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História CHB lendo O Filho de Netuno - Percy I - História escrita por _nalexya - Spirit Fanfics e Histórias
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História CHB lendo O Filho de Netuno - Percy I


Escrita por: _nalexya

Capítulo 2 - Percy I


Percy I — E assim deu início à leitura.

— Será que vai ter mais gente narrando? - Travis, do chalé de Hermes, perguntou para ninguém em especial.

— Provavelmente sim, já que o título do capítulo está como o nome dele. — Respondeu Annabeth ansiosa. Quíron aproveitou para dar uma rapida olhadinha no título dos outros capítulos para ter certeza.

— Sim, pelo que vi tem mais duas pessoas que irão narrar. — E assim se fez o que é considerado silêncio no acampamento, já que ninguém lá consegue ficar em total silêncio de verdade.

AS SENHORAS COM CABELO DE SERPENTE estavam começando a irritar Percy.

— Quê? — Alguns campistas falaram juntos.

— Começa assim? Do nada? — Piper achou estranho, tudo bem que muitos livros começavam desse jeito para atiçar a curiosidade do leitor, mas esse em especial contava sobre um garoto conhecido – e importante para o acampamento –  que estava desaparecido.

— E ainda por cima sendo atacado por górgonas.

Elas deviam ter morrido há três dias atrás quando ele deixou cair sobre elas uma caixa de bolas de boliche no Napa Bargain Mart. Elas deviam ter morrido há dois dias atrás quando ele passou sobre elas com um carro de polícia em Martinez. Elas definitivamente deveriam ter morrido esta manhã quando ele cortou fora suas cabeças no Tilden Park

Ninguém achou realmente estranho, já que ultimamente todos os monstros que eles matavam se regeneravam rápido, alguns duravam apenas segundos mortos.

Não importa quantas vezes Percy as matou e as assistiu se desmoronar em pó, elas apenas se mantiveram re-formando como grandes bolas más de poeira. Ele não podia até ter a impressão de fugir delas.

Ele alcançou o topo do morro e prendeu a respiração. Quanto tempo desde a última vez em que ele as matou? Talvez duas horas. Elas nunca pareceram ficar mais tempo mortas que isso.

— Por quê? — Um garoto do Chalé 4 perguntou a Quíron. — Eles sempre demoraram no mínimo semanas e, do nada, começam a se regenarar rápido assim.

Não era a primeira vez que o centauro recebia essa pergunta mas era sempre a mesma respostas:
— Eu não sei, criança. — E ele não sabia.

Nos últimos dias, ele quase não dormiu. Ele comeu tudo o que pôde furtar – maquinas de vender Gummi Bears, bagels rançosos, até mesmo um burrito Jack in the Crack, que foi uma nova perda pessoal. Suas roupas estavam rasgadas, queimadas e salpicadas de lama de monstro.

— A roupa não! — Algumas crianças de Afrodite lamentaram.

— Devia ser nojento! — Exclamou Leo.

— Podemos ver claramente a diferença entre Percy e Jason sem memória. — Alguma semideusa engraçadinha de Ares brincou. Jason olhou para ela e pensou se isso não era injusto, ele acordara em um Ônibus protegido com um melhor amigo, uma namorada – mesmo que pela névoa – e um sátiro para ajudá-lo. E Percy estava assim.

Ele só sobreviveu tanto tempo, porque as duas senhoras de cabelos de serpente – górgonas, elas chamavam a si mesmas – pareciam não poder matá-lo também. Suas garras não cortavam sua pele. Quebravam os dentes sempre que tentaram mordê-lo.

— Ele é intocável?! — Uma garota indeterminada de onze anos que chegara a poucas semanas perguntou totalmente surpresa.

Durante os meses em que Argo II era construído, os três que viajariam com Annabeth aproveitaram para saber mais do garoto tão importante que conheceriam, então já sabiam sobre a Marca de Aquiles que possuía, mas os novatos que foram chegando durante o tempo em que Percy estava desaparecido não sabiam.

— Ele mergulhou no Estige, assim como Aquiles, para ajudar na batalha contra Cronos e isso o deixou com apenas um ponto fraco. — Annabeth respondeu à garota, vendo algumas outras bocas se abrirem em surpresa.

