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História Challenges - Bet - História escrita por Mary-Gues - Spirit Fanfics e Histórias
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História Challenges - Bet


Escrita por: Mary-Gues

Notas do Autor


Caraaaambaaa!! Olha só!!! Dois capítulos seguidos dessa fanfic? Vai chover skol beats pra nós hoje heuhehueu

Capítulo 4 - Bet


 

 

 

- Maybe i just wanna be yours, i wanna be yours, i wanna be yours… - A menina cantarolava a letra de uma das músicas da sua banda preferida enquanto passeava pelos corredores com sua câmera digital nas mãos. - I wanna be your vacum cleaner...

Era a primeira semana do último ano escolar do ensino médio, e Pan estava se sentindo nostálgica. Tirava fotos de cada parte do extenso corredor que achava que talvez quisesse lembrar no futuro enquanto analisava quais dos espaços disponíveis seriam melhores para colocar o seu plano em prática.

 

- I wanna be your Ford Cortina…

 

Passou pela sala da direção e abriu um vasto sorriso quando avistou o quadro com as fotos dos melhores da escola e com suas respectivas medalhas de honra ao mérito.

 

Dois clicls e pronto! Teria para sempre a lembrança daquele quadro registrado em uma fotografia.

 

- I will never rust...         

 

 

Ninguém na Woodside ficou surpreso quando o sr. Peter revelou os alunos com o melhor desempenho na inauguração do quadro, ainda no primeiro ano, e Pan teve o seu sorriso estampado em uma foto visivelmente espontânea enfeitando a posição de primeiro lugar.

 

A menina sempre fora inteligente e esforçada. Dedicação e esforço são qualidades que deixam seus pais e professores extremamente orgulhosos. No entanto, quando se está no último ano do ensino médio, onde a onda dos adolescentes é festas, bebidas e sexo... Ser estudiosa, pensar na universidade e almejar se tornar presidente do conselho estudantil não é nada mais que suicídio social, além de lhe tornar careta na visão dos outros alunos.

 

Portanto, Pan era uma careta... E daquelas bem típicas: Peitos decentemente guardados dentro da camisa do uniforme, saia no comprimento mais que o recomendado e livros tão pesados dentro da mochila que poderiam lhe causar futuros problemas de coluna caso a menina não tivesse seus poderes sobrenaturais.              

  Mas Pan nunca se importou em ser diferente e não fazer parte daquele padrão adolescente. Ela sabia muito bem e até arriscava descrever exatamente qual seria o futuro da maioria ali... No final do ano, irá faltar vagas nos supermercados quando mais da metade do colégio não conseguir um curso na universidade.

Quando pensava sobre isso, a menina ficava contente em ser careta e ter a certeza de que sua vaga na melhor universidade do seu país já está garantida.


             Nessa manhã, ela estava especialmente feliz.
           Após um início de semana conturbado, a escola já havia voltado ao seu normal – Se é que um lugar como esse pode ser considerado normal. Ninguém comentava mais sobre as intimidade de Bra e Goten – Se comentavam, não era mais de forma tão óbvia – e a loucura que Cody fez perdeu o interesse quando uma caloura foi pega pela mãe em um ménage à trois com dois veteranos. Sendo essa a bomba do momento.

Não havia momento melhor para tomar a frente de seus concorrentes e começar a pendurar os cartazes que ela e Marron viraram a noite confeccionando na casa da loira, antes que os outros iniciassem uma briga pelo espaço na parede. O que aconteceria muito em breve, considerando que o diretor deu como aberto o primeiro dia oficial de campanha para as eleições do conselho estudantil e Pan via na sua frente a chance de se tornar a presidente que planeja ser desde o primeiro ano do ensino médio.

Esse ano a vaga de presidente estava pouco concorrida. Thomas Wood, “O burro”, concorria pela quarta vez... O garoto é burro como uma porta e já reprovou tantas vezes que seu irmão mais novo conseguiu sair do ensino médio bem antes que ele. Os únicos votos que sempre conseguira eram de seus amigos, tão burros quanto, e o seu próprio. Ganhar dele será moleza, é óbvio!

Ganhar de Patrícia McDonell já não será tão simples quando ganhar do “O burro”. A patricinha tem uma lista imensa de amigos, o que significa muitos votos. No entanto, Pan tem como melhores amigas as duas garotas mais populares da escola, e isso, de certo, irá lhe render o triplo de votos que Patrícia receberá. Mesmo depois de toda a polêmica com Bra.

O cargo de presidente facilmente seria de Pan caso não existisse o seu terceiro e pior concorrente.

