História Cherry Mouth - (Puppet x Ennard) - Doces Segredos.

.:{Ennard Pov}:. 

Depois que o Spring e o tal do Mangle saíram do quarto, eu dei uma breve olhada para o Puppet, não sabia o que dizer...e se eu piorasse a situação?...

Tipo, eu estava no meu quarto, normal, aí do nada começa a um número totalmente desconhecido me ligar — e eu estava achando que era a Tim de novo —, depois de um tempo já cansado de desligar na cara do Spring o desgraçado ainda vem falando do nada alguma coisa sem pé nem cabeça e nem me deixando falar uma frase si quer na ligação. 

Além de que meu padrasto — sendo o cuzão que ele é — não queria me deixar por os pés fora de casa, eu tive que engana-lo pra chegar aqui, fora isso eu nem me lembrava direito o caminho da casa do meu docinho direito, já que eu só fui uma vez, e era praticamente umas uma da manhã. 

Depois de refletir a tudo isso, eu escuto um grunhido agoniado ao meu lado, só tinha eu e o Puppet no quarto, me viro para ele, e logo vejo que ele voltou a chorar...

 ❝ Eu espero não estragar tudo...❞

— P-Puppet... - Fico na sua frente - Por favor ...não chora —Coloco mais uma vez as mãos em seu rosto. 

Ele desvia o olhar de mim, ele estava um pouco corado, mas continuava chorando, chego perto da sua testa e dou um selinho para ver se ele se acalmava um pouco, logo ele parou de chorar, e estava tão vermelho quanto o meu cabelo, também tinha uma carinha surpresa e talvez um pouco paralisada para minha pessoa, eu dou uma risada baixa com sua reação. 

Eu o solto e me sento ao seu lado, esperando pacientemente por algum movimento dele ou fala para que eu pudesse dizer algo. 

❝ É agora ou nunca Ennard... ❞

— D-Docinho...- Tentei não olhar muito para ele, com certeza perderia meu foco em sua cara fofinho - Olha...v-você não precisa me contar o motivo de estar chorando tanto mas...Eu realmente gostaria d-de saber... — Não resisto a olhar para ele ao final da minha fala. 

Ele suspira fundo, algumas lágrimas e fungadas ainda ocorrem, eu iria acalma-lo, mas então ele começou a falar..

— ...E-E-Eu tinha u-um ex namorado...o-o nome dele era Nightmare... - Deixei que ele levasse o tempo necessário para se acalmar e terminar de falar, por volta de 3 à 5 minutos - ...E-Eu era um idiota...fazia suas vontades sem questionar ou sem me perguntar por que...— Agora ele estava mais confiante, mas parecia querer minha confirmação para continuar, fiz um sinal com a cabeça para ele seguir. 

— Ele me traia e é claro que eu, ingênuo, não falava nada! - Ele começou a se exaltar, eu deixei, a não ser que ele quebra-se algo - E-E também...eu não poderia...ele me bateria se o questionasse sobre traição ou qualquer coisa...

— Um dia, ele passou dos limites comigo, e por sorte, meus amigos estavam por perto, Spring foi pra cima dele...mas só conseguiu levar uma baita surra... - Ele se senta na cama novamente, de novo com um olhar triste - Meus pais ficaram sabendo e me obrigaram a terminar com ele, e foi o que fiz... —Ele deu um longo suspiro ao final de sua fala, seus lábios ficaram trêmulos.  

—  E-Eu achava que e-ele tinha ido embora...e-e que nunca mais i-iria voltar... 

❝ O que ele quer dizer com isso dele nunca voltar mais?... Tem algo errado...❞

— Só que é claro que eu tinha que eu estava errado! —Colocou as mãos no rosto frustrado, seguido de um grunhido de raiva e mais uma fungada. 

Peguei suas mãos e as tirei, limpei novamente seu rosto novamente e sussurrei para que continuasse, também murmurei um "Tá tudo bem" mas acho que ele nem escutou. 

— Na festa... 

❝ A não...ESTÁ BENDITA FESTA DE NOVO NÃO CARAÍ!! ❞

— E-Eu descobri que não foi o Lefty, Enny... —Ele finalmente olha nos meus olhos. Ele me olha fixo, e vejo o quanto ele estava assustado em falar aquilo.  

