Justin Bieber Point of view
Um milhão de pensamentos atravessou a minha mente, naquele momento ao abrir a porta do meu quarto. Lydia estava nua com os cabelos castanhos soltos a taparem-lhe o rosto enquanto as suas mãos aplicavam crema na sua perna direita que estava apoiada na cama.
Que mulher gostosa!
Sem conseguir controlar-me, atravessei o quarto e com as mãos agarrei-a no rosto, puxando-a para mim. Lydia soltou um gritinho de susto que foi abafado pela minha boca. As suas mãos foram para os meus cabeços, puxando-me a cabeça mais para si. A minha língua explorava o interior da sua boca, saboreando-a.
-Diz-me o que queres. – Sussurro, separando os nossos lábios e fitando os seus olhos castanhos brilhantes de desejo. – Diz-me o que queres que eu te faça.
Ela geme quando a minha mão direita desce, agarrando-lhe em um seio, sentindo o mamilo duro.
-Foda-se, és tão bonita. – Não conseguia parar de tocar na sua pele macia. Acariciava as suas costas com as pontas dos meus dedos, provocando-lhe leves arrepios. Precisava de sentir, de saborear cada centímetro da sua pele. Beijei-a novamente. Chutei os sapatos para longe de nós, ao mesmo tempo que sentia as suas mãos na minha barriga, tentando desapertar-me as calças sem quebrar o beijo.
O quarto estava escuro, a pouco luz que havia vinha de um candeeiro perto da cama e da lua que pairava no céu nocturno. A parte de trás dos seus joelhos tocou na cama e levei as minhas mãos à última peça de roupa que nos separava. A minha boca deixou os seus lábios, para descer em leves caricias até ao seu pescoço, até aos seios. Espalhei leves beijos e mordidas pela barriga. Ajoelhei-me devagar à sua frente, olhei para cima e encontrei os seus olhos.
Agarrei-a pelas costas para a fazer sentar-se na ponta da cama e, ainda de joelhos à sua frente, abri-lhe as pernas. Sentia a sua pele sedosa com os meus dedos, enquanto a minha boca distribuía beijos pelas suas coxas e entre as pernas. O seu sabor era incrivelmente viciante.
Empurrando-a no peito para a fazer deitar nos lençóis, levantei-me finalmente para me juntar a ela, explorando o seu corpo com os lábios e a língua, enquanto as suas mãos continuavam no meu cabelo e me guiavam para onde ela mais queria. Enfiei um dedo na boca de Lydia, a precisar que ela me chupasse em algum lugar, a precisar de colocar a minha boca nos seus seios.
Os seus gemidos enchiam o quarto e misturavam-se com os meus. A minha esposa deixa-me louco de tesão. Tudo o que eu pensava, tudo o que eu queria era estar dentro dela uma e outra vez. Retirei o dedo da sua boca e juntei os nossos lábios, alinhando os nossos corpos. As nossas ancas mexiam-se juntas, o meu pénis duro esfregava-se no seu calor húmido. Cada passagem no clítoris a provocar-lhe um gemido.
Um sentimento apoderou-se do meu peito com o simples pensamento de que a teria na minha cama todas as noites para desfrutar do seu corpo e alma. Ainda não compreendia bem esse sentimento. Sabia que significava algo que eu ainda não estava completamente preparado para explorar, mas queria que ela o dissesse, ouvir que era a minha que a minha esposa me pertencia. Precisava de saber que enquanto estivesse na minha cama, Lydia era minha.
-Quero estar dentro de ti, querida. – Sussurrei no seu ouvido. Lydia ficou sem fôlego e um gemido desesperado saiu dos seus doces lábios. – E tu, o que queres?
-Por favor, Justin. – Implora com a voz suplicante. As ancas as moverem-se à minha procura. A ponta do meu pénis tocou na sua entrada e eu gemi, quase a perder o controlo. Os seus pés subiam e desciam pelas minhas pernas até por fim pararem quando Lydia entrelaçou as pernas na minha cintura. Peguei-lhe nas mãos e coloquei-as acima da sua cabeça, entrelaçando os nossos dedos. – Justin, estou a enlouquecer.
Baixei a cabeça e encostei as nossas cabeças, e finalmente penetrei-a fundo. A minha esposa gritou ao mesmo tempo que arqueou as costas e fechou os olhos, sentindo o prazer a invadi-la.
-Sim, Justin! – Gemeu.
-Geme o meu nome. – Peço. Eu estava a ficar sem fôlego à medida que entrava e saía dela.
