Point of view Cathryn Malik
A boca do meu pai se entreabriu, como se ele fosse responder, mas, nada disse. Seu cenho se franziu, e estava evidente que ele ficou surpreso.
— Em? — o incentivei a me responder, erguendo meu tronco, deixando minha coluna ereta, descendo um pouco as mãos para a parte interna das suas coxas e fazendo carícias com os dedos.
— C-como? — indagou, erguendo uma sobrancelha.
— Não se faça de bobo, papai! — ri com naturalidade.
Não tem nada de natural em querer transar com seu pai, com a intenção de destruir o casamento dele com sua mãe, mas... Quem disse que eu me sinto culpada?
A culpa é toda deles.
— Senhor Malik, o jantar... — Janet se calou assim que viu que eu também estava lá, e instantaneamente, olhamos para ela, que tinha um olhar confuso, direcionado para minhas mãos, entre as pernas do meu pai.
Janet engoliu a saliva com dificuldade, balançando a cabeça em sinal negativo, como se tivesse espantando seus pensamentos da mente, e prosseguiu com sua fala:
— O jantar está... Pronto. Posso servi-lo? — indagou, com as mãos nervosamente inquietas sendo esfregadas no tecido do seu uniforme azul marinho.
— Uh... Claro. — daddy respondeu, segurando em meus pulsos e me afastando um pouco de perto dele.
— C-com li-licença. — gaguejou, virando-se com pressa, e voltando de onde veio, com passos rápidos.
Papai parecia aliviado pelo que aconteceu.
Se ele pensa que não vou cobrar pelas dicas, está redondamente errado.
— Depois continuaremos, dad. — fiz biquinho, me levantando do chão e indo pela mesma direção de Janet, fazendo questão de mover minimamente os quadris de forma sensual.
— Não vai terminar de jantar, pai? — questionei, assim que o mesmo se levantou, deixando seu prato cheio, na mesa.
Eu sabia que ele estava fazendo como uma forma de me evitar.
— Estou sem fome. — deu uma curta resposta, em um tom de voz grosseiro.
Céus, isso é tão sexy vindo dele.
Sem disfarçar, acompanhei com os olhos, seus movimentos. Brutos, com passos pesados e os músculos do bíceps se contraindo minimamente enquanto ele passava as mãos pelos seus fios pretos, bagunçando-os.
— Para de me encarar como se fosse um leão, e eu, sua presa, Cathryn. — resmungou, sem nem sequer virar-se para me olhar.
— S-senhorita Malik... Quer alguma coisa? — a sonsa da Janet perguntou, quando entrei na cozinha e fui na direção da geladeira.
Ela já não estava mais vestindo seu uniforme, provavelmente, estava se preparando pra ir para sua casa.
— Ahm... Vou preparar um sanduíche para o papai. — a respondi, abrindo as duas portas da geladeira para procurar o que eu precisava. — Hm... Onde está o queijo e o peito de peru? — a olhei, e a mesma tinha um olhar estranho. — O que foi, Janet?
— Ahm... Nada, eu só... Achei estranho. — engoliu a saliva, dando uma pausa na fala para respirar. — Por que o senhor Malik não pediu pra mim? — perguntou, vindo até onde eu estava e pegando o que eu procurava.
Porque ele não pediu nada, sua tonta.
Na verdade, o sanduíche é apenas um pretexto para ir ao quarto dos meus pais, e provar que a tentativa de Zayn me evitar, falhou.
— Porque... Hm... Não é da sua conta. — revirei os olhos, puxando as vasilhas com queijo e peito de peru fatiados, das suas mãos, e pondo na bancada da cozinha.
— Eu sei, mas, pensei que eu fosse paga pra isso. — me respondeu, em um tom irritante de sarcasmo.
— Eu quero preparar um sanduíche para o meu pai, feito com minhas próprias mãos. É proibido? — me agachei, procurando no meio de todas aquelas vasilhas, a vasilha com tomates fatiados.
— Não, claro que não... — continuou com seu sarcasmo. — Só é esquisito o fato de ser você — enfatizou. — preparando algo para o senhor Malik.
Puta que pariu, que mulher chata do caralho.
— O que está planejando, Cathryn? — voltou a falar.
Me levantei com as vasilhas de alface e tomate nas mãos, os pondo com força sob o mármore da bancada e bufando quando a olhei.
— Pra você, é “senhorita Malik”. — a lembrei.
Bati as portas da geladeira com força e virei de costas para ela, continuando a falar:
— E eu não te devo satisfações. — revirei os olhos pela segunda vez. — E é bom você não se meter em nada que não a envolva. Caso contrário, eu não hesitaria nenhum pouco em demiti-la. — passei por ela, indo até o armário.
— Você não pode fazer isso. — disse ela, tentando se convencer daquilo.
— Ah, eu posso, e como eu posso... Olha, se já acabou o seu serviço aqui, pode ir embora e parar de me encher. — falei, não dando muita importância para ela, e me agachei de novo, abrindo a porta do armário para procurar o pão de forma.
Abri a porta do quarto do papai, após dar algumas batidas na mesma. Adentrei o cômodo e olhei instantaneamente para sua cama, encontrando-o sentado e com as costas apoiadas na cabeceira, com um livro aberto em suas mãos.
— Não vai me deixar em paz, não é? — balbuciou, sem nem olhar para mim.
Por que ele tem essa maldita mania?
— Vim apenas te trazer algo pra comer. — fechei a porta, caminhando até sua cama. — E também... Vim para me dar as dicas. — toquei no assunto, e subi na cama com os joelhos. — Não me esqueci delas. — sorri para ele.