Trunks Briefs, sozinho, conseguia ter toda a popularidade que Bra e Marron possuíam juntas. O garoto tem uma fama absurda naquele lugar... Coisa que Pan não conseguia entender muito bem.

Certo... Ele é bonito, rico, o astro do time de futebol e, de acordo com algumas “sortudas” da escola, muito bom de cama. Tudo isso fazia de Trunks o maior partido da escola para qualquer garota... Qualquer garota que não seja Son Pan!

Para ela, Trunks não passava de um playboyzinho sem conteúdo e mimado pela mãe... Aquele tipo de garoto que só pensa com a cabeça de baixo, por falta de um cérebro na de cima.

E bem... Esse não é o tipo de cara que faria Pan soltar gritinhos histéricos por uma simples mensagem de texto a chamando para uma transa casual, como acontece com as “sortudas” que Trunks leva para sua mansão.

Se fosse para sair com alguém, deveria ser um cara inteligente, com assunto, que veja importância nas coisas mais simples, que pense no futuro e que, principalmente, elogie seu sorriso ao invés dos seus peitos.  

Alguém assim seria perfeito para ela... Mas, pelo visto, esse alguém não existe. E se existir, naquela escola é que não está!

- I just wanna be yours, i just wanna be yo…

O final da canção nunca pôde sair pelos lábios de Pan, pois a garota grunhiu de raiva quando o sinal que anuncia o início das aulas tocou, deixando claro que dali a poucos minutos os corredores estariam abarrotados de adolescente espinhentos.

Foi então que a garota percebeu que já não estava feliz e tampouco nostálgica. Ela viu todo o seu esforço de madrugar pintando cartazes e acordar mais cedo que o sol para pegar os melhores lugares nas paredes, ser jogado por água abaixo.

E tudo isso porque ela tinha as melhores amigas mais incompetentes do mundo.

Percebeu também que ter avisado umas trinta vezes com antecedência para aquelas duas chegarem cedo na escola não pareceu suficiente. Por mais que ontem à noite ela tenha soado, para suas amigas, antipática e repetitiva.

Quando Marron apareceu no mesmo local que Pan, Bra entrou por um dos portão que dava acesso ao corredor. A azulada trazia consigo os preciosos cartazes de Pan presos debaixo do seu braço enquanto bebericava do seu café mocha e tentava se equilibrar em cima das suas Jeffrey Campbell caríssimas, se esforçando para não derrubar tudo no chão.

A morena sentiu um misto de alívio e alerta, seguido de um instinto de mãe brigona que a impulsionava a reclamar com as suas amigas.

- Finalmente! – A morena exclamou, jogando os braços para o alto em sinal de impaciência. - Muito cuidado com isso! – Pan advertiu, se apressando em ajudar a azulada quando percebeu o perigo iminente que seus cartazes corriam. – Deu um trabalhão pintar todos eles.

- Eu que o diga! – Marron falou distraída. A loira olhava seu reflexo no vidro de umas das janelas das salas enquanto fazia uma careta para sua aparência. Uub havia deixado a garota toda descabelada e com o uniforme todo amarrotado. Também nem o pó compacto seria capaz de esconder aquelas bochechas exageradamente coradas e tampouco um copo d`água regularia a temperatura elevada do seu corpo. Bra a olhou desconfiada.

- Onde foi a guerra? – A azulada perguntou, estreitando os seus grandes olhos azuis e passeando seu olhar curioso pelo rosto desconfiado da loira. Marron balbuciou uma resposta, mas foi Pan quem respondeu.

-  A guerra vai ser agora. – A morena alertou apreensiva, seus olhos esbugalhavam a medida que ela via o batalhão de estudantes entrar pelo portão e invadir o corredor, sendo Patrícia McDonell e “O Burro” uns dos primeiros do grupo. – E vai ser pelas paredes!

 

 

 

***                

 

 

 

Era terrivelmente chato acordar todos os dias com o som irritante do despertador. Porém, mesmo assim, o aparelho era sempre acionado na noite anterior para que o garoto não se atrasasse no dia seguinte.

Trunks, antes de abrir os olhos, lançou uma bola insignificante de energia no relógio digital, que foi significante o suficiente para destruir o aparelho. Minutos depois, o garoto levantou-se sem a menor vontade.

Nem a escola, lugar onde ele considera que várias garotas são verdadeiros projetos de putas e outras, vadias já com pós-graduação, era motivo suficiente para tirar o garoto da cama.

Sua mãe sim.

Bulma era a única razão que fazia Trunks levantar cedo todos os dias para encarar o último ano do ensino médio na escola. A mulher estava cansada das farras, bebedeiras e das mulheres que viviam cercando a vida do seu filho. Por isso, ela resolveu impor uma regra.

