O prédio cor de rosa, esbanjava beleza por dentro e por fora, um prédio respeitado de uma famosa rede de hoteis da família Kamijo. O que poucos sabiam é que a noite o porão deste prédio ganhava vida. A música alta, as luzes e o suor que excitavam as pessoas que rondavam o local. O que era? Simples, o famoso Cabaré do Kamijo. Conhecido por seus requisitos altos, o Cabaré do Kamijo era um local frequentado por pessoas de poder. Quem o frequentava? Pessoas da elite de Tokyo.
Havia regras, sim. Ninguém fora as pessoas do circulo que frequentavam o local sabiam do que acontecia lá, você só entra se for convidado. Um local onde seus fetiches e desejos eróticos são elevados ao extremo, onde você encontra o prazer na dor, uma passagem só de ida para o inferno do prazer. Quem era realmente o administrador do local? Não, não era a família Kamijo. Era apenas um, Yuuji Kamijo, ou Kamijão para os mais chegados - vocês por acaso, não são tão chegados nele assim, então não o chamem assim, ele poderá ficar irritado.
Assim como eu, vocês estão convidados para usufruir e conhecer o dia-a-dia do local, conhecer os segredos e misterios deste porão, que lhes ensina a trilhar o caminho do prazer.
Ninguém sabe ao certo como surgiu o Cabaré, muito menos quem foi o primeiro a frequenta-lo, só se sabe que agora é um local onde muitas pessoas se viciam e nunca mais param de frequenta-lo. Assim como todo local, tem seus clientes vips. Quem são? A lista não é muito longa, mas nela está Mana, Gackt, Hyde, Hizaki, Ruki, Miyavi, Kaya, entre vários outros. Olhem a hora - 23:00 -, as portas já se abriram e a festa está prestes a começar.
As luzes coloridas misturavam-se com a escuridão do local, a fragância excitava o ar, os homens e mulheres que dançavam com poucas roupas em palcos exploravam ao máximo a sensualidade à merce dos homens que frequentavam o local. As paredes bem desenhadas e composta em tons claros misturavam-se com os quadros sadomasoquistas, a agitação do local começou aos poucos, a música alta eletrizava o sangue dos frequentadores, em um canto fechado, sentado em um trono, estava um homem de cabelos morenos, seus lábios avermelhados, seu pescoço envolto de um casaco branco de pele, as pernas cruzadas, seu olhar voraz observava atentamente a cada movimento do local, sua boca curvada em um pequeno sorriso desfrutava do cheiro que o envolvia, uma de suas mãos sacudia uma bengala conforme o ritmo da música. Ele era simplismente o dono daquilo tudo, Yuuji Kamijo.
Perto do palco principal Gackt resmungava enquanto tentava passar pelas pessoas, algumas passavam a mão em seu corpo, deixando seu corpo trêmulo, seus pensamentos estavam corrompidos, de alguma forma ele não estava com excitação para aquele local hoje.
Escorou-se em um canto escuro, perto dos corredores que levavam aos quartos especiais do cabaré. Jogando a cabeça para trás, fechando os olhos por alguns instantes, expirando o delicioso aroma do local, até sentir algo roçar em sua perna, rapidamente abrindo os olhos, encontra as iris claras do proprietário do local.
Uma das pernas de Kamijo encontrava-se no meio das pernas de Gackt, roçando-as e passando as mãos no peitoral do moreno. Erguendo o olhar para este, que sorriu em retribuição, rapidamente uma chama acendeu-se em seu ser. Sendo puxado pega gravata, Kamijo pronuncia sua língua para fora, passando-a no pescoço do moreno, roçando seus lábios avermelhados sob a pele clara, deixando as marcas de seus beijos até o maxilar do mesmo. Desabotoando aos poucos a camiseta de Gackt, voltou a focalizar seu olhar na boca entre aberta do moreno, passando a língua sobre ela, até começar um beijo voraz porém carinhoso, descendo uma de seus mãos até o cós da calça do mesmo, massageou seu membro sob o pano grosso da calça, enquanto Gackt levava suas mãos até os cabelos de Kamijo, puxando-os vez ou outra.
Empurrando-o, Kamijo sorri e balança a cabeça, virando-se e voltando a balançar sua bengala devagar conforme a música, desfilando por dentre a multidão. Gackt revirou os olhos e tornou a se arrumar, Kamijo tentará o aquecer para a noite, pois uma coisa que o moreno odiava era ter membros desanimados em seu cabaré. Quando ergueu o olhar o viu parado, encarando-o com uma sobramcelha arqueada e uma das mãos na cintura.
