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História Casais Sáficos - A Cantora - História escrita por Wagner_23_Kiss - Spirit Fanfics e Histórias
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História Casais Sáficos - A Cantora


Escrita por: Wagner_23_Kiss

Capítulo 1 - A Cantora


Fanfic / Fanfiction Casais Sáficos - A Cantora

Paolla Pov’s

Rio de Janeiro, Barra da Tijuca – Bar do Beto, 20:30hrs.

Descanso. Isso era que eu necessitava após prender um grupo de traficante no morro da Rocinha que estava tirando a minha paz há um mês. Aproveitei sair com alguns amigos para espairecer um pouco, pois merecemos pelo menos um dia de lazer. Meu nome é Paolla Oliveira, sou tenente da 7° DP de Santa Teresa, tenho trinta e seis anos e trabalho lá a mais ou menos oito anos crescendo de cargo ao longo do tempo. Lá conheci meus companheiros de trabalho Diogo e Isis, ambos policias competentes que sempre me ajudaram em cada investigação ou crime na cidade Maravilhosa. E no momento estou com os dois no barzinho mais frequentado da Tijuca bebendo uma cervejinha bem trincada para aliviar os ânimos:

Diogo: Nada melhor que uma cerveja gelada após prender um bando de drogados. Fala alegre enchendo seu copo. – A patroa vai ficar feliz ao saber que seu maridão finalmente poderá voltar a dormir em casa.

Isis: Digo o mesmo sobre o meu maridinho, Marcus já não aguentava mais me ver sair de madrugada para essas rondas que fazemos. Fala pegando alguns petiscos que havíamos pedido.

Paolla: E é por isso que eu sou solteira, não preciso dar satisfação para ninguém. Bebo um gole da minha cerveja. – Só chego em casa e capoto na cama sem peso na consciência ou culpa no cartório como vocês. Sorrio de lado.

Diogo: É porque você ainda não encontrou a mulher certa para laçar esse coração gelado. Aponta para mim tendo o assentir de Isis.

Paolla: A Fernanda até tentou. Cito uma das minhas ficantes.

Isis: Aquela mulher era só mais uma de suas fodas Paolla. Desdenha. – Você ainda vai encontrar uma mulher que lhe tire dos eixos, que fará você diminuir o ritmo na DP e ser mais um membro chicoteado pela família. Sorri torto dando mais um gole em sua bebida. Do trio eu sou praticamente a solteirona que não se apega a ninguém, vivo levando uma mulher diferente ao nossos roles ou jantares entre amigos.

Diogo: Concordo com a Valverde, está na hora de você sossegar e parar de ser a solteirona deprimida do grupo. Fala firme.

Paolla: Só nos sonhos de vocês. Sorrio sarcástica. – Estou muito bem com essa minha vida tranquila sem pessoas querendo controla-la. Chamo o garçom que passava perto da nossa mesa.

Garçom: Fala chefe. Aparece com o bloquinho em mãos.

Paolla: Desce mais seis geladas e mais algumas batatas por favor. Peço e ele assente.

Garçom: Deixa comigo. Anota no papel.

Diogo: Hey amigo, por que o bar está mais lotado que o normal hoje? Pergunta ao ver mais pessoas entrando e ocupando quase todo o lugar.

Garçom: Hoje teremos uma nova atração, seu Beto contratou uma nova cantora chamada Isabela, IZA para os mais íntimos. Solta uma piscadela. – Sugiro que fiquem até o final, ela é a melhor que já cantou aqui na Tijuca. Recomenda e logo sai nos deixando a sós novamente.

Isis: Depois dessa propaganda fica até difícil ir embora. Sorri alegre. Ficamos conversando mais um pouco até o garoto voltar com nossas bebidas e as luzes se apagarem e outras mais fracas se acenderem no pequeno palco.

Sr. Beto: Boa noite a todos, como vocês estão? Pergunta todos respondem um sonoro “sim”. – Que ótimo, hoje a atração da noite será diferente, como nossa querida Ana não pode comparecer com sua bela voz eu trouxe outro rouxinol para vocês. Fala empolgado. – Ela é uma linda mulher com a voz mais doce que vocês poderão ouvir, espero que se apaixonem assim como eu me apaixonei. Sorri doce. – Sem mais enrolações, com vocês IZA. Aplaude para a tal cantora que aparece com um jeitinho tímido. E puta merda ela é linda pra caralho. Sua pele negra era magnifica, seus olhos castanhos são tão doces, lábios carnudos bem chamativos, corpo esbelto parecendo uma modelo que havia saído de uma capa de revista e seu cabelo cacheado eram como um mar castanho brilhoso.

