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História Coffee shop - Capítulo 7 - História escrita por SugarMissy - Spirit Fanfics e Histórias
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História Coffee shop - Capítulo 7


Escrita por: SugarMissy

Capítulo 7 - Capítulo 7


 

 

_ O que aconteceu? _ arregalei os olhos para a pessoa em minha porta, com sua pose indiferente assim como a voz. _ Me explica porque do nada você deu um pé na bunda dele. Porque olha sempre gostei de você e até mesmo nos tornamos amigas, mas preciso entender o que houve.

Cana estava olhando para as unhas bem feitas enquanto falava de forma quase entediada sobre meu término, sem sequer me desejar um “bom dia”.

_ Hã… se veio aqui defender o Natsu ou dizer que estou exagerando, ou até mesmo dizer que ele passou a semana enchendo a cara, saiba que eu não tô afim de ter essa conversa com você também. Gray já me deixou ciente de tudo, e acredite eu tô tão mal quanto ele, aposto que até pior.

Minha voz saiu rápida e nervosa e sequer passou pela minha cabeça que eu devia convidá-la para entrar. A verdade é que Cana sempre tomava partido do irmão, mesmo que ele fosse um babaca.

_ Só quero entender, Gray me ligou nervoso pedindo pra eu tirar Natsu daquele maldito apartamento e fazê-lo dar umas risadas já que ele quebrou metade da casa por sua causa.

Aposto que ela viu o choque no meu rosto. Mas tudo foi substituído por raiva ao perceber que todos estavam tratando como se o erro fosse meu! Apenas porque ele é um irresponsável que fica enchendo a cara por aí, como se isso fosse resolver seus problemas.

_ Não aconteceu nada demais, eu cansei! É só isso, relacionamentos desgastam. Nós dois simplesmente estávamos usando a aliança de enfeite, ele começou a mentir pra mim sobre idiotices, como por exemplo _ indiquei que ela entrasse na casa e fui até meu celular jogado no sofá, desbloqueei a tela e mostrei as fotos que encontrei no celular dele. _ Ele disse primeiro que um amigo mandou num grupo do trabalho, depois era o grupo da sala, depois ainda ele me disse que foi um cara da sala dele. Eu sei que foi ela que mandou._ passei o dedo na tela colocando na conversa com Sorano, que veio falar comigo mandando prints das conversas com Natsu. _ Ela me mandou isso, não sei se estava tentando me irritar ou se estava pedindo desculpas, a questão não é o fato de ele bloquear ela depois das fotos, como pode ver aqui. É que quando eu descobri ele mentiu. Simplesmente inventou um monte de histórias em vez de falar o que realmente aconteceu!

_ Nossa… então foi isso?

_ Claro que não Cana, a situação já estava ruim, ele tentava inverter tudo, para a culpa de qualquer desentendimento ficar em mim, se quer saber hoje de manhã foi a primeira vez que Natsu pediu desculpas pra mim por alguma coisa! Vivíamos brigando ultimamente, não tinha mais química nem carinhos, eu nem me lembro quando ele sequer me beijou de verdade antes de terminar. E ainda assim ele acha que as fotos e a mentira não são nada demais, ele não consegue entender nem o que me magoou!

A essa altura eu já sentia que ia chorar. Cana sorriu e se aproximou me puxando num abraço quase fraternal.

_ Tudo bem, eu entendi _ falou baixinho acariciando meus cabelos. _ Apague essas coisas, não precisa ficar lembrando disso. Vai ficar tudo bem, independente de estar com ele ou não.

_ Eu não entendo onde foi que nós viramos desconhecidos _ eu soluçava alto em seu peito. Essa era a primeira vez que eu falava abertamente sobre aquilo. E minha voz mal saía por meus lábios por conta do choro que já chamava a atenção das outras três moradoras da casa. _ Eu não entendo quando ele foi pra tão longe de mim ao ponto de não entender o que me fez ir emb-… _ minha voz foi cortada por um soluço alto. Logo Lissana estava na minha frente com um copo de água e a mão acariciando meu cabelo. _ E-ele conseguia me entender sem eu precisar falar nada! E agora olha só.. olha que merda! Nós dois não temos mais nada, e quer saber eu sei que ele me ama e é recíproco, mas só o amor não sustenta um relacionamento! Tem que ter mais! Eu mereço mais!

Bebi um pouco da água e logo Mirajane sentou ao meu lado enquanto sua irmã sentava no chão e Levy entrava na sala parando um pouco longe de nós, mas eu podia ver a compreensão em  seu olhar doce.

