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História Busan Arts School - Interativa - 2.00 ; Capítulo dois - História escrita por Seobaby_Luhan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Busan Arts School - Interativa - 2.00 ; Capítulo dois


Escrita por: Seobaby_Luhan

Notas do Autor


Oooi, finalmente voltei. As provas que iria fazer já passaram e estou podendo ter um momento de férias felizmente. Eu demorei um pouco pra atualizar porque estava me sentindo meio enferrujada, tinha muitas ideias mas não conseguia escrever da forma como gostaria, é algo realmente muito irritante, mas aos poucos fui conseguindo escrever. Peço desculpas pela demora, vou tentar ser mais rápida quanto a postagem de capítulos. Porém, eu tenho uma outra fanfic, então estou tentando postar uma de cada vez. Posto um capítulo dessa, um da outra e assim vai. Na verdade, as vezes tento escrever todo dia um pouco de cada, pra ser mais rápida ao postar as duas ou até mesmo postar capítulos de ambas no mesmo dia. Mas isso as vezes me embola um pouco, porque são muitas personagens, então para não ter um colapso mental eu evito fazer isso sempre kkkkkkkkkkk

De qualquer forma, espero que gostem desse capítulo. Não é um dos melhores, ficou meio sem graça na minha opinião, mas eu gostei de escrevê-lo. Espero que se divirtam lendo e deixem seus comentários sobre, adoro lê-los ♡

Obs: Desculpem qualquer erro, eu revisei o capítulo mas as vezes algumas coisas passam despercebidas.

Capítulo 6 - 2.00 ; Capítulo dois


Fanfic / Fanfiction Busan Arts School - Interativa - 2.00 ; Capítulo dois

04 de fevereiro, 2018
Dormitório 250

Chungha parou em frente a uma das portas que fazia parte do enorme corredor do edifício. Colada nela havia uma pequena placa retangular de madeira decorada com alguns corações coloridos, que pareciam ter sido pintados com tinta guache, e o número 250. Olhou, provavelmente pela vigésima vez, o pedaço de papel que estava em suas mãos trêmulas. O mesmo continha algumas informações necessárias para sua localização pelo imenso internato, inclusive o número de seu dormitório.

Sentiu uma ansiedade e um nervosismo imenso tomarem conta de seu corpo ao perceber que em alguns minutos iria conhecer suas companheiras de quarto. Seria mentira se ela dissesse que não estava com medo do que estava por vir, afinal, iria conviver com mais três meninas desconhecidas por um ano inteiro. As probabilidades de que algo desse errado eram bem grandes. E se elas não gostassem dela? Ou se ela não gostasse delas? Essas e outras dúvidas rondavam sua mente descontroladamente a todo momento.

— Você também está nesse dormitório?

Os pensamentos de Chungha logo fugiram de sua mente ao ouvir uma voz delicada, mas completamente desconhecida, vinda de suas costas.

Quando virou para trás, deu de cara com uma menina relativamente baixa, um pouco mais do que ela. Seus longos cabelos negros, com algumas mechas rosadas nas pontas, caíam pelos seus pequenos ombros em uma perfeita harmonia, como se nem o vento fosse capaz de desarrumá-los de seu perfeito estado. Também reparou em suas bochechas levemente rosadas, que estavam cheinhas por causa do sorriso presente em seu rosto, e em seus olhos brilhantes que sorriam junto com seus lábios. Parecia já a ter visto em algum lugar, mas não se lembrava de onde.

— Esse é meu dormitório também. Sou Kim SoHee, prazer. — SoHee falou novamente ao não receber resposta nenhuma por parte da outra menina.

Chungha pigarreou ao perceber que tinha ficado quieta apenas olhando para a menina por alguns bons segundos e mentalmente se repreendeu por isso. Não queria mais nenhum constrangimento em seu primeiro dia naquele lugar totalmente novo, queria passar bem longe de qualquer situação vergonhosa.