IZA: Boa noite gente. Deseja sentando em um banquinho de frente para nós. – É minha primeira vez com uma grande plateia então por favor vaias ao final do show. Tenta fazer uma piada e todos riem. – Espero que gostem de Elis Regina. Fala e logo o toque de “ Dois pra Lá, dois pra Cá” começa a tocar.

IZA: Sentindo o frio

Em minha alma

Te convidei pra dançar

A tua voz me acalmava

São dois pra lá

Dois pra cá

 

Meu coração traiçoeiro

Batia mais que o bongô

Tremia mais que as maracas

Descompassado de amor

Sua voz é encantadora, todos apreciávamos em silêncio cada refrão saindo por seu belo timbre.

Minha cabeça rodando

Rodava mais que os casais

O teu perfume gardênia

E não me perguntes mais

 

A tua mão no pescoço

As tuas costas macias

Por quanto tempo rondaram

As minhas noites vazias

 

No dedo um falso brilhante

Brincos iguais ao colar

E a ponta de um torturante

Band-Aid no calcanhar

 

Eu hoje, me embriagando

De whisky com guaraná

Ouvi tua voz murmurando

São dois pra lá

Dois pra cá

 

No dedo um falso brilhante

Brincos iguais ao colar

E a ponta de um torturante

Band-Aid no calcanhar

 

Eu hoje, me embriagando

De whisky com guaraná

Ouvi tua voz murmurando

São dois pra lá

Dois pra cá

 

Dejaste abandonada la ilusión

Que había en mi corazón por ti

Ao final da música todos a aplaudimos de pé com direito até assobios, ela agradecia timidamente e logo voltou a cantar outras músicas populares brasileiras, se arriscou em alguns pagodes suaves sendo seu último repertório:

IZA: Gente eu quero agradecer a todos vocês pelo carinho. Agradece após chuvas de palmas ao final de “Até que durou” do Péricles. – Fico feliz que tenham gostado de mim e prometo vir aqui mais vezes, mais uma vez muito obrigada. Sorri doce e voltamos a aplaudi-la em quanto a mesma vai saindo do palco indo para o que eu deduzo ser um camarim ou algo do tipo.

Isis: Caramba essa cantora arrasou para quem está cantando pela primeira vez. Elogia voltando a beber sua cerveja.

Diogo: Concordo, além de ter uma bela voz é muito linda. Sorri malicioso olhando para mim.

Paolla: Está me olhando por que? Pergunto olhando seriamente para o mesmo.

Diogo: Nada, só achei que gostaria de investir, na sua listinha você já pegou todos os tipos de profissão menos cantora. Sorri debochado tendo o assentir de Isis.

Paolla: Eu mal conheço a moça, não vou simplesmente jogar uma cantada barata pra levar ela para cama. Falo séria terminando minha cerveja. - Ela não merece isso e é somente isso que eu posso oferecer no momento. Me levanto da mesa. - Bom, vejo vocês amanhã. Me despeço deixando minha parte do consumo.

Diogo/Isis: Até amanhã chefe. Se despendem e eu sigo até a entrada do bar para chamar um Uber.

Xx: Droga cadê você Sérgio? Ouço alguém murmurar e ao olhar para o lado vejo a bela cantora com o semblante agoniado.

Paolla: Boa noite. Desejo chamando sua atenção.

IZA: Boa noite. Cumprimenta de volta com um sorriso brilhante aquecendo meu coração.

Paolla: Esperando alguém? Pergunto um tanto curiosa, mesmo não sendo da minha conta.

IZA: Meu namorado, porém acho que o mesmo se esqueceu de vir me buscar. Responde timidamente.

Paolla: Se quiser podemos rachar um Uber. Ofereço cordial.

IZA: N-Não precisa, eu não quero incomoda-la. Fala apressada.

Paolla: Não será incomodo algum. Dou-lhe um sorriso confiante. – Prazer Paolla Oliveira. Estendo minha mão.

IZA: Isabela, mas pode me chamar de IZA. Aperta minha mão. Caramba como sua pela é macia. Penso.

