Papéis.. papéis e mais papéis. Minho piscava e continuava vendo números e letras diante de si, era bem cansativo aquele trabalho, estralou os dedos e seus olhos o levaram até o quadro onde tinha todos, Moon estava tão sorridente nesse dia que o fez recordar, ela amou ir na sorveteria e no parque de diversão com eles.
❝ ㅡ Vai vamos! Nunca saímos juntos ou tivemos um encontro. ㅡ ela insistia na ideia de passearem juntos, já na parte da tarde quando estavam de folga juntos.
ㅡ Okay, vamos passear. ㅡ Chan olhou pra todos que resmungaram com uma cara séria. ㅡ Eu sou o mais velho, e não faz mal agradar nosso bebe.
ㅡ Ya! esse apelido é meu. ㅡ Jisung acusou e Chan ignorou indo até o closet. ㅡ Ei idoso.
ㅡ Tudo bem, vamos sair. ㅡ Minho falou e receberam um sorriso animado em troca, ela correndo pro closet pra se arrumar.
ㅡ Tão fofa. ㅡ Changbin expressou o pensamento de todos.
Não demorou para se arrumarem e irem ao parque de diversão - onde ela escolheu o encontro - Minho o motorista escolhia as músicas e batia na mão de quem ousasse trocar sua escolha. Enquanto iam para o local Moon se interessou por uma sorveteria que viu passando enquanto dirigia e pediu pro Minho ir até lá, muitos ficaram confusos mas o pedido da sua mulher era uma ordem. Ele virou o carro com tudo e voltou o caminho até parar na sorveteria, onde comeram bastante enquanto conversavam e após uma funcionária perceber que eram casados perguntou se queriam tirar uma foto no ambiente retrô.
Eles concordaram e pagaram para pegar as fotos, era a primeira foto deles juntos e cada um teve uma copia. ❞
Minho lembrava que ficou tão enjoado no barco viking, na montanha russa e ainda mais pelo seu medo de altura. Mas eles sempre ajudavam o Lee com o seu medo segurando na sua mão e o dando apoio, Moon sempre afirmava que não precisava ir se não quissese. Ela era uma ótima esposa, uma ótima mulher.. ela era perfeita e ele um bobo apaixonado. Cortando seus devaneios ele ouviu o som de notificação, era Seungmin que mandou mensagem avisando sobre a Moon.
[ 𝘾𝙝𝙖𝙩 𝐋𝐨𝐯𝐞𝐫𝐬 > ♡ ]
| SG " Eu e a Moon Moon fomos ao médico, ela ainda está anêmica e está com o ovário policístico" 8:50 AM|
| JG " Oh my Good, o que é isso? " 8:50 AM |
| SG " É um tipo de cisto, tem tratamento e é por essas duas coisas que ela está tendo enjoos e sua barriga está inchada " 8:50 AM |
| SG " O médico disse que pode inchar até mais, tipo grávida mesmo " 8:51 AM|
| LM " A gente tem cuidar mais dela" 8:52 AM |
| HJ " Minho tá certo, acho melhor um de nós se demitir pra cuidar dela" 8:53 AM|
| JS " Sim, a saúde dela vem em primeiro lugar " 8:53 AM|
|FL " Eu já estava pensando em me demitir faz um tempo" 8:54 AM|
| CB " Gente tava numa reunião, o que tá rolando? Preguiça de ler todas as mensagens" 8:55 AM|
| SG " A Moon ta doente e o Félix vai se demitir pra cuidar dela" 8:56 AM|
ㅡ Minho? Cadê o relatórios das dez de ontem? ㅡ seu chefe entrou com tudo tirando a atenção do celular e procurou o documento o achando e fez uma breve acenar de cabeça a ele. ㅡ Tem muito trabalho adiantado pra ficar no celular? Se sim eu te mando mais.
ㅡ Não senhor, só estava verificando se minha esposa está bem. ㅡ informou com o olhar baixo e ele concordou.
ㅡ Tudo bem, mas faça isso na hora do almoço. Agora você tem trabalho a fazer. ㅡ disse firme e Minho engoliu a vontade de xinga-lo.
ㅡ Sim senhor. ㅡ então ele saiu da sua sala e o japonês pode respirar.