_ Vai ficar tudo bem Lu, se for pra ser seu, será não importa o tempo que vocês precisam para voltar a se ajeitar. _ Cana falou calmamente.

_ E se não for pra ser, vocês vão aprender a viver sem o outro e logo algo melhor virá, para ambos! _ Mirajane acrescentou recebendo um olhar irritado da morena.

Logo o choro passou quando Levy trouxe chocolates e Mira buscou o resto do vinho no meu quarto - o que provavelmente foi o responsável por causar essa crise de choro e confissões - eu não bebi mais nenhuma taça.

Cana foi embora quando Lis colocou um filme e o meu sábado virou uma noite das meninas, com direito a Levy fazendo minhas unhas, e Mira saindo da dieta para pedir pizzas.

 

_ Meu pai vai te matar! _ Falei quando o rosado deitou no meu colchão no canto da sala enquanto todos os meus primos dormiam depois do dia cheio na praia.

_ Eu acordo antes dele e volto para o meu colchão _ falou baixinho me abraçando e colocando o rosto no meu pescoço para dormir.

_ Duvido que acorde.

_ Shhh.. eu to tentando dormir _ Zombou me fazendo revirar os olhos. _ Você está tão cheirosa…

_ É.. hoje era dia de tomar banho.

_ Idiota.

_ Se alguém acordar e te ver aqui, vão te matar sabia?

_ Relaxa gatinha, vai dar tudo certo.

_ Até se o Laxus acordar? _ Citei meu primo mais ciumento, na tentativa de fazê-lo ir para sua cama e me deixar dormir em paz.

Senti seu corpo ficar um pouco tenso.

_ Ele não vai acordar!

Eu ri me ajeitando em seus braços fortes e dormi como um bebê ouvindo sua respiração suave. Só acordei quando durante a madrugada ele levantou devagar e beijou de leve meus lábios para voltar ao próprio colchão.

Mas segurei seu pescoço e coloquei a língua em sua boca para provocar.

_ Aposto que posso encontrar um lugar bem discreto nessa casa. _ Falou entre o beijo.

Eu ri baixinho.

_ Não! Volta pra sua cama, alguém vai nos flagrar aqui.

_ Pra minha sorte, tem um motel aqui perto para onde vamos de noite, antes que eu fique louco por te ver desfilando por aí de biquíni e não poder fazer nada.

_ E que desculpa vamos dar para sumir por horas?

_ Vamos fingir que vamos comer alguma coisa, tipo pizza, ou sei lá _ ele me beijou de novo _ A família é sua, você que se vire com a enrolação, só sei que vou te levar pra lá e te lamber toda até que essas marquinhas me deixem com menos tesão.

_ Acho difícil eu ficar menos gostosa com elas.

_ Estou disposto a tentar até desmaiar de cansaço.

Sorri para a proposta.

_ Tudo bem. _ num último beijo insinuante, ele voltou para seu próprio colchão do outro lado da sala, providenciado pelo meu pai que surtou ao perceber que não teria como me colocar no quarto debaixo de suas vistas a noite toda.

 

Sorri ao me lembrar em quantas outras vezes Natsu usou palavras como “Pizza” ou “Água” como código para sexo.

Olhei para as meninas, notando como deixei o meu namoro dominar toda minha vida.

_ Senti falta disso sabia? _ Levy falou em meu ouvido. _ Você na sala com a gente, comendo pizza.

Sorri para ela e me aconcheguei mais ao sofá sentindo que estava no lugar certo pela primeira vez nesses últimos meses.

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O bar estava relativamente vazio, considerando que era sábado à noite, isso era reconfortante. Odeio multidões.

Cana estava escorada no bar tomando um copo enorme de cerveja enquanto meu primo estava ao seu lado batendo a mão no balcão violentamente ao debater algo que minha irmã havia falado, e Juvia estava ao lado do moreno com a cara entediada.

_ Você é muito machista _ Juvia sibilou para Gajeel, nunca entendi como os dois conseguiram ser amigos por tanto tempo, eles são completamente opostos.

_ A feminazi já está estressada, eu só digo a verdade! Quer andar com os peitos pra fora pode andar, mas não fica reclamando de quem tá olhando. _ ele virou o copo na boca enquanto a garota chamava o garçom.

_ Olha tem coisas que não posso fazer sóbria. _ resmungou ao pedir algum drink. _ Trás mais um chopp também! _ acrescentou ao me ver.

