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História Cacos de Nós (Lumity Beta, The Owl House) - Conversa (Aviso de Gatilho: Menção à Automutilação) - História escrita por CommanderDarcy - Spirit Fanfics e Histórias
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História Cacos de Nós (Lumity Beta, The Owl House) - Conversa (Aviso de Gatilho: Menção à Automutilação)


Escrita por: CommanderDarcy

Notas do Autor


Último cap dessa leva, quem diria q eu teria voltado a lançar por conta dessa fic, eu amo ela d mais vcs não tem noção, sendo minha fic favorita é claro que eu não poderia sumir deixando nada menos que um aviso de gatilho não é mesmo?

tenham uma ótima leitura, minhes querides, vai ser a última dessa fic por algum tempo

Capítulo 22 - Conversa (Aviso de Gatilho: Menção à Automutilação)


Amity tomou coragem para abrir a porta, dando de cara com ume bem acordade Luz Noceda, os olhos chocolate se ergueram, focando em si com uma dúvida visível, ali não havia a raiva agressiva de pouco atrás ou o carinho extremo de anos, ali se encontrava o mesmo olhar que ê Blight havia conhecido no primeiro dia de escola, uma dúvida gentil, que mais tarde descobrira ser uma curiosidade infantil sobre quem era, talvez, somente talvez, houvesse sido capaz de trazer a percepção de Luz para consigo ao ponto zero, como se nunca houvessem se conhecido, talvez e, mais uma vez, só talvez, esse pudesse ser o recomeço que tanto queria. 

- Bom dia – Amity soou tão suave que até elu mesmo se impressionou. - Jaspe fez café da manhã - Elu se aproximou, colocando a bandeja em frente ê garote, se sentando logo depois. 

- Buenos dias – Luz soltou, também leve, desviando o olhar para as panquecas. - Jaspe fazendo panquecas é novidade 

- Não é? Conheço elu a uns 12 anos e elu nunca tinha feito panquecas - Ê Blight usara o máximo que tinha para não transbordar nervosismo, sentia que ê outre estava evitando alguma coisa e isso nunca era bom sinal quando o papo era Luz Noceda. 

- Então... - Elu respirou fundo, parecia buscar coragem ou, talvez, as palavras corretas. - Eu e você... nós - As bochechas de Amity se aqueceram. 

- É, nós - Ê ruive assentiu. - Tá tudo bem? Você não queria? 

- N-Não - Luz respirou fundo mais uma vez. - Quer dizer sim, quer dizer – Elu grunhiu, coisa que tirara uma leve risadinha da Blight. - Isso, ri da minha cara – Elu cruzou os braços. 

- Desculpa, é que você sempre fica uma gracinha frustrade – Amity derramou o mel por cima das panquecas, fazendo uma cobertura não muito exagerada. 

- Eu tô bem - Ê garote assentiu, como se afirmasse a si mesme. - E você não fez nada de errado... eu queria – Aquilo soara como a confissão de um pecado, a ruiva erguera a cabeça, surpresa, deixando o doce de lado. - Eu ainda não sei o que sentir sobre você, Amity Blight  

- E isso é bom, Luz Noceda? - Ela inclinou docemente a cabeça para o lado, imitando o que uma vez ê outre fizera. 

- Eu tive um déjà vu - Ê latine franziu o cenho. 

- A primeira vez que a gente se encontrou na biblioteca – Amity riu levemente, nostálgica. 

- A gente brigou aquele dia, seus irmãos e eu fizemos uma zona, no fim do dia a gente discutiu pelo seu diário - Luz encolheu os ombros, abrindo um pequeno sorriso. - Aí nós descobrimos que aqueles dois nos prenderam lá dentro 

- E meu celular tava sem bateria – A Blight completou. 

- E eles prontamente ignoraram minhas mensagens - Ê Noceda negou com a cabeça. 

- Aí eu fui obrigada a te ouvir falar – Amity sorriu. - Foi a primeira noite realmente divertida que eu tive na minha vida toda 

- Foi quando eu percebi que você tinha a risada mais bonita do mundo - Ê garote sorriu com uma leveza singular. 

- Foi quando eu percebi que seus olhos tinham o brilho mais belo do universo – A ruiva passou as mãos no cabelo. - E então veio a frase, quando finalmente o dia amanheceu e a biblioteca foi aberta 

- “Eu ainda não sei o que sentir sobre você” - Luz fizera uma imitação brincalhona da voz rouca de Amity. 

- “E isso é bom?” - Fora a vez da Blight de imitar. - Você me emprestou o último Azura depois de me pegar desprevenida com essa 

- E você leu tudo em uma semana, foi impressionante - Ê latine sorriu docemente. 

- Eu nunca tinha tido ninguém pra conversar sobre – A de olhos dourados assentiu levemente, observando ê garote a sua frente com um sorriso leve. - Eu fiquei animada e devorei o livro o mais rápido que eu era capaz 

- Ainda lembro do seu desenho com Malingale – O tom provocativo de Luz fizera com que as bochechas da ruiva se aquecessem. 

- Fique quiete – Ela cobriu o rosto com as mãos. - Minha atenção sempre ficara dividida entre elu e Azura 

- Eu tinha uma quedinha pela Hecate - Ê morene admitiu, soltando uma risadinha. - Principalmente depois de te conhecer, vocês eram iguais 

- Eu tinha kin nela – Amity assentiu. - E você na Azura 

- E nós shippávamos as duas – Luz riu. 

- Éramos pra ser – A ruiva arriscou dizer, vendo logo a face doce dê latine endurecer, se tornando séria. - Estrella, eu sinto muito pelo que eu disse eu- 

- Não - Ê garote fechou os olhos. - Não ouse me chamar de Estrella, não depois de tudo – Elu fechou as mãos com força, parecia conter algo dentro de si. - Você não tem esse direito 

- Eu sinto muito – A Blight se encolheu, tentando não ceder à recém formada vontade de chorar. - Eu juro que eu não queria que tudo tivesse acabado daquela forma 

- Eu não consigo confiar em você, não depois do que você me fez passar – Luz levou as mãos até a cabeça, segurando os fios de cabelo com uma raiva selvagem. - Eu chorei por sua culpa, eu recaí por sua culpa, eu me isolei por sua culpa – As lágrimas vieram, não só pra elu quanto para a garota à sua frente.  

- Eu entendo que me odeie – A voz de Amity soara fraca, queria desesperadamente se esconder em algum lugar, encolher-se e chorar, quem sabe receber as palavras doces de Emira, Edric ou Jaspe. - Eu também me odiaria – Seu pulso formigou e instintivamente ela levou a mão até as feridas já fechadas, coçando-as sem nem mesmo perceber. 

- Te odiar? - Luz abriu os olhos, o coçar de Amity se tornara mais vigorante. - Eu queria ser capaz de te... – Elu se interrompeu os olhos caindo diretamente às mãos da Blight, em um piscar de olhos elu já estava praticamente em cima da garota, segurando suas mãos com força, mantendo-as afastadas, os olhos focados nas cicatrizes e nas recém formadas feridas pelo coçar. - Ami... 

- Eu sinto muito – Ela soluçou, o choro se tornando forte demais para que pudesse controlar. - Eu sinto muito 


Notas Finais


Fiquei mó mal relendo oq eu escrevi, vou até ir fazer trabalho d química

espero q tenham gostado (e sofrido), não se esqueçam d comentar!


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