Kings Land
Fortaleza Vermelha
POV Rhaena
Converso com meu pai sobre meus planos para as Terras Fluviais e meu noivado com Lord Tarbeck. O mesmo concorda mas não gosta da ideia de Arthur continuar em Rochedo Casterly.
– Tem que se livrar dele._se aproxima mais das grades da cela.
– Ele está sobe controle e...
– Está noivo e logo se casará e terá filhos. Isso não é estar sobe controle.
– Não vou deixar que seu casamento com Helena aconteça.
– Não tem como impedir isso se já aceitou se casar com Lord Arvid. Você tem que mata-lo.
Fico em silêncio sem saber o que responder. Não quero que Arthur morra. Mas tudo isso não estaria acontecendo se eu tivesse aceitado minha posição de Lady Lannister assim que Peter morreu. Pedi para ele ser legitimado e ficar em Rochedo Casterly e ser o Lord. Eu mesma arrumei este problema... Na época não ligava se ele se casasse e tivesse herdeiros. Muito menos pensava em meu filho. Eu quero me casar com Arthur depois que Lord Arvid morrer, ele já tem 73 anos, impossível alguém viver mais do que isso.
– Vou me casar com ele depois que ficar viúva.
– E enquanto isso ele rompe o noivado e espera por você? Acha mesmo que irá se indispor com a família da noiva podendo fazer outras casas virarem seus inimigos?
– Ele não merece morrer. Não fez nada para ter esse fim.
– Ele é a única coisa que te impede de ter todo o Oeste. Se ele tiver filhos, não terá mais como concertar o problema.
Respiro fundo com suas palavras. Não sei o que responder.
– Tenho que ir.
– Pense e faça o que é necessário ser feito.
Me viro andando pelo corredor das masmorras acompanhada pelos guardas, deixando o local.
~~~
No jardim junto de meu noivo e Lena, que está logo atrás com meu filho andando pelas flores e pequenas árvores. Ainda penso nas palavras de meu pai. Não posso fazer isso com Arthur, eu gosto dele. Mas também gosto de Arvid... Eu não sei se isso é gostar realmente. Eu gosto da forma que eles me dão carinho. É a única coisa que procuro desde que tomei coragem para me relacionar novamente com homens.
– Acho que podemos nós casar assim que o torneio terminar.
– Antes a princesa estava fugindo do casamento e agora tem pressa?
– Depois do que fizemos, acho melhor nós apressamos.
Paramos no corredor onde passam outros Lords e Ladys que se sentam nos bancos do jardim.
– Minha Lady está dizendo que..._antes que termine já respondo.
– Acho que sim._seguro em sua mão direita e a levo até meu ventre. – Vamos ter um filho.
Não sei como me sinto enquanto a isso. Eu me culpo até hoje por ter tirado a criança que esperava. E essa possível gravidez pode ser a minha chance de fazer diferente.
Envolve minha cintura me trazendo para um beijo e posso ver sua felicidade.
Agora que já tenho tudo encaminhado com ele. Preciso me decidir o que fazer com Arthur... Se não for capaz de fazer com que ele não se casa e nem tenha herdeiros, vou ter que fazer o que meu pai disse. Por mais que isso me doa, ele não pode ficar entre os interesses de meu filho. Isso não significa que sou uma pessoa ruim, não é? Eu não quero o mal dele.
POV OFF
Brendon Martell é levado até a sala do trono diante da rainha e seus concelheiros. Essa que pensava que o homem estivesse morto depois de lutar com sua filha e perder seu dragão.
O homem se ajoelha para a mulher.
– Peço perdão a rainha por meus atos.
– Poderia ter ficado escondido ou ido para Essos e ter uma outra vida. Mas volta aqui depois de ter me traído e ajudado meu irmão.
– Vim para mostrar meu arrependimento diante dos meus atos. E dizer que não foi Aemond que ordenou a morte de seus filhos.
A rainha se lembra bem do dia que os apoiadores de seu irmão tiraram seus filhos dela e disseram que eles seriam mortos por ordens de Aemond.
– Seus homens disseram que eram ordens suas.
– Foi Lady Alicent. Ela queria que a rainha pensasse ser ordens de seu irmão.