— Foi ele...Ele voltou...me tocou...me ameaçou que se eu contasse isso para a polícia, e-ele t-tornaria minha vida um inferno...e-ele sabe que eu estou com você, e eu não faço a mínima ideia c-como! — Ele voltou a desabar. 

A primeira coisa que fiz foi abraça-lo fortemente. 

Agora eu tenho razões para matar alguém. Não faço ideia quem seja esse Nightmare...mas se ele tocar no meu docinho de novo...

Eu vou sacar a porra de uma arma...

E vou explodir a fudida cabeça dele. 

— E-E-Eu disse q-que você n-não iria mais gostar d-de mim...— Escuto abafado, ele chorava demais e não largava do meu peito. 

Eu dou uma risada, ele levanta sua cabeça para mim. 

— P-P-Por que está - sniff -  r-rindo?... 

Coloco minha mão carinhosamente passando por alguns dos fios de cabelo dele, depois elas vão para o seu queixo, os levanto até seus olhos encontrarem os meus...

— Docinho, sabe por que eu estou parecendo um zumbi e estou até sem lente de contato? 

— N-Não...

— Porque eu passei a semana inteirinha pensando em você...—Me aproximo de novo, ele volta a corar. 

— Em como você estava depois de tudo aquilo...e como eu não pude fazer nada para te ajudar na festa...s-se eu estivesse lá...aquilo não teria acontecido—Desvio meu olhar por um momento, já o suficiente para vê-lo dar um pequeno sorrisinho. 

— N-Não foi sua culpa...V-Você também não poderia ficar a noite inteira me vigiando...

— Eu deveria...—Volto os olhos pra ele. 

Não tínhamos mais nada a falar. Eu me aproximo dele mais, quase que nossos lábios se tocam novamente... 

...

SO QUE É CLARO QUE ALGUMA COISA TEM QUE DAR ERRADO NÉ PORRA! 

Eu sou a criatura mais desengonçada do universo!!

Pra você que não está entendo como eu fui idiota, eu vou explicar. 

Estávamos na borda da cama, eu estava na frente do meu docinho, com as mãozinhas perto da borda da cama, suas pernas abertas //Deep: Parem de pensar merda viu <-<//, e sua carinha fofa totalmente vermelha! 

Só que é claro que eu tinha que colocar a outra mão fora da cama dele, ir com impulso total e acabar derrubando nós dois da porra da cama...

— A-Ah! D-Des-Desculpa e-eu...—Fiquei completamente travado, acho que eu estava da mesma cor que o meu cabelo... mesmo pela queda, eu não sentia dor nenhuma...

❝ E-Eu machuquei ele?? 

É claro que sim né! Ele caiu com tudo na merda do chão!! 

Aaaa ,____, 

Eu vó chorar,

Machuquei o meu espo- 

Okay...parei... ❞

— D-Docinho! E-E-Eu te machu-

Antes que eu pudesse falar algo, sua expressão finalmente tinha mudado, ele fechou os olhos repentinamente e corou mais ainda, seus lábios ficaram trêmulos de novo. 

Aaaaa! 

Como eu fui tão tapado?!?

Eu devo ter machucado ele...

— M-Me beija Enny...—Ele sussurrou muito baixo.

❝ AÍ MEU SANTO CRISTOFER EU FIZ MEU MARIDO/ESPOSO CHORAR O QUE EU FALO AGORA??! OU MELHOR, O QUE EU FASSO AG- 

pera-

E-E-Ele acabou de me pedir um beijo?...N-Não é possível, e-eu que devo ter escutado errado... ❞

— P-Pode repetir Pup?... 

Ele abriu os olhos e suspirou. 

E puxou minha nuca bruscamente até ele. 

Fazendo um beijo desajeitado, mas que logo foi se ajeitando sozinho...

Eu não esperava isso...

Mas já que ele quer tanto...

E eu também quero...

Mas temos tanta vergonha de olhar um para a cara do outro que isso nunca se resolve...

...

Estava ficando mais quente e mais intenso...

