Meus dedos apertava furiosamente as teclas do teclado. Tinha várias outras planilhas ainda, eu tinha de passar todas para o computador até amanhã e mandar a tempo para o desgraçado do meu chefe. Quem em sã consciência passa trabalho no final de semana? É domingo, desde de sexta que ele não me dá um pingo de descanso. O pior é que eu nunca vi a cara do ordinário para pelo menos imaginar socando a fuça dele. Tudo me é repassado através de sua assistente pessoal.
Encostei minhas costas na cadeira giratória e massageei minhas mãos doloridas com um suspiro. Estava tão cansada, e pensar que amanhã tenho que ir trabalhar. A única coisa que estava me mantendo acordada eram as várias xícaras de café que eu ingeri. Não sobrevivo sem um bom café.
Peguei a xícara na mesinha e percebi que estava vazia, levantei e fui até a cozinha conferir a garrafa, estava vazia também. Ótimo, vamos fazer café. Abri o armário e nada. Procurei em cada cantinho e nada mesmo. Ah, estou café. Dá pra acreditar? A vida realmente não é muito minha fã.
Eu definitivamente não passaria essa noite sem café, mas onde acharia café agora? Todos os mercados próximos estavam todos fechados, o único lugar que eu sabia estar aberto é uma loja de conveniência em outro bairro, a alguns quilômetros. Merda, parece que eu vou dar uma voltinha.
Enfiei meus pés em um tênis qualquer e joguei um sobretudo por cima, só para cobrir minha camisola. Era três horas da manhã, quem estaria na rua agora?
Desci as escadas, para a garagem do minha casa, peguei meu carrinho, liguei o aquecedor porque tá fazendo um frio do caramba. Tenho que ir e voltar logo, ainda tenho muito trabalho.
Em meia hora mais ou menos – isso porque, confesso, afundei o pé no acelerador – estava na loja de conveniência. Como imaginava estava vazio, quer dizer, tinha a moça no caixa folheando entediada uma revista e um homem de boné na fileira de lanches. Apertei meu sobretudo e vasculhei a procura do café, aproveitando para pegar umas coisinhas e encher a cestinha.
Um problema terrível de ser baixinha é você não alcançar as coisas no alto, como eu agora, tentando pegar o pacote de café na prateleira na parte alta. Estava toda esticada, na ponta dos pés e nada de pegar o maldito pacote.
– Acho que você precisa de ajuda.
Quase deixei todas os produtos cair da cestinha, eu juro que minhas pernas amoleceram por uns segundos. Senti a mão grande em minha cintura e o corpo enorme e quente nas minhas costas. Logo o maldito pacote de café estava em minhas mãos.
– Obrigado. – Pigarrei e por fim me virei para meu salvador.
Gente do céu. Isso não se pode encontrar em uma loja de conveniência, as três da manhã, por uma mulher nervosa e altamente nescessitada por sexo. Era um monumento; alto, com músculos evidentemente trabalhados escondidos em uma jaqueta jeans. Eu não impedi que minha mente maldosa imaginasse o que pernas fortes com aquela eram capazes de fazer. E seu rosto? Minha nossa, se realmente existiu um Adônis, não duvido nada que fosse esse cara, eu acredito mesmo que Afrodite e Perséfone disputariam por um homão desses. Eu pisquei e afirmo, não foi com os olhos.
– Por nada.
Ai. Ele me respondeu com aquela voz de locutor da meia-noite e eu mordi instintivamente o lábio, algo que não passou despercebido por ele. Seu cabelo grande caía pelos lados do boné e eu o fitava descaradamente. Ficamos em uma batalha de olhares quentes por uns bons minutos.
– Eu tenho que ir... – Doeu dizer essas palavras, mas eu tenho um trabalho a fazer, se eu quiser manter meu emprego. – Obrigado de novo.
Sugurei minha cesta e segui até o balcão. Aproveitei os instantes em que o a moça passava as compras para acalmar minha respiração e também não resisti dar uma espiada atrás de mim, e lá estava ele, mas de costas, o que me deu um belo vislumbre de sua bunda. Me inclinei um pouco para o lado para ver o que ele escolhia e qual foi minha surpresa ao vê-lo pegar um pacote – do mais caro, devo ressaltar – de camisinha.
– Trinta dólares e cinquenta, dinheiro ou cartão? – Me virei rapidamente para a moça e entreguei a ela o dinheiro. – Obrigado, volte sempre.
Agarrei minhas sacolas e saí, recebendo um aceno do gostosão misterioso. Ao atravessar a porta a brisa fria da madrugada me pegou, mas surpreendentemente eu estava quente.
– Droga. – Praguejei. Com as sacolas nas mãos estava tendo dificuldades em pegar a chave do carro dentro do meu sobretudo.
– Você é sempre tão atrapalhada? – A voz de locutor da meia-noite ressoou em meus ouvidos com um traço de humor. – Me daqui.
O homem pegou minhas sacolas e eu finalmente pude alcançar minha chave. Abri a porta e me virei para o cara, sem graça, enfiando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
– Bom, quase sempre. – Disse e ele sorriu. Que sorriso, meus amigos. – Obrigado. De novo.
