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História By the Rules - Clexa - I'm Not Leaving Again - História escrita por clexa_addicted - Spirit Fanfics e Histórias
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História By the Rules - Clexa - I'm Not Leaving Again


Escrita por: clexa_addicted

Notas do Autor


Coméquiéee galerinha. Como sou uma boa pesso e amiguinha de vcs, tem cap novo em menos de 24h.
Boa leitura xx

Capítulo 11 - I'm Not Leaving Again


- Lexa? - Clarke chama enquanto observa Lexa cobrir a boca de seu terceiro bocejo nos últimos dez minutos. - Quando foi a última vez que você dormiu?

Lexa pensa por um segundo, sem se lembrar muito bem, mas sabe que já faz mais de quarenta e oito horas. - Uhhh... não faz tanto tempo assim. - Ela sente o olhar repreensivo no rosto de Clarke antes mesmo de olhar para ela.

- Você precisa dormir. - Clarke comanda.

- Ou... eu só preciso de um pouco de café. - Clarke nega com a cabeça para ela. - Não se preocupa, eu estou bem. - Lexa sabe que precisa dormir, mas não pode. Ela quer continuar lendo para Clarke, mas a verdade é que também está com medo de dormir. Com medo de que, se fechar os olhos por mais de uma piscadela, Clarke desapareça de novo.

A loira timidamente dá tapinhas no lugar ao seu lado no colchão. - Não vou embora, eu prometo.

Lexa hesita apenas por um segundo antes de subir no colchão. Clarke puxa um dos cobertores e coloca sobre as duas.

- Eu posso continuar lendo para você. - Provavelmente teria sido mais credível se Lexa não se abaixasse de modo que sua cabeça estivesse no travesseiro, depois de outro bocejo.

Clarke também se deita e encara Lexa. Ela sente a respiração de Clarke perto do seu rosto, fazendo-a fechar os olhos.

- Eu não vou a lugar nenhum, Lexa. - Então Clarke levanta a mão, e começa a passear os dedos pelas sobrancelhas de Lexa, antes de as descer até ao queixo, para depois começar o processo novamente. Era uma das fraquezas de Lexa, ela sempre adormecia com aqueles carinhos. - Eu não posso acreditar que você me escreveu um livro. - Clarke sussurra.

Lexa boceja novamente e tenta abrir os olhos. - Foi parte do acordo. Nós assinamos um contrato.

Clarke ri baixinho, mas não diz nada. Ela apenas continua deslizando os dedos levemente pelo rosto de Lexa, e quando coloca alguns dos cabelos caídos atrás da orelha de Lexa, ela sabe que adormeceu. Clarke abaixa a mão e leva um minuto para observar seu amor adormecido. Ela desejava que as coisas fossem diferentes. A última vez que ela fez isso, a última vez que viu Lexa dormir, foi na noite em que deixou Detroit. A noite em que deixou sua vida inteira para trás.

Clarke alcança debaixo do travesseiro o desenho que escondeu. A mesma cena aparece no papel como na vida real. É uma Lexa adormecida.

Depois da primeira vez que dormiu ao lado de Lexa, ela não conseguiu mais dormir sem ela. Então, o desenho era a melhor coisa quando se via dormindo sozinha. Ela o deixava na parede mais próxima para que pudesse olhar para ela, até que se acalmasse o suficiente para adormecer. Cada detalhe é o mesmo, até os lábios ligeiramente abertos de Lexa. Clarke sorri e passa o dedo sobre eles.

- Eu te amo. - Lexa sussurra em seu sono. Isso faz Clarke sorrir novamente, antes das lágrimas começarem a cair. Ela sempre falou enquanto dormia.

- Eu também te amo. - Ela sussurra de volta, antes de plantar um beijo suave nos lábios da escritora. Clarke dobra o desenho e o coloca ao lado da cama. Se ela quisesse sair, agora seria sua chance. Lexa tem sono leve, a menos que passe muito tempo sem dormir.

A loira debate sobre o que fazer, enquanto ouve o ritmo constante da respiração de Lexa. Ela se vira depois de ter decidido. Clarke levanta o braço de Lexa e se move até que suas costas estejam coladas contra a frente da morena, e traz o braço de volta para baixo.