Paolla: Você cantou super bem lá no bar. Sorrio de lado soltando sua mão.

IZA: Obrigada. Sorri tímida. – Nunca pensei em cantar para um público grande, mas o Beto me convenceu com algumas palavrinhas de motivação.

Paolla: Ainda bem que ele fez isso, nunca ouvi uma voz tão doce como a sua. Elogio com um sorriso torto vendo a mesma corar abaixando a cabeça.

IZA: Obrigada. Agradece tímida. Ficamos nos encarando por alguns segundos até meu Uber chegar.

Paolla: Olha, estou achando que seu namorado não vem mesmo, aceita a carona? Ofereço novamente e vejo ela assentir ainda corada. – Ótimo, onde você mora? Pergunto para informar o motorista.

IZA: Botafogo, espero não ser muito longe de onde você mora. Responde colocando uma mecha de seu cabelo para trás.

Paolla: Que sorte a nossa, pois eu também moro lá. Dou-lhe um sorriso sincero.

Motorista: Boa noite, você é a Srta. Paolla? Pergunta parando ao nosso lado.

Paolla: Sim e você deve ser o Joaquim certo? Pergunto e o homem assente. – Vamos morena? Lhe chamo e aproveito para abrir-lhe a porta.

IZA: Obrigada. Agradece com seu belo sorriso entrando no SUV preto e eu faço o mesmo.

Paolla: Amigo nós tivemos uma mudança de planos, tem como você deixar minha amiga na casa dela primeiro? Pergunto cordial.

Joaquim: Claro senhorita, só preciso saber seu endereço. Pede gentil.

IZA: Rua São Clemente. Responde dócil.

Paolla: Essa é uma das ruas mais populares de Botafogo pela sua agitação. Sorrio para ela.

IZA: É bem agitada mesmo, os bares principalmente. Solta um sorrio doce. – Foi por isso que eu preferi ir no Beto, lá é bem tranquilo.

Paolla: Nisso eu concordo, desculpa dizer, mas o bar do Beto é um dos melhores na região carioca. Sou sucinta.

IZA: Isso eu não posso negar. É sincera. Continuamos a conversar sobre coisas aleatórias até chegamos em sua casa. – Bom, é aqui que eu me despeço. Sorri fraco. – Muito obrigada pela carona Paolla. Agradece após descer do carro. – Espero te ver em breve.

Paolla: De nada Bella, também espero lhe ver em breve. Sorrio de lado observando a mesma entrar em uma casa de dois andares muito sofisticada por sinal. – Vamos embora Joaquim. Peço e o motorista assente me levando a duas quadras após a casa da cantora.

Joaquim: Está entregue senhorita. Para em frente à minha casa.

Paolla: Obrigada Joaquim, tenha uma ótima noite. Desejo descendo do carro.

Joaquim: A senhorita também. Deseja e logo sai com o carro.

Paolla: Cheguei. Entro em casa avisando meu melhor amigo Bruce um pastor alemão. – Como você está garoto? Sentiu minha falta? Acaricio seu pelo enquanto o mesmo se esfregava em mim. – Comeu sua janta uh? Caminho até a cozinha ver se sua vasilha estava vazia e vejo que sim. – Bom garoto. Bagunço seus pelos. – Agora a mamãe vai tomar um belo banho e deitar, me espera na cama amigão. Peço e ele obedece seguindo para o meu quarto. Sigo até o banheiro afim de tomar uma ducha rápida já que o dia hoje foi cansativo, após terminar vou até meu quarto procurar algo para me vestir e opto por uma cueca box feminina vermelha e um blusão branco. – Boa noite Bruce. Desejo após me jogar ao seu lado na cama adormecendo rápido.