— Desculpe, — Chungha se curvou educadamente na direção da menina. — Eu sou Byun Chungha, prazer.

SoHee soltou uma risada baixinha ao ver o quanto ela parecia nervosa e desajustada naquele ambiente. Podia conseguir esconder muito bem por fora com uma aparência confiante, mas não podia mentir pra si mesma por dentro. Se identificava claramente com sua mais nova companheira, a julgar pela forma como a encontrou parada diante da porta, que para muitos podia ser apenas uma porta comum mas que para elas significava grande coisa, como se estivesse se perguntando se deveria entrar ou não.

— Você está com sua chave? — Chungha virou para SoHee novamente com um sorriso desajeitado. — Eu ainda não fui pegar a minha cópia.

— Demos sorte então, — SoHee balançou a chave que estava em suas mãos. — não precisaremos bater.

Chungha acompanhou a menina em uma risada baixinha, antes de observar SoHee se posicionar na frente da porta. Suas mãos trêmulas levaram a chave até a fechadura e em alguns segundos a porta foi destrancada, junto com o visível nervosismo que ambas sentiam.

— Uau!

Foi a única coisa que conseguiu sair da boca das duas meninas ao pisarem dentro do pequeno, porém belíssimo, dormitório. Apesar de terem visto o quanto toda a estrutura do internato fosse magnífica e cheirasse a um luxo exagerado que ao mesmo tempo passava uma ótima primeira impressão, não imaginavam que o dormitório seria na mesma proporção. Não era grande como algumas outras partes do internato, menor do que estavam acostumadas, mas era dignamente perfeito para 4 pessoas. Além de que cada detalhe bem pensado e bem decorado do cômodo o fazia perfeitamente deslumbrante. E isso era apenas a pequena sala principal.

— Vocês são minhas novas companheiras de dormitório?

Uma voz desconhecida chamou a atenção de SoHee e Chungha, que ainda encaravam impressionadas cada canto do cômodo com olhos atentos, fazendo com que elas imediatamente tirassem a atenção dali e fosse na direção da voz.

Sua dona era uma menina relativamente baixa, se não fosse os enormes saltos agulha de seu par de sapatos que alongavam suas finas pernas. Seus longos cabelos, naturalmente castanho claro, faziam pequenas ondas nas pontas e caíam sobre seus ombros e costas, perfeitamente alinhados. Seus olhos eram de um formato único, detalhe esse que era acentuado pelo perfeito delineado preto feito neles. Eram tão escuros e intensos que faziam seu semblante parecer tão frio quanto uma verdadeira nevasca. Não havia nem o resquício de um sorriso em seu rosto, o que levou Chungha e SoHee engolirem a seco.

— Vocês por acaso são mudas? — A voz grave da menina foi ouvida novamente, as fazendo voltar para a realidade.

SoHee foi a primeira a se curvar diante da menina, sendo seguida por Chungha que repetiu o ato nervosamente.

— Eu sou Kim SoHee, prazer.

— E eu sou Byun Chungha.

O sorriso visivelmente assustado das duas foi sumindo quando viram a menina cruzar seus braços e as olhar de cima a baixo, como se as analisasse por completo em seu pensamento, e por fim olhou para seus rostos novamente ainda com uma expressão estranhamente séria.

— Eu sou Bae Minkyung. — Minkyung se apresentou e sem mais uma única palavra se virou, sumindo pelo corredor do dormitório em questão de segundos, deixando as duas meninas congeladas em seus lugares na sala sem entender absolutamente nada do que tinha acabado de acontecer.

Mas antes que pudessem comentar uma com a outra a estranha recepção que tinham acabado de receber, Minkyung apareceu novamente na sala, com a mesma rapidez da qual tinha sumido, com uma pequena caixa branca em mãos e começou a dar passos em suas direções. O barulho do salto agulha de seus sapatos ecoava por toda a sala a cada passo que a mesma dava, sendo o único barulho que podia ser ouvido o que tornava todo o ambiente ainda mais esquisito.