Talvez por instinto, o aperto do braço de Lexa aumenta em torno de sua cintura, enquanto puxa o corpo de Clarke o mais próximo que ela pode estar fisicamente de si. Ela enlaça os dedos com os de Lexa, antes de levar a mão da outra à boca e a beija. Ela decidiu ficar. Vai terminar a história e decidir o que fazer. Ela deve muito a Lexa.

Leva apenas alguns minutos até Clarke cair no sono, de novo com aquela sensação de segurança e lar.


**********


- Ei! Que diabos eu te disse sobre dormir aqui? - Clarke pula ouvindo a voz irritada gritar com ela. Lexa se assusta ao lado dela e se vira para o homem mais velho em pé na frente dela. - Seu lixo. - Cospe, já na parte de dentro. - Eu estou anulando seu contrato. É melhor você sair daqui até amanhã de manhã!

O ritmo cardíaco de Lexa dispara e ela se levanta para ficar cara a cara com o homem. - O que você acabou de dizer? - Ela se aproxima mais do homem baixo, e ele recua até que é parado pela porta de metal da entrada.

- Lexa, para! Está tudo bem. - Clarke se levanta da cama.

- Ela tem que sair até amanhã de manhã. Eu disse a ela uma e outra vez que ela não pode trazer ninguém para dormir aqui! Não sei qual foi a parte que essa vadia drogada não entend... - Ele salta quando o punho de Lexa bate na porta atrás dele, bem ao lado de sua têmpora.

- Eu acabei de acordar, então meu braço ainda está um pouco descordenado. Mas eu se fosse você escolheria minhas próximas palavras com muito cuidado. - Ela sussurra em seu ouvido.

O homem acena com a cabeça. - Você não pode dormir aqui. Está no contrato de aluguel que ela assinou. O que significa que ela quebrou e precisa sair até amanhã.

É a vez de Lexa acenar com a cabeça. - Entendo. E onde está seu aviso de despejo?

O cara parece nervoso antes de responder. - Este é o aviso. - Lexa acena novamente antes de tirar o celular do bolso.

- Hhmmm. Ok, eu pensei que você precisava de um aviso escrito emitido por uma firma reconhecida e servida por um terceiros antes que você possa despejar alguém de uma propriedade. A maioria dos estados exige até que um aviso de propriedade pessoal seja publicado entre quinze a trinta dias. Mas não me recordo bem, vou ligar para minha mãe para confirmar. - Ela disca no celular e o segura no ouvido. - Oh, não se preocupe. Ela é advogada, com certeza ela sabe.

- Ok! Ela não precisa sair de manhã, mas ela quebrou o acordo!

- Perfeito. - Lexa diz e se inclina para perto da orelha do cara. - Se ela não estivesse bem atrás de mim, aquele soco teria te atingido, e você comeria através de um canudinho por meses. - Ela o agarra pela parte de trás de seu cabelo e empurra seu rosto contra a saliência que seu punho fez na porta. - Eu quero que você pense sobre isso da próxima vez que for insultá-la. Entendeu? - Ele assente freneticamente. Ela então agarra-o pela frente de sua camisa e joga-o para a saída. - Ótimo! Obrigada, tenha uma tarde agradável, senhor!

O homem cai com força no cimento e se apressa para se levantar e virar a esquina. Ele nem olha para trás. Lexa se vira depois que ele se foi, e Clarke está parada ali, com os braços cruzados.

- Eu não sou drogada, você deveria ter dado um soco nele.

Lexa levanta uma sobrancelha. - Quer que eu o traga de volta e você pode fazer isso? Posso segurá-lo pra você, mas ele já estava a três segundos de desmaiar ou borrar as calças.

Clarke descruza os braços e sorri. - Não é preciso. Você lidou muito bem com ele, mas tecnicamente ele está certo. Estou quebrando os termos do meu contrato.

- Pequenos detalhes. - Lexa encolhe os ombros.

- Obrigada por me defender, Lexa.

A morena volta a encolher os ombros, como se aquilo não fosse nada demais. - Eu sempre vou proteger você, meu amor.

- Eu sei. - Clarke diz antes de desviar o olhar daqueles olhos verdes carinhosos e verdadeiros.

- Nós devíamos ir comer. - Lexa sugere, enquanto verifica seu relógio. - Estou faminta. Posso te levar para almoçar? - Pergunta alegremente.