Ele estava com uma de suas mãos no meio do meu cabelo e nuca, uma de suas pernas apoiadas nas minhas costas, e eu...com uma de minhas mãos em sua cintura e a outra no chão para me sustentar. 

Demorou um pouco até que ficássemos esgotados e ofegantes...

Acho que eu estava precisando disso...

— Ahn... —ele suspira pesado, muito ofegante... 

Ainda tinha uma linha de baba ligando nossas bocas. 

— D-Docinho e-eu poderia...—

Ele olha pra mim e em seguida desvia com um olhar mais envergonhado...

  //Deep: Aí já estás falando o impossível querido <-<// 

E acena que sim...

Abaixo um pouco a gola da sua camisa e lambo um pouco seu pescoço, consigo escutar um gemido tímido vindo dele. 

...

— Ô PORRA! EU DISSE PRA VOCÊS NÃO TRANSAREM, CARALHO!!  

Eu já disse o quanto eu odeio o Springtrap?

Se não, 

EU ODEIO ESSE FILHO DUMA ÁRVORE PUTEIRA QUE DÁ SEMENTE PRA TODO MUNDO. QUERO QUE MORRA NO INFERNO ESSA PORRA,DESGRAÇADA,IGNORANTE, CAPIROTESCA, FILHO DO SATANÁS. 

Eu vó contar pro Golden que esse vagabundo tá talaricando homem dos outros 

Ô como eu vou. 

E vou só olhar a porra do circo pegar fogo =) 

.:{Balloon Girl Pov}:. 

Ô autora mais respeito! 

Meu nome é agente JeyJey! 

Não Balloon Girl -_- 

Deep: Pode isso produção? 

Tomada Dois...

.:{Agente JeyJey Pov}:. 

Aí sim. 

Enfim, voltando aqui pro roteiro da história. 

Nozes. O grupinho dos espiões falsificados. Fomos até a casa do Lolbit para ver se conseguiamos algo, afinal...eu e Golden estamos confiando no raposo vagabundo e na Lora. 

Eu confio nela, 

Mas não no raposo. 

Batemos logo na porta, demorando um século para o Lolbit abrir...

— Porra, achei que tava punhetando já—O raposo quase grita quase empurrando Lolbit e adentrando a casa logo. 

Lolbit só corou violentamente e balançou a cabeça, logo parando o idiota conhecido como Funtime Foxy. 

— O que cês querem?...Por que para ser tão educado assim, tem que ser urgente —Ele disse grosso, o Funtime parecia estar extremamente ofendido, mas antes que ele pudesse falar algo, Lora pisa em seu pé para que não falasse nenhuma besteira. 

— Precisamos dá sua ajuda para decodificar um código, é para uma ficha de uma aluna da escola —Diz Golden pleno. 

Lolbit novamente balança a cabeça confuso, mas só faz um sinal para entramos e segui-lo até seu quarto. Cheio de jogos, Coisas de gamer e várias outras coisas que eu não faço a mínima ideia do que sejam...

Chegam a assustar algumas delas...

[•••] 

Passou um tempo para que Lolbit pudesse decodificar toda a ficha da garota, ou até onde conseguiamos saber. 

Até o questionei sobre demorar tanto, mas ele disse que eram códigos realmente mais diferentes do que ele já tinha visto e decifrado. 

E isso me relevava a uma pergunta...

Por que uma aluna do colégio teria uma ficha "confidencial"?

Ou melhor, decodificada. 

Não faz o mínimo sentido... 

Por que a escola esconderia que eles possuem uma aluna que parece ser tão normal quanto ela...

A não ser é claro...

Que ela seja exatamente o que ninguém espera! 

— No que estás pensando baixinha? —O Funtime questiona.

— VOCÊ ME CHAMOU DE QUE?!?—Ameaço chutar no meio de suas pernas. 

— Jey, ele não quis te chamar de baixinha por mau, só responde a pergunta dele —Ballora estava no celular, tão entediada quanto Golden. 

Suspiro fundo. 

— Não faz sentido a escola criptografar a ficha de uma aluna.

— Nisso eu tenho que concordar com a Jey —Lolbit finalmente se mexe ou fala algo, ele gira a cadeira e nós olha. 

