História Castlevania Lords of Shadow 3: The legacy - O complexo

Três horas de viagem foi pouco tiveram que fazer vários desvios e pegar um trem pra despistar uns caras esquisitos que insistiam em segui-los, foram cinco horas no total,ao fim da viagem quando chegam a uma cadeia de montanhas onde se encontra o complexo gigantesco.

Os vampiros observam de longe as enormes construções pareciam uma pequena cidade cheia de prédios e um enorme jardim interno, um muro bem alto protegia o complexo e assim como vários guardas armados, eles estavam preparados para derrubar qualquer ser humano que tentasse entrar sem autorização, porém, vampiros era outra estória.

Drácula e Alucard adentraram facilmente aquele muro entrando dentro de um caminhão que seguia pro lugar, se esconderam no meio do monte de caixas de remédios, seringas e outros insumos hospitalares, depois entrar e sentir que o motorista desligou o motor, ambos saíram e rapidamente se esconderam em meio a pilha de caixas do lado de fora na área de descarga antes de o caminhão ser inspecionado.

Em máxima silêncio, ha passos rápidos e precisos conseguiram se esgueirar para dentro de um prédio, aproveitando o descuido de uma janela que foi deixada aberta acidentalmente parar entrar, saiam desligando as câmeras e matando guardas armados sem serem percebidos, e ainda sim não faziam ideia de onde estavam nem pra onde ir, saíram abrindo todas as portas dos infinitos corredores. Estavam no sexto andar já e principalmente Drácula estava com a paciência quase esgotada e acabou manifestando.

  -Esse lugar é enorme meu filho, estamos atirando no escuro! - diz fechando outra porta. - E não conseguimos uma pista, até ágora achamos apenas quartos com crianças e adolescentes inconscientes ou mortos, todos ligados a várias máquinas.

Alucard apenas suspira e abre a próxima porta, número 38.725 na porta, havia uma garota inconsciente como todos os outros aparentemente, mas havia algo que chama a atenção do vampiro nela.

  -Vamos meu filho, temos outros andares e prédios pra checar!

  -Espera pai! - o jovem entra no quarto hospitalar, após ele sair alguns passos, porém, antes de chagar na cama, a garota se move e sua mão cai pra fora da cama como se fosse um ato intencional para ele ir ate lá segurá-la.

-A... A... Alu... card! - a pequena sussurra quase sem forças, os olhos ainda fechados, o jovem se aproxima senta na cama e segura a mão dela, nesse momento o pai entra no quarto e fecha a porta antes que seja visto.

  - Precisamos nos apressar!!

  -Calma pai! Essa garota, eu sinto que t algo diferente nela. - ele olha para a garota e vê seu braço uma agulha ligada a uma bolsa com líquido azul brilhante através de uma pequena mangueira, o nome da substância era estranha jamais vista por ele, uma fita mantinha a agulha presa fixamente no lugar, com a mão livre Alucard puxou com cuidado a fita para não machucá-la e por fim retirou a agulha devagar pra não quebrar ou coisa parecida, assim que a agulha sai a garota suspira profundamente e começa a balbuciar ate começar a sussurrar algumas palavras.

- Alucard... Drácula... Vampire killer... Guerra... Ícaro... Destino... - ela começa a se contorcer na cama enquanto fala e aperta a mão do vampiro com força, seus olhos se abrem e de normais passam a brilhar repentinamente, ela se senta ficando bem próxima de Alucard suas mãos vão até o rosto dele delicadamente e em seguida o puxa contra si com força o pegando desprevenido e encostando seus lábios,compartilhando com ele a visão que ela tem do futuro.

Visão ON

Um jovem parecendo satã foi a primeira coisa a aparecer, seu nome é Ícaro, ele fortalece, treina e aumenta um grande exército e a sim próprio, seu objetivo estava bem claro, dar continuidade ao legado de seu pai e vingar sua morte.

  -Vocês não perdem por esperar! - Ícaro começa a rir descontroladamente de forma sádica.

Visão OFF

A visão acaba com a quebra do contato entre os lábios da menina e os do jovem de cabelos brancos.

  -O que foi isso? - O pai se aproxima.

  -Ela mostrou uma visão com o filho satã, ele pretende continuar o que o pai não conseguiu e nós temos que detê-lo.

  -Ícaro, o nome dele.- a garota sussurra ainda se segurando Alucard. - Eu conheço vocês dois, sei o que querem, o que vieram buscar e posso ajudá-los a encontrar.

  -Como sabe tanto? - o vampiro de olhos carmesim questiona.

  -Eu sei, eu tenho algumas visões de várias coisas e não tenho total controle sobre isso. São eles que fizeram isso comigo, os médicos daqui, estão fazendo super soldados e experimentos, meu pai comandava tudo. Vocês sabem, Zobek,mas, não se preocupem, eu o odiava, depois do meu irmão me deixar paraplégica, ele mandou fazer comigo o que fazia com os órfãos achando que iria trazer os movimentos das minhas pernas de volta, isso e não teve o efeito esperado.

  -Que horror, que espécie de pai faz uma monstruosidade dessas com a própria filha? - diz mais novo se levantando.

  -Muitos infelizmente e fazem ate pior.

-Espero que esteja falando a verdade sobre nos levar ate o que queremos ou terá graves consequências, agorae diga o que irá querer troca? - o mais velho pergunta.

  -Liberdade! Apenas quero sair daqui, podem me deixar em qualquer cidade bem longe daqui pode ser em um orfanato, convento ou qualquer coisa do tipo. Qualquer lugar que não seja esse complexo será bem melhor.

  -Trato feito pegue-a Alucard! - ele diz deixando o quarto.

Alucard solta a menina dos fios e máquinas e a segura no colo com cuidado,pois ela era pequena e bem magra e fraca.

  -Como você se chama?

  -Sally, sou bem esperta minha idade, mas todos me subestimam por ter apenas doze anos. - o vampiro sorri.

  -Eu acredito você.

O jovem segue pra fora com Sally nos braços.

  -Estamos no bloco G? Me mudaram de lugar! Precisamos chegar no bloco A, no térreo tem uma passagem secreta, uma escotilha no chão escondida dentro da sala do zelador, tem uma série de túneis escondidos,meu pai usava sempre. Podemos usá-los para chegar ao bloco A sem problemas, ninguém sabe que esse túneis existem, então não terá guardas lá. Os artefatos que são trazidos vão todos para o ultimo andar, uma espécie de sala cofre, para abrir precisa de uma senha, digitais e leitura ótica, por sorte eu seu a senha e posso abrir o cofre para vocês, mas antes que pense que pode pegar a senha cortar minha cabeça e o meu dedo o cofre mede meus sinais vitais se eu estiver morta não irá funcionar e é impossível abrir mesmo pra um vampiro de outra forma o cofre é indestrutível e impossível burlar o sistema.

  -Convincente!

Eles entram no elevador e seguem para o térreo.

  -Esse cofre é grande? - Alucard estava curioso.

  -O andar todo é um cofre mezanino, a sala é enorme, é o último andar inteiro do bloco A que é o maior de todos, nunca estive lá,mas já vi a planta baixa e era impressionante.

Enquanto os jovens conversam, o mais velho se mantem quieto, apenas observando, de repente a luz acaba e o elevador para repentinamente, fazendo o silêncio absoluto reinar no local, logo, porém, é interrompido por barulho dos cabos de aço se rompendo devagar.