_ Quer saber de uma coisa? _ Cana nem mesmo me cumprimentou quando me encarou ao dizer essas palavras. _ Eu não queria tomar partido nessa briga mas você, meu irmão, é um idiota.

Ela falou com a Lucy, eu constatei na mesma hora.

_ Cala a boca _ Falei pegando minha cerveja que fora colocada no balcão.

_ Eu também não estou do seu lado nessa _ Juvia acrescentou, como se em algum momento a opinião delas tivesse sido solicitada.

_ Como se a culpa fosse dele da mina decidir mandar foto dos peitos do nada. _ Gajeel interferiu, ao menos alguém via o meu lado, ainda que esse alguém não tivesse uma opinião muito bem vista.

Cana revirou os olhos.

_ Ninguém manda nudes sem incentivo.

_ Ela mandou! _ me irritei.

_ Mas você sabe que o problema não era só isso.

Aquilo foi novamente um tapa na cara.

_ Olha só, até agora ninguém ouviu meu lado nessa merda! Lucy fica posando de vítima mas ele sequer considerou conversar comigo sobre os problemas da nossa relação. Ela só desistiu e saiu fora, depois de tudo o que passamos juntos!

Gajeel balançou a cabeça concordando comigo. Mas ele só estava assim porque Levy estava dando um gelo nele.

_ Mulheres tem que aprender a ser diretas! Como nós vamos adivinhar o que vocês querem? _ ele falou irritado _ Que merda! Se tem alguma porra incomodando chega e fala! Porque caralhos isso é tão difícil?

_ Cala a boca _ Cana se irritou _ Tem coisas que são óbvias, se vocês encontrasse fotos no celular da sua namorada do pinto do cara que vive dando em cima dela, você não ia ficar puto?!

_ Ainda mais se fosse um cara que você já viu ela dando mole! _ Cana acrescentou me irritando ainda mais.

_ Vocês me tiraram de casa pra isso? Vão tomar no cu! Não quero ouvir isso de novo.

_ Sabe que estamos certas _ Juvia revirou os olhos azuis _ Sabe que eu não sou muito próxima Lucy, mas você devia ser um pouco menos sem noção, a reação dela é totalmente aceitável, eu no lugar dela teria feito até pior. Homem sem vergonha e mentiroso tem mais é que se foder mesmo.

_ Ah! Ótimo! Agora eu sou um lixo, certo? Aquela vagabunda não larga do meu pé! Que culpa eu tenho? Eu já deixei claro que nunca vou querer nada com ela! Eu tinha que fazer mais o que? Ignorar?

_ Sim! _ responderam ao mesmo tempo.

_ E outra, se a Lucy queria sair era só ela pedir! Se ela queria transar era só deixar isso claro!

_ Você é tão idiota _ Cana resmungou.

_ Você acaba com a autoestima dela e ainda quer que ela te peça sexo?! Vocês namoram há anos, mas isso não quer dizer que você não precisava elogiar ou flertar com ela, como ela ia mostrar que queria transar se você nem mesmo parecia sentir vontade disso? Se manca Natsu, a garota estava péssima.

_ Chega dessa conversa de merda! _ acenei para o garçom _ Trás dose doses de tequila, amigo! Vou embebedar vocês, idiotas.

As meninas reviraram os olhos para a mudança de assunto, mas isso não impediu ninguém de virar dose atrás de dose.

 

~°~

 

Ela não estava atendendo o telefone, e isso estava me irritando muito.

_ Lucy! _ bati na porta sentindo a necessidade extrema de olhar o rosto dela.

Liguei novamente.

_ oi? _ A voz sonolenta finalmente atendeu.

_ Vem abrir a porta _ Resmunguei sentindo minha cabeça girar. Havia perdido as contas do quanto bebi e sinceramente parece que vou vomitar a qualquer momento, sequer me lembro como cheguei aqui. _ Amor? _ questionei no telefone, mas ela já tinha desligado.

Olhei para as janelas escuras da casa bonita constatando que ela não ia vir me ver. Era provável até que Mirajane jogasse água em mim ou chamasse a polícia.

Sentei nas escadas em frente á porta não conseguindo me manter em pé, minha cabeça estava pesada e sequer podia controlar meus próprios movimentos. Meu corpo estava pendendo e quando subiu a bile, não pude segurar o vômito.



 

_ Meu Deus você está péssima! _ falei segurando os longos cabelos loiros enquanto ela estava ajoelhada na frente da privada colocando tudo pra fora.