Ele teria que terminar o ensino médio e então cursar administração na universidade, para que depois o garoto tivesse a capacidade de assumir o patrimônio dos pais. Caso contrário, Trunks teria que se virar sem a sua mesada semanal de um valor surpreendente em libras.

O menino sabia muito bem que era estupidez contrariar Bulma Briefs, e mesmo odiando o fato de ter que acordar cedo todos dias, aceitou as condições de sua mãe sem pestanejar.

E isso o leva aqui.

Sete horas da manhã é o horário que, todos os dias, Trunks desce as longas escadas que levam para hall de entrada. Já devidamente padronizado com o seu odioso uniforme escolar, que consiste em uma calça de alfaiataria preta, suéter azul marinho com o emblema da Woodside high school, sobreposto à caminha de linho branca e seus coturnos da mesma cor da calça.

O garoto arrastava-se em direção a mesa da sala de jantar, onde estava servido um banquete como café da manhã, enquanto passava as mãos nos cabelos recém cortados, os deixando levemente bagunçados.

Após servir-se de grande parte dos alimentos dispostos, Trunks se despede do pai, que fica em casa para treinar enquanto Bulma vai trabalhar na C.C, e de Molly, a governanta da casa e também a sua segunda mãe.

O garoto nunca via Bra pela manhã... Nunca sabia se a irmã já havia saído, ou se só desceria as escadas quando se julgasse excepcionalmente perfeita. De qualquer forma, uma hora ou outra ele sempre acabava encontrando a garota em um dos corredores da escola.

Pegou a chave do carro e jogou a mochila nas costas. Trunks já havia acostumado em ir de carro à escola... Ele abriu mão de usar o Ki para voar desde que começara o colegial, o que deixava o seu pai extremamente furioso, pois o homem alegava que o garoto já não tinha mais a força de um sayajin.

Trunks achava que aquilo era bobagem e, enquanto sentisse que ainda possuía a mesma força de antes, viveria como um humano normal.

Já dentro do carro, lembrou da festa que Josh daria em sua cobertura em comemoração à vitória de Trunks como presidente do conselho estudantil, dali a uma semana.

É certo que Trunks irá ganhar. Todos da escola já comentam que está na hora de alguém com popularidade e que não seja um nerd careta assumir o cargo de presidente. Que está na hora do conselho ter alguém que promova mais campeonatos e competições de futebol contra times de outras escolas. E que, principalmente, tenha alguém que planeje festas que proíbam a entrada de professores e permitam a entrada de bebidas alcoólicas.

Trunks como presidente é algo benéfico para a maioria, portanto, é algo que tem e vai acontecer.

O garoto tirou o celular do bolso com a intenção de mandar uma mensagem convidando alguma garota para acompanha-lo na festa. De certo, todos os caras já estavam fazendo a mesma coisa... É importante demais ter alguém pra comer depois da festa.

Ao mexer na caixa de entrada das mensagens no celular, deparou-se com um número absurdo de mensagens de garotas desesperadas querendo apenas uma chance de ir a festa com ele. E assim que ligou os dados móveis, chegou inúmeras notificações de mensagens no Whatsapp, Messenger e até no direct do Instagram de outras garotas com a mesma intenção.

Aquilo é assustador até mesmo para ele, que lida com o assédio feminino todos os dias.

Ignorou todas e enviou uma breve mensagem a sortuda da vez.

Estacionou seu humilde carro no estacionamento da escola, onde vários carros, tão humildes quanto, estavam localizados. Pegou a mochila no banco do carona e adentrou os portões da Woodside, atravessando o enorme gramado frontal. Foi em direção ao “point” onde ficava mais os caras... Era só uma mesa debaixo de uma árvore enorme que tinha por ali e que fazia uma sombra incrível.

De longe avistou Josh, Sandy, Sebasthian e Liam, seus amigos. Um bando de gays idiotas, mas que são meninas legais.

- Olá, mocinhas! – Disse Trunks sorridente enquanto se aproximava. O garoto puxou uma das cadeiras que circundavam a mesa e logo em seguida se jogou desajeitadamente sobre ela.

- Oi garanhão! – Brincou Josh, fazendo uma vozinha afeminada e dando um abraço (gay) de lado em Trunks.

- A princesa tá alegre hoje... De bom humor! Algum motivo especial, lady? – Perguntou Liam, entrando na brincadeira e fazendo os outros garotos sorrirem.