– Você os apoiou em Pedra Do Dragão onde planejavam minha execução e de meu filho.
– Estou arrependido minha rainha._ergue sutilmente o rosto para a mulher.
– Levem o para as masmorras.
Os guardas levam o homem deixando a sala do trono.
– Se Alicent fez o que foi dito..._a rainha não o deixa terminar.
– Ela irá sofrer as consequências de seus atos.
– O torneio ainda não terminou majestade. Isso pode abalar as festividades do povo.
– Esse é o último dia do torneio. Então poderemos discutir os feitos dos traidores.
~~~
— Jacaerys coloca sua armadura enfrente ao espelho do quarto com ajuda de dois escudeiros. Esses que não pareciam ter mais de 13 anos. Sua esposa o observa vendo os detalhes de sua armadura. Toda preta com vários rubis vermelhos entre os dragões com o brasão da família Targaryen.
A jovem ainda não está satisfeita com seu marido participar das justas. E se ele se ferir ou acontecer algo pior?
– Irá tomar cuidado?
– Vocês falam como se isso fosse uma guerra. É um torneio. Vou lá, derrubo alguns e venço.
– Fico preocupada. Além de que sua mãe já tem um campeão favorito, Lord Liam Arryn.
– Ela não iria manipular as lutas para ele vencer. E não precisa ficar preocupada comigo.
Se vira para a mesma já vestido.
– Ficou lindo._segura seu rosto com as duas mãos lhe dando um beijo.
– Você já vai sair?
– Sim._a olha sem entender.
– Faz tempo que não passamos um tempo juntos.
– ... Você está se recuperando do parto.
– Já me sinto ótima. Mais parece que você não me quer mais.
A princesa sabe que seu primo não a ama. Mas eles podem aprender a gostar um do outro.
– Depois do torneio ficaremos um tempo juntos.
O príncipe até que gostava de se deitar com ela antes. Mas com o passar dos anos essa vontade foi indo embora e não sabe como dizer isso a ela. Ela foi a primeira e única com quem foi para a cama, não podendo dizer o mesmo dela, já que ela não era virgem quando fizeram isso pela primeira vez. Gostava de sua irmã e já quis transar com ela... mas não sente mais isso. Talvez ele devesse se forçar a gostar de sua esposa já que precisa de herdeiros.
~~~
POV Daenyra
Descanso a cabeça sobre o peito de meu marido em silêncio enquanto a única coisa que se escuta são os pássaros cantando lá fora e o burburinho de vozes do lado de fora. Sua mão direita sobre meus cabelos num carinho que dura a alguns minutos. Ergo o rosto para ele que para com o carinho.
– Ainda está bravo com o que aconteceu ontem?
– Não.
Mentira. Ele está chateado comigo por ter tido que não queria mais ter filhos seus. E eu também estou muito chateada por ele não ter aceitado. Achei melhor ceder a sua vontade do que tentar brigar de novo e acabar deixando meu casamento mais abalado do que já está. Não vou mentir para mim mesma e dizer que está tudo bem, não quero que minha relação com meus futuros filhos seja ruim. Até porquê eu não os desejei e tenho medo de descontar minha raiva e frustração neles igual minha prima fez com Tywin. Nossa situação não tem comparação, até porque ela não amava o marido e ele a tratava mal. Mas mesmo assim me preocupo com eles, mesmo nem estando grávida ainda.
– Me perdoa por ter te chamado de desonrada?_passa o dedo indicador em minha bochecha e fecho brevemente os olhos com seu toque.
Aceno que sim.
– Sempre que brigamos você me diz coisas que me magoam muito. Sempre fala que não sou digna o suficiente.
– Eu prometo que não vou mais por sua honra em discussão. Sei que exagerei no que disse ontem.
– E não chame mais minha filha de bastarda.
– Prometo que foi a última vez.
– Vamos ter os filhos que você quer. Depois vai respeitar a minha decisão de não ter mais.
Ele acena com a cabeça ainda sobre o travesseiro.
– Quero que prometa.
– Eu prometo Danny.
Me inclino para frente buscando seus lábios os selando com os meus.
