Rancho Neverland, Los Olivos
Mariangel Jackson
06 de Fevereiro de 1994, Domingo
10:16
Tento comer o que Dayse trouxe, mas só consigo comer uma maçã, estava sentindo uma fome fora do comum ultimamente mas hoje, ela me abandonou. Me sento na cama acabo de tomar um banho, estou usando um pijamas azul do Mickey que encontrei em cima da cama quando acordei, estou com meus cabelos naturais, um liso escorrido, não fiz nada nos cabelos hoje, meu corpo esta doendo tanto, eu devia ter tomado mais cuidado.
Pego a bandeja e a coloco em cima de uma cadeira, volto para a cama, encaro os quadros das paredes para tentar afastar a tristeza, sinto que qualquer coisa que me atingir nesse momento pode fazer um enorme estrago, estou me sentindo tão vulnerável, o que não é novidade, me senti assim todos os dias enquanto vivia com a minha mãe, mas, por alguma razão eu me sentia protegida aqui, protegida por ele, porque eu conseguia enxergar em seus olhos que seria capaz de qualquer coisa por mim, para me defender, mas agora que ele me demonstrou claramente um pouco da sua ira, eu estou com tanto medo, o amor que ele parece sentir por mim esta o deixando fora de controle
A porta se abre devagar, Michael entra lentamente, esta usando uma calça jeans preta, camisa amarela com uma faixa preta em seu braço, seu cabelo esta solto, ele fecha a porta atrás dele, me encolho, trago meus joelhos para perto do meu corpo e o abraço, ele me encara, confuso, seus olhos estão vermelhos. Eu estou com tanto medo, eu não me mexo, tento engolir o choro, ele parece se dar conta do estrago que fez, ele dá um passo a frente, meu corpo treme de medo em resposta, meu lábio começa a tremer como se eu estivesse passando muito frio, ele entorta o pescoço
- O que eu fiz? - ele diz baixinho, sua voz é doce e terna, diferente de ontem, que estava carregada de ira e ódio - Eu preciso que me ajude - ele respira fundo - Se te machiquei - ele pausa e fecha os olhos com força - Eu nunca vou me perdoar, eu prefiro morrer ao machucar alguém que eu amo - ele olha para o chão - Eu estava fora de mim, por favor, diga o que eu fiz e eu não vou fazer de novo! - ele diz com sua serenidade e se aproximando da cama devagar
- Você me assustou muito - digo com a voz embargada, droga, eu não vou conseguir dizer uma frase sem chorar - Gritou comigo e quis abusar de mim... - sussurro, seus olhos estão cheios de lágrimas, ele se aproxima da cama, se senta ao meu lado, leva a sua mão até perto do meu rosto, me toca, sinto tanto medo, fecho meus olhos com força, sinto suas duas mãos no meu rosto - Não me machuca por favor - não consigo segurar e desabo, choro alto, muito alto - Eu estou com medo, eu quero ir embora, eu preciso me sentir segura de novo e eu não consigo mais me sentir segura perto de você
Ele tira as mãos do meu rosto, se levanta e respira fundo, vai até a porta, passa as mãos em baixo dos olhos para secar suas lágrimas
- Eu vou viajar por alguns meses - ele diz com a voz embargada, leva a mão até a maçaneta - O que aconteceu ontem, nunca mais vai acontecer, eu te prometo Angel - ele diz entre choro - Eu te amo, espero que me perdoe - ele diz e se retira, me deito na cama, encolhida, derrotada.
29 de Abril de 1994, Sexta-Feira
12:59
Estou almoçando com os funcionários, eles me contam sobre os shows beneficentes e apresentações em premiações que Michael fez, ontem assisti a uma, ele disse que me amava e enquanto ele se declarava para mim sua voz embargou, partiu meu coração mas, não sei, parece ainda estar tão cru dentro de mim tudo o que aconteceu. Nunca fiquei tanto tempo machucada assim, talvez, eu apenas não esperava que ele fosse me machucar, eu esperava isso apenas dos meus pais, mas dele, nunca
- Senhora! Telefone - Dayse cochicha e me entrega o telefone, sorrio para as meninas da cozinha e andando devagar até sair da cozinha, vou até fora da casa e me sento perto de uma das estatuas da entrada, essa é o nosso primeiro contato desde que ele saiu em viagem
- Alô? - escuto um sorriso familiar do outro lado da linha
- Angel! Como você esta? - ele diz em um tom calmo, não conversamos desde Fevereiro mas ele me manda vários presentes todos os dias, acordo com o cheiro de flores no quarto todos os dias, jóias sendo entregues junto com chocolates, confesso que engordei alguns quilinhos graças a esses mimos
- Eu estou bem - digo seca e tento mostrar indiferença mas não posso negar que estou sentindo uma certa alegria em ouvir a voz dele tão próxima ao meu ouvido, nos últimos dias tenho ouvido bastante as músicas dele e assistido ás apresentações dele, não perco nada, estou me sentindo uma fã
- Eu encontrei com Ayrton ontem, ele comentou sobre a corrida que ele fara em Ímola, chegarei lá amanhã, mandei o nosso avião de volta para Santa Barbara para te buscar - ele diz em um tom doce e muito calmo - Você vem? - seu tom é doce e muito manhoso
- Tudo bem, então até amanhã - antes de eu tirar o telefone do ouvido ele volta a falar
- Angel - ele pausa - Eu te amo - ele diz baixinho, desligo mas minhas vontade era responder da mesma forma, mas ele merece uma lição, precisa parar de tomar esses remédios.
