"Se anime" é o que a Pansy me diz todos os dias, todo santo dia. Eu nunca me ânimo. Sinto tanta raiva daquele idiota do Weasley. Quer dizer, sempre senti raiva dele, aquele estúpido, sempre roubando o Harry de mim. No primeiro ano, Potter não apertou minha mão por causa daquele maldito Weasley. É tudo culpa daquele ruivo idiota.
Olho para a mesa da Grifinória e lá estava ele, comendo o jantar como se fosse um animal. Imagino porque o desespero, em casa não deve ter muito o que comer.
Pego minha varinha e sussuro:
— Besus Nasus.
Então, vários besouros começam a sair do nariz do Weasley. Assustado, ele começa a gritar. A sangue-ruim e Harry entram em desespero também, tentando ajudar o amigo. Enquanto isso, o salão se enchia de risadas, principalmente na mesa da Sonserina.
O Potter e a sangue-ruim o levaram para a enfermaria, acabando com a minha graça.
No dia seguinte, começou a última tarefa do Torneio Tribuxo. Harry e Cedrico entram no labirinto juntos, já que estavam empatados. Depois Krum entra e logo em seguida a Fleur.
Mesmo que eu tentasse ver através do labirinto, era impossível, o que me deixou levemente preocupado. Eu sabia que o Potter não tinha colocado seu nome do Cálice de Fogo porque queria, então toda tarefa que tinha eu me preocupava com ele, mas essa era pior porque eu não conseguia vê-lo.
— Relaxa, o Potter já enfrentou Você-Sabe-Quem mais de uma vez — disse Pansy do meu lado. — O que poderia dar de errado?
Ela tinha razão, mas ainda sim, fiquei preocupado.
Se passaram horas.
Fleur saiu do labirinto e Krum também, mas eles não tinham ganhando, tinham sido eliminados. Agora só restava Harry e Cedrico.
Se passaram mais horas e os dois apareceram, todo mundo imediatamente começou a aplaudir, menos eu. Fui o primeiro a perceber que o Potter estava chorando e que o Diggory estava morto.
Sem pensar duas vezes, sai correndo na direção dos dois, enquanto Pansy gritava meu nome.
— Potter! — o tirei de perto do corpo morto de Cedrico e o abracei. — Calma, eu estou aqui.
Ele me abraçou de volta e continuou chorando. Acho que estava com os olhos embaçados de lágrimas para ver que era eu quem o abraçava.
Dumbledore e outros professores se aproximaram.
Harry levantou o olhar para o diretor e disse:
— Ele voltou! Ele voltou! Voldemort voltou!
Estremeci ao escutar aquele nome mas ainda sim não soltei Potter dos meus braços.
— Cedrico me pediu para trazer seu corpo de volta, eu não pude deixa-lo naquele lugar.
Comecei a sussurar no ouvido de Harry de que tudo iria ficar bem, enquanto isso o senhor Diggory apareceu, começando a lamentar pelo filho. De repente, o Olho-Tonto apareceu e tentou tirar Harry dos meus braços mas eu impedi.
— Vamos, Malfoy, largue o Harry. Aqui não é seguro para ele.
— Deixa ele em paz! — gritei. — Deixa o Harry em paz! Você não sabe o que é seguro para ele!
Porém, ele era mais forte e tirou o Potter das minhas mãos. Olho-Tonto o pegou nos braços e saiu correndo.
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