– Por que não me contou sobre o casamento de Albert na carta que me mandou?
– Você iria contar a Emília. Era melhor ela saber pela carta dele._acaricia meu rosto e tombo o rosto em busca de seu toque.
– Theo me propôs casar Benjamin com Aemmyra.
– Não... quando ela tiver idade ele vai ser muito mais velho.
– Eu tenho idade para ser seu pai Danny.
– Mas é muito diferente. Além de que seu primo é muito religioso pela fé dos 7. Ela vai crescer acreditando em deuses diferentes dos de Benjamin e sua família.
– Mesmo não gostando da fé dos 7, somos uma família e esse casamento seria bom para o Norte.
– Espere ela crescer mais um pouco para decidir isso._passo minha perna direita sobre ele ficando e me inclino para frente ficando sobre ele.
– Prometa que vai esperar ela crescer para decidir isso.
Segura meu quadril o apertando moderadamente.
Beijo seu pescoço e logo desço minha boca por seu peitoral e seu abdômen. Continuo descendo até chegar em seu membro que já está duro. O seguro com a mão direita e o coloco na boca sugando por inteiro calmamente o ouvindo suspirar. Passo a língua de baixo para cima e me demoro nesses movimentos o fazendo pedir por mais.
– Danny..._sua mão esquerda passa por minha bochecha indo até meus cabelos o puxando sutilmente e sorrio em resposta.
– Diga o que você quer Lord Stark.
– Me chupa do jeito que só você sabe Danny.
– Hum... Não quero._movimento minha mão para cima e para baixo lentamente e faço que vou coloco-lo na boca mais apenas encosto meus lábios e me afasto.
– Daenyra._puxa meus fios agora com as duas mãos. – Preciso da sua boca no meu pau.
– Então peça direito.
– ... Por favor Danny.
Sorrio vitoriosa e o coloco na boca agora movimentando minha cabeça para baixo e para cima sentindo-o ir fundo em minha garganta e sua mão esquerda intensificando ainda mais os movimentos. Ergo o olhar para ele e o vejo jogar a cabeça para trás e gemer baixo me incentivando a ir cada vez mais rápido.
Paro de repente o fazendo me olhar indignado e vou para seu colo. Me inclino para frente tomando seus lábios. Segura minha cintura nós virando na cama ficando por cima. Começa a descer seus beijos entre meus seios e sua mão direita aperta um deles, fazendo um pouco de leite sair.
– Brendon! Não toque nos meus peitos.
– Desculpa minha coisinha._desce a boca passando a língua onde avia saído leite e fico sem reação.
Ele tomou meu leite? Pisco algumas vezes sem saber o que dizer.
Se ergue e segura em meu quadril me virando de costas e fico de quatro para ele. Passa sua mão em minha bunda apertando um lado com certas força e logo sinto um tapa forte ir de encontro a minha pele. Mordo o lábio inferior abafando meu gemido e remexo o quadril sutilmente querendo mais. Bate de novo e de novo cada vez mais forte e tenho que conter meus gemidos.
O que não adiantou muito já que ele se coloca para dentro de uma vez me fazendo abrir a boca e gemer alto numa mistura de prazer e dor. Seguro o lençol entre meus dedos e fecho os olhos brevemente enquanto ele entra e sai da minha intimidade molhada deslizando para dentro com facilidade fazendo o barulho de nossos corpos se chocando tomar conta do quarto.
Se debruça sobre mim passando o braço direito em volta de minha cintura intensificando ainda mais seus movimentos. Sua respiração pesada e seus gemidos baixos pairam em meu ouvido me fazendo arrepiar a cada instante.
– Se toca pra mim Danny.
Faço o que pede e desço minha mão esquerda até meu clitóris fazendo movimentos circulares enquanto ele entra e sai de dentro de mim. Gemo mais a cada instante e arqueio sutilmente as costas quando meu limite chega. Se ergue e me vira na cama ficando de frente para ele. Segura minha cintura com a mão esquerda e a outra a lateral de minha coxa enquanto volta a se movimentar. Não demora muito para que ele me preencha por completo com seu prazer.