♪ 

IZA Pov’s

“Nunca desista dos seus sonhos”. Foi pensando nessa frase que eu enfrentei meu medo de palco e consegui finalmente cantar para um bar bem charmoso na Barra da Tijuca. Beto é um senhor muito querido e amigo do meu pai que ao me ouvir cantar uma vez em uma de suas visitas na casa dos meus pais pediu gentilmente que eu cantasse em seu bar qualquer dia desses. Bom, eu não imaginava que esse dia chegaria tão cedo já que em seu bar só vai cantores famosos ou com uma carreira bem sólida diferente de mim que comecei a pouco tempo. Meus pais super me apoiaram e incentivaram a cantar para um público maior que nossa família e meus amigos, no começo eu hesitei por medo de não ser boa o suficiente, mas aquela bendita frase não saia da minha cabeça: “Nunca desista dos seus sonhos”.  Foi com ela em mente que eu segui até o bar e resolvi cantar uma homenagem a Elis Regina entre outros artistas da música popular brasileira. E por incrível que pareça todos gostaram e pediam por mais, eu nunca me senti tão feliz em toda a minha vida após subir um palco e cantar para toda essa gente. A única coisa que me deixou chateada é que meu namorado Sérgio não havia comparecido como o mesmo tinha prometido, nós estamos em um relacionamento de dois anos que uns tempos para cá anda se desgastando cada vez mais. Após acabar o show, tentei ligar para o meu namorado vir me buscar, porém o mesmo não atendia de jeito nenhum. Fiquei cerca de vinte minutos ligando desesperada para ele até uma mulher muito bonita por sinal me oferecer uma carona em seu Uber, no começo eu tentei relutar, mas como eu estava realmente cansada e meu digníssimo namorado me deu um cano no final acabei aceitando. Seu nome é Paolla Oliveira, ela é loira de olhos castanho, tem os lábios finos, cabelo ondulado e um corpo bem definido com cara que frequenta academia quase todos os dias. Paolla tem cara de ser bem séria, mas com uma mistura galanteadora que se expressa em seu olhar, seus elogios me deixavam super tímida. Nem mesmo o Sérgio reparava tanto em mim como ela fez essa noite, ficamos conversando coisas triviais até chegarmos a minha humilde residência, nos despedimos com uma promessa de nos encontrarmos novamente e logo eu entrei em minha casa tendo a pior surpresa da minha vida:

IZA: Não acredito nisso. Murmuro ao ver meu namorado na cama com outra mulher simplesmente quicando nele. – SÉRGIO. Grito assustando os dois.

Sérgio: A-Amor eu p-posso explicar. Gagueja empurrando a mulher que estava em cima de si.

IZA: Eu não quero ouvir explicação nenhuma. Rosno furiosa. – Quero vocês dois fora da minha casa AGORA. Grito apontando para a porta do meu quarto.

Sérgio: Bel meu amor, vamos conversar. Pede se enrolando no lençol tentando se aproximar de mim, porém eu desvio do seu toque.

IZA: Vocês têm dez minutos para sair da minha casa ou eu expulso você a tapas. Aponto para meu agora ex namorado enquanto desço até a cozinha para pegar um copo d’água afim de me acalmar.

Xx: Olha moça eu não sabia que ele namorava, já estou caindo fora, não quero confusão para o meu lado. Sai apressada.

IZA: É melhor você seguir o rumo que sua amante e nunca mais pisar aqui. Falo assim que o mesmo entra na cozinha.

Sérgio: Isabela vamos conversar meu amor, foi um mal entendido que não irá mais se repetir. Tenta se aproximar, mas lhe impeço com uma faca em mãos. – Bel abaixa essa faca.

IZA: Sai da minha casa Sérgio, desapareça daqui. Peço tentando controlar as lágrimas que estão presas desde que o vi se esfregando com aquela mulher.

Sérgio: Amor eu...

IZA: Eu não sou mais o seu amor Sérgio, a partir do momento que você resolveu me trair com uma vagabunda qualquer. Rosno fria. – Eu fiz de tudo para esse relacionamento dar certo, abdiquei de todos os meus sonhos pelo seu, para no final ser corna de um cafajeste. Limpo algumas lágrimas que ousaram a sair.

Sérgio: E-Eu me arrependo amor. Caminha até mim, mas eu me afasto.

IZA: Vai embora Sérgio e não ouse a voltar aqui. Ordeno com ódio brilhando em meus olhos e descrito em minha voz.

Sérgio: Eu vou, mas volto para conversarmos melhor. Sai da cozinha me deixando sozinha. Jogo a faca em cima da mesa e deixo minhas lágrimas finalmente sair.