Mana sorriu ao ver a confusão no olhar do moreno, era claro, seu último encontro com o mesmo não foi tão agradável. Depois da noite incrível - como fora classificada por Mana - ambos brigaram e desde então tem se estranhado, mas seguindo o conselho de Kamijo, ele iria fazer Gackt perdoa-lo de uma forma muito melhor. Tomado por uma súbita coragem e agradecendo pela escuridão esconder a vermelhidão de seu rosto, Mana puxou Gackt pela mão, arrastando-o pelos corredores do porão e levando-o até o último quarto, que estava com a porta aberta. Puxou uma das mãos do moreno para sua coxa, onde encontrava-se a cinta-liga, colocando os polegares de Gackt entre ela.
Gackt estava furioso e surpreso ao ver Mana, mas ele nunca admitiria que seu membro se contorceu ao vê-lo ali, parado, o devorando com os aqueles olhos vorazes. Assim que Mana colocou seus polegares em sua cinta-liga, o moreno passou a mão envolta daquelas coxas, a pele macia roçava seus polegares, subindo a mão até a cueca e roçando os dedos pelo cós da mesma. Voltou a erguer o olhar e viu a ansiedade de Mana explora-lo, ele estava se controlando, um pequeno sorriso de canto brotou nos lábios de Gackt que retirou as mãos de debaixo do vestido de Mana e voltou a subi-las pela sua cintura, dorso até volta-las ao seu peitoral, puxando Mana pelo vestido, passou as mãos em seu cabelo e empurrando-o devagar para a cama, virando-o de costas e abrindo seu vestido aos poucos, enquanto pronunciava beijos em sua costa desnuda.
Mana ansiava pelos toques do moreno, nestes poucos momentos ele estava tão quente que poderia acender uma chama, desejava Gackt dentro de si. Em segundos estava apenas com a "lingerie", sentiu o olhar de Gackt arder em si, quando ele parou para observa-lo.
Balançando a cabeça, Gackt levantou-se da cama, voltando a olhar para Mana, tão indefeso, tão submisso a si. Mana negaria se Gackt pergunta-se, mas o moreno não só o deixava excitado, mas ele também o fazia ansiar por seu toque. Contudo, hoje Mana não faria Gackt ter este prazer de tê-lo como submisso, ele queria que o moreno o perdoa-se, desejava fazer com que Gackt sentisse que ele o quer tanto quanto sabe que o moreno o deseja.
Os olhos de ambos permaneceram presos uns nos outros enquanto Gackt aproximava-se da cama, sentando-se na ponta e seus dedos roçavam seu abdomem e desciam para o cós da cueca. Devagar Gackt ajudou-o a retirar a cueca, enquanto fazia o mesmo. Puxando a cueca abaixo dos quadris, Gackt sorriu ao ver a deliciosa ereção apontar para fora. Mana impressionou-se ao notar que a ereção do moreno parecia ainda maior em plena luz, a coroa lisa e inchada, pronta para levar-te para o paraíso do prazer. Assim eram as coisas neste local, as noites longas e deliciosas escondiam-se através deste prédio cor-de-rosa.
Gackt correu os dedos contra seu membro inchado e sentiu o seu companheiro estremecer e soltar um rouco e inusitado gemido.
"Gackt."
Gackt umedeceu os lábios melados, e seus olhos seguiram todos os meus movimentos, observando Mana com intensidade que enviavam impulsos de fogo para seu membro. Muito devagar, Gackt segura o pau com ambas as mãos e abaixou a boca sobre a cabeça grossa, sugando-o profundamente entre seus lábios. Mana tremeu dentro da boca do moreno, de um estrondo sexy escapou de sua garganta.
Gackt colocando o membro do companheiro entre seus lábios, lambeu a fenda e chupou de volta para dentro, a sua língua arremessando-se contra a cabeça enorme em um ritmo lento. Mana grunhiu o nome de Gackt mais uma vez, e depois de novo. O som de sua voz excitou-o a tal ponto que o moreno sentiu vontade de jogá-lo de costas e cavalgar por cima dele, conduzindo sua carne dura para dentro de si e exigindo que o clímax se formasse dentro de ambos.
Sorrindo, Gackt abaixou os lábios molhados na ponta inchada e sugou-os na boca, lenta e profundamente. Os gemidos profundos de Mana o estimularam. Seus dedos se emaranharam na cabeleira morena, mas Mana não o empurrou. Ele o deixou que fizesse.
"Você está me deixando louco, Gackt."
Seu sussurro se transformou em um grunhido gutural. Circulando a base de seu membro grosso, os dedos de Gackt trabalhavam para cima e para baixo, devagar e depois mais depressa, até que sentiu o tremor óbvio de sua liberação eminente. Gackt parou de se mexer e apertou sua língua contra sua fenda escorregadia, obrigando-o a parar. O aperto de Mana em seus cabelos se intensificou e ele balançou os quadris para a frente em um pedido silencioso por mais. Gackt podia sentir seu pulso acelerado sob os dedos, podia provar quão perto ele estava de gozar pelo sabor salgado de sua umidade.
