Ele não esperava a devolução de seus sentimentos, aquele momento que havia pensado várias vezes estava realmente se concretizando.
Bakugou fechou a porta por trás deles enquanto retribuía o beijo.
Tocou uma de suas pernas com a ponta dos dedos e ela respondeu ao seu toque, reclinando-se para trás.
Katsuki arrastou a mão pela sua coxa até encontrar o zíper da sua saia, e puxou-no para baixo, sempre prestando atenção em suas reações.
Ela não deixou-no parar. Continuava a beijá-lo mais e mais.
Desceu por seu rosto, até seus lábios chegarem em seu pescoço, no qual deixou uma marquinha vermelha.
- O que é que você quer? - Ele perguntou, expectativa na sua voz.
- Eu... Acho que... - Ela reclinava-se para trás, ainda tentando acalmar-se.
- Acha? - Perguntou por reflexo. Já tinha uma das pernas entre as suas, aproximando-se lentamente.
- Você. Eu quero você.
Ele sorriu. Era o que estava esperando escutar.
- Então vai ter o que quer. - Ele beijou seu pescoço mais uma vez, descendo em um caminho de beijos e chupões enquanto retirava sua camiseta.
Arrastando sua mão para dentro da camisa, retirou o sutiã rapidamente enquanto deixava outra marca em um de seus seios. Era sua assinatura.
Tirando o sutiã, fazia desenhos com a língua em seu seio, mantendo a atenção fixa em suas expressões de prazer.
Uma das mãos se arrastou para dentro da sua calcinha, procurando algo, e logo encontrou. Já estava molhada mesmo antes de começar.
- Hm... - Ochako se segurava, no entanto, já estava difícil não fazer barulho.
- Tudo bem, Uraraka? - Ele disse baixinho, sem parar de tocá-la com dois dos dedos.
- Sim... - Murmurou, acariciando seus cabelos com uma das mãos. - Continua...
Ele deu um sorriso de canto, e enfiou os dois dedos dentro dela. Um pouco nervosa, deixou sair uma exclamação de surpresa, e logo se transformou em outras de prazer.
- Baku- Espera...
Ele não respondeu, apenas olhou para ela.
- Eu ainda tô meio... Será que vai dar?
Elevando-se novamente, beijou seu pescoço e rosto.
- Não fica nervosa, Uraraka. - Logo, levou seus lábios à sua orelha e sussurrou. - Foca no aqui e agora.
Ela deve ter deixado sair a respiração que estava prendendo, mas algo lhe deu um sinal verde para continuar.
Retirou os dedos, acariciando seu corpo gentilmente.
- Você é linda. - Ele ainda tinha o rosto próximo ao seu. - Não acredito que ia fazer uma dieta pra ter menos disso. - Agarrou os seios com ambas as mãos.
- Katsuki! - Exclamou, e ele riu, beijando ela novamente.
Com as mãos segurando o corpo dela, apoiou-na contra a porta.
- Sabe porque te dei caixas de chocolate? - Ele retirou sua calcinha. - Porque queria que ficasse obcecada comigo como eu sou com você.
Ela pôde ver sua expressão. Seu rosto estava quase tão vermelho quanto a cor dos seus olhos.
Bakugou voltou a beijar seu pescoço, seu colo, seus seios.
Parou neles por um momento e voltou-se ao seu quadril.
- O- O quê? - Começou a compreender a sua intenção.
Pôde ler sua expressão sem que nem precisasse dizer nada.
"Foca no aqui e agora."
Era quase como telepatia. É normal estar tão em sincronia com alguém assim?
Separou uma de suas pernas um pouco, beijando o lado interno da coxa.
Já sabia que ele beijava bem. Agora, teria outro tipo de certeza.
Com as mãos em seu quadril, beijou o lado externo dos seus lábios e encontrou um caminho com a língua, sempre focando nas suas respostas.
Segurando sua bunda, a mantinha contra a porta enquanto fazia o oral com gosto.
As vezes se pegava olhando pra ela, se imaginando debaixo da sua saia. Já queria aquelas coxas ao redor da sua cabeça há algum tempo.
Estava calor, e ele era quente. Sentia suas mãos em seu corpo, sua boca... Sabia que não deveria, mas estava gostando muito mais do que esperava.
- Não para... - Ela tomou coragem para dizer.
Ele sorriu. "Não tinha a intenção", podia imaginar ele dizendo.
Beijando seu corpo novamente, levantou-se e a prendeu contra a porta.
- E agora, dá? - Sorria.
Ochako estava vermelha, mas não mais de vergonha. Tinha ganho uma certa confiança, e não entendia de onde tinha vindo.