Mas Percy não poderia continuar muito mais tempo. Logo que ele entrasse em colapso por exaustão e, em seguida – tão difícil como ele estava para matar, ele tinha certeza de que as Górgonas iriam encontrar um caminho.

Para onde correr?

Ele examinou o seu entorno. Em diferentes circunstâncias, ele poderia ter gostado da vista. À sua esquerda, montes dourados rolavam para o interior, com lagos, bosques e um pequeno número de rebanhos de vacas. À sua direita, a região plana de Berkeley e Oakland marchavam para o oeste – um vasto tabuleiros de damas dos bairros, com vários milhões de pessoas que provavelmente não querem que a sua manhã seja interrompida por dois monstros e um semideus sujo.

Berkeley e Oakland ficam perto de São Francisco e o Acampamento Júpiter fica em Oakland Hills, ou seja, Jason estava certo sobre Percy estar no acampamento romano. Annabeth olhou para ele com esperança, ainda não confiava totalmente no garoto, mas isso era uma das provas de que ela podia confiar.

Mais a oeste, a Baía de São Francisco brilhava sob uma névoa prateada. Passado isso, uma parede de névoa engolia mais de São Francisco, deixando apenas o topo dos arranha-céus e as torres da ponte Golden Gate.

Uma vaga tristeza pesava sobre o peito de Percy. Algo lhe dizia que ele esteve em São Francisco antes.
A cidade tinha alguma ligação com Annabeth  – a única pessoa que ele podia se lembrar de seu passado.

— Ele- Ele lembra de você? — Jason se dirigiu à filha de Atena, quando estava sem memória não le lembrava de nada, não importa o esforço que fizesse. Todos os olhares estavam agora na garota que estava bem surpresa e pode abrir um sorriso sem mostrar os dentes.

Sua memória dela era frustrantemente turva. A loba tinha prometido que ele iria vê-la novamente e recuperar sua memória – se ele tivesse sucesso em sua jornada.

Todos os conselheiros de chalés e alguns curiosos sabiam quem era a tal loba.

— Uma loba? — Katie Gardner perguntou.

— A que criou Rômulo e Remo, é ela quem treina os semideuses romanos. — Foi tudo o que Jason respondeu.

Se ele tentar atravessar a baía?

Era tentador. Ele podia sentir o poder do oceano no horizonte. A água sempre o reviveu. A água salgada era a melhor. Ele descobriu isso dois dias atrás, quando ele tinha estrangulado um monstro do mar, no Estreito Carquinez. Se ele pudesse chegar à baía, ele poderia ser capaz de fazer uma última cartada. Talvez ele pudesse até mesmo afogar as Górgonas. Mas a margem estava à pelo menos dois quilômetros de distância. Ele teria que atravessar toda uma cidade.

Ele hesitou por um outro motivo. A loba Lupa havia lhe ensinado a aguçar seus sentidos – confiar nos instintos que o estavam guiando para o sul. Seu radar autodirecional estava formigando como louco. O fim de sua jornada estava próximo – quase diretamente debaixo dos seus pés. Mas como poderia ser isso? Não havia nada no topo da colina.

Não no topo, pensou Jason.

O vento mudou. Percy sentiu o cheiro azedo de réptil. A cem metros ladeira abaixo, algo balançou os galhos – madeiras estalando, mastigando as folhas, assobiando.

Górgonas.

Todos suspiraram.

Pela milionésima vez, Percy quis que seus narizes não fossem tão bons. Eles sempre disseram que elas podiam sentir o cheiro dele porque ele era um semideus

— Qual será o nosso cheiro? — Connor Stoll perguntou curioso.

— Sei lá, hambúrguer? — Leo respondeu dandon uma olhada em seu estranho controle Wii, fazendo com que começasse um debate sobre os cheiros dos campistas.

– filho meio-sangue de algum deus romano antigo. Percy tentou rolar na lama, chapinhou através de riachos, até mesmo mantendo purificadores de ar junto ao bolso assim ele teria aquele cheiro de carro novo; mas aparentemente o fedor de um semideus era difícil de mascarar.