Ímola, Bolonha | Itália
30 de Abril de 1994
Hotel Ziò Imola
10:13
Um dos seguranças abrem a porta pra mim. Usando um vestido rosa maior que meu número que vai até o joelho desço do carro, Deus como engordei. Meu salto fino bate de uma vez no chão, se não fosse por Ayrton eu não estaria aqui, estou me sentindo tão cansada e eu tenho dormido muito bem
Aceno para todos como sempre com um enorme sorriso, nunca desde que me casei apareci em publico com cara fechada, Michael queria uma garota perfeita e que a mídia achasse que fossemos perfeitos, então, faço minha parte. Com o auxilio dos meus seguranças entramos no saguão do hotel, quando entro sou aplaudida, sem entender nada olho ao redor, Michael com uma camisa preta com detalhes em vermelho segurando um enorme buque de flores vermelhas, vem até mim, sorrio disfarçadamente, se ajoelha e me entrega as flores, as pego e o encaro por um tempo
- Eu te amo - ele diz alto para que todos possam escutar - Você é a mulher da minha vida e eu vou fazer o que for preciso para que você saiba disso, para que nunca duvide! - ele pega uma das minhas mãos, tira do bolso um anel com uma pedra de diamante amarelo e o coloca junto com meu anel de "noivado" e aliança de casamento. Ele se levanta, passa as costas das mãos com carinho por meu rosto - Vamos? - ele diz me dando seu braço para que eu o acompanhe, entrelaço meu braço ao dele e vamos até o elevador. As portas se fecham
- Que palhaçada é essa? - digo tirando meu braço do dele e entregando o buque e o anel para ele
- Ideia de Stephen! - ele diz olhando para cima segurando um sorriso
- O que foi? - eu pergunto para ele que fecha os olhos e respira fundo
- Eu adoro te ver zangada - ele segura um sorriso - Fica linda! - ele olha para mim
- Então você esta com a pessoa errada, quem fica zangada o tempo todo é Lisa, fique com ela! - as portas se abrem, saio, ele corre atrás de mim
- Eu já pedi desculpas por isso Angel! - ele diz em tom choroso - O que eu posso fazer para que você acredite que eu te amo e que ela não significa nada?
- Parar de fazer besteira e me deixar ser mais livre! - digo e vou em direção a porta que os seguranças estão, abro a porta e entro
- Você entende que naquele dia eu estava fora de mim não é? Que eu não queria fazer nada daquilo! Eu te amo Angel - continuo irredutível, vou até a janela, observo a multidão de fãs lá fora, são incontáveis, eles gritam ao me ver, aceno para eles e sorrio, dou um passo para trás e fecho as cortinas, por um momento me esqueci com quem sou casada
- Isso não justifica o que você fez! - digo ríspida me aproximando dele - Você foi grosso, gritou comigo, me agarrou e agiu feito um animal! - grito e ele balança a cabeça positivamente fazendo uma carinha triste
- O que eu posso fazer pra você me perdoar? - ele pergunta com um tom calmo me olhando com aqueles enormes olhos arrependidos
- Pra começar, vai parar de tomar remédios! - ele arregala os olhos para mim em surpresa - Eu sei que você anda tomando remédios! - digo firme, ele abaixa a cabeça, alguém bate a porta - Quem é? - digo desaforada
- Sou eu, Stephanie, esta tudo bem? Michael? - a princesinha de Mônaco diz do outro lado da porta, arqueio uma das sobrancelhas e vou em direção a porta, seguro a maçaneta, olho para Michael antes de abrir a porta e ele leva uma das mãos até o rosto
Abro a porta, ela faz uma cara feia para mim mas em questão de segundos seu rosto muda de feição, agora está completamente sem expressão, ela passa por mim e vai até Michael, eu vou matar essa princesa, me encosto no portal e os encaro da porta
- Quer que eu suma com ela? É só mandar... - Warren diz baixinho atrás de mim
- Por enquanto não, preciso mostrar quem manda - digo e ele se afasta, gosto de Warren, é eficiente
- Quero que vá comigo a um almoço! Quero te apresentar minha amiga Madu! - ela fala muito empolgadinha, Michael olha pra mim e sorri para Stephanie
- É claro! Eu e Mariangel vamos amar ir - ela parece não ter gostado nada da ideia, olha para mim e sorri
- Vai ser ótimo ter vocês dois lá, nos vemos depois! - ela diz o abraçando e vindo em minha direção - Até já - seu tom debochado me da nojo.