Após alguns segundos, sai de meu interior e se deita sobre mim. O conforto entre minhas pernas e sua cabeça descansa abaixo de meus seios. Envolve minha cintura com seus braços nós deixando ainda mais próximos e levo minha mão direita até seus cabelos os enrolando em meus dedos.
– Você não me prometeu Brendon.
– Prometer o que?
– Que irá decidir o noivado de Aemmyra quando ela for maior.
Suspira em rendição.
– Eu prometo.
– Acha que Emília viria se chamassemos ela?
– Quer fazer isso aqui?
Eu sei que a fortaleza vermelha é cheia de pessoas que prestam atenção na vida alheia e espalham boatos maldosos a todo instante. Mas não ligaria se comentassem sobre isso. Até porque eu não tenho motivos para me envergonhar de nada, sequer acredito na fé dos 7 e suas moralidades.
– Sim... Ela está triste pelo casamento de Albert. Talvez ela fique melhor com a gente.
Ele fica uns segundos em silêncio. E é um silêncio suspeito.
– Vai chama-lá?_ergue o olhar para mim.
Fico alguns segundos o encarando e ele me olha de volta. Eu sei muito bem quando ele me esconde alguma coisa.
– Você já a viu?_junto as sobrancelhas levemente.
– ... Não.
– Mentira!
Ele volta a deitar a cabeça sobre meu estômago.
– Que diferença isso faz?
– Enquanto eu chorava pela nossa briga você foi prós braços dela?
– Danny... Estávamos bem até poucos minutos.
– Você vai transar com a minha amiga enquanto eu chorava e ainda quer que eu fique bem com isso?
– Já transei com ela várias vezes e você estava junto. E ela estava triste ontem. Fui para deixá-la melhor._ergue o olhar para mim. – Você sempre quer discutir por coisas sem sentido Daenyra.
Faz menção de se levantar e o impeço entrelaçando minhas pernas envolta de sua cintura.
– Não vá embora.
– Então pare de inventar motivos pra nós fazer brigar. Não reclame de mim com Emília se não reclamo de você com Albert. Sempre fazemos isso nós quatro, e nunca tive ciúmes de você.
– Desculpa._seguro seu rosto com as mãos. – Eu só quero ficar bem com você.
– E já estamos bem._vem até mim tomando meus lábios num beijo.
POV Off
Arena de Solastria
Jacaerys sobe em seu cavalo enquanto segura sua lança se preparando para ir de encontro com o outro cavaleiro. Sua mãe e sua esposa observam apreensivas enquanto ambos se chocam e o príncipe vai ao chão. A rainha se levanta assim como sua esposa em preocupação.
Dois guardas vão até o jovem que ainda está ao chão. Esse que logo se levanta com ajuda dos homens, deixando sua mãe mais aliviada. Ele não pensou que cair do cavalo seria tão doloroso quanto agora. Enquanto se apoia em um dos homens, eleva o olhar para arquibancada onde está sua mãe o olhando de volta. Abaixa a cabeça se sentindo um fracassado. Teve sua chance de mostrar que conseguiria pelo menos se manter sobre o cavalo e falhou. Para piorar ainda na presença dos nobres e Lords da corte.
Emília se vira para a princesa sem entender o motivo dela está diferente com ela.
– Aconteceu alguma coisa?
– Como assim?
– A princesa está agindo como se eu tivesse feito algo que lhe desagradou.
– Não foi nada. Eu não deveria estar chateada de qualquer forma. Você sabe a razão._olha ergue as sobrancelhas tentando fazer a mulher se lembrar.
Não pode dizer com todas as letras ali perto de sua mãe.
– Não sabia que ficaria chateada. Não foi minha intenção.
– Eu sei._estende a mão para a mesma. – Já está tudo bem. Me desculpe por te tratar friamente.
Pega a taça de vinho e olha para seu marido que observa a chegada de algumas pessoas. Olho na mesma direção.
— A rainha se senta novamente e nesse momento um homem fala a seu ouvido alguma coisa e a mulher vira seu rosto para quem chega na arquibancada ao lado junto dos nobres. Lord Borros com seu concelheiro, suas filhas e Alicent. Ambos se curvam sutilmente para a mesma enquanto passam pelos presentes e se sentam.
