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História Casados por Dinheiro - Eu, você (...) e um cachorro! - História escrita por Fehchann - Spirit Fanfics e Histórias
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História Casados por Dinheiro - Eu, você (...) e um cachorro!


Escrita por: Fehchann e KookSammy

Notas do Autor


Estou tentando de novo!
Sim meus amores passei o fim de semana todo tentando postar o capítulo novo e simplesmente não consegui, o site sempre dava erro. Espero que agora vá e espero que gostem do capítulo. Boa leitura.

Capítulo 17 - Eu, você (...) e um cachorro!


Fanfic / Fanfiction Casados por Dinheiro - Eu, você (...) e um cachorro!

Eu não sabia o que fazer. Sakura estava doente. Eu odiava ficar doente e ver as pessoas ficando doentes era pior ainda porque eu sempre pensava em morte. Eu tinha a péssima mania de ser uma pessoa pessimista e pensar em coisas erradas era o que eu mais fazia.

Sakura tinha passado mal o vôo inteiro. Fiquei meio triste até porque ela nunca tinha andado de avião e quando a oportunidade surgiu ela simplesmente passa mal, mas ela teria a oportunidade de viajar outras vezes.

Avisei a todos os meus empregados que Sakura estava em casa de cama. Eu não poderia ficar com ela, mas sabia que ela seria bem cuidada.

Quando cheguei ao escritório Hinata ainda não tinha chegado, ela havia me mandado uma mensagem dizendo que precisava falar comigo urgente. Eu não fazia a mínima ideia do que era, só esperava que ela não tivesse estuprado o coitado do Naruto.

Eu estava de mal humor e sequer sabia o motivo daquilo estar acontecendo. O serviço estava chato, as pessoas estavam chatas eu queria estar longe daquele lugar.

-Sasuke!

Um barulho na porta me chamou a atenção me fazendo parar de digitar no meu computador e olhar para a figura feminina na minha porta. Hinata!

-Entra!

-Muito ocupado?

-Na verdade estou muito entediado. Não sei o que houve comigo, estou irritado sem motivos.

-Isso não é de se estranhar, seu mal humor é frequente.

Olhei para Hinata dando de ombros. Eu já estava de mal humor ela não iria conseguir estragar mais o meu dia.

-Me conte como foi de lua de mel? -Ela puxou uma cadeira se sentando ao meu lado.

-Foi agradável.

-Só isso?

-O que você quer que eu diga?

-Não sei, só achei que você seria mais especifico. Deve ter sido boa porque Sakura voltou doente.

As lembranças dos dias naquele navio me vieram a mente. As noites com a Sakura, no fim a doença dela. Aquilo teria alguma relação?

-Me diga, com quantos dias a mulher descobre que está grávida? Na verdade, com quantos dias os sintomas aparecem?

Eu nem sabia porque estava perguntando aquilo, mas algo dentro de mim começou a revirar me fazendo sentir um incomodo fora do comum com certas possibilidades dando as caras.

-O que? Que tipo de pergunta é essa? Não vai me falar que você e a Sakura...

-Isso mesmo que você está pensando.

-Eu não posso acreditar. Você e ela transaram?

-Isso grita para todos ouvirem. Quem sabe você não liga para os tabloides para contar.

Hinata ria feito uma hiena, o que tinha de errado de Sakura e eu termos transado?

-Me desculpa pela reação é que fiquei sem palavras. Achei que Sakura nunca se entregaria para você.

-A persistência vale a pena. Mas deixa disso e me responda logo. Qual a possibilidade?

-Possibilidade?

-Você está lenta hoje hein Hinata?! Possibilidade de ela estar grávida?

-Acho que nulas. Não tem como ela estar com sintomas de gravidez em menos de cinco dias. De onde você tirou essa ideia ridícula? Você acha que mulher é igual coelho?

-Eu não entendo nada de gestação e essas coisas, só quero saber se há possibilidades, se não o assunto se encerra aqui!

-Claro que não!

-Obvio que sim. Não vou ficar te contando sobre minha vida sexual.

-Como se eu não soubesse!

Olhei para Hinata como se eu pudesse arrancar o coração dela com o olhar. Ela apenas ria. Aquilo já estava me tirando do sério.

-O que você quer comigo afina-lhe não tenho o dia inteiro sabia? Estou trabalhando.

-Não, você apenas está de muito mal humor. Acho que férias seria uma boa ideia.

-Eu não preciso de férias, agora diga logo o que você quer comigo, ou me deixe trabalhar em paz.

Ela soltou um suspiro dando-se por vencida.

-Te contar que eu e Naruto estamos tendo alguma coisa.

Meu foco foi todo para a Hinata. Como assim ela e Naruto estavam tendo uma COISA? O que aquilo significa?

-Que tipo de coisa? Ficando? Namorando? Dominadora e submisso? Eu já te falei que você não está em 50 tons de cinza.

