História Ciúmes (Drarry) - Capítulo 37 - Final

Já faz anos que a cicatriz de Harry não doi, e também já faz tempo que eu não preciso sentir mais ciúmes, porque eu sou casado com Harry Potter. Se eu contasse para o meu jovem eu o futuro, ele diria que eu fiquei maluco, pois o Santo Potter nunca se apaixonaria por mim, mas ele se apaixonou.

Quando nos casamos, eu preferi ficar com o sobrenome de Harry e tirar o Malfoy. Mesmo que depois da guerra eu tenha feito as pazes com a minha mãe, já que ela se mostrou preocupada e ainda mentiu para Voldemort, o que ajudou o Harry. Mas eu ainda continuo tendo vergonha dessa família, tive uma infância pertubada, então queria esquecer de alguma forma o fato de que sou um Malfoy. Agora eu sou um Potter, e fico orgulhoso quando me chamam de "Senhor Potter" e não "Senhor Malfoy". Mas eu ficava com raiva, porque algumas pessoas se recusavam a me chamar de "Potter", por algum motivo alguns bruxos ainda tem raiva de mim por eu ser filho de comensais da morte, mas ninguém parece perceber que eu ajudei Harry a salvar o mundo bruxo, que eu sou a porra do marido dele. É estressante, mas eu não consigo me importar muito quando Harry diz que me ama. 

Quando tivemos nosso primeiro filho, eu fiz o possível para ser o melhor pai do mundo, o que meu pai nunca foi. Harry parecia estar se esforçando também, já que ele nunca teve um pai. 

— Advinha só — Harry disse, balançando uma carta. — O Scorpius e o Alvo foram pra Sonserina.

— Sério?

Ele sorriu e assentiu com a cabeça. Eu peguei a carta para confirmar e fiquei feliz. Até hoje todos nossos filhos tinham ido para a Grifinória, como Harry, mas nenhum deles foi para a Sonserina como eu.

— Estou tão orgulhoso dos dois! — exclamei. — Depois vou mandar uma carta para eles.

— É uma boa ideia. 

— Harry.

— Sim?

— Eu te amo.

— Eu também te amo, Draco. 

Segurei uma das suas mãos e as nossas alianças se bateram. Eu adorava aquela sensação dos anéis. Então o beijei e ele correspondeu. 

Eu e Harry tínhamos prometido que depois que Voldemort estivesse morto seríamos felizes, e agora é isso que somos: felizes.