A maioria riu pelos pensamentos idiotas de Percy, alguns já tentaram fazer isso mas podiam ver o quão idiota a idéia fora quando não deu certo.

Ele correu para o lado oeste do topo. Era demasiado íngreme para descer. A inclinação despencava vinte e quatro metros, direto para o telhado de um complexo de apartamentos construído no lado da colina. Quatro metros e meio abaixo, uma rodovia surgia a partir da base do morro e terminava o seu caminho em direção a Berkeley.

Ótimo. Não há outro caminho para fora do morro. Ele conseguiu ficar encurralado.

— Se pular de barriga, de cabeça ou em pé não acontecesse nada. — Annabeth sussurrou para ela mesma, era a única que sabia que o tendão de Aquiles de Percy ficava na base da coluna.

Ele olhou para o fluxo de veículos fluindo para oeste em direção à São Francisco e desejou que ele estivesse em um deles. Então ele percebeu que a estrada deveria atravessar o morro. Deve haver um túnel... diretamente sob seus pés.

Jason afirmou com a cabeça inconscientemente.

Seu radar interno enlouqueceu. Ele estava no lugar certo, demasiado alto. Ele tinha que verificar esse túnel. Ele precisava de um caminho para a auto-estrada – rápido.

— Pula! — Falou Clarisse animada.

Ele atirou fora sua mochila. Ele tinha conseguido pegar um monte de suprimentos no Napa Bargain Mart: um GPS portátil, fita adesiva, superbonder, isqueiro, garrafa de água, rolo de acampar, um travesseiro confortável de panda

Quero só ver o Octavian ao saber da pelúcia de panda. Pensou o único romano do local.

Certos semideuses riram do fato de Percy ter um panda de pelúcia.

M(como visto na TV), e um canivete suíço – praticamente todas as ferramentas que um semideus moderno poderia desejar.

Se fossem de bronze celestial, sim. Michael Yew falou recebendo a concordância dos semideuses.

Mas ele não tinha nada que servisse como um pára-quedas ou um trenó.

Isso o deixou com duas opções: pular vinte e quatro metros para sua morte, ou ficar e lutar. Ambas as opções soavam muito ruins.

— Dependendo do jeito que você pulasse ia sair bem. — Clarisse e o resto do chalé de Ares queria que ele pulasse.

Ele amaldiçoou e puxou sua caneta do bolso.

— Uma canera para quê? — Um dos semideuses novos perguntou confuso.

Os "experientes" olharam para ele com deboche.

A caneta não parecia grande coisa, apenas uma esferográfica regular barata, mas quando Percy a destampava, ela crescia em uma espada de bronze brilhante. A lâmina perfeitamente equilibrada. A alça de couro encaixava na mão como se tivesse sido projetada para ele. Gravado ao longo da guarda estava uma antiga palavra grega que Percy de algum modo entendeu: Anaklusmos - Contracorrente.

E novamente os novatos estavam de bocas abertas pois ainda não tinham visto uma espada assim, apenas escudos e arcos e flechas.
Jason sentiu saudade de sua moeda.

Ele acordou com esta espada na sua primeira noite na Casa dos Lobos – dois meses atrás? Mais? Ele havia perdido a trilha. Ele encontrou-se no pátio de uma mansão incendiada no meio do mato, vestindo shorts, uma camiseta laranja, e um colar de couro com um monte de contas de argila estranho.

— Isso significa que ele ficou dormindo por meses antes de ficar com a Lupa? Já que faz tempo desde que ele desapareceu e esteve com a loba por dois meses. — Will Solace, do chalé de Apolo, falou colocando e tirando um band-aid na palma de sua mão.

Contracorrente estava em sua mão, mas Percy não tinha idéia do que ele era, ou como ele tinha chegado lá. Ele estava descalço, congelando e confuso. E então vieram os lobos...

Jason se sentiu mal mesmo que não tivesse motivos. A diferença da situação em que os dois se encontraram ao acordaram sem memória foi totalmente diferente.

Mesmo ao lado dele, uma voz familiar sacudiu-o de volta ao presente:
— Aí está você!