Clarke ainda está olhando para baixo e coloca os dedos na boca para tentar esconder o sorriso. - Sim. - Responde, quando olha para cima.

- Obrigada. - Lexa diz, com um grande sorriso no rosto. - Você quer levar... oh merda, Clarke. Me desculpe, eu quebrei sua fechadura. - Lexa se abaixa e pega o metal danificado.

- Tudo bem. - Clarke se move e pega o livro de Lexa, o desenho dobrado da noite anterior e mais alguns aleatórios na parede. Ela vai até à mesa, pega alguns livros de esboços e os coloca em sua bolsa. Depois arruma o estojo que Lexa comprou para ela. - Isso é tudo que eu preciso. - Ela diz assim que está pronta, e sai pela porta.

- Você tem certeza?

Clarke olha aquele pequeno espaço apenas um segundo. - Absoluta. - Conclui, e se vira para sair.

Ao fechar a porta, Lexa tenta não pensar muito na decisão de Clarke, mas seu coração definitivamente pula uma batida.

- Há um pequeno restaurante na rua. - Clarke diz depois que Lexa pega o estojo para não sobrecarregar a loira. - Eles servem o café mais forte da zona sul. Só não peça nada que não esteja frito. - Avisa.

Lexa ri. - Apenas fritos. Entendi. Mas honestamente, eu comeria qualquer coisa, se fosse acompanhado com um pouco de café forte.

Clarke gargalha e Lexa quase tropeça em reação àquele som. - Tenha cuidado com o que você deseja, Lexa. Eu encontrei muitas bolinhas verdes na comida.


Asim que elas chegam, Lexa imediatamente pede um café e uma água, mas Clarke balança a cabeça.

- Apenas o café. - Lexa corrige, e Clarke ordena o mesmo. - O que há de errado com a água? - Ela sussurra para a loira.

- Acho que nada, é mais por o copo provavelmente não estar tão limpo quanto deveria. E como o café é quente, isso geralmente mata qualquer germe persistente.

A garçonete traz as xícaras e Clarke olha para a mulher agradecendo. Lexa agradece, mas não consegue desviar o olhar de Clarke.

- Já sabem o que vão pedir? - A mulher pergunta, enquanto tira seu bloco de pedidos e a caneta.

Clarke sabe que Lexa não vai pedir até que ela o faça. - Pode trazer um prato de batatas fritas?

- Claro, querida. Mais alguma coisa? - Clarke nega antes de entregar o cardápio.

- Nenhum acompanhamento? - Lexa pergunta a Clarke, que balança a cabeça vigorosamente. Lexa sorri, antes de entregar seu próprio cardápio. - Eu vou querer o mesmo, por favor. - A garçonete sorri e sai. - Sério que você come batatas fritas sem nada para acompanhar?

- Eu não confio na comida que eles servem aqui - Ela torce o nariz, fazendo Lexa rir genuinamente.

- Ok, acho que isso justifica uma mudança de assunto. - Sorri, enquanto pensa em uma pergunta ou tópico. Seu celular toca antes que tenha a chance de dizer alguma coisa.

- É Octavia? - Clarke traz os dedos até a boca, enquanto Lexa tira o celular do bolso. Era Octavia, então ela concorda a cabeça. - Ela está com raiva de mim?

- Não! Não, de jeito nenhum. Ela só quer te ver e ter certeza de que você está bem. Eu posso ligar de volta ou mandar uma mensagem para ela depois de comermos.

Na mesma hora, a garçonete traz a comida. Lexa estava tão encantada com a visão de Clarke, que esqueceu seu café e tentou engolir tudo de uma vez para que também pudesse reabastecer as energias, antes que a mulher saísse novamente.

- Esta foi uma ideia terrível, está muito quente! - Ela diz olhando entre Clarke e a garçonete. Ela agarra sua garganta, mas continua até que a xícara esteja vazia. A garçonete levanta as xícaras e sai.

- Como está se sentindo? - Clarke brinca.

- Eu não quero parecer dramática, mas literalmente me sinto como se tivesse engolido o sol mil vezes.

