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História Caçador - Nono. - História escrita por tdevilish - Spirit Fanfics e Histórias
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História Caçador - Nono.


Escrita por: tdevilish

Notas do Autor


OI OI GENTE!!!
QUEM ESTÁ POSTANDO DOIS CAPÍTULOS DA MESMA FANFIC NUMA MESMA SEMANA?
EUZINHA!!!!
,wqoriuhwfwqorkowqrfj3 galera eu tô bem doente, pq n é possível, eu sou uma anta pra escrever capítulos, mas essa semana eu escrevi dois, oloco.
Bem leiam aí, vejo vocês nas notas finais o/

Capítulo 10 - Nono.


Fanfic / Fanfiction Caçador - Nono.

                                          “As pessoas são uma pilha miserável de segredos.”

                                                                          Conde Drácula      

 

A minha dor de cabeça tinha aumentado e iria aumentar cada vez mais, eu dormi durante um bom tempo, mas me sentia como se isso não tivesse sido o suficiente, como se nunca fosse o suficiente.

Eu acordei com a bibliotecária me cutucando com força.

- Pelo que sei, o incêndio foi apenas no dormitório feminino, anjo. Vamos, vamos, já está quase na hora do período de aulas.

“Anjo”, há, há. Que ironia, velha rabugenta.

Levantei da cadeira, sentindo o peso nos meus ossos.

Eu não estava com vontade de assistir aula, eu já tinha passado por isso.

Recordo-me da época escolar como se tivesse acontecido à milênios atrás, e bem poderia ter sido. Eu era um aluno quieto, de poucas palavras. Era bom em matemática e em história, adorava literatura e idiomas, como Francês, sentia uma enorme afinidade com Filosofia e Sociologia, porém odiava artes.

Meu ensino médio foi meio conturbado, mas no último ano foi o pior de todos. Eu queria ir para a escola, só que naquela época era onde minha, hum, ‘Profissão’ estava me rendendo mais, eu faltava a bastantes aulas, mas procurava me esforçar quando estava nelas. Consegui passar de ano, apesar dos pesares. E então, passei a exercer o oficio do assassinato cada vez mais assiduamente.

E vinha fazendo isso por quatro anos após o fim do meu ensino médio.

Sentia-me culpado? Talvez.

Mas tempos desesperados pedem medidas desesperadas.

 

                                                                                     ***

Resolvi não ir à aula e passei o dia inteiro no quarto.

A primeira coisa que eu fiz foi tomar um banho, fiquei pensando sobre tudo no chuveiro, e acabei me distraindo demais e passando muito tempo lá.

Vesti-me da forma mais casual que consegui. Uma calça jeans, uma camisa em tom escuro e um tênis e passei o resto da manhã e o começo da tarde na biblioteca lendo alguns livros que eu achei que poderiam ser legais de ler.

Poucas pessoas entravam e saiam, não vi nenhum conhecido ou da minha sala, tampouco um professor. Acho que ninguém notou a minha ausência.

Finalmente acabei me cansando de ler Shakespeare e resolvi sair do recinto. O vento bateu na minha face com força quando eu abri a porta, então eu resolvi andar até a janela mais próxima, que seguia do chão até quase o teto e estava fechada, mas como era de vidro dava para ver tudo muito bem lá fora.

O céu estava fechado, nublado, cor de cinza, mas não fazia menção de chover, então resolvi sair um pouco. Queria conhecer o lugar, o campus inteiro, o reformatório.

Saí caminhando pela grama inóspita, onde jaziam folhas secas das árvores em pleno Outono. Eu perdi a conta de quanto eu andei incansavelmente até avistar uma Capela em estilo gótico, era pequena demais para ser chamada de igreja e grande demais para chamada de capela.

Resolvi entrar, forcei a porta e ela finalmente cedeu, abrindo-a.