-Deixa de ser ridículo aquele filme nem aborda o BDSM como deveria e muito menos se assemelha com o que eu gosto de fazer.

-Falou a conhecedora. Mas vamos logo diga o que você tanto quer me contar.

-Já contei. Eu e Naruto estamos tendo alguma coisa.

-Explique-se.

-Saímos para comer depois passeamos na praia e nos beijamos. Ele me levou para casa e nos beijamos mais ainda.

-E o sexo?

-Não teve!

Eu sabia que não ia ter. O Naruto era virgem e as vezes eu chegava a pensar que ele tinha medo de mulher, mas agora com a minha prima eu teria a certeza que ela o faria perder rapidinho.

-E você acha que beijar é ter uma coisa? Afinal o que é essa coisa?

-Eu não sei Sasuke. Eu nunca tive uma relação com ninguém. Na maior parte do tempo é apenas sexo e depois um para cada lado.

-E com o Naruto você sente que é quase que impossível rolar apenas sexo.

-Exatamente. Com ele eu me sinto protegida me sinto em paz. É como se eu tudo que estamos começando a viver fosse um passo muito importante para mim.

-Só me esclarece uma coisa. A parte do sexo não te interessa mais? Porque afinal ele é virgem.

-Claro que interessa. Ele é a minha próxima preza, mas quando eu penso isso eu me sinto estranha.

-Eu acho que você está relevando suas próprias regras.

-Só queria que tudo fosse diferente.

-Não é porque você não quer.

-Tenho medo de fazer tudo errado e me machucar, machucar outra pessoa alguém que não está apenas interessado em me ter na cama.

Eu não me sentia a melhor pessoa para dar conselhos a minha prima, mas ela confiava em mim e eu não podia decepciona-la.

-Hinata porque você apenas não curte isso que você e Naruto estão começando? Sem pressa, sem segundas intenções, sem interesse. Apenas viva!

-Eu vou tentar, acho que é a coisa que eu mais quero fazer. VIVER!

Levantei da minha cadeira indo até ela e lhe dando um beijo no alto da sua cabeça.

-Eu sei que você consegue. A Hinata que você tenta esconder é bem maior que essa que dá as caras todo dia e eu a conheço bem para saber que ela está pronta para sair.

Hinata sorriu para mim. Um sorriso sincero, um sorriso que tinha a capacidade de encher a minha vida de cor.

-Sabe onde está o meu irmão?

Mudei o rumo da conversa antes que aquilo virasse um mar de sentimentalismo.

-Não sei não. Não o vejo deste o ano novo.

-Passaram juntos?

-Fomos para um restaurante e depois para a praia. E você nem me contou como foi sua virada de ano.

Pensamentos pervertidos tomaram conta de mim. Lembrar que Sakura e eu passamos a virada de ano dentro daquele quarto transando e nos perdendo um no outro era o meu melhor pensamento, mas que não deveria ser compartilhado com a minha prima.

-Foi bom. O navio tem muitas opções.

-Sakura deve ter gostado.

-Gostou muito, parecia uma criança num parque.

-Ela não conhece nada que não seja do seu convívio habitual não é mesmo?

-Não, mas ela é inteligente, ela está se adaptando bem.

-É difícil ver isso, afinal ela não tinha nada quando vocês se casaram e agora todos querem ter um momento ao lado da senhora Uchiha.

Pensar que Sakura tinha sido muito pobre antes de me conhecer me fazia lembrar do seu irmão. Eu precisava entrar em contato com o Jugo o mais rápido possível.

-Hinata você pode me deixar sozinho tenho alguns assuntos para resolver em particular.

-Claro. Estarei na minha sala se precisar.

Assim que Hinata saiu da minha sala peguei o telefone discando o número do Jugo, ele atendeu no terceiro toque.

-Cara você sabe que horas são?

-São quase dez e você deveria estar trabalhando.

-Não obrigado, prefiro continuar dessa mesma forma que estou nesse momento.

Eu já imaginava como ele estava. Com duas mulheres em sua cama. E pensar que eu fazia sempre aquilo, antes DELA, antes daquele casamento.

-Cara olha, eu só preciso saber se você teve sucesso com aquilo que te pedi?

-Sobre o tal Sasori?

-Esse mesmo.

-Tive sim, meu pai conseguiu a ficha dele e cara devo te alertar o sujeito é roubada. Meu pai disse que ele tem até suspeita de assassinato. Porque você está se envolvendo com alguém do nível dele?

-Eu tenho meus objetivos. Você pode me mandar os arquivos que você tem?

-Claro eu ia mandar outro dia, mas vi em uma revista que você estava de lua de mel.

A voz daquela mulher que eu conhecia bem tomou conta dos meus ouvidos. Então Jugo estava fazendo as honras?! 

-Como assim Sasuke está em lua de mel?

-Docinho é melhor você se concentrar no que estava fazendo.

-Eu não acredito que você está pegando a Agel?