IZA: Desgraçado. Jogo um copo na parede deixando o mesmo se quebrar em vários pedaços assim como estava meu coração. Como ele pode fazer isso comigo? Jogar três anos de relacionamento no lixo, sendo que eu me dediquei a cada momento para sermos felizes. Eu não sei quanto tempo fiquei me martirizando, quanto tempo fique sentada naquele chão olhando fixamente para a porta esperando aquele pesadelo acabar. Só que em dado momento eu me levantei, segui para o meu quarto pegar minhas roupas, fui tomar um banho na tentativa falha de me acalmar, após me terminar me troquei rapidamente e segui até o quarto de hospede onde seria meu quarto definitivo. Me encolhi na cama deixando as lágrimas se fazerem presentes novamente, como um dia maravilhoso pode terminar tão trágico? Fiquei pensando em minha vida agora em diante e mal percebi quando adormeci.

Algumas semanas depois...

Passaram-se duas semanas após eu descobrir que Sérgio havia me traído e que o mesmo saiu de casa. Nesses dias ele voltou para tentar reatarmos nosso relacionamento, porém eu fui categórica e o expulsei de vez da minha vida. Avisei aos meus amigos e familiares que nosso relacionamento havia chegado ao fim por burrice do mesmo tendo o apoio de todos. Nesse momento estou novamente no bar do Beto em cima do palco tentando expressar toda dor que aquele desgraçado deixou em mim:

Lose You To Love Me – Selena Gomez

 IZA: You promised the world and I fell for it

I put you first and you adored it

Set fires to my forest and you let it burn

Sang off-key in my chorus 'cause it wasn't yours

 

I saw the signs and I ignored it

Rose-colored glasses, all distorted

Set fire to my purpose and I let it burn

You got off on the hurtin' when it wasn't yours, yeah

 

We'd always go into it blindly

I needed to lose you to find me

This dancing was killing me softly

I needed to hate you to love me, yeah

 

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

I needed to lose you to love me, yeah

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

I needed to lose you to love me

 

I gave my all and they all know it

You tore me down and now it's showing

In two months, you replaced us like it was easy

Made me think I deserved it in the thick of healing, yeah

 

We'd always go into it blindly

I needed to lose you to find me

This dancing was killing me softly

I needed to hate you to love me, yeah

 

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

I needed to lose you to love me, yeah

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

I needed to lose you to love me

 

You promised the world and I fell for it

I put you first and you adored it

Set fires to my forest and you let it burn

Sang off-key in my chorus

 

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

I needed to hate you to love me, yeah

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

I needed to lose you to love me

 

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

And now the chapter is closed and done

To love, love, yeah

To love, love, yeah

To love, yeah

And now it's goodbye, it's goodbye for us

Terminei limpando algumas lágrimas que molhavam meu rosto, agradeci a todos como na última vez, porém dessa vez fui até a bancada comprar uma bebida para mim na tentativa de esquecer meu assombroso passado:

Paolla: Você cantou super bem Bella. Sussurra em meu ouvido me assustando com sua presença inesperada. – Não sei que lhe magoou, mas sinto muito pela sua dor. Sorri fraco.

IZA: O-Obrigada Paolla. Agradeço com um mínimo sorriso. – Sérgio não merece essas lágrimas, eu deveria chorar por alguém que ao menos valesse a pena. Murmuro acenando para o garçom.

Paolla: Eu não sei o que seu namorado te fez, mas prometo que futuramente vai melhorar. Sinto sua mão em meu ombro e vejo um sorriso acolhedor em seus lábios.

IZA: Ex namorado. Corrijo. – Aquele idiota me traiu com uma de suas ficantes do trabalho. Suspiro tampando meu rosto com as mãos.

Paolla: Nisso eu devo concordar, seu ex é um completo burro por ter traído uma mulher maravilhosa como você. Fala sincera. – Mas não acho uma boa ideia você tentar afogar suas magoas em álcool sendo que pode cura-las de outra forma. Sorri doce.

IZA: Tem uma ideia melhor? Pergunto sarcástica.

Paolla: Posso te levar em um lugar que me ajuda bastante colocar a cabeça no lugar, espairecer sabe? Convida estendendo sua mão para mim. Penso por alguns instantes, mas aceito já que Paolla não tem cara de ser esses sequestradores ou seria killers.

IZA: Só vou aceitar porque realmente preciso colocar algumas ideias no lugar. Pego em sua mão e seguimos em direção a saída do bar.

Paolla: Acredite em mim Bella, você não vai se arrepender. Sussurra em meu ouvido fazendo minha pele arrepiar. Fomos até seu carro que estava estacionado na calçada da frente, porém ao tentar entrar sinto um aperto em meu braço.