— Você está com o joelho ralado. — Minkyung parou em frente a Chungha e estendeu a caixa. Naquele momento já  dava pra ler o pequeno “kit de primeiros socorros” escrito em sua lateral.

— Meu Deus, é verdade. — SoHee olhou para o joelho da menina ao seu lado no mesmo instante e confirmou, finalmente saindo de seu estado de nervosismo causado pela recepção calorosa que recebera.

Chungha, embora ainda estivesse extremamente nervosa e surpresa com o que tinha acabado de acontecer, imediatamente olhou para seus joelhos e seus olhos logo se abriram que nem duas bolinhas de gude. Apesar da dor que sentiu no momento do pequeno incidente, estava tão nervosa no momento, querendo se afastar o mais rápido possível do menino desconhecido que a salvou, que nem ao menos reparou que seu joelho realmente tinha sido machucado.

— Deixa que eu te ajudo a limpar. — SoHee pegou a pequena caixa de primeiros socorros das mãos de Minkyung, se sentindo um pouco menos tensa, e falou com um sorriso gentil. Foi para perto do sofá, indicando que a menina se sentasse nele. Enquanto Minkyung se sentava no braço do outro sofá, apenas observando tudo.

— Não precisa, está tudo bem.

— Venha logo, o sangue já está até seco. Precisa limpar isso pra não infeccionar.

Um suspiro escapou dos lábios de Chungha, sabendo que seria impossível convencer a menina de cabelos rosas que ela realmente estava bem e não precisava de ajuda. Então apenas caminhou até o sofá e se sentou nele, com certa vergonha por estar naquela situação por um descuido seu.

— Como você se machucou em seu primeiro dia aqui? Pensei que isso fosse quase impossível de acontecer. — Minkyung soltou uma risada sincera, porém discreta, surpreendendo as duas meninas no outro sofá que até o momento só tinham conseguido receber olhares frios e expressões sérias da mesma. Daquele jeito, Minkyung não parecia tão assustadora e intimidadora quanto antes.

— É… — Chungha abaixou sua cabeça quando sentiu um calor repentino. Sabia que suas bochechas iam começar a ficarem vermelhas e não queria que suas novas companheiras a vissem tão envergonhada como estava naquele momento. Não queria dizer o real motivo de como acabou com aquele machucado, seria constrangedor fazê-las terem a impressão de que ela era desastrada ou algo do tipo.

E como se o destino ouvisse suas preces, a porta do dormitório foi aberta repentinamente, a interrompendo e fazendo com que todas voltassem sua atenção para a entrada do lugar.

A pessoa desconhecida parou em frente a porta quando viu estar sendo observada por três meninas. Uma delas estava sentada no chão enquanto as outras duas estavam cada uma em um sofá. Um silêncio constrangedor tomou conta do lugar.

— O dormitório masculino é do outro lado do corredor. — Minkyung apontou com o dedo na direção, sendo a primeira a quebrar o silêncio, enquanto SoHee e Chungha se entreolharam. Apesar de seu cabelo bem curto comparado ao de todas as outras, a pessoa tinha claramente feições femininas e seios medianos, o que imediatamente a diferenciava de algum menino. Não sabiam se Minkyung estava em seu modo receptivo novamente ou apenas realmente não tinha prestado a devida atenção naqueles detalhes sobre a menina desconhecida.

— Eu sou Kim Gyuri, — A menina pareceu ficar nem um pouco abalada com o comentário, pelo contrário abriu um sorriso simpático, como se já estivesse completamente acostumada com situações como essa acontecendo. — muito prazer.

Se não fosse pelo aparente sorriso enfeitando seu rosto, o seu tom ao dizer a última frase poderia ser facilmente confundido por um cheio de sarcasmo e ironia. O que de certa forma, não deixava de ser muito.

Minkyung desviou o olhar ao perceber seu erro. Embora não tivesse sido proposital, tentou transparecer o máximo de indiferença possível.