Um sorriso enorme se espalha no rosto de Clarke, e ela estende a mão para agarrar a mão de Lexa. - Coitadinha. - O tom de flerte pega as duas desprevenidas. Clarke puxa a mão para trás e coloca o queixo nela, enquanto continua a olhar para Lexa. - Você é tão inacreditavelmente boa, sabia disso? Este mundo realmente não merece você.

- Mas o seu merece. - Lexa olha de volta nos olhos de Clarke, esperando que ela entenda o que quer dizer.

Os olhos de Clarke começam a lacrimejar e ela tem que desviar o olhar. Felizmente para ela, o celular de Lexa toca novamente.

- Você pode atender. Nós podemos encontrá-la onde ela estiver. - Clarke sugere enquanto enxuga os olhos. Lexa assente, antes de atender.

- Oi, O. Estou com ela agora, vamos almoçar. - É então que Lexa se lembra de suas batatas fritas e pega uma para comer. - O hotel? - Ela olha para Clarke para ver se está tudo bem, e ela confirma. - Parece bom. Vejo você em uma hora. - Ela desliga e aponta para as batatas fritas de Clarke. - Você deveria comer, amor. A menos que você prefira pedir serviço de quarto no hotel. - Lexa diz, enquanto puxa um fio de cabelo que estava escondido em suas batatas fritas. A risada que Clarke solta é tão alta que todo mundo olha para elas. Lexa levanta a mão para chamar a atenção da garçonete. - Uh, verifique por favor.


Els acabam pegando um táxi para voltar para o hotel, e quando Clarke chega perto de Lexa, esta não pensa antes de colocar um braço ao redor do ombro da outra garota. Lexa congela, até sentir que Clarke enlaça seus dedos com sua mão, o que surpreende a ambas. Parece que seus corpos respondem um ao do outro automaticamente. Eles não pensam demais, como suas mentes.

- Lexa. - Clarke chama e coloca a cabeça no ombro da morena. - Eu quero que você continue lendo para mim.

Lexa beija o topo da cabeça de Clarke. - Você quer que eu veja se Octavia não se importaria de nos encontrarmos com ela para o jantar mais tarde? - Clarke acena com a cabeça. - Ok, não há problema. - Lexa pega o celular e envia uma mensagem para Octavia avisando. - Você pode nos levar para o parque, por favor? - Lexa pergunta ao motorista, que concorda.

Elas permanecem quietas durante o resto do passeio, apenas desfrutando da sensação de estar perto uma da outra. Clarke brinca com os dedos de Lexa, e ambas olham pela janela, observando o mundo ao redor delas. Era algo que as duas sempre amaram, poderem estar uma com a outra, mas não precisarem preencher o silêncio com nada.

Quando chegam ao parque, Lexa paga ao taxista antes de sair. Ela rapidamente caminha para o outro lado do táxi para abrir a porta para Clarke.

- Obrigada. - Agradece e pega a mão de Lexa novamente.

Elas andam até encontrar um banco perfeitamente posicionado para olhar o lago enquanto Lexa lê. Mas antes de começar, esta vê um carrinho de café a alguns metros. Ela se vira e dá um sorriso suplicante. Clarke ri.

- Vai lá.

Lexa corre até o carrinho e compra quatro cafés. Ela os empilha, e tenta mantê-los equilibrados, colocando o queixo no copo superior. - Quer que eu vá pegar café para você também? - Ela brinca quando Clarke chega para ajudá-la.

- É melhor você não beber tudo isso. Vai acabar tendo uma overdose de cafeína - A loira brinca.

Lexa revira divertidamente os olhos. - Muito engraçada você. Eu já estou acostumada.

- É mais uma prova de que você tem o coração mais forte que eu conheço. - Clarke diz antes de pegar o livro. Ela entrega a Lexa, antes de se aconchegar perto dela. - Nós estávamos dizendo "boa noite".

- Eu lembro. - Lexa sorri, abre o livro e vira a página para onde parou.



...


Notas Finais


Tão fofinhas essas duas ne?? Dá até vintade de prender num potinho e nao deixar ninguem tocar rsrs
Este capítulo não é muito relevante, por isso que terminei rápido kkkkkk.
É para fazer uma "ponte" entre a história do livro e a do momento presente e não esquecerem que Lexa está lendo para Clarke.
O próximo já vai ter mais emoção... espero. KKKKKK
Até mais :)


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