História Catastrophe :: Sammy Wilk - Shot Gun

[

Para nossa total surpresa, ao sairmos do mercado somos surpreendidos por um grupo de pessoas armadas e por puro instinto pegamos nossas armas. Com certeza, nós não precisavamos disso nesse momento.

- Abaixem as armas, agora! - Disse uma garota dos cabelos curto à nossa frente nos apontando uma arma. Percebo seus olhos sobre Gilinsky, o que foi meio estranho.

- Me dê um motivo. - Falei confiante enquanto a menina me olhava de cima a baixo com um sorriso irônico nos lábios.

- Alexia. - Ouço Sammy me repreendendo. Ele tentou puxar-me pelo braço mas o empurrei o fazendo ficar atrás de mim enquanto eu me aproximava da garota.

- Se eu fosse você, não seria tão estúpida. - Ela disse rude. Um garoto moreno dos olhos castanhos se aproxima dela parando ao seu lado.

- E o que você vai fazer? - Perguntei dando mais um passo, porém , Gilinsky e Johnson me seguraram.

Ela os encarava com raiva como se os conhecesse de algum lugar. Era essa a sensação que eu tinha. Eu a olhava com desgosto toda vez que ela me olhava de modo desafiador.

- Bom, poupar sua vida que não vou. - falou enquanto destrava a arma e mirava em minha testa dando um passo em minha direção. E de novo, ela olhou para os dois meinos que me seguravam, a qual ela parecia odiar.

- Ou posso acabar com a dele. - sorriu sarcástica e mirou em Gilinsky.

- Acha mesmo que tenho medo de você? - Franzi o cenho a desafiando.

- Deveria ter... - respondeu.

Engoli a seco e olhei para Gilinsky.

- O que você quer? Qual objetivo de nos parar? Quer nos roubar? O mercado ainda está cheio. - Eu disse com raiva e meio confusa com o que estava havendo.

- E você acha que eu estou me importando com o mercado? - arqueou as sobrancelhas - Agora que vocês cruzaram meu caminho, eu quero muito mais. - Ela intelacalou o olhar entre os dois meninos ao meu lado.

- Acha que vai ser fácil assim? - indagou Gilinsky e ela virou o pescoço em sua direção.

- Muito mais do que você imagina...- falou passando a língua nos lábios.

Olhei para os Jacks ficando parada sem reação.

- Vou perguntar novamente, o que você quer? - Perguntou Nate ajeitando a arma sendo seguido pelo Sammy.

- O que você quer garota? Não queremos mais obstáculos em nosso caminho. - Disse Sammy ficando frente a frente com ela.

- O que eu quero está bem na minha frente. - falou e encarou os dois ao meu lado. Senti a adrenalina atravessar meu corpo.

- Ei, é melhor vocês ficarem quietos - pronunciou-se o garoto ao lado dela com a voz firme. Ficando ao lado dela.

- Quieto é a última coisa que eu vou ficar. - Respondeu Sammy encarando o garoto.

- Então isso é o que? Uma vingança? Ótimo, por que não tomamos um chá também. Vou adorar saber de tudo. - Falei e senti o johnson me puxar para trás.

- Fica quieta, está mexendo com fogo. - Ouvi ele falar.

- O fogo já não me queima mais. - rebati e ele negou com a cabeça.

- Vou falar pela última vez e espero ser bem clara, garota. - Falou séria e com os nervos a flor da pele - Se você ousar abrir sua boca novamente, você vai se arrepender. - Me ameaçou - Se quiserem poupar a vida inútil dela é melhor que a façam calar a boca!

- Estamos perdendo tempo demais. - Um garoto dos olhos azuis falou.

Sou puxada por Gilinsky de modo severo o que me deixa irritada.

- Fica quieta dessa vez. - O ouvi murmurar e resmunguei encarando o menino dos olhos azuis.

- O branquelo aí tem razão. Comecem a guerra, vão em frente, é isso que querem. - Eu disse brava.

- Alexia! Fica quieta! - Sammy repreendeu-me.

- Ah, isso já está tedioso demais.. - Eu disse.

A menina solta uma gargalhada chamando mais minha atenção a ela.

- A garotinha realmente não sabe ficar calada não é mesmo? Voces nao sabem o quanto ela ainda irá ferrar voces... Mas, querida - Olhou-me - voce chegou exatamente no ponto em que eu queria. - sorriu maldosa.

- Pois é, tenho boca pra isso. - ri debochada - Então vamos lá...

Os segundos a seguir foram cruciais quando Sammy atira no grupo a nossa frente dando início ao tiroteio. E antes que podessemos nos proteger o Johnson é baleado fazendo-me levar um pequeno susto. E enquanto revidavamos nos espalhamos para o outro lado em busca de proteção. Pois nesse momento qualquer lugar ou escudo seria viável.

A garota que tirou-me do sério estava fora do meu alcance, então mirei em um de seus amigos que estava mais próximo. Mirei nele tentando lhe acertar mas o mesmo estava se protegendo atrás do carro. Olho para os meninos e vejo que eles estavam se distanciando um pouco de mim. Então, espero o momento certo e corro na direção deles.

O que eu não esperava era que justo no momento em que eu iria me jogar atrás do carro eu seria acertada por um tiro. Causando minha queda de imediato e uma dor aguda na minha barriga. Fico no chão por alguns segundos e me arrasto até o carro me protegendo dos outros tiros. Percebo a presença de alguém ao meu lado e olho de imediato.

- Precisamoa sair daqui - Vejo Gilinsky se agachando ao meu lado - Chamamos a atenção de zumbis - Ele passa meu braço por seu ombro e me levanta.

- Vamos logo! - Ouço Nate gritar em nossa direção nos dando cobertura enquanto sou ajudada.

- Preciso que você aguente firme e tente correr comigo, Alexia. - Ele pede e assinto tentando ao máximo seguir os seus passos. Mesmo que minha barriga estivesse muito dolorida.

Enquanto corriamos na direção contrária rumo há floresta eu pude ver a horda de zumbis que vinham logo atrás do outro grupo que haviam parado de atirar na gente e tentavam escapar. Nos aproximamos dos meninos que estavam com alguns arranhões, mas nada muito grave como eu e Johnson.

- É melhor você carregá-la no colo. Ela não vai aguentar andar por muito tempo. - Ouço Johnson falar. E de certa forma ele estava certo, pois eu já não conseguia me manter em pé.

- Depois do que houve acho que é melhor irmos para floresta e arranjar um local adeguado para ficarmos. - Propõe Nate.

- Então, vamos logo. - Diz Sammy ajudando johnson a caminhar.

Fomos em direção a floresta deixando para trás a cidade e todos aqueles zumbis famintos que ansiavam por nós naquele momento. Eu não queria ter que voltar para lá, mas eu não estava em condição de opinar não ensanguentada do jeito que me encontro e com a barriga perfurada.

Gilinsky me pega no colo com cuidado e me segura em seus braços enquanto nos aproximavamos da floresta. Em alguns momentos eu sentia uma leve vontade de dormir, mas relutava. O que era uma tarefa difícil quando eu encostava a cabeça na curvatura do pescoço de Gilinsky. Mesmo que eu queira muito descansar, não acho que seria uma boa ideia. Não agora.