— Bae Minkyung. — Murmurou, ainda desviando o olhar.

— Eu sou Kim SoHee. — A menina que estava sentada no chão da sala abriu um sorriso, mostrando seu adorável eye smile e voltou a prestar atenção no machucado no joelho de Chungha. Estava passando um remédio enquanto assoprava delicadamente a região para evitar que ardesse. Gyuri não estava entendendo bem o que estava acontecendo ali, mas optou por apenas deixar pra lá e não perguntar.

— E eu sou Byun Chungha.

Gyuri sorriu de volta para elas e olhou em volta. Por conta da estranha recepção que recebera, não tivera tempo, ao chegar, de realmente reparar no dormitório onde iria morar pelo resto do ano. Apesar do choque com a estrutura imensamente luxuosa de todo o internato, o dormitório não a surpreendeu já que esperava por algo no mesmo nível. Além de que quando tirou um tempo para procurar informações sobre o lugar, conseguiu ver fotos de tudo no site do internato. Mas com certeza pessoalmente cada detalhe era bem melhor e mais elegante.

— Temos que fazer a divisão dos quartos para que vocês possam se organizar. — Minkyung quebrou o silêncio do lugar novamente, olhando para um dos cantos da sala onde estavam as malas delas. — O meu quarto é o da esquerda.

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04 de fevereiro, 2018
Dormitório 260

Jungsook colocou a chave na fechadura, destrancando a porta, e com as mãos trêmulas girou a maçaneta, torcendo milhares de vezes em sua mente para que o destino colaborasse com ela e aquele dormitório estivesse vazio por enquanto. Não que não quisesse encontrar alguém, ela teria que conhecer suas companheiras uma hora ou outra, mas queria prolongar o máximo esse encontro. Estava nervosa e a expressão assustada em seu rosto mostrava nitidamente isso.

Não fazia ideia de com quem dividiria sua mais nova casa pelo resto do ano e nem os tipos de pessoas que encontraria por aquela escola, além dos ricos é claro. E só de imaginar as diversas possibilidades do que poderia acontecer ao ser colocada no mesmo ambiente com 3 desconhecidas já a fazia querer fugir e buscar abrigo em sua casa, o mais próximo de sua mãe. A única coisa que a confortava era que seu irmão e seu melhor amigo não estavam tão longe e podia encontrá-los a qualquer momento caso se sentisse desconfortável com algo.

Quando a porta foi aberta e a sala apareceu em sua visão, seus lábios abriram um pouco de surpresa. Apesar de ter em mente o que encontraria, não esperava tanto para um dormitório. Não era imenso, mas era consideravelmente grande para apenas quatro meninas. Os móveis, que cheiravam a novo, davam um ar mais refinado ao cômodo, como se tivessem pensado em cada mínimo detalhe. Só de olhar, Jungsook já imaginava o quanto tinha sido gasto apenas naquele único dormitório.

Jungsook entrou mais no dormitório, fechando a porta atrás de si e deixando sua mala em um canto da entrada para que pudesse conhecer o dormitório. Ao lado da sala já dava para ver a cozinha, que era separada apenas por um balcão de mármore. E assim como a sala, o cômodo era tão incrivelmente chique e bonito quanto. Não tinha como não admirar o ótimo trabalho que tiveram ao decorar todo aquele lugar.

Deu passos calmos até as portas que faziam parte do dormitório, que indicavam ser os dois quartos, o banheiro e a lavanderia. Foi adentrando tudo, se impressionando a cada cômodo que entrava por tanto luxo e beleza. Não estava acostumada e nem tinha tanto apreço por coisas demasiadamente luxuosas ou caras, porém diferente do que imaginava, aquele lugar não a incomodava. Sentiu um conforto estranhamente familiar, como se já tivesse aderido a ideia de que aquela era sua casa.