Percy tropeçou para longe da górgona, quase caindo para fora da borda da colina.

Esse era o nome de uma - Beano.

Piper fez carera.
— Não tem uma Górgona com esse nome, tem?

— Não. — Riu Quíron que havia lido o próximo parágrafo.

Ok, o nome dela não era realmente Beano. Foi o mais perto que Percy pode imaginar, ele era disléxico, porque as palavras se torciam quando ele tentava ler. A primeira vez que ele tinha visto a górgona, posando como recepcionista no Bargain Mart com um grande botão verde que dizia: BEM-VINDOS! MEU NOME É ESTENO, ele pensou que isso dizia Beano.

— Nem é parecido! — Malcoml, irmão de Annabeth, se indignou.

Ela ainda estava usando seu colete verde de empregados do Bargain Mart sobre um vestido estampado de flores. Se você apenas olhasse para seu corpo, você poderia pensar que ela era alguma atarracada velha avó – até que você olhasse para baixo e percebesse que ela tinha pés de galo. Ou você olhasse e visse as presas de javali de bronze saindo dos cantos de sua boca. Seus olhos brilhavam vermelhos e em seu cabelo estava um ninho de serpentes brilhantes verdes se contorcendo.

A coisa mais horrível sobre ela? Ela ainda estava segurando a bandeja de prata grande de amostras grátis: Crispy Cheese ’n’ Wieners. Seu prato estava todo amassado de todas as vezes que Percy tinha matado-a, mas essas pequenas amostras pareciam perfeitamente bem.

Um coro de "hmmm" foi ouvido.

Estano só ficava carregando-as por toda a Califórnia, para que ela pudesse oferecer a Percy um lanche antes que ela o matasse. Percy não sabia por que ela continuava fazendo isso, mas se ele precisasse de uma armadura, ele iria tomar dela os Crispy Cheese ’n’ Wieners. Esse material era indestrutível.

— Experimente um? — Stheno ofereceu.

Percy afastou-a para longe com sua espada. — Onde está sua irmã?

— Oh, coloque a espada longe, — Esteno censurou. — Você já sabe que, mesmo bronze Celestial não pode matar-nos por muito tempo. Pegue um Cheese ’n’ Wiener! Eles estão à venda nesta semana, e eu odeio matá-lo com o estômago vazio.

— Esteno! — A segunda górgona apareceu à direita de Percy tão rápido, ele não teve tempo para reagir. Felizmente ela estava muito ocupada olhando para a irmã dela, para dar-lhe muita atenção. — Eu lhe disse para deslocar-se sobre ele e matá-lo!

Stheno sorriu vacilante. — Mas, Euryale... — Ela disse o nome como se rimasse com Muriel. — Não posso dar a ele a primeira amostra?

— Ah, que fofa. — Leo ironizou.

— Não, sua imbecil! — Euryale voltou para Percy e arreganhou suas presas.

Com exceção de seu cabelo, que era um ninho de cobras corais, em vez de víboras verdes, ela parecia exatamente como sua irmã. Seu colete do Bargain Mart, o vestido florido, até mesmo as presas estavam decoradas com adesivos de 50% de desconto. Seu crachá lia-se: OLÁ! MEU NOME É MORRER, MORRA SEMIDEUS!

— Você nos levou um bocado em uma perseguição, Percy Jackson, — disse Euryale. — Mas agora você está preso, e teremos a nossa vingança!

— Os Cheese ’n’ Wieners estão apenas $2,99, — adicionou Stheno prestativa. — Departamento de mercearia, corredor três.

— Ela é meio burra, não é?

— Com certeza!

Euryale rosnou. — Stheno, o Bargain Mart era uma fachada! Você está sendo aborígine! Agora, abaixe a bandeja ridícula e me ajude a matar esse semideus. Ou você se esqueceu que ele é o único que vaporizou Medusa?

Leo fez um barulho estranho de surpresa chamando a atenção de todos.

Percy se afastou. Mais quinze centímetros e ele estaria rolando pelo ar. — Olhe, senhora, nós já passamos por isso. Eu nem me lembro de matar Medusa. Eu não me lembro de nada! Não podemos simplesmente fazer uma trégua e falar sobre suas promoções semanais?

