindo até a saída.

 

Castiel não estava mais lá. Creio que ele não tinha vontade de vir para a escola; Muito menos quando todo mundo está apenas fingindo se importar com o meu desaparecimento.

 

Meu desejo de decifrá-lo novamente só aumentava ainda mais.

 

[...]

 

Me sentei na cama, tirando aquela peruca irritante que coçava minha cabeça.

 

Alexy havia saído há algum tempo; Segundo o bilhete que deixara na geladeira, foi fazer algumas compras.

 

Peguei o bilhete que estava dentro do relógio, relendo-o. “A.S”... Quem poderia ser A.S.? Eu parecia conhecer essa sigla, mas... O que ela significava?

 

Algumas cenas rápidas me vieram à mente; Eram várias cartas, bilhetes e recados, todos com a mesma assinatura.

 

Então meu ameaçador já me atormentava bem antes de me enterrar?

 

Bem, havia uma pessoa em Sweet Amoris que começava com a letra A.

 

Ambre.

 

Não poderia negar que ela era uma das minhas principais suspeitas; Haviam vários motivos para ela me odiar. Além de a humilhar constantemente, “roubei” suas duas melhores amigas.

 

Meus pensamentos foram interrompidos por um barulho, que parecia vir do banheiro. Não foi alto, mas mesmo assim, bastante suspeito.

 

Saí do cômodo e fui até lá, abrindo a maçaneta.

 

Quando entrei, percebi que a janela estava escancarada. Alguém de fora havia entrado. Será que...?

 

Dei uma olhada em volta do cômodo, e meu olhar se redicionou para o espelho, tirando minha dúvida. O meu ameaçador havia entrado, e, obviamente, deixou mais uma de suas intimidações. Ele havia escrito algo lá.

 

Percebi que a frase que ele havia deixado estava escrito com um batom da cor vermelha; Mas não era um batom qualquer.

 

Eu estava usando esse mesmo batom na noite em que fui enterrada.

 

Li em um sussurro, sentindo meu coração bater mais alto em cada palavra dita.

 

“A não é de Amadora. – A.S.”. 


Notas Finais


Antes de tudo, tenho uma coisinha pra falar:
Ultimamente venho achando que os capítulos estão ficando ruins, além de minhas ideias estarem bastante desorganizadas... Acho que vou ter que dar um tempinho pra organizar tudo, e então volto a postar. Mas, como não é nada definido, não precisam se preocupar c:

Agora, sobre o capítulo:
Vocês acham que pode ser mesmo a Ambre?
Lembrem-se: A não é de Amadora.

Vejo vocês no próximo capítulo! *3*


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