-Cara você está fora da rodada eu não podia deixar ela desemparada.

-E quem disse que estou de fora?

-Cachorrão. Eu bem imaginei que você só ia deixar passar uns dias depois do casamento para voltar à ativa.

Aquele comentário dele me fez rir. Eu nunca tinha saído dos esquemas só estava dando um tempo.

-Daqui a pouco te mando os arquivos preciso dar atenção especial as meninas se é que me entende.

-Faça bom proveito.

-Deixo um pouco para você viu?!

Desliguei o telefone imaginando que seria uma boa dar uma saída e me encontrar com alguém que me fizesse esquecer os problemas.

...

Algum tempo depois ouvi um barulho alto vindo do lado de fora da minha sala. Me assustei ao ver Karin entrar na minha sala como se fosse a proprietária.

-Senhor eu tentei impedir.

-Tudo bem, eu vou recebe-la.

Eu não sabia o que ela queria, mas também não podia deixar que ela fizesse escândalos.

-Acho que se livraria de mim tão fácil?

-Não. -Disse friamente analisando a mulher na minha frente. Karin sempre fora bem bonita. Corpo escultural, aparência de dar inveja, mas ela não tinha alguma coisa, algo que apenas Sakura tinha eu só precisava descobrir o que era.

Me levantei da minha mesa ficando de frente para ela. Ela caminhou na minha direção, o vestido preto muito justo subia conforme ela andava. Algo dentro de mim se retraiu. Um mal-estar estranho, uma sensação de vazio por não sentir nem tesão ao vê-la daquela forma. A imagem da Sakura linda caminhando na minha direção sorrindo para mim veio na minha mente me deixando confuso.

-O que você quer comigo?

-Não é assim que você me tratava alguns meses atrás.

-As coisas mudaram. Diz logo o que você quer?

-Você só pode estar de brincadeira. Primeiro descubro que você vai se casar, aquela qualquer me trata como se eu fosse um lixo...

-Você é Karin. E se Sakura em tão pouco tempo conseguiu ver o que você era não é muito difícil para mim deixar a ficha cair e ver que me enganei totalmente com você.

-Você não pode me jogar fora assim como se eu não fosse nada.

-Nunca te enganei, na verdade nunca tive nada com você.

-Sasuke você sabe que sempre estive com você.

-Não. Você sempre me satisfez é diferente.

Ela me olhava como se pudesse me matar. Afinal o que ela queria? Eu já tinha problemas demais para resolver para ainda me preocupar com aquela mulher.

-Diz logo o que você quer?

-Eu quero você Sasuke, será que é difícil de entender?

-Já deu para mim, se você não se retirar eu vou chamar os seguranças.

-Você não seria capaz?

Sai da frente dela pegando o telefone e discando o ramal da sala do segurança.

-Por favor preciso de alguém na minha sala.

-Sasuke se você fizer isso...

-Vai fazer o que? Falar para as revistas que eu te comia esporadicamente? Faça isso e você será alguém falida. Eu mesmo me certificarei que não consiga nada nesse país.

-Você sabe que tenho meus meios de me vingar.

Me aproximei dela segurando o seu rosto e olhando no fundo dos olhos dela. Quem ela pensava que era para falar daquela forma comigo?

-Escuta aqui Karin não jogue comigo eu não tenho senso humor para as suas palhaçadas, fui claro?

Ela puxou o rosto rápido das minhas mãos no mesmo momento que o segurança chegou. Eu não precisei pedir que ela a levasse ela mesmo saiu pisando duro. Eu teria que comunicar a portaria para não deixar ela entrar.

Eu não sabia onde eu estava com a cabeça quando comecei a me envolver com aquela mulher. O que ela iria fazer não era do meu interesse e suas ameaças não me faziam medo.

Voltei para a minha mesa percebendo que eu tinha acabado de receber um e-mail, provavelmente do Jugo, abri analisando as informações.

Por longos vinte minutos me vi presos em informações importantes e um tanto quando assustadoras. Sakura estava em perigo, o irmão dela era um criminoso. Extorquia pessoas, roubava, usava drogas além claro de estar sendo investigado por assassinato. Quando ela me disse que ele o havia ameaçado eu nunca pensei que ele poderia lhe causar mal ou me causar mal, mas perante aquelas informações eu precisava tomar uma atitude e já sabia qual seria.

 

...

 

Olhei para a revista na minha frente vendo a foto minha e do Sasuke entrando no navio. Na capa o anuncio. Lua de mel dos sonhos! De desconhecida para o mundo das joias.

-Você só pode estar de brincadeira Sakura!

A voz da Ino abalava até mesmo os vidros do quarto. Fora ela quem tinha me ligado me mandando dar um jeito de comprar aquela revista e olhar sobre a matéria.

Eu ainda não estava bem e ter ela gritando do outro lado da linha me irritava.

-Ino você precisa se acalmar.