- Sim. Eu quero.
Levou-na até a cama, ele a deitou e ficou por cima dela.
Podia notar que tinha parado um pouco pra admirar seu corpo. Tinha orgulho do que acabou de fazer, e o faria por ainda mais tempo.
Mas ela queria algo a mais.
Retirou a própria roupa, os músculos tonificados à mostra. Abaixando a calça, deixou revelar o pau maior do que o que estava esperando.
Talvez devesse ter ficado intimidada, mas o controle com o qual ele fazia tudo o que fazia a deixava confortável.
Segurando suas pernas por cima de seus ombros largos, enfiou tudo de uma vez.
Ela deixou escapar um gemido, meio de incômodo, meio de prazer.
A expressão dele parecia pedir por mais.
Ochako assentiu com a cabeça.
Passou a meter, rápido e forte, o corpo inteiro respondendo à seu ritmo. Ela precisou segurar-se contra a cama para se manter no lugar.
Havia sido bastante gentil até então, quase se esqueceu que se tratava do Bakugou, afinal.
Mesmo sendo bastante vocal, ele não parecia ligar ao mínimo, e continuava no mesmo ritmo.
Estavam em sintonia. Era inacreditável.
A cada movimento do corpo de um, o outro respondia, e tudo parecia acontecer exatamente como deveria.
Ele continuava beijando seu pescoço, desajeitadamente fazendo o caminho de volta para os lábios, enquanto ambos se importavam cada vez menos com o barulho.
Estar no ritmo do corpo dele é como ser pega pelo olho de um furacão. Algo nele é selvagem, incessante.
- Ochako. - Entre sua respiração entrecortada, ele sussurrou seu nome. - Olha pra mim.
A garota, bastante corada e com o corpo quicando contra o dele, mal conseguia se conter para concentrar seu olhar no dele.
- Ochako. - Ele repetiu. Ela virou para dar de encontro com seus olhos.
Eram os olhos vorazes de sempre. Katsuki Bakugou pode ter se derretido por ela como chocolate em um dia quente de verão, mas uma parte dele sempre seria esse leão.
- Ah!
Ainda mais corada, sentia vontade de se esconder após o choque de prazer que percorreu o seu corpo. Se sentia exposta. Mas era até bastante bom.
- Ah! - Deixou outro gemido sair. Katsuki sorria de canto, satisfeito de vê-la quase gozando.
Virou o seu rosto gentilmente com a mão, de volta à sua direção.
- Olha pra mim.
Ela olhou.
A coragem que havia resgatado, essa sensação súbita de não ligar para nada além daquele momento. Tudo veio junto em questão de segundos.
Ela era dele, e ele era dela, nem que fosse só naquele momento.
E foi delicioso.
Algum tempo depois, ambos estavam semi-nus na cama, de conchinha.
Talvez aquele momento não fosse o que Ochako estava planejando, nem a sua ideia de perfeição. Mas era perfeito, de um jeito diferente.
Deitada a seu lado, pensou que talvez devesse se perguntar se estariam a procurando agora mesmo, ou se eles seriam descobertos rápido demais.
Mas não ligava verdadeiramente para nenhuma dessas coisas.
Estava ao lado dele agora, e isso era tudo que importava.
- Porquê tá com essa cara pensativa? - Ele perguntou, virando-se de lado para encontrar o olhar dela.
- Sei lá, eu só… Não esperava por isso. Por você. - Ela corrigiu, ainda sorrindo para o nada.
Katsuki bufou ligeiramente chateado.
- Só você não esperava. Já tô de olho em você há muito tempo.
Ele olhou-na e algo na sua barreira anti-vulnerabilidade havia derretido na última meia hora. Tinha uma nova sinceridade nos olhos, uma um pouco mais terna.
- Você é incrível, Uraraka.
Ela corou, não sabendo responder àquelas palavras.
Mas, dessa vez, acreditava nelas.
- Você também é. - Ela respondeu e beijou-no mais uma vez, o que levou a outro beijo, e a outro...
O sabor daquele relacionamento era doce, e amargo.
Sabia que o tinha em suas mãos agora, e talvez desde mais tempo do que soubesse. Ele realmente estava muito apaixonado, e tentou esconder o máximo que podia.
Às vezes, se magoavam acidentalmente. Ele dizia a coisa errada, ela agia sem pensar, ele era precipitado… Às vezes, se reerguiam novamente, eram a força um do outro, o esteio que os mantinha todos os dias, e os dava a coragem de enfrentar quaisquer dificuldades juntos.
Como um chocolate meio amargo, era doce e amargo, na medida certa.
E, mais do que isso, era impossível de não querer mais e mais, a cada dia.
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