Ele nem era responsável pelo trabalho de Lee, quem era responsável em o supervionar era a senhora Jones. Voltou a trabalhar mais tranquilo em relação a ser algo pior, enquanto analisava as coisas sua mente alternava os pensamentos na Moon, ele queria ir pra casa abraçar ela e cuidar da garota. Senhor... quando se tornou tão boiola? Era esse pensamento enquanto não parava de ter em mente a esposa, saindo do trabalho ele tomou um susto com quem estava parado o esperando.
ㅡ Pai? ㅡ a voz em japonês soou incrédula e o mais velho riu incarnio. ㅡ O que faz aqui.
ㅡ Achou que iria esconder por quanto tempo essa segunda vida? Não falou que iria conseguir dinheiro para o tratamento. ㅡ puxou Minho pelo pulso com força até um beco vazio e ele se encolheu com o primeiro tapa na cara. ㅡ Seu muleke! Ainda casado com uma brasileira e mais sete homens.
Mesmo com seus quase trinta ele ainda obedecia seu pai, que não era pra lá amoroso. Chan estacionou o carro esperando o Minho estranhando sua demora, ele nunca se atrasava sempre tão pontual que tal comportamento era algo a se questionar se aconteceu alguma coisa séria, Jeongin no banco de traz jogando no celular deu a ideia de ir até o prédio.
Changbin e Chan desceram do carro perguntando a recepcionista sobre o Lee ficando confusos quando ela informou que ele já tinha ido embora, agradeceram e saíram pra rua. Seo pegou rapidamente o celular discando o número do japonês, ouvindo o toque soar perto de onde estavam.
Ambos se entre olharam e saíram atrás do som encontrando o celular no chão enquanto um homem desconhecido por eles espancava o Minho, Chan foi rápido em dar um soco no homem o derrubando e Changbin ajudou o Lee com os rosto quase que coberto de sangue. Sem muita opção Lino pediu para irem embora e não deixou os meninos baterem no cara, dentro do carro eles não paravam de perguntar quem era.
ㅡ Meu pai, ele veio atrás de mim. ㅡ respondeu logo e o carro ficou silencioso, ele limpou a boca com sangue e as lágrimas secas. ㅡ Ele sabe que eu sou casado agora e ficou bravo por ter escondido.
ㅡ Isso não dá o direito dele te bater Minho. ㅡ Félix falou lembrando do seu pai, em como tinha raiva dele.
ㅡ Mas ele é meu pai, ele tem o direito sim. ㅡ justificou ainda triste, eles notavam isso. Minho mesmo sério tinha um humor ácido e ele estava calmo.
ㅡ Não dá, ele é seu pai. Não seu dono, se tivéssemos um filho bateria nele como ele te bateu? ㅡ A pergunta do Changbin o pegou desprevenido, pois ele estava terrivelmente certo.
Ele ficou calado, estava pensativo. A verdade que ele havia mais medo do que respeito pelo seu pai, diferente da sua mãe.. Minho amava muito a sua mãe, por isso entrou nesse casamento, no entanto confessava que agradecia ter encontrado a Moon e de ter entrado nessa doideira.
Em falar na garota, ela entrou em choque ao ver o Minho todo machucado. Pediu pra ele tomar banho e após isso cuidou dos machucados, limpando com álcool trazendo resmungos e caretas do mais velho, a Silva notou a carinha entristecida dele. Deixou um beijo na sua bochecha cortada e ele sorriu finalmente, voltou a pôr pomada e band-aid nele.
ㅡ Os meninos me contaram quem te bateu. ㅡ ela falou atraindo a atenção dele e ele se envergonhou por ela saber. ㅡ Me surpreende ter apanhado do seu pai com vinte nove anos. Achei que revidaria..
ㅡ Eu nunca bateria no meu pai. Mesmo que ele tenha me feito tanto mal.. ㅡ respondeu cabisbaixo e ela admirava como ele falava, mas há situações que pedem certas atitudes.
ㅡ E se..ㅡ começou sentindo a garganta trancar ao tocar naquele assunto, mas continuou. ㅡ Se nosso filho tivesse vivo e seu pai tentasse algo contra ele, ainda sim.. não faria nada?
ㅡ Lógico que faria, mas são coisas completamente diferentes _____ Silva..ㅡ Ele estava bravo, mais que irritado chateado.
E até arriscaria dizer que magoado, já era a segunda vez que questionavam suas ações e o que faria se fosse algo relacionado ao bebê que foi abortado. Na cabeça do Minho ele não podia dizer " não" ao seu pai, mesmo que isso custasse caro e talvez lá pra frente, custasse até demais da conta..
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