- Princesa é como eu chamo a sua mãe quando ela me paga um boquete. – Rebateu e até o próprio Liam riu da resposta, mas não deixou barato e deu tapa na cabeça de Trunks. – O motivo é a Kim... Mandei uma mensagem pra ela... Vou levar a gostosa pra comer na festa do Josh. – Comentou Trunks. Seus traços tranquilos revelavam que o garoto não tinha dúvidas que conseguiria seu objetivo na festa. Colocou os braços para trás da cabeça e fechou os olhos, quase se deitando completamente sobre a cadeira.

- A Kim? Eu acho que não... – Disse Sebasthian, deixando escapar uma risada irônica e fazendo com que Trunks rapidamente abrisse os olhos, o fitando confuso enquanto se ajeitava na cadeira.

- Por que não? – O garoto perguntou cético. Não existia motivos que fizessem Kim não querer ir com ele. Ela gostava de fama e isso era exatamente o que ela conseguiria com Trunks... Além de poder andar em um carro de luxo, ir para sua mansão e, obviamente, ficar com o melhor cara daquela escola.

- Ouvi falar que ela vai com o Taylor... – Comentou Sandy, espremendo os lábios para não rir da careta que Trunks fez.

- O viadinho do segundo ano? – Deixou uma gargalhada escapar dos seus lábios e esperou que algum de seus amigos o dissesse que era uma piada. Mas quando nenhum deles o fez, Trunks os olhou incrédulo. – Não é uma piada? – Perguntou cético. Sandy negou com cabeça, fazendo Trunks franzir o cenho e os outros garotos rirem da cara dele. – O quê, então?... Ela virou lésbica?

- Se virou, ninguém aqui sabe... É melhor você perguntar para ela. – Sugeriu Sebasthian, apontando com a cabeça a garota que vinha se aproximando deles.

Kim é o tipo de patricinha tradicional: roupas menores que o cérebro. Mas o que ninguém ali podia negar, é que a garota possui uma beleza que deixaria qualquer garoto de queixo caído...

A menina tem todas as curvas volumosas no lugar certo. Seus peitos são avantajados e saltam para fora da camisa escolar, que está pelo menos dois palmos à menos do ideal. As pernas são grossas e ficam bem expostas, já que a saia drapeada mal chega ao início das coxas. O rosto, contrastando com o seu corpo desenvolvido, tem feições infantis e angelicais... O que esconde muito bem a mente maliciosa da garota.

 

- Porém, vamos fazer um trato...- Josh falou, esbanjando o seu sorriso característico de quando ele quer aprontar algum podre com um de seus amigos. Trunks o fitou desconfiado, mas deu de ombros e esperou para ouvir que trato era aquele. – Se Kim não for com você, vamos fazer uma votação e escolher uma garota do colegial para ir. – Concluiu, trocando olhares significativos com os outros garotos.

O menino deu de ombros mais uma vez, demostrando o seu desdém pela aposta do amigo. Trunks tinha absoluta certeza que Kim não o trocaria por ninguém... Ainda mais um maricas como o Taylor. Ele é o melhor dali e várias meninas doariam um rim para sair com ele.

- Não é perigoso para uma garota indefesa como eu vir sozinha em um lugar com tantos caras fortes?... Eu sou tão frágil! – Disse Kim quando finalmente conseguiu alcança-los. A garota enrolava um mecha de cabelo com o dedo enquanto fazia biquinho.

- Senta aqui, amor. – Trunks bateu com as mãos no próprio colo enquanto seus amigos encaravam a garota com as bocas abertas, como se alguma divindade tivesse acabado de descer do céu e pousar na terra, bem ali na frente deles.

A menina não hesitou nem um segundo e se lançou no colo de Trunks, sentando de frente e deixando uma perna de cada lado do corpo do garoto. Ele também não hesitou e logo puxou a menina para um beijo, sugando seus lábios enquanto pressionava as duas bandas da bunda de Kim.

Kim o beijou de volta com tudo que tinha, sem poder ligar menos se alguém da direção os veria de agarração ali... Na frente de todo mundo da escola.

Ele resmungou contra a boca da garota, sugando todo o doce dos lábios dela. Kim, em um golpe ousado, desceu sua mão com unhas perfeitas pelo o corpo de Trunks, parando-a em cima do volume na calça do garoto, onde pressionou com vontade.

Os dois agiam como se não houvesse outro alguém com eles. Um explorando o outro como queria, sem se importar com o que os outros iriam pensar. Somente quando lhes faltou o ar, que resolveram partir o beijo. Ambos arfantes e respirando pesadamente.

- Recebi a sua mensagem – Kim comentou, brincando com gola da camisa de Trunks e ainda tentando recuperar o fôlego.