Sérgio: Bel meu amor, podemos conversar? Pergunta totalmente embriagado. Como esse idiota me achou?

Paolla: Olha cara ela está acompanhada, você poderia por favor soltar o braço da minha amiga? Pede calmamente, mas seu semblante está fechado.

Sérgio: Ela é minha mulher, se nos der licença nós precisamos conversar. Fala sério apertando mais meu braço.

IZA: Eu não tenho mais nada para falar com você Sérgio. Falo firme. – Solta o meu braço que você está me machucando. Peço sentindo seu aperto cada vez mais forte.

Sérgio: Amor vamos conversar. Pede afrouxando o aperto, mas não me solta.

Paolla: Olha cara ela já falou que não tem nada para falar com você, então larga ele e segue seu rumo. Pede séria entrando em sua frente.

Sérgio: Já falei que é conversa de marido e mulher, dá o fora sapatão. Gospe raivoso.

Paolla: Escuta aqui seu imbecil. Puxa seu braço tirando-o de mim e o aperta com certa força já que vejo meu ex agoniando. – Quando uma mulher diz “não” é NÃO. Rosna fria. – Ela já deixou claro que não quer falar com você então é melhor respeitar se não quiser fazer uma visitinha lá no meu distrito. Tira seu distintivo do bolso. – E sobre me xingar de sapatão, para seu governo eu sou com muito orgulho. Sorri torto empurrando o mesmo para longe.

Sérgio: E-Eu só queria me d-desculparrr. Se embola nas palavras. – M-Me perdoa Bel. Pede e eu nego com a cabeça.

IZA: Você sabia minha condição sobre nosso relacionamento e mesmo assim fez questão de quebrar meu coração. Falo com a voz embargada. – Eu só te peço que me deixe em paz Sérgio, por favor não me procure mais. Imploro deixando minhas lágrimas finalmente saírem.

Paolla: Vamos Bella. Abre a porta do carro para mim e eu entro sem ao menos olhar para trás. – Seu ex é um grande idiota. Resmunga entrando no lado do motorista. – Além de perder uma bela mulher como você, é um escroto imbecil. Rosna apertando o volante com certa raiva.

IZA: Hey se acalma loirinha, assim você vai acabar quebrando seu carro. Peço tocando em sua mão.

Paolla: Eu não sei o que você viu nele Bella, você merece coisa melhor. Fala mais calma ligando o carro. – Quando se relacionar novamente, por favor que não seja um idiota homofóbico, pode ser? Pergunta séria e eu assinto com um sorriso fraco em meus lábios. Ninguém jamais havia me defendido como a Paolla havia feito, nos conhecemos a pouco tempo, porém consigo considera-la como uma grande amiga.

Paolla Pov’s

Depois que enfrentei o ex da Bella, entramos no carro e eu quase arranquei meu volante de tanta raiva que fiquei daquele imbecil. Eu não sei o que a Bella fez comigo, desde o dia em que a vi cantar ela não sai da minha mente, nas semanas que se passaram eu pensei que ela retornaria ao bar, porém ela não apareceu mais. Até hoje. Quando ela subiu ao palco pude perceber seu semblante triste e agoniado como se sentisse alguma dor, bom pelo que estou vendo o babaca realmente a machucou profundamente.

Estava dirigindo até a praia do Leblon que nesse horário se encontrava vazia, pensei em conversamos lá para talvez ela conseguir desabafar e se sentir melhor:

Paolla: Bom, é aqui que eu tento colocar minhas ideias no lugar. Falo estacionando o carro perto da orla. – Nada como uma bela vista para ajudar. Sorrio fraco. – Vamos descer? Pergunto tirando meu sinto.

IZA: Sim. Sussurra timidamente fazendo o mesmo que eu. – Obrigada por me trazer aqui, eu realmente precisava espairecer. Agradece com um sorriso fraco. Descemos do carro e começamos a caminhar pela areia. – Sempre tentei ser a namorada perfeita, quase desisti do meu sonho de cantar por causa dele. Desabafa. – Por ele eu seria uma dona de casa que abaixava a cabeça para tudo que ele mandava. Desvia seu olhar para o mar.

Paolla: Desculpa dizer, mas seu ex é um babaca ignorante. Rosno com raiva ao lembrar do jeito machista do mesmo.