Esteno deu à sua irmã um olhar com beicinho, que era difícil de fazer com presas de bronze gigante. — Podemos fazer isso?

— Ah, Esteno, sua fofa. Vou te colocar em um potinho e te jogar no Tártaro. — Drew falou sorrindo  angelicalmente, se é que isso é possível.

— Não! — Os olhos vermelhos de Euryale perfuravam Percy. — Eu não ligo para o que você se lembra, filho do deus do mar. Eu posso sentir o cheiro do sangue da Medusa em você. É fraco, sim, há vários anos, mas você foi o último a derrotá-la. Ela ainda não voltou do Tártaro. A culpa é sua!

— Cara, isso faz... — Um semideus de Apolo parou para contar nos dedos. —  Cinco ou seis anos e elas ainda conseguem sentir o cheiro?

Percy realmente não entendeu isso. O conjunto “morrer e em seguida retornar do Tártaro” o conceito deu-lhe uma dor de cabeça. Claro que, assim como a idéia de que uma caneta esferográfica poderia se transformar em uma espada, ou que os monstros podem disfarçar-se com algo chamado Névoa, ou que Percy era o filho de um deus de cracas incrustadas de cinco mil anos atrás.

Um trovão foi ouvido.

Mas ele acreditava. Mesmo que sua memória tenha sido apagada, ele sabia que era um semideus, da mesma maneira ele sabia que seu nome era Percy Jackson. Desde a sua primeira conversa com a loba Lupa, ele admitiu que este louco mundo confuso de deuses e monstros era sua realidade. O que quase o sugou.

— Todos passam por isso.

— Normalmente a gente surta nos primeiros dias.

— Que tal chamar isso de um empate? — ele disse. — Não posso matá-la. Você não pode me matar. Se vocês são irmãs da Medusa, como a Medusa, que transformava as pessoas em pedra, eu não deveria estar petrificado agora?

— Heróis! — Euryale disse com desgosto. — Eles sempre trazem isso à tona, assim como a nossa mãe! “Porque você não pode transformar as pessoas em pedra? Sua irmã pode transformar as pessoas em pedra.” Bem, desculpe desapontá-lo, rapaz! Essa foi a maldição de Medusa somente. Ela era a mais terrível na família. Ela tem toda a sorte!

— "Sorte" — alguns brincaram.

Esteno parecia ferida. — Mamãe disse que eu era a mais hedionda.

— E o chalé 10 brigando para ver quem é o mais charmoso ou charmosa. — Piper mandou uma indireta direta para seus irmãos.

— Silêncio! — Euryale estalou. — Quanto a você, Percy Jackson, é verdade que você carrega a marca de Aquiles. Isso faz de você um pouco mais difícil de matar. Mas não se preocupe. Nós vamos encontrar uma forma.

— A marca de quê?

— Aquiles, — Esteno disse alegremente. — Oh, ele era lindo! Mergulhado no rio Estige quando uma criança, você sabe, então ele era invulnerável, exceto por um pequeno ponto em seu tornozelo. Isso é o que aconteceu com você, querido. Alguém deve ter te descarregado no Estige e fez a sua pele como o ferro. Mas não se preocupe. Heróis como você sempre tem um ponto fraco. Nós só temos que encontrá-lo, e então nós podemos te matar. Não vai ser lindo? Pegue um Cheese ’n’ Wiener!

— Ela está obcecada de mais com esse Cheese ’n’ Wiener. — Analisou Annabeth.

— Está envenenado. — Completou Lou Ellen.

Percy tentou pensar. Ele não se lembra de nenhum mergulho no Estige. Então novamente, ele não se lembrava de muita coisa. Sua pele não dava a sensação de ser ferro, mas isso poderia explicar como ele resistiu tanto tempo contra as górgonas.

Talvez, se ele simplesmente caísse da montanha... ele iria sobreviver? Ele não queria se arriscar, não sem alguma coisa para retardar a queda, ou um trenó, ou...

Ele olhou para a travessa de prata grande de amostras grátis de Esteno. Hmm...