Alicent com um vestido branco mostrando fragilidade e cabelos presos num coque com suas redinhas de cabelo pretas com o símbolo do fé dos 7. Se senta ao lado da nora e vez ou outra leva seu olhar para Rhaenyra que também encara a mulher com seus olhos violeta. Essa que as vezes se encostava no banco para se esconder atrás do corpo de Alyssane.
Lord Borros sequer conseguia virar o rosto da o lado. Se mantinha olhando para arena e os cavalheiros. Não queria ser associado a Alicent e ter a antipatia da rainha.
– Não deveria ter colocado esse vestido._se refere a viúva de Aemond.
– Ela está de luto pelo marido. Natural ser uma cor forte.
– Vocês entenderam muito bem. Preto e verde. A rainha pode pensar que estamos a afrontando.
– Vejo como uma união. Preto e verde. E qualquer problema que Rhaenyra tiver ou mágoa se refere somente a mim meu Lord. Não precisa se preocupar.
A mulher observa alguns guardas ao lado esquerdo e direito que antes não estavam ali. Respira fundo e volta sua atenção a arena.
– Parece que perdemos o momento que o príncipe Jacaerys caiu do cavalo e saiu derrotado._Amis fala sua irmã.
– Pensei que o campeão da casa Targaryen fosse o príncipe Daemon.
– Soube que o rei foi preso por desrespeito a rainha._o concelheiro fala a ambos.
Nesse instante Lord Borros respira fundo. Se Rhaenyra prendeu o próprio marido, o que faria com ele se mudasse de idéia em relação ao perdão real.
– Eu não estou me sentindo bem. Acho melhor voltar para casa de Lord Orion._a ex rainha mãe se levanta passando pelas pessoas sentadas, mas não consegue ir muito longe.
– Lady Alicent, a rainha não quer que deixe a arena._um daqueles guardas a impede de ir para saída.
A mulher apenas se limita a olha-lo e concorda voltando para o seu lugar. Onde ninguém emite nenhum comentário ao ver a mesma voltando.
A multidão grita eufórica e a mulher volta a si saindo de seus pensamentos apenas aplaudindo como todos os outros.
Lord Liam Arryn retira seu elmo e a rainha se levanta batendo palmas com sua vitória.
– Vossa graça deveria se mostrar menos contente._diz Sr Bert.
Baela apenas ignora o possível interesse de sua madrasta naquele homem.
Esse que pega a coroa de flores azuis com sua lança e passa pelas arquibancadas e ambas as Ladys ficam a espera de serem escolhidas como a rainha do amor e da beleza. O jovem para com seu cavalo e tomba a lança na direção da rainha essa que a pega e sorri para o homem.
Um dos soldados anuncia o final do torneio e a rainha sabe que não terá tempo de falar com Lord Liam. Manda seus homens levarem Alicent até a sala do trono juntamente de Brendon Martell.
Daenyra prefere não ver o possível julgamento de Alicent e apenas pede para voltar para seus aposentos junto do marido.
Winterfell
Aryane passa pelos corredores indo até seu marido que conversa com um dos conselheiros de seu irmão. Espera alguns minutos até que eles terminem sua conversa e vai até o jovem.
– O que aconteceu para você estar feliz?
– Descobri que estou grávida.
Leva a mão esquerda até a barriga dela.
– Tem certeza?
– Sim.
A jovem o envolve em um abraço e o mesmo toma seu lábios em um beijo suave.
– Podemos até fazer uma festa para comemorar._o olha com esperança. – Já que demoramos para conseguir nosso filho.
– Eu não sou o Lord do Norte para fazer uma festa para anunciar meu herdeiro.
A mesma suspira em amargor.
– Mas você é irmão de Brendon. Peça a ela e talvez ele concorde.
– Ele não fez isso nem quando Nedward nasceu.
– Porquê estávamos em guerra, não era o momento para festividades.
– Aryane, podem ver isso como uma provocação a Daenyra. Não quero que os Lords tenham motivos para jogar meu irmão e eu um contra o outro.
– ... Está bem. Já que nosso filho não tem importância nenhuma, contaremos somente para os mais próximos.