-Como você vai para um navio de luxo e não me fala nada?

-Eu acabei de chegar e ainda por cima estou doente o que você queria? Informações atualizadas de segundo á segundo?

-Claro, preciso saber de tudo.

-Olha eu vou tirar um dia para te mostrar todas as fotos e te contar todos os detalhes não se preocupe, mas agora eu não me sinto muito bem.

-O que você tem? Posso ir aí cuidar de você.

-Não se preocupe, acho que foi algo que comi, só de pensar naquela lula eu sinto meu estomago embrulhar.

-Você quem sabe e venha logo me visitar.

-Vou sim. Beijos e se cuida.

-Você também.

Desliguei o celular pegando o remédio para tomar. Eu odiava ficar doente, odiava médicos, odiava hospital e uma infecção alimentar não era justamente o que eu imaginei para fechar aquela viagem.

Um barulho na porta do quarto chamou a atenção. Maria era uma das mais velhas empregadas da casa do Sasuke e eu já imaginava porque ele só contratava idosas, porque se fossem novas ele iria para a cama com todas.

-Senhora o senhor Madara está aí.

Achei estranho Madara nunca aparecia e Sasuke não tinha ligado para falar sobre a visita dele. Pulei da cama me olhando no espelho. Eu ainda estava um pouco pálida e meu cabelo parecia um ninho de pássaro. Fiz um coque de qualquer jeito saindo do quarto e indo para o andar de baixo. Madara segurava em sua mão um pequeno filhote de cachorro o que foi uma surpresa. O que era aquilo?

-Senhor Madara!

-Não me chame assim querida me sinto um velho.

-Ainda não aprendi. Que prazer ter o senhor aqui.

Cumprimentei ele olhando o pequeno filhote em seus braços.

-E essa lindeza?

-Achei adequado lhes presentear com um, afinal creio que em breve terão um bebê e Sasuke precisa se adaptar a responsabilidades.

Quase me engasguei quando ele disse aquilo sobre filhos. Nós não teríamos filhos, não mesmo. Aquilo estava fora de cogitação, aquilo tudo era mentira e filhos era algo que eu não queria tão cedo.

Peguei o pequeno cachorro olhando aqueles olhos azuis lindos. Ele balançava o pequeno rabo e parecia bem feliz. Ele era lindo.

-Ele é um Husky siberiano. Como dizem ele é o melhor amigo do homem e eu espero que com sua ajuda Sasuke consiga se adaptar.

Eu nem sabia o que falar, nem mesmo sabia se conseguiria cuidar daquele animal. Eu nunca tinha tido um cachorro e duvidava das minhas habilidades com animais.

-Eu farei o possível pelo ser bem tratado.

-Por sua parte eu tenho certeza que ele será mesmo bem cuidado, mas o Sasuke creio que irá odiar. Cachorros e ele não são uma boa coisa.

O que? Ele só podia estar de brincadeira. Ele levava um cachorro para casa do Sasuke sabendo que ele não gostava de cachorros? Como é que eu ficava no meio do fogo cruzado? Como proceder?

-Sasuke vai ficar possesso quando descobrir.

-Meu neto precisa começar a ter responsabilidades, sei que você conseguirá. Eu preciso ir, mas confio na sua capacidade de persuasão.

Madara fez um carinho na cabeça do cachorro me cumprimentando com dois beijinhos e saindo logo em seguida. Maria depois de levá-lo até a porta me olhou como se eu carregasse um caixão e não apenas um cachorro.

-Você acha que estou ferrada?

-Completamente, o senhor Sasuke odeia animais, creio que ele nunca teve nem mesmo um peixe.

-Mas você viu eu não tive culpa.

-Como a senhora vai fazer?

-Acho que primeiro devo conversar com ele e depois apresentar o cachorro.

Soltei o pequeno pedaço de cachorro no chão da sala. Ele choramingou um pouco indo para o carpete peludo e se acomodando. Literalmente eu seria uma pessoa morta.

-Deus tenha misericórdia de mim...

 

...

 

Olhei para aquela casa velha na minha frente. Eu não sabia se o encontraria ali, mas eu esperava que um carro último modelo chamasse a atenção suficiente para alguém logo o comunicar.

Em um carro mais afastado o pai de Jugo estava juntamente com sua equipe. Eu tinha um plano. Eu não podia deixar aquele sujeito livre sendo uma ameaça eminente para mim e para a Sakura. Eu faria o que estivesse ao meu alcance para ele estar logo mais atrás das grades.

Conferi a hora no meu relógio, era pouco mais de cinco da tarde. O sol já se punha no horizonte dando um ar de mistério aquele lugar feio.

Eu estava com escuta dentro do meu terno e estar naquela situação me fazia sentir alguém importante. Até ali eu estava me sentindo o próprio agente do FBI

A porta daquela casa foi aberta e a figura do rapaz ruivo me chamou a atenção. Semblante frio, olhar gélido, expressão de vitória estampado no rosto, mas não por muito tempo.

