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História Carpe diem - Fillie - Curiosity door - História escrita por wxlfh4rd - Spirit Fanfics e Histórias
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História Carpe diem - Fillie - Curiosity door


Escrita por: wxlfh4rd

Notas do Autor


Perdão pelo sumiço :p Estava aproveitando as “férias”
Boa leitura ❤️

Capítulo 4 - Curiosity door


Não consegui dormir de noite, então, eu estava praticamente morto quando cheguei na escola. Por incrível que parece, eu não queria ficar sozinho. 

No recreio, relutante, andei até a mesa do refeitório onde meus amigos se encontravam. Se é que ainda posso chamá-los assim. 

Suas risadas cessaram quando cheguei. 

— Oi... — Murmurei. 

— Ei. — Disseram em uníssono. 

— Hum... Eu... Posso sentar com vocês...? — Gaguejei.

— Claro, Finn. — Sadie sorriu carinhosamente e me puxo para o seu lado. 

— Como você está? — Caleb perguntou. 

— Diferente. — Apoio minha cabeça na mão. 

— Diferente? — Jack franze o cenho. 

— É... Eu não sei. Não senti vontade de ficar sozinho hoje. — Encolhi meus ombros. 

— Isso é ótimo, Finn. — Gaten balança meu ombro sorrindo. 

Eles conversaram animadamente sobre as aulas, filmes... Eu só fiquei olhando, me envolver era outro passo a ser tomado. Mas não agora. 

Cada um seguiu para suas salas quando o sinal tocou. Me sentei no fundo vendo os outros alunos chegarem. 



A última aula finalmente chegou, biologia. O professor falava sobre... células? Não estava realmente prestando atenção. 

A sala começou a esvaziar aos poucos, os alunos corriam apressados para fora, menos eu. 

— Hum, professor Clarke? — Ele para de arrumar suas coisas para me encarar. 

— Senhor Wolfhard. Em que posso ajudar?

— Eu tenho... Hum... Uma dúvida. — Coço minha nuca. 

— Sobre a matéria? — Franze o cenho. 

— Na verdade, não. 

— Bom, sobre o que seria? 

— O que é Fibrose Cística? — Pergunto. 

Eu não conseguir pensar em mais nada desde ontem. 

— Fibrose Cística... Por que quer saber disso? 

— Hum, curiosidade? 

— Curiosidade? — Ele não pareceu convencido com a minha resposta. 

— Você sempre diz que nunca devemos parar de ser curiosos. — O que eu estava dizendo? — Para sempre abrir cada porta da curiosidade que acharmos. 

— Finn...

Por que você está mantendo essa porta da curiosidade fechada?

— Ok, ok... — Suspirou. — Bom, Fibrose Cística, mais conhecida como a doença do beijo salgado. Ela afeta as células que produzem muco, suor e sucos digestivos. Isso faz com que esses fluidos se tornem espessos e pegajosos. Eles aderem a tubos, dutos e passagens. O muco espesso leva ao acúmulo de bactéria e germes nas vias respiratórias, podendo causar inchaço, inflamações e infecções como pneumonia e bronquite, trazendo danos aos pulmões.

— Hum, certo. Tem cura? 

— O tratamento pode ajudar, mas, infelizmente, não. Pode durar anos ou a vida inteira. Nos piores casos... — Parou com receio de continuar. 

— Nos piores casos o que acontece? 

— Pode ser... Hum... Pode levar à morte. — Arregalo meus olhos. 

— O que? — Sussurro. 

— Isso é muito raro. A doença deve estar muito avançada. 

— Mas... É uma possibilidade? 

— Sempre é. 

— Entendo. — Murmuro me virando para sair da sala. 

— Senhor Wolfhard? — Me chama. — Você pode conversar comigo se quiser. 

Assinto e corro para fora da escola. 

[...]

Eu não havia voltado para casa ainda. Decidi ir ao parque. 

As palavras do sr. Clarke ainda rondavam minha cabeça. 

Pode ser... Hum... Pode levar à morte.

Eu não a conhecia, ela não era minha amiga. Mas ela ainda era só uma garota. Uma garota com toda a vida pela frente. O fato que ela sorria demais ainda me incomodava... Como poderia sorrir diante de sua situação? 

— Oi!  — Lá estava ela. Millie se sentou ao meu lado no banco desgatado de madeira. 

— Oi. — Murmuro. 

— Como você está? — Sorri. 

Sobrevivendo

— Oh, ok. Está tudo bem? 

— Sim. — Respondi secamente. 

— Se você quiser conversar... 

— Como você consegue? — Me viro abruptamente para ela. 

Millie estava usando uma blusa lilás com uma jaqueta jeans por cima, e uma calça do mesmo material. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Ela estava... Ei, Finn? No que esta pensando?! 

— Hum? Consigo o que? — Franziu a testa confusa. 

— Sorrir? Como consegue ser feliz com isso? 

— Do que você está falando? — A confusão em seu rosto desapareceu momentaneamente. — Oh. Então você sabe. 

— Sim... Eu sinto muito. — Digo com toda sinceridade. 

— Está tudo bem. — Me lança um sorriso triste. — Pare de me olhar assim, por favor. 

— Assim como? 

— Com pena. 

— Eu não estou... É... 

— Você está. 

— Não era minha intenção. 

— Sem problemas. Eu estou acostumada a pessoas me olhando assim. — Da de ombros. 

— Hum. Não se sente incomodada em falar disso? 

Por que eu estava fazendo tantas perguntas? Para, Finn! 

— Não. 

— Desculpe por estar fazendo tantas perguntas. 

— Tudo bem. — Sorri gentilmente. — Então, o que veio fazer aqui? Eu pensei que ninguém mais vinha nesse parque. 

— Eu gosto de vir aqui para pensar. 

— E no que está pensando? 

Em você. Em como é jovem com tanta chance de perder a vida em tão pouco tempo. 

— Nada. 

— Entendo. — Ela checa o relógio em seu pulso. — Oh, eu tenho que ir. — Se levanta começando a se afastar. 

— Para onde vai? — Pergunto também me levantando. 

— Hum, estudar...? Tchau, Finn! — Acena e começa a caminhar para longe dali. 

Creep. 

[...]

Ei, Finnie boy! — Jacob balança meu ombro enquanto eu tomo outro copo de uma bebida que não fazia menor ideia do que era. — Está animado hoje.

— Claro. — Tomo outro copo escutando a música alta a minha volta. 

— Eu quero que conheça alguém. — Ele me puxa pelo meio das pessoas até a cozinha da casa. — Finn, está é Emily Richards. Emms, esse é Finn Wolfhard. 

A garota encostada na bancada se vira e sorri. 

Lembro de pensar que ela era a garota mais bonita que já havia visto. Não lembro muita coisa, afinal, estava muito bêbado para pensar em alguma coisa. 

— É um prazer te conhecer, Finn. — Ela sorri sedutoramente. 

Mal sabia eu que aquele era o início de toda a desgraça que iria acontecer. 

Acordo em um pulo com a respiração ofegante. 

— Merda. — Passo as mãos pelo rosto e percebo que estou suando frio. 

Eu pensei que os pesadelos tinham acabado. Claro que eles ainda tinham que me assombrar. Eu mereço isso. 

Sempre vai ser minha culpa. 



Notas Finais


teorias?


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