Tinha um altar alto, com um crucifixo rico em detalhes que pareciam ser feito de ouro, com uma grande santa cujo nome eu desconhecia.  Tentei me ajoelhar no altar, não era nenhum tipo de religioso, mas eu acreditava em algo, queria acreditar em algo, então fiz uma oração desajeitada para alguém. Não esperava que esse alguém tivesse piedade e me respondesse, mandasse um e-mail ou uma carta ou sei lá, só me ouvisse.

Ouvi algo lá fora e resolvi sair, já estava ficando escuro e rumei para o meu dormitório, como de costume, com milhares de perguntas na minha cabeça.

 

                                                                                     ***

- Cara, o que deu em você? – falou Gray, exagerado.

- Nada nem ninguém deram em mim. – falei pegando minhas coisas para tomar um banho.

O cara não para de falar, meu Deus.

Eu vi pela visão periférica ele estirar língua pra mim, eu revirei os olhos.

- Passou o dia inteiro sumido, não foi as aulas, não apareceu pra tomar café, nem almoçar... Será que alguma gatinha arranhou o coração de gelo do garanhão aqui? – falou alterando o tom de voz mais vezes do que se era necessário.

Como eu me esqueci de comer? Eu não era uma pessoa faminta, na verdade eu odiava comer, mas eu nunca me esquecia de fazê-lo. O que diabos tinha acontecido comigo? Maldito Shakespeare.

Gatinhas? De que década esse cara era? 1960? Como se eu tivesse tempo de me preocupar com uma coisa dessas.

Era assim, tão simples e tão complicado. Houvera muito poucas mulheres na vida de Natsu. Aquelas que dividiram a cama com ele haviam feito pouco mais do que satisfazer uma necessidade, e ainda teria de encontrar uma mulher capaz de agitar aqueles sentimentos que se encontravam acima da cintura.

- Cala a boca, você só fala merda. – Falou com ignorância, fechando a porta do guarda-roupa com força.

Gray deu dois breves assobios.

- Arrogante... Isso ainda vai acabar com você, Dragneel.

Natsu congelou, sabiam seu sobrenome. O que mais poderia acontecer? Seu sobrenome era a coisa mais preciosa e mais odiada por ele, que mal esse maldito nome poderia lhe trazer? Ainda mais sofrimento? Ele não sabia como responder.

- Acabar comigo e não com você, será que poderia parar de se intrometer na minha vida?

Fechou a porta do banheiro e se trancou com a chave.

Ele ouviu o Gray resmungando, e quando ele finalmente foi embora mandou um recado.

- Pink, acho bom você vir jantar, hoje o gerente vai dar um aviso importante, é sobre amanhã.

Natsu resmungou um xingamento para ele e tomou seu banho, enfim, em paz.

                                                                                     ***

O Salão de refeições estava lotado, todos os estudantes do reformatório estavam ali.

Procurei o lugar o mais afastado e menos visível possível. Estava, como de costume, com uma roupa o mais escura possível. Camisa de manga comprida preta, calça jeans de mesmo tom. Se não fosse pelos meus cabelos extravagantes, eu com certeza passaria despercebido por ali.

Passei os olhos pelo salão, e meus olhos se fixaram em uma cabeleira loira e olhos azuis. Eucliffe. Como ele estava aqui? Por que? Obrigado, agora eu tinha outro demônio me perseguindo.

Estava de braços cruzados, encostado na parede no momento que senti alguém puxando a manga da minha camisa.

Outra cabeleira loira estava ao meu lado e eu não sabia descrever se essa era melhor ou pior.

Lucy.

Ela ficou boa parte do tempo segurando um pedaço do tecido da minha camisa, e se eu deixei? É.

Então Gildarts entrou. Era o professor que de longe eu mais gostava.

- Olá, pirralhos. – Pirralhos que cometeram crimes, diga-se de passagem, pensei. – Como vocês sabem, amanhã é o dia de finados e bem, é uma das únicas, se não a maior, “comemoração” do Reformatório.  Amanhã é um dia aberto para seus pais, responsáveis, ou o que quer que seja. Vocês terão o dia para passar com eles, e às 18h teremos uma missa no nosso pequeno Santuário de Santa Edwiges. Seus pais ou responsáveis podem comparecer a missa, mas eles terão de ir às 20h. Bem, por hoje é isso, boa sorte.