-Oh Justin… - Levantei o meu corpo e fiquei de joelhos enquanto a penetrava em um ritmo constante com as minhas mãos agora na sua cintura. Lydia, tinha a boca aberta por onde deixava escapar os seus deliciosos gemidos. As suas mãos foram para a sua cabeça agarrando nos seus próprios cabelos, com as costas arqueadas. Uma fina camada de suor começou a formar-se na sua testa.
-Estou viciado em ti. És tão sexy! – Rosnei, fascinado com esta cena de sexo. Baixei-me novamente sobre ela. Nós movíamos-nos juntos sem esforço. A pele molhada de suor deslizava na outra pele molhada. A cada penetração ela levantava as ancas procurando atingir o clímax. Estava tão perdido nela que o tempo parecia ter parado. As nossas mãos voltaram-se a entrelaçar e senti as suas unhas a espetarem-se na minha pele. – Liberta-te, querida.
Lydia gritou o meu nome e ambos atingimos o orgasmo ao mesmo tempo. Com um suspiro de satisfação aproximei o meu rosto do seu, os nossos narizes a tocarem-se, com a respiração a sair pesada e rápida. A minha boca estava seca, os músculos doíam-me e eu sentia-me exausto. Soltei as nossas mãos e deslizei para fora dela.
Deitei-me ao seu lado e com os braços puxei-a para mim. Estendi o braço e procurei um lençol para nos cobrir. O silêncio preencheu o quarto e eu perguntei-me se ela tinha adormecido.
-A tua mãe esteve cá em casa hoje. – Murmura. – Falou em um jantar.
-Eu sei. – Digo acariciando-lhe as costas. – Ela também esteve no escritório, o que me faz lembrar de algo.
-O quê? – Pergunta levantando a cabeça para me olhar nos olhos.
-A Jazmyn tem um namorado novo. – Digo em um tom acusador. A minha esposa revira-me os olhos e eu em resposta, dou-lhe uma palmada no rabo, fazendo-a saltar em cima de mim.
-Au! – Protesta. Afasta o lençol e levanta-se da cama.
-Onde vais?
-Beber água, tenho a garganta seca. – Diz, saindo nua do quarto. Bufo, sabendo muito bem que ela está a fugir para não responder às minhas perguntas sobre o tal Carter.
-Lydia! – Chamo, mas ela não me ouviu ou se ouvir, ignorou. Bufando, saio da cama e vou atrás da minha deliciosa esposa. Assim que entro na cozinha, tenho a espectacular visão do seu rabo. – Lydia, o que é que me estás a esconder?
-Nada. – Encolhe os ombros, enquanto eu me encosto à porta com os braços cruzados. Ela continua a beber água e quando termina, pousa o copo em cima do balcão e fica imóvel. – Estive a pensar e tomei uma decisão.
-Sobre o quê? – Perguntei desconfiado. Ela vira-se na minha direcção e eu mordo o lábio ao admirar o seu corpo nu, já com uma semi-erecção.
-Quero arranjar um emprego. – Ergo as sobrancelhas ao ouvir as suas palavras. – A empresa onde eu trabalhava foi à falência mas outras oportunidades irão surgir, certo? Não posso ficar em casa o dia todo. Sou uma mulher independente e isso nunca vai mudar.
Faz uma pausa olhando-me atentamente.
-Candidatei-me hoje a um cargo na minha área de gestora de marketing. – Diz e eu resmungo, mostrando o meu desagrado.
-Porque não falaste comigo, antes?
-Estou a falar agora. – Diz encolhendo os ombros.
-És minha esposa, ter-te-ia arranjado um bom emprego na minha empresa. – Digo e ela solta uma risada, deixando-me irritado. – Qual é a piada?
-Justin, não somos realmente casados. – Diz caminhando até mim e passando ao meu lado. – Não te esqueças disso.
Uma semana depois, estávamos parados em frente à porta principal da casa da minha mãe. Lydia tinha escolhido uma blusa simples, era justa ao seu corpo e de cor branca, com uma saia curta e uns saltos cor-de-rosa. Os seus cabelos estavam presos no alto da cabeça e no seu dedo brilhava ao luar a sua aliança.
Com o meu braço rodeei a sua cintura e descansei a minha mão na sua barriga, enquanto aguardávamos que a minha mãe abrisse a porta. Conseguia ouvir o som da gargalhada da minha irmã no interior da casa e depois o som de passos a aproximarem-se.