Ao se virar para sair do último cômodo, um dos quartos, ouviu o barulho da porta principal fechando e seus pés pararam de se mover no mesmo instante. Seu coração acelerou de uma forma descontrolada ao perceber que uma de suas companheiras provavelmente já estava lá e o momento que mais temia, ia acontecer. Teria que a conhecer.

— Tem alguém aí? — Ouviu a voz feminina e completamente desconhecida e se aproximou da porta, tentando olhar por sua fresta.

Lá estava, uma menina incrivelmente alta, se comparada a ela, com longos cabelos escuros presos em um perfeito rabo de cavalo, segurava suas duas malas em cada uma das mãos enquanto seus olhos negros observavam cada canto da sala. Parecia estar a procura de algo, mais especificamente da dona das bolsas deixadas perto da entrada a qual ela imaginava serem de sua companheira de dormitório, mas logo se esqueceu da sua procura inicial ao constatar toda a beleza do lugar.

Não era nada que ela não estivesse acostumada. O internato em si, após conhecer algumas partes um pouco mais cedo graças a seu amigo, havia superado as suas expectativas de uma maneira positiva. O dormitório era apenas um bônus a mais, afinal já imaginava como seria apenas de observar os detalhes repletos de luxo de cada canto que visitou. Mas não ficou menos impressionada por isso, era tudo muito lindo e muito bem pensado, queria elogiar naquele momento a pessoa que decorou todo o lugar. Cheirava a novo e a grana alta, ao mesmo tempo que passava uma sensação estranhamente confortável.

— Eu sei que tem alguém por aqui. — Jungsook mordeu os lábios, pensando se devia sair do quarto ou não, quando ouviu a voz de novo acompanhada de uma risada descontraída. — Eu não mordo e posso garantir que sou inofensiva.

Quando a menina ia dar um passo em direção a um dos cômodos, Jungsook saiu do quarto com a cabeça abaixada, um pouco envergonhada por ter se escondido e ter sido descoberta. Ao ficar de frente para a menina desconhecida, se curvou educadamente, recebendo o mesmo ato de respeito por parte dela.

— Sabia que tinha alguém. — Soltou uma risadinha e se aproximou de Jungsook. — Aliás, eu sou Ahreum. Park Ahreum.

Ahreum esticou seu braço para um aperto amigável de mão e abafou outra risada ao ver as mãos trêmulas da menina a sua frente encostando na sua. Dava pra ver nitidamente o quanto ela era tímida e o quanto estava nervosa com aquela situação, o que de certa forma causava uma certa estranheza em si. Não via problemas em conhecer suas companheiras, estava bem ansiosa até. Mas também conseguia a entender. Estar em um ambiente totalmente novo, com pessoas novas e desconhecidas as vezes não era muito do agrado dela.

— Kim Jungsook.  — Falou baixinho, mas pela primeira vez abriu um pequeno sorriso.

Antes que uma delas pudesse abrir a boca novamente, a porta foi aberta mais uma vez no dia. Fazendo com que as duas se virassem na direção, encontrando uma menina de altura mediana parada na porta. Ela parecia surpresa ao presenciar as duas meninas bem a sua frente assim que entrou pela primeira vez no dormitório. Sua pele super pálida contrastava com o tom negro de seu cabelo, que era acompanhado de uma franjinha. Sua beleza naturalmente exuberante foi a primeira coisa que as chamou atenção.

— Mais uma. — Ahreum murmurou baixinho apenas para Jungsook ouvir, mas era bem perceptível sua empolgação.

— Oi, bem vinda. Eu sou Park Ahreum. — Esticou sua mão na direção de sua mais nova companheira com um sorriso. — E ela é Kim Jungsook. — Apontou para a menina, que permanecia um pouco atrás, no mesmo lugar que havia parado.

