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História Cinquenta Tons de Rosa - Todo o tempo do mundo - História escrita por umu-chan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Cinquenta Tons de Rosa - Todo o tempo do mundo


Escrita por: umu-chan

Notas do Autor


Olá! Quanto tempo, não?
A minha intenção era ter terminado essa história o quanto antes, mas diversos fatores impediram o ocorrido. Contudo, não consigo ser justificável com vocês, bebês que milagrosamente - ainda - me acompanham e têm esperança no término dessa história. De qualquer maneira, estou de férias e pretendo concluir essa história antes que completemos três anos.

Boa leitura!

Capítulo 61 - Todo o tempo do mundo


Sua prima estava ali. Abaixou o olhar para suas coxas, apertando-as entre dedos ao que seguia em sua frustração prévia. Como se, de alguma forma, tivesse a obrigação de tencionar os músculos, se mantendo atenta uma vez que cogitasse suspeita a aproximação das garotas na mesa em que estava a sentar. Embora, fazendo jus ao combinado, aguardaria o de mechas róseas chegar, mesmo se sentisse a opressão inquietante em suas costas. Afinal, era a Lisanna que estava presente, e Michelle, a sorrateira que não media esforços para importuná-la com motivos fúteis e a garota que também a odiava, apesar de ser de sua família.

Se estivesse em uma provação feita pelos deuses, justificaria a agonia dos seus tímpanos ao ter de escutar a conversa das vozes altas das outras garotas. Em assuntos alheios e longe de seu entendimento, Lucy apertava os lábios e olhava ao redor no refeitório, buscando ao menos uma saída do que considerava castigo; ter de ficar por ali. Do mesmo modo, que estranheza geraria em Natsu, vendo-a repentinamente junta às outras? Suspeitaria, ele, do pior e não mediria esforços para intervir.

Sobre ele, Natsu apertava o cenho em uma carranca sugerindo a sua fúria, cruzando os braços em frente ao peito enquanto se afastava com seu tio para qualquer lugar mais silencioso, longe dos demais alunos. Encostou-se em um dos pilares do estacionamento, avistando o espaço preenchido por máquinas e apenas os dois como almas vivas pairando no chão asfaltado.

– E então? – Perguntou, extinguindo o silêncio desconfortante por conta do mistério proporcionado pelo mais velho. Evidentemente, suspeitaria de ter de lidar com algum assunto sério. No entanto, a face risonha de Gildarts dispensou sua preocupação.

– Casamento, hein? Quem diria.

– Foi uma surpresa tanto para mim, mas acho que a Luce está assustada. Eu não me importaria de me casar com ela.

– Escute, Natsu, Lucy é mais nova do que você. Aliás, é muito nova. Não espere que ela engula isso logo de cara ou que engula. Jovens desejam ter autonomia em suas decisões.

– Eu tenho noção. É só que...

– Você ama mesmo essa garota, não é? – Gildarts perguntou, sorridente. Deu tapinhas no ombro do sobrinho. Observou a confirmação do rosado em um assentir de cabeça.  – Que pirralho crescido, como o tempo passa! – Gargalhou.

Argumentou a intensidade de seu amor em uma nota mental, sem a intenção de manter o sigilo por algo tão evidente. Então, encerrou o assunto com o seu tio após mais algumas trocas de palavras, dispensando-o na intenção de ir em encontro com a sua loira. Agoniado, mordiscava as pequenas peles do próprio lábio ao que se direcionava ao refeitório, incerto de como deveria reagir perante os sentimentos da garota amada, uma vez que tinha de escolher entre estar satisfeito sobre o casamento planejado e preocupado perante à opinião de Lucy.

Relacionamentos são complicados.

Lucy ergueu o celular do bolso, pensando em enviar alguma mensagem ao garoto perguntando sobre seu sumiço. Chegou a questionar se estava tudo bem, digitando no bate-papo, mas desistiu da escrita duvidando se estava ou não o pressionando, na concepção de se tratar de qualquer assunto mais importante do que o desconforto de uma menina solitária.

Deixando que o ar esvaísse de suas narinas, ergueu-se do banco gélido, após retirar as pernas por debaixo da mesa. Lisanna encarou os atos repentinos de soslaio, erguendo uma das sobrancelhas enquanto vagamente escutava o desabafo de uma de suas amigas, que falava sobre o futuro baile do colégio. Decidindo começar a apertar o passo, pôde sentir mãos firmes encaixarem sobre a curvatura de sua cintura. Era Natsu.

– Perdeu a fome? – Questionou ele, sorridente. Ao escutá-lo, relaxou os músculos do acumulo de tensão por conta de sua ausência, virando o rosto para olhá-lo por cima do ombro. – Quer comprar algo na cantina?

– Eu só quero sair daqui... – Murmurou Lucy, depois de ficar em frente ao garoto. Buscou sua mão, intimidada pelos olhos ardentes observando-os. Natsu cruzou os dedos com os seus, concordando com a cabeça.

Já do lado de fora, no jardim, encolhiam-se entre abraços uma vez que a carência da garota fosse evidenciada através de sua tristeza aparente. Sua feição lhe entregava. Natsu queria fazê-la a pessoa mais feliz do mundo. Perdida em seus pensamentos e no cheiro marcante do garoto, dispensou palavras para aproveitar o momento. Não estava decepcionada com ele, tampouco com a ideia de se casar, mas por conta de tratarem o relacionamento dos dois como um acordo bem planejado e sucedido. E se, porventura, o rosado também fosse apaixonado por Michelle, ou Lucy apaixonada por uma outra pessoa, ambos teriam de deixar seus sentimentos de lado por conta de um acordo proposto por seus pais? Não aceitaria.

Natsu encostou o queixo por cima de sua cabeça, lentamente afagando seus braços finos acobertados por um casaco azulado pouco proveitoso para o frio. Respirou fundo, deliciando-se do silêncio preenchido pelo ruído do vento e as calmas batidas do coração de sua namorada. Tentava, sem sucesso, adivinhar os pensamentos que a prendiam em um devaneio momentâneo. Gostaria de a livrar de toda a preocupação existente, afinal, ambos haviam tempo. Todo o tempo do mundo.

– Ei, Natsu.

– Huh?

– Se não fôssemos namorados e você estivesse gostando de outra pessoa...você aceitaria em casar comigo, pelo acordo dos nossos pais? – Questionou-lhe ela, erguendo as órbitas castanhas e brilhosas a procura de uma resposta verdadeira. Natsu a encarou.

– Não.

– Mesmo?

– Mesmo. Eu só não estou bravo com eles porque, da mesma forma, eu tenho intenção de me casar com você. Mas não precisamos fazer isso agora, ok? Quando estiver tudo bem para você, eu pedirei sua mão.

– Natsu... – A de madeixas loiras murmurou, surpresa. De repente, erguendo-se de joelhos, ficou na altura do rosto atraente do garoto. Uniu os lábios aos dele ao que apoiava suas pequenas mãos em seus ombros. Maravilhado pelo ato repentino, esticou os lábios a sorrir. Tornando a guiar as mãos na cintura da garota, firmou-as enquanto retribuía o beijo.

É verdade, eles não precisariam ter pressa, tendo um ao outro. 


Notas Finais


(Pretendo postar mais um capítulo até domingo)

Até o próximo!


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