Saber que Gackt tinha deixando aquele homem desse jeito o deixava ainda mais quente e até nervoso, os sons e os sabores de sua excitação também o excitavam, Gackt passou a sentir que estava ficando extremamente excitado, a ponto de libera-lo e coloca-lo de quatro, senti-lo dentro de si deveria ser algo extremamente delicioso.
Respirou fundo e soltou o membro de Mana. O mesmo suspirou e um pequeno e rouco gemido sairam de seus lábios, olhando para Gackt revoltados.
"Pronto?", seus olhos brilharam com humor e algo mais.
Mana tinha a resposta para aquilo 'claro que sim, eu não estaria aquis e não o quisesse dentro de mim, retardado', mas não a diria. Ele encontrava-se de quatro na cama macia, a ereção de Gackt balançava contra a entrada de seu corpo e apesar de suas reservar, ele gemia com antecipação. Seus dedos passearam por entre suas nádegas, abrindo-as. 'Tão apertado, como sempre...', pensou Gackt, empurrando um longo dedo profundamente dentro de Mana, seguido por outro.
Mana ofegava enquanto os dedos do moreno entravam e saíam em uma lenta cadência, enchendo-o suficiente para acender uma chama, mas não o suficiente para o preparar para a enorme ereção que viria. Mais um impulso e, em seguida, ele tirou os dedos, substituindo-os por algo muito maior e orientando-se dentro de seu pequeno buraco, espetando e esticando, lhe preenchendo em um único movimento.
Mana gritou de surpresa quando uma onda de prazer escaldante rugiu por ele. Os seus tecidos nervosos se separaram quando seu traseiro se esforçava para acomodar aquela invasão. Enterrando as suas unhas no lençol ondulante, ele não tinha certeza se o puxava para si ou se o empurrava bruscamente. Ondas quentes de prazer rolavam atrás de si, trazendo a promessa de liberação... Se Mana pudesse suportar essa doce tortura por mais tempo.
Gackt retirou seu membro de dentro de Mana, virando-o para si e voltando a penetra-lo. Mergulhou sua língua em sua boca e começou a mexer, sua língua espelhando o movimento rápido de seus quadris. Apoiando-se nos cotovelos, as palmas de suas mãos fecharam-se em seus mamilos. Os polegares de Gackt começaram a apertar os seus mamilos intumescidos, puxando e provocando, e sua carne dura voltou a mergulhar mais uma vez dentro de Mana. Que arqueou as costas para acolher seus impulsos, mordendo o lábio inferior com força, lutando para evitar seus gemidos.
"Goza pra mim, Mana.", sussurou Gackt.
Seu polegar encontrou a saliência sensível de seu pênis, voltando a massagea-lo em movimentos lentos e outras vezes rápidos. Mana gritou por causa das sensações que se juntavam às torrentes de fogo que impulsos enviavam pelo seu pequeno buraco. Seu corpo estremecia debaixo de Gackt, quando a sua visão bloqueou tudo, menos os olhos eletrizantes paralizados em si, olhando para a sua alma.
"Gackt."
Os lábios de Mana lançaram seu nome em um longo gemido. Com cada impulso e carícia, a sensação pulsante entre suas nádegas se intensificou até que pensou que iria desmaiar de puro prazer.
Gackt jogou-se para o lado, olhando de relance para Mana que mantinha os olhos fechados enquanto esperava a respiração tranquilizar-se, Gackt puxou-o para si, envolvendo-o com seus braços e rindo da situação.
"Todas nossas brigas tem que se resolver em sexo?", perguntou.
"Até agora foi a maneira mais sensata que encontrei", ofengante Mana juntou todo ar que possuia dos pulmões e respondeu.
Esse era o clube da noite. O cabaré onde os homens realizam seus desejos e tem a libertação, um local onde é prestigiado por muitos, mas poucos são consebidos a entrar. Kamijo esperava continuar mantendo a ordem, escondendo isto de seu pai e avó (únicos parentes vivos) e que cuidavam da rede de hotéis e da empresa da família. Seu plano poderia dar certo... Ou o vento seguir o trajeto ao contrário.
Gackt vestiu seu trajes novamente e ajudou Mana a também o fazê-lo. Trocando rápidos olhares e sorrisos significativos, abrindo a porta voltaram a se aglomerar na multidão que dançava, pagava, assistia e trocavam carícias. E assim eram as noites neste porão, no famoso Cabaré do Kamijo. E como sempre lá estava ele, sentado em seu trono, no canto escuro, observando tudo com prestígio, os homens dançavam conforme a coreografia de Moulin Rouge.
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