Peguei as sacolas e coloquei no banco traseiro. Estávamos em um clima desconfortável, algo como uma forte atração, mas sem ninguém para tomar a atitude inicial.
– Hm, então... tchau. –
Acenei constrangida e me virei para entrar no carro, mas como nos filmes românticos senti meu pulso ser puxado e meu corpo ficar preso entre o dele e o carro.
– Espera, eu... – Ele estava sorrindo. – Isso é engraçado. Hm, olha eu sei que a gente não se conhece, mas você tá sentindo isso, né?
– Sim.
– Ah, bom. Muito bom.
Ficamos nos olhando, até que eu não aguentei meus desejos, virei seu boné para trás e o puxei para um beijo. A conexão maravilhosa nos fez gemer juntos. Sua língua entrelaçada com a minha, causando um frenesi louco pelo meu corpo.
Seus lábios doces desceram pelo meu pescoço, deixando um rastro quente de seus beijos molhados. As mãos grandes e ansiosas percorriam todo meu corpo, apertando minha bunda e puxando minha perna esquerda para cima, encaixando em seu quadril. Oh, nossa, tô sentindo o volume e sério, quase ajoelhei para agradecer que o monumento fosse bem dotado.
– Hmm... espera. – Puxei sua cabeça de dentro do meu decote e ele me olhou com aquela cara puramente sexual, cheio de desejo e seus lábios inchados quase me fizeram esquecer o que eu ia dizer. – A gente está em um estacionamento, lembra?
Ele olhou para os lados, como se também tivesse esquecido esse fato e me olhou, mordendo o lábio. Socorro.
– Vem cá. – Fechou a porta do meu carro e enfiou a chave em seu bolso.
– Onde?
Nem precisou responder, ele me guiou para a lateral do estabelecimento, onde tinha um corredor sem saída e escuro o suficiente para o que ele planejava.
– Ah, minha nossa! – Gargalhei para ele. – Aqui?
Ele sorriu também, mas não perdeu tempo, retirou meu sobretudo e deixou cair no chão, logo arrastou as alças da minha camisola para baixo, deixando meus seios excitados a mostra.
– Linda.
Sussurrou em meu ouvido e desceu pelo meu pescoço, até se perder em meus seios e me deixar completamente sedenta com sua língua habilidosa. A mão apertava meu seio direito, massageando com cuidado. Minha cabeça estava apoiada na parede atrás de mim e meus gemidos rolavam soltos pela minha boca.
– Sempre quis foder essa boceta.
Não entendi bem o que ele quis dizer, mas não tinha tempo para raciocinar, minha cabeça não processava mais nada.
Seus dedos enterraram na minha boceta, deixando a calcinha paro o lado e estimulando meu clitóris. Ah, porra. Eu abri minhas pernas para ele, cedendo mais acesso. Um de seus dedos adentraram minha fenda molhada e manteu um ritmo gostoso de entra e sai. E rapidamente, meu orgasmo me alcançou e eu gozei em seus dedos.
– Gostosa, em todos os sentidos. – Disse, enquanto chupava seu dedo com meus fluidos.
Sorri maliciosamente para ele, passando minhas mãos em torno dele. Sabia que não podia nos despir totalmente, afinal não podíamos esquecer que estávamos na rua, mas nada me impedia de explorar seu corpo. Enfiei as mãos por debaixo da camisa, sentindo seus músculos do abdômen. Peguei com uma mão seu pau e acariciei por cima da calça jeans, arrancando dele um ofego. A cara dele era impagável e eu me excitava demais ao olhar para ela.
– Hm, que garotão enorme.
Mordi o lábio e me agachei, antes puxando meu sobretudo e ajoelhando sobre ele. Abri sua calça e desci um pouco para baixo, levando a cueca junto, liberando seu pau do aperto, quase bateu em meu rosto. E puta que pariu, era maravilhoso. Longo, grosso e levemente encurvado.
– Porra.
Gemeu, afundando seus dedos entre meus cabelos ao sentir minha língua rodear sua cabeça rosada. Eu o masturbava, lambendo seu pau, provocando seu limite de controle.
– Chupa.
Ordenou com a voz a ofegante.
– Chupa o que?
– Meu pau, porra. – Rosnou.
– Tsc, tsc. E como se diz?
Eu amava provocar.
– Chupa meu pau... por favor. – Seu peito subia e descia, com sua respiração forte.
– Como quiser.
Abri a boca e enfiei metade do seu pau para dentro, chupando longamente. Desci novamente e subi com uma lambida por sua extensão. Nunca tive nojo ou me fiz de rogada, adorava fazer oral, em quem merecia claro.
Seu pau esconstava em minha garganta e eu podia sentir o gosto salgado de seu sêmen. Sua mão enrolada em meu cabelo, guiava a velocidade que deseja e eu me deixava levar, subindo e descendo.
– Hm, porra!
Olhei para ele e vi que também me olhava, com a boca apertada e olhos em chama. Acompanhei prazerosa o momento em que alcançou seu ápice, gozando em minha boca.
