" Se faltar amor, se ame."
–Tecland0
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— Você vai ser minha, porque o destino quer que seja e assim será.
Fervi por dentro.
— Você acha que tá falando com quem, Spencer? — cheguei perto dele. — Eu nunca mais vou ser sua. — ele chegou mais perto.
— Nunca, é? — chegou mais perto.
— Nu-nunca. — minha voz falhou.
— Nunca diga nunca. — beijou meu pescoço. E o sugou. Droga Spencer.
— Um chupão? É sério? — bufei.
— Pena que não posso fazer mais. — sussurou.
Nao preciso nem dizer que eu fiquei arrepiada, não é?
Vi um sorriso se formar em seus lábios, ele sabia que tinha me deixado arrepiada. Filha da mãe.
— Tenho que ir. — despertei meus pensamentos.
— Ir a onde? — ele sabia que eu estava perdida. Sorria cada vez mais. Que droga, Alice.
— Spencer não! — gritei. Tanto para ele quanto para meus pensamentos.
Já estava na hora de sair. Dei graças a Deus mentalmente.
— Você consegue. Você consegue, Alice. — murmurava baixinho e subi até meu quarto. Angel ainda dormia.
Liguei para a babá de Henry, hoje ela seria contratada por mim, e Henry ficará comigo, não com ela.
Em questão de minutos, ela chegou. Expliquei tudo direitinho para ela e sai.
Fui até meu carro de mãos dadas com Henry.
— Não! — gritou Henry, fazendo eu e Spencer olharmos para ele.
— O que aconteceu? — perguntei.
— Quero ir com os dois. — cruzou os braços.
— Tá, Henry. — bufei. — Entra Spencer. — apontei para meu carro.
— Não, vamos ir no meu carro. — discutiu.
— Spencer, entra nessa porcaria agora. — falei braba.
— Ou o que? — desafiou.
— Eu tenho um arco, uma flecha e uma arma e não tenho medo de usar. — ameacei e finalmente ele cedeu.
— Vamos! Vamos! — gritava Henry.
Minha cabeça já doia de tantos choros e gritos que escuto diariamente.
Apertei o cinto de Henry, eu iria dar uma corridinha, já estava atrasada.
— Ah não. — murmurou Spencer.
— O que? — dei de ombros.
— Quando você aperta o cinto das crianças é porque.. — o interrompi.
— Sim.
Pisei fundo no acelerador, chegamos em poucos minutos.
— De novo tia Alice! — Henry levantava os braços.
Spencer tinha a expressão assustada, como sempre.
— Vem. — tirei o cinto de Henry e entramos. Spencer veio logo em seguida.
Entramos no elevador.
— Segura! — escutei vozes e coloquei meu braço entre o elevador, o impedindo de fechar.
Droga.
Adam e Maeve. Sério isso produção? Os dois entraram no elevador.
— Bom dia. — disse Adam.
— Bom dia. — falei fraco.
Já não estava me sentindo muito bem, estava meio tonta mas não perceberiam. Ainda bem.
— Como você tá, gato? — Maeve se aproximava de Spencer.
— Bem. — Spencer sorriu.
— Voltou Alice? — perguntou indiferente.
— Não, só vim para olhar essa sua cara de vadia. — sorri. Ela fez uma cara de ofendida.
— Pena que a vadia aqui não sou eu. — sussurou em meu ouvido.
O elevador abriu, graças a Deus. Estava torcendo para que todos possam ir direto para o local de treinamento.
Fui até a sala principal e todos estavam lá, me receberam com aplausos e abraços.
— Bem vinda novamente, filha. — meu pai disse.
— Obrigada, pai. Vamos treinar? — esperava que ele falasse algo.
— Eu iria falar isso agora mesmo. A última vez que treinamos foi quando a Alice veio aqui pela primeira vez. Ontem o Derek quase errou o tiro. Precisamos treinar. — nunca fiquei tão feliz em escutar palavras do meu pai.
— Então vamos. — sorri.
A própria área tinha arcos e eu agradecia a Deus por isso, porém, eu era a única que usava eles. E eu me sentia honrada por isso.
Passei meus dedos pelas flechas que estavam viradas para o chão, mas não percebi que tinha uma que não estava e acabei cortando o dedo, sangrou bastante, mas nem liguei para isso.
Peguei um arco e flecha composto e fui até lá novamente, fazia tanto tempo que eu não treinava.
Maeve estava logo ao meu lado, junto à Spencer e a Adam. Adam pegou um arco e logo depois as flechas, e Maeve pegou a arma, assim como Spencer.
— Arcos machucam, você sabe disso, não sabe? — perguntei, ajeitando o meu.
— Eu uso eles desde pequeno. — sorriu. Que sorriso.
— Eu também. — retribui o sorriso.
— Então vamos fazer uma aposta. — eu estava praticamente tremendo.
— Que tipo de aposta? — perguntei.
— Se você perder, sai comigo. Se você ganhar, pode escolha o que quiser. — sorriu novamente.
— E se empatar? — arqueei uma sobrancelha.
— Não vai empatar. — piscou.
— Você que sabe. — respirei fundo.
Tinhamos vários alvos, mas a diferença é que usaríamos só dois. Não, espera.
— Quero mudar o desafio. — me pronunciei.
— Mudar como? — pareceu curioso.
— Não vai ser apenas tiro ao alvo, vai ter uma certa dificuldade. — chamei alguns agentes. — Eles vão tentar nos impedir de chegar ao alvo. Fica mais justo. — sorri.
— Você que sabe. — repetiu a frase que eu havia dito a pouco tempo.
Estavamos bem no fundo do lugar e os alvos estavam na frente de tudo, começamos a correr. Iriamos ter dois alvos cada.
Um homem forte veio em minha direção, acho que era o Agente Monfoy, sai correndo e passei por baixo dos braços dele, que tentavam me segurar de todas as formas. Percebi que Adam já tinha conseguido sair antes de mim, então corri mais ainda.
Fui até o alvo, acertei em cheio a parte amarela em cheio, assim como ele. Precisava pegar mais flechas, só podíamos pegar uma de cada vez nesse desafio, voltei correndo novamente e consegui pegar.
Agora eram dois contra apenas eu, dei um soco de leve em um deles e consegui sair. Senti mãos me puxando para si e percebi que eu e Adam estávamos presos.
— Não hoje, amigo. — olhei para o cara que me segurava, consegui dar uma "rapada" nele, que mesmo sendo grande, caiu. Percebi que Adam também tinha se soltado, corri e corri em direção ao alvo e atirei. Outro acerto na parte certral amarela.
Sorri e olhei para o alvo de Adam, ele também tinha acertado. Mas a pergunta que não quer calar é: Quem acertou primeiro?
A sorte era que tinham câmeras preparadas para isso. Olhei as câmeras, não era possível.
Extremamente no mesmo tempo, no mesmo segundo, mesmo milésimo. É praticamente impossível. Mas... Fui até ele.
— Você não disse nada se empatássemos. — bati fraco em suas costas.
Spencer analisava aquilo de longe, e eu não estava me importando mais com ele.
— É justo. — suspirou.
— Sou uma boa pessoa, vou sair com você. — sorri.
— Sério? Aonde vamos? — vi um sorriso enorme se formar em seu rosto.
— Vamos para o Havaí.
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