Se vira deixando o mesmo sem tempo para falar algo.
Kings Land
Na sala do trono Alicent olha de canto para Brendon Martell e se pergunta o porque dele está alí. Lord Borros e suas filhas a direita em silêncio. Observa Jacaerys próximo as escadas do trono de ferro e olha para Rhaenyra que lhe tem um olhar indescritível.
– Você é acusada de conspirar contra mim, de dar um golpe na coroa, apoiar o rei dos verdes no plano de minha morte e de matar meu dois filhos.
– N-Não majestade! Só fiquei sabendo da morte de Aegon e Joffrey na manhã seguinte, antes de ir para Pedra Do Dragão. Meu filho sabia que se ordenasse a morte deles durante o dia, eu iria me opor.
– Brendon._olha para o homem.
– Eu recebi a carta que ela mandou para seu filho em Pedra Do Dragão, contando que avia mandado matar os filhos da rainha.
– É mentira._olha para a enteada. – Rhaenyra, eu jamais faria isso.
– Majestade._o príncipe fala para a mulher.
– Me perdoe. Majestade.
– Você tem essa tal carta?_meistre Gilbert pergunta a semente de dragão.
Alicent olha para o homem agora com o coração batendo descontroladamente.
– Não.
Fecha os olhos brevemente em alívio e solta o ar rapidamente.
– Jamais iria ordenar a morte de seus filhos. Sempre lhe tive amor e carinho por nossa amizade._olha para Alyssane na espera de que ela confirme sua versão. Mas acha melhor que a jovem não diga nada, já que pode ser condenada por estar presente na hora que ela mandou matar os filhos de Rhaenyra. Não quer que o neto fique sem sua mãe.
– Alyssane estava com você o tempo todo. Ela pode confirmar a sua história?
– Não. Ela já avia ido para Pedra Do Dragão. Eu estava sozinha com Alys Rivers._comprime os lábios em amargor. – A amante de meu filho.
– Ela poderia confirmar o que diz?
– Poderia. Mas não sei que fim teve depois de tomarem a capital.
– Provavelmente em Kings Land com seu filho. Mas não temos certeza._o homem diz deixando a mulher surpresa.
Aemond teve outro filho? E justo com aquela mulher.
– Peço a compreensão da rainha.
– Levem-a até os portões do palácio.
Os guardas seguram a mulher a conduzindo para fora.
– Rhaenyra! O que vai acontecer?
Diz enquanto e levada para fora.
A rainha se levanta e desce os degraus seguindo rumo aos portões do palácio, sendo seguida pela guarda real, seu filho e Lord Borros. Suas filhas ficam sem ter coragem de irem para fora.
— Os guardas abrem a cela do príncipe Daemon.
O homem sai da cela agradecendo aos deuses por não ter mais de dormir naquele lugar.
– A rainha pede para que vá até a entrada do castelo.
O mesmo apenas deixa o lugar e vai rumo aos corredores do castelo e já escuta as vozes da população. O príncipe chega a tempo de ver Alicent ajoelhada frente as pessoas da cidade, hostilizada igualmente seu filho Aemond antes de morrer.
— Alys tem seu filho no colo enquanto ouve as vozes da multidão e alguns gritam morte a traidora! Entrega o menino para a garota que olhava pela janela.
– Fique com Daemond.
Abre a porta e vai até próximo da multidão e pode ver Alicent ajoelhada chorando e tentando falar com a rainha. Os gritos de todos impedem de ouvir direito o que se diz.
– Eu, rainha Rhaenyra Targaryen, primeira de meu nome, a condeno a morte por conspirar minha morte e de meu herdeiro. Por matar meus dois filhos e por tentar novamente conspirar contra mim.
As pessoas gritam e eufóricas com as palavras da rainha. Um dos guardas tira a espada e se aproxima da mulher ajoelhada.
Essa que terminava de rezar a senhora e ao estranho. De olhos fechos enquanto suas lágrimas escorrem de seu rosto respira fundo e pesadamente sentindo seu coração bater mais rápido a cada segundo. Da seu último suspiro antes da lâmina afiada atingir seu pescoço.
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