— Reconsiderando? — Esteno perguntou. — Muito inteligente, querido. Eu adicionei algum sangue de górgona à estes, assim sua morte será rápida e indolor.

Annabeth e Lou Ellen deram um sorriso triunfante.

— Que nojo!

— De repente ela já não é tão fofa assim! — Os irmãos Stolls falaram juntos.

— Falando assim até eu quero. — Jake Mason brincou.

Percy estava com a garganta apertada. — Você adicionou o seu sangue no Wieners Cheese ’n’ Wieners?

— Só um pouco. — Esteno sorriu. — Um pequeno corte sobre meu braço, mas você é um doce por se preocupar. O sangue do nosso lado direito pode curar qualquer coisa, você sabe, mas o sangue do nosso lado esquerdo é mortal...

— Sua idiota! — Euryale guinchou. —Você não deveria dizer-lhe isso! Ele não vai comer as salsichas se você lhe disser que estão envenenadas!

— Eu não gostei dessa, ela é muito grossa com a irmã.

— E você por acaso gostou da outra?

—... Talvez...

Esteno parecia atordoado. — Ele não vai? Mas eu disse que seria rápido e indolor.

— Meus deuses, como ela é tonta! — Piper e Annabeth já haviam perdido a paciência.

— Não se preocupe! — As unhas de Euryale cresceram em garras. — Nós vamos matá-lo da maneira mais difícil, apenas nos manter cortando até encontrar o ponto fraco. Uma vez que derrotemos Percy Jackson, vamos ser mais famosas que Medusa! Nossa patrona nos recompensará grandemente!

Alguns riram irônicos.
— Vai ter que pegar senha e esperar na fila de tantos que já disseram que vão derrotá-lo. — Pólux achou graça.

Percy agarrou sua espada. Ele teria que ter tempo para se mover perfeitamente – alguns segundos de confusão, pegue o prato com a mão esquerda...

Mantenha-as falando, pensou ele.

— Antes de me cortar em pedaços, — disse ele, — quem é essa
patrona que você mencionou?

Euryale zombou. — A deusa Gaia, é claro!

Todos fizeram caretas e ficaram atordoados, mas Leo foi o que mais pareceu atingido.

Aquela que nos trouxe de volta do esquecimento! Você não vai viver tempo suficiente para conhecê-la, mas seus amigos irão enfrentar em breve sua ira. Mesmo agora, seus exércitos estão marchando para o sul. Na Festa da Fortuna, ela vai acordar, e semideuses serão ceifados como... como...

Jason arregalou os olhos, eles precisavam chegar antes da Festa de Fortuna, era sua obrigação como Pretor – mesmo que desaparecido – de Nova Roma.

— Como os nossos preços baixos do Bargain Mart! — Esteno sugeriu.

— Gah! — Euryale gritou para sua irmã.

Percy teve a abertura. Ele pegou o prato de Stheno, espalhando o
venenoso Cheese ’n’ Wieners, e golpeou Contracorrente na cintura de Euryale, cortando-a ao meio. Ele ergueu o prato, e Esteno se viu diante de seu próprio reflexo
gorduroso.

— Medusa! — ela gritou.

— Santo Estige... — Todos falaram aborrecidos.

Sua irmã Euryale desmoronou em pó, mas ela já estava começando a
se formar novamente, como um boneco de neve que não derrete.
— Esteno, sua idiota! — ela gorgolejava com seu rosto semi-formado a partir do monte de pó. — Isso é apenas o seu próprio reflexo! Apanhe-o!

Percy bateu a bandeja de metal no topo da cabeça de Stheno, e ela desmaiou inconsciente.

Ele colocou o prato atrás do seu traseiro, fez uma oração silenciosa para que o deus romano supervisionasse sua estúpida arte de andar de trenó, e pulou do lado da colina.

— Fim do capítulo. — Anúncio Quíron um pouco mais aliviado por ter total certeza do paradeiro de Percy Jackson e por poder saber o que o garoto passou durante todo o tempo em que não o via.

— Quíron! — Annabeth levantou a mão. — Posso ler o próximo?

— Claro!

O Centauro passou o livro para ela, ao abrir, viu que as letras estavam em grego. — Percy II. — Leu Annabeth.



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