-O que faz aqui?

-Você não queria dinheiro com sua irmã? Ela não tem, mas eu tenho!

Sasori abriu um sorriso largo no rosto abrindo totalmente a porta e me indicando para entrar. Tentei ser o mais natural possível e entrei. A casa estava um caos. O cheiro ali dentro era insuportável e não era de se surpreender que bichos estivessem fazendo dali um lugar de procriação.

-Qual é seu preço para deixar Sakura em paz?

-Calma riquinho as coisas não acontecem assim tão fáceis. Sente-se vamos conversar.

-Eu não tenho tempo a perder Sasori, diga logo o seu preço.

-Antes me conte á quanto tempo está comendo a minha irmã? O que você fez para casar com ela?

O jeito que ele falava da irmã era lamentável. Ele conseguia ser nojento até mesmo na forma que falava, e saber que eu já tinha falado tantas e tantas vezes daquele jeito. Ouvir da boca de terceiros era tão pior que falar.

-O que acontece entre eu e Sakura fica entre nós dois. Você ameaçou ela, pediu dinheiro ou estou mentindo?

Eu precisava puxar da boca dele a confissão, só assim a polícia podia fazer algo contra ele.

-Atrás dela não é bem o que eu fiz, só esperei que ela viesse até mim e para a minha surpresa ela veio rápido demais. Achei uma falta de consideração de vocês não terem me convidado para o casamento. Para a minha surpresa vi a foto dos dois estampada na capa de uma revista. Sakura pensou o que? Que podia sair de casa sumir com nosso pai e se casar sem ao menos me deixar uma boa quantia em dinheiro?

-Você não merece um centavo, nem meu nem muito menos da sua irmã.

-Você não deveria se meter em assuntos de família, pode te acontecer algo com seu belo rosto.

Ameaças? Isso seria muito bom para a minha finalidade.

-Eu não tenho medo das suas ameaças. Eu já pedi seu preço se você não quer dizer então eu já vou.

Dei as costas para ele, mas senti no mesmo momento uma mão me segurar. Olhei para ele como se ele fosse um pedaço de ninguém. Como aquele sujeito desprezível estava solto?

-Tire as mãos imundas de cima de mim.

-O que minha irmã viu em você? Você é o tipo de sujeito que ela repudia.

-Creio que ela repudia você. Alguém que já a espancou, alguém desprezível e imundo. Um ninguém que nunca terá nada e muito menos irá ser alguém na vida.

Vi quando ele levantou a mão para vim para o meu lado, no mesmo momento que a polia entrou porta á dentro. A surpresa dele foi tanta que ele só conseguia olhar para mim com os punhos altos.

-O que está acontecendo aqui?

-O senhor tem o direito de permanecer calado, tudo que dizer irá e poderá ser usado contra o senhor nos tribunais.

Eu tinha conseguido. Alguns homens andavam pela casa procurando alguma coisa enquanto Sasori era algemado na minha frente. Eu estava fazendo justiça pela Sakura, por ela eu estava fazendo aquilo.

-Você não sabe com quem se meteu Uchiha, você e a vadia da minha irmã irão pagar caro por isso. Eu vou sair de onde seja o lugar que eu estiver indo e quando eu sair eu vou matar você e matar ela. Vou ver os dois caídos no chão mortos e vou rir.

-Tente a sorte da cadeia cunhadinho.

Ironizei a última frase soltando um pequeno sorriso sínico. Eu precisava mostrar confiança mesmo tendo sentido algo estranho quando ele me ameaçou daquela forma.

Alguns policiais saíram segurando uma arma e outras coisas que não sabia o que era. Será que ele tinha aquela arma com Sakura e o pai dele dentro de casa? Será que Sakura sempre esteve sob risco de morte sem ninguém saber?

Vi Sasori entrar na viatura e o carro virar na esquina.

-Senhor Uchiha muito obrigado por nos ajudar a pegar esse sujeito.

-Certifique-se que nada sobre isso vaze para a imprensa e nem que esse sujeito saia da prisão. Se ele conseguir alguma liminar me comunique imediatamente.

-Sim senhor.

Me despedi do pai do Jugo saindo para o meu carro. Um alivio me atingiu com tudo quando entrei no carro. Finalmente Sakura estaria livre daquele encosto sem mencionar o fato dela poder seguir daqui um tempo a vida livre com o pai, mas algo me incomodava. Eu não sabia a reação dela sobre a prisão do irmão com minha ajuda e por enquanto apenas por enquanto ela não saberia de nada. Seria melhor mante ela longe daquele assunto. O pai dela iria operar dentro de alguns dias e deixar ela nervosa era algo que eu não podia fazer.

Pronto essa decisão estava tomada agora eu só precisava ir para casa e descansar um pouco!

 

...