 — Além disso, não é uma criptografia simples que qualquer um com o mínimo de saber na aérea de criptografia resolveria, é uma criptografia bem difícil e aliás...eu nem tenho cem porcento de certeza se está certa e nem cem porcento dela criptografada 

— Dá pra saber coisas básicas? —Ballora tira finalmente os olhos do celular. 

— Yeap, querem dar uma olhada no progresso? 

Ninguém pensou duas vezes em se levantar e correr para o computador do Lolbit. Lá estava algumas coisas que eu sabia que eram e o resto um monte de letras, números e símbolos. 

— Bom, temos o nome completo dela, idade, altura, peso, fobias, e sua descrição... - Lolbit indicou aumentando ou diminuindo a tela de acordo com o que explicava - Mas, não mostra seu tipo sanguíneo, parentesco, motivos de expulsão, parentes. Qualquer coisa que seja relacionada a parentesco ou expulsão são indecifráveis! —Ele dá uma batida na mesa, assustando o resto, exceto o Golden, sei lá porque. 

— Talvez o parentesco dela seja alguém  da escola que cause problemas —Sugiro. 

— Ou...—O Funtime revira os olhos calado tentando fazer suspense, todos viramos para ele esperando logo que ele fale.

— Abre o bico! —Aponto o punho, sua primeira reação é proteger seu rosto, mas logo volta ou normal meio constrangido. 

— Como eu tava dizendo antes de ser TERRIVELMENTE AMEAÇADO - Reviro os olhos e cruzo os braços. Que dramático - Talvez ela seja o problema para a pessoa.

— Como assim? —Ballora requer uma explicação.  

— Tipo: Ela foi expulsa por ela ser o problema de alguém que já estudou aqui 

— Ela tem cara de má, mas só por isso ela não é o demônio —Golden dá de ombros.

— Não descarto, o olhar dela é maligno... —A cauda do raposo dá pequenos arrepios. 

— Ei, vamos fazer o seguinte, eu tento decifrar o que eu ainda não consegui e amanhã vocês vem pegar

— Consegue imprimir isso em uma folha? —Golden pergunta. 

— Acho que sim, so que vai ficar as partes bugadas e crachadas junto, não fica algo muito agradável...

— Você imprime e dá pro Mangle levar amanhã, mas fácil do que todos nós irmos para sua casa.

— Golden eu já te disse o quanto eu te amo? —Falo e abraço seu braço, ele é bem maior que eu. 

Ele dá uma leve risada.

— Se o Spring estivesse aqui não iria gostar nada disso 

— Mas ele no tá, seu frouxo 

— Vocês se amam outra hora, temos que fazer algo —Ballora novamente puxa seu telefone. 

— O que?? Achei que tínhamos resolvido o mistério...—Falo fingindo tristeza. 

— Deveríamos contar pro resto 

— Como assim moça? —Largo o braço do Golden quase o derrubando e vou correndo até a Lora, eu pude notar ele me olhando levemente irritado. 

— A primeira letra de parentesco é "P" e indicação é "E". Quem vocês conhecem que começa com "P" que se parece MUITO com ela? 

— Puppet...—Eu e Golden nos entreolhamos e falamos em uníssono, chegando ao lado da Lora. 

Ela ligou para o Puppet por chamada de vídeo. 

E para a minha surpresa. 

Não estava só o Puppet lá como também o Spring, o Ennard e o Mangle. 

— É reunião coletiva e eu não fui convidado? —Diz Spring fingindo uma falsa tristeza. 

— Não, estamos em uma investigação e é bem seria! —Digo batendo o pé inflando as bochechas.  

O Funtime começou a rir, isso fez com que ele declarasse oficialmente a morte dele, comecei a persegui-lo e Lolbit a nós seguir com medo que quebrássemos algo. 

Eu conseguia escutar as risadas do restante do grupo, principalmente as do pau-no-cu do Spring. 

— Enfim, amanhã junta todo mundo em uma mesa da cantina, temos uma investigação para finalizar —Falou Golden charmoso, dando uma piscadinha, fazendo seu namorado ficar com um puta tesão e morrendo de amores. 

Fim do Capítulo