Missa, Pais, Comemoração, Finados... Amanhã seria um belo dia para passar inteiro na cama.

Lucy me cutucou de novo... Eu arqueei as sobrancelhas.

- Natsu, você ainda tem... ‘pai’? – perguntou com a voz embargada.

Eu neguei com um gesto de cabeça.

E de alguma forma, aquilo me doeu.

                                                                                     ***

Depois daquilo eu não a vi mais, ela se desvencilhou do meu braço e saiu caminhando.

Eu só a vi hoje de manhã, pela janela do meu quarto, tentando forrar uma toalha sobre a grama seca. Estava acompanhada das suas amigas, a ruiva e as duas de cabelo azul que organizavam as comidas. Um piquenique? Provavelmente.

Eu gritei pelo Gray, que babava no travesseiro, enquanto eu ainda olhava-as lá embaixo. Como de costume, ele não acordou, até que eu tive que praticamente berrar, então finalmente ele acordou todo desorientado.

- O que é? Cara, você é muito chato! – falou com voz alta.

- Ssssh! Fala baixo. – eu ainda olhava a janela – Por que estão fazendo um piquenique?

-Por que hoje é o único dia em que as pessoas realmente se divertem por aqui? – ele respondeu tentando levantar.

- Então elas fazem piqueniques?

- É isso aí. – Ele se levantou rápido e me empurrou, se alguém visse essa cena seria bem estranho. Dois caras sem camisa se empurrando e brigando em um quarto perto de uma cama não é algo heterosexualmente normal.

Ele segurou meus braços e justo quando eu estava prestes a lhe dar um chute no estomago e falou.

- E quando falar comigo, olhe para minha cara, odeio quem me ignora como um inseto repugnante enquanto eu falo. – falou com raiva.

- Pra me dizer isso precisava ficar praticamente por cima de mim? – falei com deboche.

- Você é um desgraçado, Natsu Dragneel.

- Pode me falar alguma novidade? Já ouvi isso mais vezes do que queria.

 

                                                                                     ***

O dia praticamente foi isso, pessoas vendo seus pais, comendo sanduíches e frutas e conversando entre si e apresentando seus amigos assassinos para seus pais... Essas coisas super normais de reformatórios.

Eu passei o meu dia inteiro com um livro em uma sombra próxima a uma árvore, sentado no que aqui eles chamavam de grama.

Soube que no final da tarde as pessoas acendiam velas para os finados, eu não estava muito afim, mas mesmo assim peguei uma e acendi com o isqueiro que sempre estava no meu bolso.

Eu sentia vontade de chorar. Sentia falta da minha mãe.

Eu estava sentando, acabando com minha vela quando uma mão pousou no meu ombro.

Eu a conhecia.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Quem é essa mão? .......
Vou demorar 3 séculos pra postar só pra aumentar o suspense u------u niwqihrufgwijwif
Ah, MUITO OBRIGADO PELOS 200 favoritos s2 s2 s2 ( Momento cosplay de youtuber)
E sobre a citação do começo *-* Caras, eu simplesmente amo Drácula, sério. Leiam.
Link do submarino para o livro ( A VERSÃO QUE EU TENHO E CARAS, EU PASSEI 3 HORAS SÓ TOCANDO NA CAPA) tá, não é a que eu tenho, o meu a arte de capa é diferente e é em capa dura, mas o livro é o mesmo, então...

{http://www.submarino.com.br/produto/120835512/livro-dracula}

Ah, escutem essa música aqui também que eu tô pirando nela desde ontem e eu ainda não sei como eu vivi sem essa música por tanto tempo '3'

Vídeo { https://www.youtube.com/watch?v=LBr7kECsjcQ }
Letra e Tradução { www.vagalume.com.br › Rock › F › Fall Out Boy }

Bom, é isso, adeus e até o próximo s2


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