— Cheng Mulan, prazer. — Mulan aceitou de bom grado o aperto de mão e mostrou seus dentes brancos e alinhados em um sorriso. Pensou que teria um tempo para preparar seu psicológico pra conhecer as outras três meninas com quem dividiria o dormitório pelo resto do ano, não esperava dar de cara com elas logo ao entrar no lugar. Apesar disso, não se sentia nervosa com aquilo. Pareciam extremamente simpáticas, embora tivesse percebido que Jungsook não abrira a boca desde que entrara pela porta. Não se incomodou, ela poderia apenas ser tímida e não queria a julgar antes mesmo de a conhecer.

— Esse dormitório é incrível. — Mulan expressou seu contentamento com o dormitório assim que as apresentações terminaram e ela teve a chance de observar os detalhes ao seu redor. Deixou suas malas em um canto do cômodo, junto com as das meninas, e caminhou pelo local para que pudesse olhar para tudo.

— Você não é daqui não né? — Ahreum perguntou ao notar o sotaque diferente da menina, enquanto a seguia pelo dormitório aproveitando para também ver partes que ainda não tinha conseguido antes. Seu nome também não parecia coreano, apesar de sua aparência ser completamente nos padrões do país.

— Sou da China, — Respondeu e abafou uma risada ao ver a expressão surpresa dela, conseguiu reparar que Jungsook compartilhava da mesma expressão. — vim para a Coréia apenas para estudar e aqui estou eu.

— Corajosa. — Ouviram Jungsook murmurar e pararam de andar. A menina logo desviou o olhar ao perceber que sua voz havia saído um pouco mais alta do que gostaria. Era pra ter sido um comentário dito apenas em seu pensamento. Mas de alguma forma sentiu um leve alívio ao ouvir Mulan rindo, sendo acompanhada por Ahreum.

— Pensei que você não falasse. — A menina de cabelos negros comentou com um tom de divertimento em sua voz enquanto se sentava no braço de um dos sofás que faziam parte da sala. Mas assim como antes, foram interrompidas pelo barulho da porta sendo aberta fazendo com que as três voltassem sua atenção para a entrada do dormitório.

Logo a figura de uma menina consideravelmente baixa apareceu. Seus cabelos platinados e perfeitamente alinhados caíam por seus ombros formando leves ondas nas pontas, que contrastavam com suas peças de roupas completamente pretas. Seus olhos, pintados em um tom escuro de mel, se arregalaram por breves segundos ao perceber que estava sendo observada por três meninas desconhecidas, que imaginava serem suas companheiras de dormitório. Engoliu em seco, despertando de seus pensamentos e fechou a porta atrás de si, entrando de vez no dormitório.

— Olá. — As cumprimentou baixinho. Não sabia se aquilo era nervosismo ou apenas timidez. Torceu tanto para que fosse a primeira a chegar, tendo assim tempo de se preparar para conhecer elas. Mas o destino não foi um bom fiel, a fazendo ser justamente a última, para que cada e toda atenção ficasse voltada a ela no momento em que pisasse naquele lugar.

— Olá. — A primeira a cumprimentar a menina foi Mulan, que mostrava um singelo sorriso. — Eu sou Cheng Mulan.

— Park Ahreum, prazer. — Sua atenção mudou para a outra menina de cabelos escuros que acenava com a mão em sua direção com um grande sorriso enfeitando seu rosto perfeitamente natural.

— Kim Jungsook. — A última menina, a que estava um pouco mais afastada, falou baixinho mas alto o suficiente para que ela ouvisse. Seu sorriso era mais discreto, mas ainda parecia delicadamente gentil.

— Eu sou Hyun Jiyeon. — Jiyeon se curvou levemente, tentando abrir um pequeno sorriso. Não queria mostrar o quanto toda aquelas apresentações estavam a deixando em um estado de nervos. Sua timidez era incapaz de fazê-la desfrutar daquele momento da forma mais normal possível, mas não podia demonstrar aquilo, não na frente de pessoas que nunca viu na vida.

— Querem olhar o dormitório? Aproveitamos e escolhemos nossos quartos, temos que arrumar nossas coisas. — Ahreum perguntou, se dirigindo a todas, e recebeu respostas positivas.


Notas Finais




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