Me levantei, limpando o canto dos lábios com os dedos. Ele respirava e tinha um sorriso satisfeito em seus lábios.
– Você acabou comigo.
O que não era verdade, pensei olhando para seu pau duro ainda. Potência meu amigos.
O moreno me puxou meu corpo e me beijou. Eu nunca beijei alguém que soubesse realmente o que estava fazendo. Melhor beijo da minha vida!
Ao nos separamos, ele me ele levantou pelas pernas, me prendendo em sua cintura. Minha calcinha já era, ele impaciente rasgou e jogou para o lado. Seu pau pincelou na minha boceta e eu estremeci com expectativa.
– Eu prometo que vou chupar essa bocetinha até você não se aguentar em pé, mas agora eu preciso foder você. Duro e gostoso.
Colocou a camisinha – extra fina – e meteu de uma vez.
– Ah! – Enfiei minhas unhas em sua costas ao sentir todo seu comprimento me invadir e se não fosse pela jaqueta tenho certeza que eu teria tirado sangue.
Seu pau entrava deliciosamente em mim, com pancadas ritmadas que ecoavam pelo corredor. Ele me abria completamente, sentia-me preenchida em cada canto. Suas pernas empurravam e puxavam, para dentro e fora. Seus quadris giraram e eu gemi enlouquecida.
– Caralho, caralho! – Gritei sem conseguir me conter mais.
Eu nunca tinha sido fodida em uma parede e nunca dessa maneira. Era uma foda dura e gostosa pra porra. Que homem é esse?
Eu gozei uma vez, duas e ele metia sem parar, insanamente insaciável. Eu já não tinha voz para gemer e ele ia metendo, mantendo seu ritmo. O suor cobria nossos corpos e mais uma vez atingi meu ápice, apertando seu pau com minha boceta.
– Vira.
Ele me desceu de seu colo e sem esperar, me empurrou para a parede, empinado minha bunda para ele. Eu não sei com tive forças para me manter em pé, mas eu me mantive e recebi suas arrematadas com prazer. Me sentia nas alturas e qualquer preocupação voou para fora da minha cabeça.
– Gostosa. Porra, que mulher gostosa.
Suas mãos seguravam meu quadril, enquanto seu quadril se movimentava. Senti o momento em que ele estremeceu e gozou toda seu prazer na camisinha. Nós paramos, respirando fundo, buscando acalmar nossos corpos da foda fenômenal que tínhamos feito.
– Eu acho que tenho uma promessa a cumprir. – Susurrou em meu ouvido.
Saiu de dentro de mim e eu gemi, sentindo minha boceta sensível. Ele me virou para si com as mãos e depositou um beijo na minha boca, antes de ajoelhar no chão. Ergueu minha perna sobre seu ombro e mergulhou em minha intimidade.
– Hm, minha nossa... an! – Durrubei seu boné e enfiei minhas mãos entre seus cabelos longos e sedosos.
Sua boca cobria todo meu sexo e sua língua pressionava meu clitóris e chupava, lambia. Eu já não sabia mais descrever a maravilha que ele fazia em minha boceta. Eu me encontrava tão sensível que em pouco tempo, com sua língua impressionante, eu gozei forte para ele.
Ele se levantou, com um sorriso de lado, que levou toda minha consciência com ele.
Eu estaria morta hoje no trabalho, mas certamente e completamente satisfeita.
...
Como previsto, eu mal me aguentava em pé sobre minhas pernas, mas meu humor nunca esteve tão bom a essa hora da manhã no trabalho. Todo mundo olhava estranhando, meu mau humor matinal era conhecido.
Obviamente que não consegui terminar meu serviço com as planilhas, mas consegui arrumar uma boa desculpa para Cris, a assistente do patrão, levei um esporro, mas fui compreendida. Ah, se ela soubesse o que eu realmente fazia.
Estava sentada em minha mesa quando fui chamada pelo telefone.
– Oi Cris, chamou?
Ela levantou seu olhar para mim, sentada em sua mesa.
– Senhor Uchiha deseja vê-la em sua sala, imediatamente.
Ela arqueeou para mim sua sonbrancelha loira, como se me perguntasse o que eu teria feito e se eu pudesse diria que não fazia a menor ideia. Esse senhor Uchiha era extremamente reservado e ninguém o conhecia, recebíamos suas ordens através de Cris.
Entrei no elevador com as pernas bambas, a sala dele ficava no último andar. Para esse cara querer me ver, boa coisa não é.
Arrumei meu terninho e cabelo rapidamente no espelho do elevador e saí, bati na porta e ouvi um entre abafado. A sala era surpreendente, um vidro cobria toda a parede e tinha uma vista incrível para Manhattan.
– Mandou me chamar senhor Uchiha?
– Mandei sim... – Se virou na poltrona de couro, com aquele sorriso que me levou ao céus – Sakura.
Eu estava mortificada e ele? Ah, parecia nenhum pouco surpreso.
Gente, meu chefe era o Adônis da lojinha de conveniência.
– Aliás, me chamo Sasuke.
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