- Te pego às dez... E usa aquele vestido preto que você fica uma delícia. – Sorriu malicioso e só conseguiu lembrar de como os peitos e as coxas da garota ficavam acochados no vestido preto que ela foi em sua casa semana passada.

- Ah... Não vai dar, amorzinho... – Murmurou receosa, espremendo os lábios enquanto buscava uma forma de explicar. O sorriso no rosto de Trunks sumiu e ele tentou ignorar os seus amigos abafando o riso com as mãos. – Eu vou com o Taylor. – Rolou os olhos e levou o dedo à boca, fingindo vomitar. – Fiz uma aposta e perdi, então as vadias das minhas amigas me deram esse castigo. Sorry baby!

Ok, mantenha-se sorrindo, Trunks!

- Tudo bem... – O garoto deu de ombros e puxou a menina pela cintura, unindo ainda mais seus corpos enquanto aproximava seus lábios da orelha de Kim. – Aquele otário não saberá aproveitar esse seu corpinho gostoso. Depois da festa, eu quero te dar um trato. – Sussurrou para ela e depois mordiscou o seu lóbulo, tirando a garota de cima do seu colo e observando a menina começar a se afastar com um sorriso malicioso brincando em seus lábios.

 

Josh foi o primeiro a rir que nem um maluco, sendo ele só o pontapé inicial para desencadear uma série de gargalhadas exageradas e tapas na cabeça de Trunks. Parece uma regra dos amigos... Eles tem sempre que rir e fazer mangofa se algum do grupo se der mal em alguma coisa. E até mesmo Trunks, o líder do bando, não iria escapar da zoação.

- Você sabe o que isso significa, não sabe? – Josh perguntou retoricamente, mal conseguindo pronunciar as palavras enquanto sentia seus olhos lacrimejarem por conta das gargalhadas.

- Eu não concordei com nada. – Trunks se defendeu. – E mesmo assim, eu ainda vou comer ela no final da festa. – Fingiu indiferença, tentando não ligar para o escândalo que seus amigos estavam fazendo.

- Não foi esse o trato. – Liam lembrou, tendo que fazer o mesmo esforço que os outros garotos para controlar as risadas.

- Eu não vou levar uma pirralha para a festa nem fodendo. – Reclamou, cruzando os braços enquanto fechava a cara para os seus amigos.

- Certo, nós vamos melhorar esse trato... – Josh piscou para os outros antes que Trunks pudesse notar. – Nós vamos escolher uma garota do colegial e você estará livre de levar ela à festa caso você consiga transar com ela e... – Fez suspense, encarando Trunks com um olhar maldoso. – Gravar um vídeo... Mas tem que mandar para cada um de nós pelo Whatsapp. – Concluiu, sem poder esconder a perversidade no seu olhar.

- Cara... E se a menina for virgem? – Trunks resmungou, fazendo uma anotação mental para nunca mais apostar nada com aqueles caras.

- Simples! Você tira a virgindade dela. – Sandy falou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Trunks pareceu pensar sobre o assunto.

- E o quê que eu vou ganhar com isso? – Ele quis saber, sem conseguir ver qual seria o motivo que levaria ele a fazer aquilo.

- Olha só, eu te dou o meu box de As crônicas de gelo e fogo. – Josh falou e os olhos de Trunks brilharam.

- Você não tá falando sério! – Exclamou surpreso. – O assinado pelo George R. R. Martin? – Perguntou e quando Josh confirmou com cabeça, o sorriso do garoto foi o maior possível. – Eu topo! Quem vai ser a sortuda? – Como um bom fã da série, Trunks achava que era válido fazer qualquer coisa para ter o box dos sonhos assinado pelo autor. Sacanear com uma garota valeria muito a pena quando ele tivesse os preciosos livros em mãos.

Seus amigos se entreolharam. Eles haviam aproveitado o momento de distração de Trunks, quando o garoto mantinha-se concentrado em meter a língua na boca de Kim, para pensarem em qual garota valia muito a pena sacanear.

E só um nome veio na mente de todos eles. Mas quando Josh o pronunciou, o coração de Trunks parou.

- Son Pan.

 

 


Notas Finais


Um aviso: Minha vida tá uma loucura pq tirei uma nota que preste no enem e agora é correr atrás de toda uma papelada pra entrar na universidade. Por isso, e por finalmente ter uma vida social, ando meio sem tempo...
Essa falta de tempo me obrigou a postar os capítulos sem uma revisão minuciosa, então já peço desculpas se tiver alguns erros gramaticais.

É isso!

Espero que os acontecimentos na história despertem em vocês a vontade de me contar o que estão achando e tbm me nortearem sobre qual o melhor destino dos nossos personagens queridos <3


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