 

O pequeno cachorro antes um anjo havia se transformado no diabo. Roeu o pé da cadeira, fez xixi no tapete da sala sem mencionar o tamanho do cocô que encontrei bem na sala de estar. Sasuke me mataria, obviamente seria eu o alvo ele nunca descontaria no avô sendo que o culpado daquilo tudo era dele e não minha.

-Otto saia logo daí.

Maria apenas ria da situação. Nós duas passamos o dia todo entre cuidar daquele animal e escutar se algum carro zoava do lado de fora eu até mesmo liguei para o escritório com uma desculpa qualquer para saber se Sasuke estava ali, mas ele não estava o que me deixou aflita. Corri para a biblioteca com o pequeno filhote o escondendo atrás do sofá. Coloquei para ele uma pequena caixa me entregue pela maria. Alguns panos velhos que ela não usaria mais, até mesmo questionei a possibilidade de dar aquele guaxinim para o cachorro, mas isso poderia magoar os sentimentos do Sasuke.

Coloquei uma tigela com água, outra com leite e um pouco de ração que o motorista havia saído para comprar.

O cachorro roía parte daquela caixa me fazendo ter vontade de aperta-lo, Ele era lindo e eu não sabia porque Sasuke não conseguia gostar de um animal como aquele.

-A senhora vai contar para o senhor Sasuke quando?

-Depende do humor dele, mas acho eu que quando ele ver a carinha do pequeno Otto ele irá se apaixonar.

-Senhora eu não teria tanta certeza o senhor Sasuke não me parece do tipo de gosta de cachorros.

-Ele irá gostar, foi um presente do avô dele o que você queria que eu fizesse? Devolvesse?  

-Tenho medo pela senhora.

-Maria não me deixe mais nervosa, até mesmo meu estomago melhorou depois dessa guerra que irei travar com o Sasuke.

-Melhor a senhora colocar alguns jornais.

Fiz o que ela me mandou afinal eu não queria aquela sala cheia de xixi. Mostrei ao pequeno Otto o lugar onde ele faria o xixi ele apenas me olhava como se eu fosse um pedaço de carne bem suculento.

Fechei a porta rezando para que aquele pequeno animal não desse um show na parte da noite. Se Sasuke ouvisse antes dele saber sobre o ocorrido eu estaria morta.

Ouvi a barulho de um carro parando do lado de fora. Olhei para a Maria como se ela fosse a minha solução, mas ela apenas sorriu para mim e me deu as costas.

-Boa sorte.

-Eu vou precisar.

Pulei no sofá pegando a primeira revista visível ali. Abaixei os olhos para a revista e vi apenas os pés do Sasuke por entre o pequeno vão que sobrou ali.

-Deste quando você se interessa por leilões de gado?

Só nesse momento observei as vacas na minha frente. Eram muitas em pequenas fotos espalhadas por aquelas duas páginas.

-Eu estava vendo as figurinhas.

Tirei o olho da revista olhando diretamente para o Sasuke. Ele parecia assustado com a minha reação e devo confessar que até eu estava me sentindo um pouco, na verdade muito idiota.

Porque ele parecia desconfiado? Será que ele era algum tipo de adivinha? Será que eu havia deixado alguma pista do filhote?

-O que está acontecendo?

-Nada eu pensei em tomar um banho e ficar deitada vendo um filme, ou podemos ir dormir tipo agora.

-Desculpa te desapontar, mas tenho alguns arquivos para enviar além de muitos documentos para analisar e não é nem oito da noite porque eu dormiria essa hora?

-Sei lá, você deve estar cansado do trabalho.

-Estou bem e você melhorou?

-Sim estou ótima até me sinto renovada para outro passeio. Quem sabe um jantar fora de casa?

-Pode ser amanhã? Eu preciso mesmo analisar muitos documentos.

Sasuke largou o celular em cima da mesinha de centro indo em direção a cozinha, eu sabia que ele passaria perto da salinha que eu havia deixado Otto então pulei do sofá indo atrás dele.

Sasuke olhou para mim como se eu estivesse agindo de forma estranha e de fato eu estava. Ele não disse nada, mas começou a espirrar de uma forma, uma forma que parecia ser alguém alérgico.

-Estranho eu não estava espirrando antes.

-Deve ser uma gripe, só pode eu vi na TV que surtos de gripes estão espalhados pelo país.

-Eu nunca fico doente, vou precisar de algum remédio.

Ele seguiu para a cozinha, Maria ao ver ele fez uma cara que quem a conhecia diria que ela estava escondendo algo.

-O que houve? Vocês duas estão estranhas.

-Nada, não houve nada. Eu estou normal e maria ocupada com o jantar deixe-a em paz.

Sasuke pegou uma garrafa de vinho na geladeira colocando um pouco na taça e tomando um gole. Ele olhava para a empregada e olhava para mim. Eu tentava desviar meu olhar, mas estava sedo difícil.