Restaurante Joël Robuchon
11:02
Chegamos no local do compromisso, não trocamos uma palavra sequer o caminho todo. O carro para, Michael sai, antes que ele abra a porta para mim, eu a abro e saio, sem câmeras, sem ceninha. Ando até a porta do restaurante sem ele, mas ele me alcança e segura minha mão, ele tenta disfarçar a reprovação mas ela é visível em seu olhar
Ele coloca seu óculos escuros, adentramos no restaurante, ele sempre faz isso quando esta com raiva ou não quer que as pessoas percebam como ele esta, se esta chateado ou sei lá, é Michael Jackson, uma eterna incógnita.
É um restaurante fino, daqueles que você precisa usar mais de 3 talheres diferentes, odeio esses lugares. Na companhia do gerente do restaurante que fez questão de nos receber, vamos até a mesa em que a princesa de Mônaco esta com a tal amiga, ela é ruiva de cabelos cacheados, bem o tipo que se imagina com o Rei do Pop, olhos verdes como os meus e magra como um palito, suspiro, pare Mariangel, falar mal de outra mulher por causa de homem não vai te ajudar.
Michael as cumprimenta com um aperto de mão sutil e volta para o meu lado, eu apenas aceno com a cabeça para as duas, Stephanie apresenta a ruiva como Madu, Michael puxa uma das cadeiras para mim, me sento e ele se senta ao meu lado
- Eu pensei que - Madu diz com uma confusão em seu olhar, sorrio para ela e coloco a mão em cima das mãos de Michael que me olha surpreso
- Pensou que realmente estamos em crise como os jornais estão dizendo? - digo entre risos e apoio minha cabeça no ombro dele - Nunca estivemos tão bem - Stephanie revira os olhos e torna uma taça de champanhe
- Você engordou bastante não foi Mariangel? - Stephanie diz jogando seu veneno sobre mim, mantenho a calma, Michael morde a boca claramente com raiva
Admito, realmente estou acima do peso meu peso normal, a culpa é de todas as comidas que tenho comido como uma louca e por ter parado de fazer as minhas corridas, minhas roupas não me servem e meus pés estão inchados, pensei na possibilidade de gravidez mas, todos os testes de farmácia que fiz deram negativo
- Então por que não estão mais saindo juntos? - Madu diz em um tom atrevido e arqueia uma das sobrancelhas, me afasto de Michael, delicadamente puxo seu rosto para me olhar, me aproximo devagar para lhe dar um beijo, ele em fração de segundos leva as duas mãos para a minha cintura, sinto meu estomago embrulhar, me afasto e olho para as duas que estão muito incomodadas pela nossa aproximação, me levanto
- Com licença - digo e vou rápido até o banheiro, fecho a porta atrás de mim, sinto o vomito subir, me ajoelho e vomito no chão, droga, minha garganta esta queimando e um gosto azedo invade toda a minha boca
- Mariangel! - Michael diz atrás da porta, ele bate na porta interessantemente - Angel! Esta tudo bem? - sinto que vou vomitar de novo, olho para cima e respiro fundo, mas é em vão, vomito novamente, escuto a porta abrir e passos rápidos, junta meu cabelo com as duas mãos, vomito novamente - Pronto, já chega - ele diz suavemente, fico de pé, ele me leva até a pia, molha a mão e passa na minha boca, tira uma balinha do bolso, tira seu papel - Para tirar o gosto ruim - ele a coloca na minha boca
- Eu devo ter comido algo que não caiu bem - sussurro, ele acaricia o meu rosto, ele tira seu chapéu e o coloca em cima da pia, solta seu cabelo e com a liga ele amarra o meu cabelo em um rabo de cavalo baixo, alguns fios escapam e fogem para a frente do meu rosto, me sinto uma versão menos sexy dele
Olho para o meu vomito no chão, uma avalanche de sentimentos me invade. Sinto as lagrimas vindo, tento segurar mas minha cabeça lateja com o esforço para contê-las, começo a chorar incessantemente ele se aproxima e como se estivesse acalmando uma criança ele me abraça encostando sua bochecha a minha
- Eu sujei tudo - meu choro é dolorido e muito melancólico - A pobre faxineira vai limpar toda essa sujeira sozinha - meu choro é alto e incontrolável, sinto uma tristeza tão profunda e inconsciente