-Olá! – Grita Jazzy com um enorme sorriso no rosto. Abre os braços e abraça a minha esposa que lhe sussurra algo ao ouvido. Depois de me abraçar, fecha a porta e caminha à nossa frente até à sala onde vejo um homem a levantar-se e a caminhar na nossa direcção.
-Olá querida. – Pattie cumprimenta Lydia com um sorriso. Posso ver no seu olhar que está entusiasmada com este jantar. – Olá querido. Que bom que vieram.
-Olá mãe. – Dou-lhe um beijo no rosto e entrego-lhe o vinho que comprei para o jantar. - O teu preferido.
-Que atencioso, filho. Obrigada. – Aceno com a cabeça, gostando de agradar à minha mãe.
-Bem… – Ambos olhamos para a minha irmã que está abraçada com o novo namorado. – Quero apresentar-vos o meu namorado, Carter.
-Olá. É um prazer conhecer-te, Carter. – A minha esposa dá um passo em frente para o cumprimentar, enquanto eu observo de olhos semicerrados. Ele terá de provar que merece o amor e a companhia da minha irmã.
-É a Lydia, esposa do meu irmão e também a minha melhor amiga. – A Jazzy apresenta-os para então se virar na minha irmão. – Este é o meu irmão, o Justin.
Encosta a boca ao seu ouvido para lhe sussurrar.
-Ele é um bocado protector, apenas ignora.
-Sabes que consigo ouvir, certo Jazzy? – Digo, estendendo a minha mão para um aperto firme entre homens. Jazmyn revira-me os olhos e senta-se no sofá, após as apresentações e cumprimentos terem terminado.
-Que bom que já se conhecem todos. – Diz a minha mãe. – Jazzy, dás-me uma ajuda na cozinha, querida?
-Claro. – A minha irmã levanta-se e vai com a minha mãe para a cozinha.
-Com licença. – A minha esposa agarra-me no queixo e dá-me um beijo antes de seguir o mesmo caminho que a minha mãe e a minha irmã, deixando-me sozinho na sala com o Carter. Olho-o fixamente, enquanto me encosto no sofá e cruzo a perna.
-Carter, é? – Pergunto. Ele assente. – Muito bem, irei directo ao assunto. Quais são as tuas intenções com a minha irmã?
O imbecil solta uma risada.
-Justin, eu entendo o que estás a fazer. – Diz erguendo as sobrancelhas. – A tua irmã contou-me como sofreu no seu último relacionamento e eu posso garantir-te de que nunca a magoarei como aquele filho da puta a magoou. Não precisas de te preocupar comigo.
-Nunca digas nunca. – Afirmo, conhecendo bem o significado destas palavras.
-Certo. – Passa uma mão pelo cabelo frustrado. – Ouve, eu adoro a tua irmã. E acredita em mim quando digo que só a quero ver feliz. Não vou mentir, a sua personalidade forte deixa-me louco de raiva mas ao mesmo tempo louco de felicidade porque ela é única.
Faz uma pausa, olhando na direcção da cozinha.
-A tua irmã mudou a minha vida. E eu tenho a certeza de que é com ela que quero passar o resto da minha vida. Jazzy é a mulher que escolho para mãe do meu filho.
-Como? – Digo rindo-me fazendo-o olhar-me irritado. – Pelo que sei, apenas estão juntos há dois meses e já estás a insinuar que queres casar-te com ela? Não sejas ridículo.
-Não acho que esteja a ser ridículo. – Diz cerrando os punhos. – A Jazmyn contou-me a tua história com a Lydia.
Ergo uma sobrancelha, interessado nas suas palavras.
-A minha irmã contou-te o quê?
-Jazmyn disse-me que ninguém sabia que estavam juntos até há pouco tempo quando na festa da Diamonds a pediste em casamento em frente a todos os convidados. Jazzy disse que foi bastante romântico, que a Lydia chorou e aceitou o pedido. Uns dias mais tarde, estavam na igreja a trocar juras de amor eterno. – Faz uma pausa. – Pensei que compreenderias, afinal a tua história amor não é diferente da minha história com a tua irmã.
-Tu não sabes de nada! – Rosno. – Não conheces a minha história com Lydia, não nós conheces!
-Está tudo bem? – Ouço a voz da minha irmã atrás de mim e viro-me para encarar o seu olhar mas logo o desvio para a minha mãe.
-Foi para isto que organizaste o jantar, mãe? Para me dizer que a Jazzy está grávida?
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