-Vou ajudar com o jantar melhor ir tomar banho quando estiver pronto eu aviso.

-Você está mais louca do que de costume. Deve estar de febre.

Sasuke se aproximou de mim colocando a mão na minha testa e dando um sorriso debochado. Afastei a mão dele fazendo ele sair da cozinha ir para o quarto. Obviamente olhei para ver se ele iria mesmo para o andar de cima e ele foi mesmo espirrando muito. Voltei para a cozinha logo depois indo ver Otto. Ele dormia tranquilamente na sua caixa toda comida. Fechei a porta atrás de mim indo ajudar a maria.

Eu teria que segurar o Sasuke nem que para isso eu precisasse de sexo aí quem sabe depois que ele já estivesse totalmente satisfeito eu não contava do cachorro. Seria uma ideia a se seguir.

Pouco tempo depois Sasuke desceu para o seu escritório, fiz questão de levar o seu jantar até ele o que o fez ficar me olhando como se eu tivesse matado alguém.

-Por que isso agora?

-Só tentando te fazer um agrado, agradecimento pelo passeio de navio.

-Forma doida de me agradecer. Obrigado.

-Vou deitar.

-Tenha bons sonhos ficarei aqui até mais tarde.

Eu esperava que naquele tempo dele no andar de baixo Otto não chorasse nem fizesse nada. Eu só tinha que rezar afinal Sasuke parecia total entente desinteressado em mim e totalmente focado nos papeis que ele tinha na sua frente.

 

...

 

 

Acordei sobressaltado ouvindo um ruído baixo no andar de baixo. Havia algo em casa, não sabia se era algo ou alguém, mas havia.

Sentei na cama e prestei atenção. Novamente o ruído, era baixo, mas muito incomodo.

Dessa vez sai da cama indo para a porta e saindo. Eu não sabia o que era, mas eu estava completamente desarmado.

Passei de vagar na frente do quarto da Sakura ela dormia tranquilamente, era melhor ela não se assustar com o quer que seja que estivesse l[á em baixo.

Cheguei na sala prestando atenção no som, um espirro cortou o silêncio do ambiente. Que droga de espirros eram aqueles? Era irritante.

Segui o barulho indo para frente da pequena sala de estar que eu mantinha no andar debaixo. Do lado de dentro parecia ter algo. Me preparei para abrir a porta e contei até dez.

Abri aquela maldita porta não vendo nada, mas sentindo algo se enfiar entre as minhas pernas e me fazer pular.

-Que diabos é isso?

Só podia ser um rato gigante, não tinha outra opção. Era isso um rato e eu precisava mata-lo. Fui até o apagador e quando a luz se fez presente a imagem de um filhote de cachorro me fez abrir a boca em um perfeito OH! O que significava aquilo?

Eu não podia estar vendo aquilo. Não aquele animal era apenas um sonho, na verdade um pesadelo.

Senti ele andar perto dos meus pés e nesse momento percebi que era real. Eu não faria nada com aquele animal, mas a Sakura seria uma mulher morta.

Deixei aquele bicho no andar de baixo e subi lentamente as escadas, cheguei no quarto da Sakura ascendo as luzes. Ela dormia tranquilamente, mas quando a luz foi acessa ela abriu os olhos me encarando.

-Me acompanhe por favor.

-Sasuke...

Eu não disse nada apenas sai do quarto seguindo para onde aquele animal estava. Sakura me seguia e eu podia sentir a tensão no ar, esperava que ela tivesse uma explicação plausível para aquilo.

Parei na sala olhando aquele bicho morder em uma as almofadas do sofá caído no chão. Meu olhar saiu dele indo para a Sakura. Ela estava vermelha, era bom mesmo ela se sentir amedrontada porque ela ia precisar de sorte.

-O que é isso?

-É um cachorro obviamente.

Sério que ela estava querendo entrar naquela briga debochando de mim? Sério que ela tinha tido a audácia? Encarei novamente ela fazendo ela sentir toda a minha raiva com apenas um olhar. Eu não estava ali de brincadeira, eu não estava achando graça.

-Eu não perguntei o que aquilo é e sim o que é isso tudo?

-Sasuke eu posso explicar, seu avô chegou com ele hoje á tarde e eu não soube o que fazer. Seu avô disse que você precisava começar a pensar em filhos e nada melhor que um cachorro.

-O meu avô sabe que eu odeio esse animal.

-Ele sabe, mas disse que eu ajudaria na adaptação. Eu não podia dizer não para o seu avô. Pelo menos eu pensei que não podia.

-Você e meu avô acharam que podiam esconder de mim esse animal selvagem?

-Ele não é selvagem, o Otto é um príncipe.

Sakura foi para o chão e logo aquele bicho estava nos braços dela. Só podia ser um pesadelo, era isso um pesadelo que eu precisava acordar.

-E ainda por cima esse bicho tem nome.

-Tem sim, é Otto.

-Que diabos de nome é esse?