IZA: Ele nem sempre foi assim, no começo o Sérgio era super fofo, gentil, engraçado. Sorri de lado. – Depois que ele começou a andar com alguns amigos do trabalho ele se tornou esse homem horroroso, machista. Suspira sentando na areia e eu me sento ao seu lado. – Nunca imaginei que advogados realmente fossem amigos do diabo. Sorri debochada.

Paolla: Esses são os piores. Resmungo concordando. – Porém não são todos, alguns realmente seguem com seus juramentos em defender quem realmente precisa. Falo séria.

IZA: É o seu caso? Pergunta curiosa desviando seu olhar do mar para mim.

Paolla: Não, eu sou tenente de uma delegacia em Santa Teresa, mas o marido da minha colega é advogado e um dos bons. Respondo olhando aquele grande mar.

IZA: Você realmente tem um jeitinho de policial. Fala risonha e eu a olho confusa.

Paolla: Por que acha isso? Pergunto curiosa.

IZA: O jeito que você abordou meu ex, seu jeito meio fechado te entregou um pouquinho. Murmura envergonhada. Cara essa mulher não para de ser fofa? Penso.

Paolla: Digamos que você seja a única que verá meu jeito mais dócil. Dou-lhe uma piscadela. – Não sou de chegar perto de mulheres encantadoras que cantam como belo rouxinol, mas você realmente não sai da minha cabeça Bella. Murmuro olhando dentro dos seus olhos.

IZA: Você também não sai da minha desde o dia em que me deu aquela carona. Sussurra desviando o olhar com timidez. – Porém ele foi estragado com a traição do meu ex. Abaixa a cabeça deixando suas lágrimas saírem.

Paolla: Eu sinto muito pelo destino ter lhe pregado essa peça, mas foi necessário para você descobrir quem ele realmente era. Puxo-a para perto de mim. – Tenho certeza que você encontrará a pessoa certa para sua vida. Falo firme olhando em seus olhos.

IZA: É o que eu mais quero. Sussurra deixando seus olhos caírem em meus lábios. – Mas eu ainda não estou preparada. Se afasta levantando e eu faço o mesmo. – Pode me levar para casa por favor? Pede abraçando seu corpo.

Paolla: Claro. Respondo me levantando também. – Aqui. Entrego minha jaqueta para ela. – Para rebater o frio. Falo colocando em seus ombros.

IZA: Obrigada. Agradece com um sorriso fraco. Caminhamos até meu carro e faço questão de abrir a porta para mesma.

Paolla: Quero me desculpar se passei dos limites. Falo assim que entro no lado do motorista.

IZA: Você não fez nada de errado Lola. Sorri doce e eu a olho curiosa.

Paolla: Lola? Pergunto confusa.

IZA: Você tomou a liberdade de me chamar de Bella e eu de te chamar de Lola. Dá de ombro.

Paolla: Gostei, nunca tive um apelido. Ligo o carro e sigo pelas ruas vazias do Rio.

IZA: Só eu poderei te chamar assim, do mesmo jeito que só você me chama de Bella. Fala firme, mas com um sorriso brincando em seus lábios.

Paolla: Por mim tudo bem, Bella. Assinto puxando sua mão até meus lábios depositando um beijo rápido nela. Ficamos conversando mais um pouco até chegarmos em sua casa. – Tem certeza que está segura aqui sozinha? Posso te levar até a casa de alguma amiga sua. Pergunto séria assim que estaciono em frente à sua casa.

IZA: Tenho Lola, não se preocupe que o Sérgio não vai aparecer aqui, ele é um babaca, mas não abusador. Assegura firme. – Eu prometo que se acontecer qualquer coisa eu vou te ligar. Garante séria. Enquanto a trazia de volta para casa fiz questão de pegar seu número caso acontecesse alguma eventualidade desnecessária.

Paolla: É para ligar mesmo, não importa o horário entendeu? Pergunto séria e ela assente.

IZA: Pode deixar, não hesitarei em ligar. Beija minha bochecha e desce do meu carro. – Até mais Lola e obrigada pela noite. Agradece com seu belo sorriso brilhante.

Paolla: Eu que agradeço Bella. Sorrio de volta e vejo a mesma entrar em sua casa. Fico mais alguns minutos só por precaução, mas como não aparece ninguém sigo para minha casa pensando em como ter essa bela mulher em minha vida.



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