Ele então me olhou, colocando seu livro de lado, no criado-mudo, e cruzou seus braços fortes.
— Não sei de onde tirou a ideia de que eu ía te dar aulas de sexo. — revirou os olhos.
Fui até ele engatinhando, e fiz questão de me sentar em seu colo, com uma perna de cada lado das suas coxas.
— Não estava pensando nisso, mas até que é uma ótima ideia! — exclamei, segurando o prato com seu sanduíche, entre nós dois. — Aulas de sexo, ensinadas na... Prática. — abri um sorriso malicioso. — Você parece ser um ótimo professor, daddy. — mordi meu lábio inferior com força.
— Hm... Poderia, por gentileza, sair do meu colo? — sorriu com falsidade, pondo as duas mãos na minha cintura e apertando com força, tentando me tirar dali.
— Não. — estiquei a mão esquerda – a qual eu segurava o prato – até o criado-mudo, pousando-o ali.
Coloquei as duas mãos em seus ombros e forcei minhas pernas ao redor das suas coxas, dificultando seu trabalho de me tirar de cima dele.
Bom, talvez, se ele quisesse mesmo me tirar de cima dele, já teria conseguido.
Depois de falsas tentativas falhas, ele desistiu.
Bufou e pendeu o pescoço para trás, apoiando a cabeça na cabeceira da cama, com os olhos fechados com força.
— Podemos começar nossas aulas com um... Dry sex, professor. — sugeri.
Ele não me respondeu, apenas me ignorou, afrouxando o apertão de suas mãos em minha cintura e deixando-as leves, consequentemente, com elas caindo por cima das minhas coxas desnudas.
Desci as mãos pelo seu peito e as deixei ali, movendo os quadris devagar, por cima dos seus. Me inclinei um pouco pra frente, deixando minha boca à altura do seu pescoço, e rocei meus lábios em sua pele, quente e macia.
Seus pêlos dos braços subiram e seu corpo tremeu levemente, denunciando que ele havia se arrepiado.
Ri baixinho, descendo as mãos para sua cintura e as apertando ali. Dei um beijinho no seu pescoço e depois, uma mordida fraca em sua pele, subindo para o seu maxilar e dando mais uma mordida com os dentes, puxando levemente sua pele, durante o mesmo tempo em que mexia meus quadris circularmente, encima dele, esfregando nossos sexos cobertos pelas nossas roupas.
Um suspiro pesado saiu dos seus lábios, e no mesmo instante, consegui sentir sua pré-ereção roçando em minhas virilhas.
Senti uma pontada em meu baixo-ventre e um calor descomunal se concentrando nas partes mais erógenas do meu corpo, um tremor interno desceu do meu útero até minha vagina, e conforme meus movimentos, podia sentir minha lubrificação escorrendo para minha calcinha.
Droga.
Não pensei que fosse me excitar tão depressa com ele.
Seu pau endurecia ainda mais, e eu me afastei um pouco dele, me concentrando somente em fazer movimentos que insinuam cavalgadas por cima dele.
— Cathryn... — me chamou a atenção, como um alerta.
Suas mãos quentes se firmaram em minhas coxas, subindo para meus quadris e segurando com força, colocando mais pressão para baixo e acelerando aquilo.
— D-daddy... — gemi, e ele abriu os olhos para me olhar.
Passei a língua pelos lábios e o vi morder os seus.
Meus grandes lábios estavam pulsando, e meu clitóris, cada vez mais sensível. Podia sentir os espasmos nos meus pequenos lábios, com o prazer nos nervos daquela região, deixando-me cada vez mais entorpecida.
E então, resolvi parar com aquilo.
Claro que, não vou parar com tudo por hoje.
Me afastei dele, ficando de joelhos na cama e pondo as mãos no cós da sua calça jeans, puxando o botão para abri-la.
— Cathryn, j-já chega. — ele falou, com a respiração descompassada.
— Não terminamos a aula de hoje, papai.
Tentei puxar sua calça, mas, ele não deixou, então, apenas abri o zíper da mesma e coloquei a mão em sua barriga, descendo, e descendo... Para o elástico da sua cueca, e coloquei primeiro apenas a ponta dos dedos para dentro.
Me inclinei um pouco para baixo, e coloquei de vez a mão lá dentro, apertando seu pau com os dedos ao redor e puxando para fora da cueca.
Caralho.
Mordi meu lábio inferior e olhei para ele, que estava tenso e apreensivo.
Puxei a pele do prepúcio para baixo, revelando sua glande rosada, que estava um tanto inchada e expelia pré-gozo pela abertura.
De perto, parecia ser ainda maior e mais apetitoso do que eu me lembrava.
Passei a ponta da língua por toda sua extensão, desde a base, até a glande, e quando cheguei na ponta, coloquei apenas a mesma para dentro da boca, rodeando os lábios ali e esfregando minha língua.
— C-Cat... — gemeu, com a voz rouca e grossa, levando as duas mãos até meus cabelos e puxando um pouco os fios da minha nuca.
Suas mãos fortes, forçaram minha cabeça mais pra baixo, fazendo com que mais uma parte do seu pau deslizasse para dentro da minha boca.
Com um pouco de esforço, chupei tudo, sem raspar os dentes na sua pele sensível, com um barulho estalado soando pelo cômodo, seguido pelo barulho estridente e irritante do toque de um... Celular.
— Merda. — resmungou.
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