-O nome que eu dei.

-Obviamente foi o nome que você deu. É ridículo assim como essa ideia idiota de ter um cachorro aqui dentro da minha casa.

-Seu avô disse que você precisa de responsabilidades, ele acha que teremos um filho.

Comecei a rir, era um riso de nervoso misturado com uma raiva que parecia só aumentar. Filho e cachorro tudo que eu nunca quis.

-Meu avô deve estar caducando só pode, ele sabe que odeio cachorros. Esse bicho sai daqui amanhã mesmo.

Sakura me olhou e de repente levantou do chão ficando de frente comigo. Olhos nos olhos.

-Ele não vai sair daqui.

-O que? Eu não posso acreditar é muita informação para uma única noite. Eu já disse que não quero repetir esse animal sai da minha casa amanhã.

-Me obrigue.

Ela só podia estar de gozação com a minha cara, era demais para ser verdade.

-Obrigar? É sério isso?

-Muito sério, eu já amo esse cachorro. O Otto fica!

-Sabia que a casa é minha?

-Sei sim, quando essa farsa toda acabar eu levo ele embora comigo, a partir de hoje Otto fica no meu quarto.

Sakura pegou o cachorro no colo e deu as costas para mim subindo as escadas. Eu nem conseguia falar nada, na verdade eu nem estava acreditado naquilo que estava acontecendo.

Depois de algum tempo na sala olhando para o nada resolvi ir até o quarto dela e finalizar aquela conversa.

Assim que cheguei na porta vi aquele animal deitado na cama dela. Os olhos em mim. Sakura também me olhava como se eu fosse o mostro da história.

-O que veio fazer aqui? Ameaçar essa própria criatura?

-Na verdade eu vim ameaçar você.

-Suas ameaças não me intimidam Sasuke. Não tenho experiência com animais, mas eu irei cuidar desse como se fosse meu.

Discutir com ela era burrice ela nunca iria me obedecer e se eu tocasse naquele animal provavelmente ele me morderia.

-Você é muito cabeça dura mulher.

-Eu? É você quem age como se esse indefeso cachorro fosse um mostro.

-Para mim ele é. Já fui mordido por um e não quero passar por isso de novo.

-É ridículo esse seu medo.

-Não é medo.

-É o que então?

Dei de ombros virando as costas, já estava pronto para ir embora quando senti as mãos dela no meu ombro.

-Sasuke é sério esse cachorro é indefeso, é um filhote nunca te fará nada e ainda será sua companhia.

Virei para ela dando de frente com olhos que liam a minha alma. A boca dela era convidativa demais, Sakura era a perdição.

 

...

 

Sasuke me olhava como se eu tivesse feito algo muito errado. Eu sabia que esconder o cachorro tinha sido uma péssima ideia, mas ele não precisava me olhar daquela forma.

Fui surpreendida por um beijo de tirar o folego. Sasuke me puxava de encontro ao seu corpo me tomando para junto de si.

Quando ele me largou o fitei surpresa, eu não esperava que aquela discussão terminasse em beijo.

-O que foi isso?

-Um beijo obviamente.

Sasuke começou a rir até porque eu tinha feito com ele a mesma coisa minutos atrás. Definitivamente não tinha graça.

-Isso não vale.

-Eu vou te mostrar o que vale.

Novamente fui puxada para outro beijo, dessa vez não consegui controlar e levei minhas mãos para o cabelo dele puxando um pouco e sentindo que ele estava gostado.

Me senti totalmente perdida quando senti um calor úmido subindo pelo meu pescoço me fazendo ter arrepios involuntários. Me entreguei a sensação dos lábios do Sasuke de encontro com o meu corpo. Uma de suas mãos estava dentro do meu pijama me trazendo mais e mais para ele me fazendo sentir sensações incríveis.

-Uhn Sasuke...

-Para de resistir Sakura eu sei que você quer.

-Sasuke estamos passando dos limites já.

-Estamos não, apenas sinta.

-Isso aqui é tudo uma farsa Sasuke, depois de algum tempo não vamos mais ter isso então é melhor ficarmos do jeito que estávamos.

Sasuke me soltou de repente me olhando como se eu tivesse dito algo de muito grave. Seus olhos tinham mudado, agora ele parecia pensativo eu até diria um pouco triste.

-Tenha uma ótima noite Sakura

Ainda tentei segurar ele, mas foi em vão ele puxou o braço saindo do quarto e me deixando sozinha. Olhei para o Otto sem saber o que tinha acontecido.

-O que eu disse de errado? Isso aqui é tudo uma farsa mesmo porque ele se ofendeu com isso?

O relance da palavra gostar passou na minha cabeça, mas eu logo dissipei aquele pensamento voltando para a minha cama e puxando Otto para junto de mim. Só esperava que Sasuke acordasse melhor porque o cachorro ficava e a farsa iria continuar!


Notas Finais


Continua...


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