- Nós podemos limpar! - ele diz rápido e se afasta - Eu vou buscar um pano - ele diz pegando seu chapéu preto e o colocando na cabeça enquanto sai do banheiro feminino, não demora muito para ele voltar com um pano que sequer deve ter sido usado antes, se agacha e começa a limpar o chão, leva todo o conteúdo para a pia e lava o pano, volta para o chão e o passa novamente, mais uma vez o leva até a pia e o torce, minhas lágrimas deram lugar a soluços ruidosos ele se aproxima, limpa minhas lágrimas com os polegares - Feito meu amor, já acabou - me abraça forte - Vamos voltar para a mesa, temos um compromisso a cumprir - uma dor sem explicação invade meu coração, volto a chorar, ele massageia minhas costas e tenta me acalmar, eu não sei o que esta acontecendo comigo eu só quero sair daqui
- Eu quero ir pra casa ninguém me julga lá - os soluços quase não me deixam falar, ele me aperta mais em seu abraço, nesse momento sinto que ele seria capaz de me dar o mundo só para sessar minhas lagrimas
- Nós vamos para casa agora - ele diz decidido e com a voz que costuma usar com crianças, é acolhedor, como se de alguma forma ele entendesse essa dor e desespero que nem eu entendo - Vou mandar os seguranças ir buscar nossas coisas no hotel, saindo daqui vamos para o aeroporto - volto a chorar sem explicação, mais uma vez, afundo meu rosto em seu peito, ele massageia meu coro cabeludo com uma das mãos enquanto a outra massageia minhas costas
Michael começa a assoviar, os assovios são substituídos por "larara laralara", ele esta cantarolando a canção Smile, já a ouvi na voz de muitas personalidades, mas jamais pensei em a ouvir na voz dele, mas será que ele vai cantar ou apenas cantarolar e assoviar?
- Se você sorrir, com seu medo e tristeza. Sorria, e talvez amanhã. Você descobrirá que a vida ainda vale a pena. Se você apenas sorrir - meu choro vai se sessando aos poucos graças a sua voz doce. Essa é a hora. Que você tem que continuar tentando. Sorria. Pra que serve o choro?Você descobrirá que a vida ainda vale a pena. Se você apenas sorrir - escutar a voz dele faz com que toda a raiva e a dor dos últimos dias vão desaparecendo, me deixando com uma sensação de liberdade, despreocupação e felicidade que mal cabe em mim.
Minha cabeça está leve e confusa, pronta para sair flutuando. Ele tem o poder de curar todas as dores do mundo, mas, quem cura as dele? Me afasto de seu abraço, seu olhar é triste, ele abre um sorriso triste para mim, seguro seu rosto com as duas mãos. Levo meus lábios até os dele. Seus lábios são tão suaves. Nossas línguas se encontram. Ele me envolve em seus braços, me entrego a esse momento. Ele é como uma brisa leve e calma, ele só precisa de amor e eu vou lhe dar todo o amor que eu puder. Nos afastamos, ele me olha encantado
- Eu vou cantar pra você mais vezes - ele diz entre risos, vai até a pia, molha as mãos e vem até mim, passa as mãos sobre os meus cabelos e os solta. Passa seus lábios sobre os meus, depositando um pouco do batom que colore seus lábios nos meus. Espalha com o dedo, vou até a pia, lavo minhas mãos e me junto a ele novamente, entrelaço meus dedos aos dele, - Eu amo você de todas as formas, vamos mostrar a elas o quanto nos amamos - ele diz decidido e vamos até a porta, ele a abre
Somos surpreendidos com aplausos e muitos comentários sobre a música que Michael acaba de cantar para mim, eles ouviram? Michael apenas agradece e me guia até a mesa, elas me olham com uma raiva em seus olhares. Ele chama por Wayne e diz algo em seu ouvido, se senta e segura forte minha mão.
- O que vai pedir meu amor? - ele diz me entregando o cardápio, escolho um fruto do mar e elas também fazem seus pedidos
Ele conversa com elas sobre a instituição que Stephanie quer criar aqui e em Mônaco. Enquanto eles conversam eu luto para comer com a mão esquerda, ele esta segurando minha outra mão desde que saímos do banheiro. Enfim termino minha refeição, ele pede um doce local e elas duas taças do mesmo, ele sem soltar minha mão o coloca mais perto de mim, pega a colher e leva uma porção do doce até a minha boca e outra para a sua
- Vocês são sempre tão grudentos assim? - Madu pergunta com a boca cheia e fazendo uma careta
- Quando podemos sim - ele diz orgulhoso e beija minha testa.
Por fim o almoço termina, me levanto e ele leva as duas mãos ao redor da minha cintura, ele se despede delas com um aceno de cabeça e me guia para fora do restaurante. Entramos no carro, ele me puxa para seus braços, apoio minha cabeça em seu peito, sinto meus olhos pesarem. Adormeço sentindo seu suave perfume com seus braços ao meu redor.
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