_ Cala a boca _ resmungou para logo voltar a vomitar.

_ Eu não vi você bebendo tanto assim _ observei enquanto ela colocava todo tipo de comida mexicana e vodka pra fora.

_ Acho que foi a comida _ Lucy se jogou para trás sentando no lado oposto da privada e encostou a testa na parede fria.

Ela estava suando frio e sua pele estava extremamente pálida.

_ Nunca te vi tão mal.

_ Foda-se.

_ Nem está tão bêbada _ constatei, Lucy fica de bom humor bêbada, mas está totalmente irritada.

_ É, não estou. Já estava enjoada antes de beber, foram aqueles nachos _ resmungou e voltou a vomitar enquanto eu voltava a segurar seus cabelos. Ela comeu muito mesmo antes de chegarmos na festa de aniversário da Erza, faz sentido estar passando mal.

_ Que tal eu pegar algum remédio?

_ Não sei se posso tomar remédio _ limpou a boca com as costas da mão. A fitei confuso.

_ Porque? Pode ter alergia?

Lucy me encarou séria para logo se levantar e lavar a boca na pia, pegou minha escova de dentes e escovou a boca furiosamente.

_ Porque não pode tomar um remédio, amor?

Ela cuspiu na pia e lavou a boca novamente, deu descarga e saiu a passos duros do banheiro parando na cozinha onde tomou um generoso copo de água.

Cruzei os braços e esperei sua resposta. Ela revirou os olhos e abaixou a cabeça.

_ Eu to atrasada _ disse por fim, num fio de voz quase inaudível.

Eu não entendi o que aquilo queria dizer.

_ Como?

_ Atrasada Natsu! Eu não fiquei menstruada, já faz três semanas que era pra acontecer e… Nada!

Os olhos castanhos me fitaram enquanto eu avaliava a situação e tentava compreender suas palavras.

Quando finalmente compreendi notei que ela estava avaliando minha reação, e a conhecia bem o bastante para saber que minha reação poderia mudar toda essa conversa, qualquer sinal negativo traria uma guerra á tona.

_ Acha que pode estar grávida. _ constatei sem alterar minha voz, embora estivesse calculando em que momento isso poderia ter acontecido.

_ Não sei, talvez _ ela suspirou e colocou o copo na pia ficando de costas e abaixando a cabeça visivelmente nervosa.

Nunca tínhamos passado por isso nos últimos dois anos em que estamos juntos, e sabíamos que isso ia dificultar tudo. Lucy era apenas uma estagiária e eu mal ganhava o bastante pra me sustentar dividindo um apartamento e ainda recebendo uma ajuda dos meus pais.

_ Eu venho sentindo enjoos e cansaço, sem falar que estou emotiva e não sei, parece uma tpm só que já faz um mês!

_ Vamos fazer um teste. _ Eu estava nervoso, isso ia simplesmente foder com tudo. _ Eu achei que estava tomando o remédio!

_ Mas eu estou! Remédios nem sempre dão certo.

_ Mas deviam dar! Caralho, Lucy! E estiver grávida que merda vamos fazer? Eu não tenho grana pra isso e você muito menos! Seu pai vai surtar!

_ Acha que não sei de tudo isso? Porque está falando assim? A culpa é sua também!

_ Eu te conheço, não dúvido nada que estivesse tomando essa merda na hora errada!

_ Ah claro, a mulher sempre leva a culpa! Quer saber, nem se preocupe com isso. _ ela foi em direção ao quarto e pegou a bolsa que eu tinha jogado ali no chão. _ eu faço a porra do teste, e se der positivo, eu me viro sozinha! Não vou ficar dependendo de macho pra porra nenhuma!

Lucy bateu a porta do apartamento.

Revirei os olhos e fui atrás dela conseguindo segurar seu braço antes dela chegar ao elevador.

_ Calma amor! Olha eu fiquei nervoso… _ Falei puxando ela para um abraço onde ela começou a chorar. _ Vem, dorme aqui, amanhã nós fazemos o teste.

_ E se der positivo?

Eu não soube o que responder de imediato.

_ Nós vamos dar um jeito. _ falei por fim.


 

Minha cabeça estava explodindo quando acordei. A ressaca era tanta que demorei um pouco para perceber que não estava na minha cama.

Me levantei num salto tentando me lembrar do que tinha acontecido na última noite. Mas tudo o que me vinha à cabeça eram flashes inúteis, e minha última lembrança era de estar virando doses de tequila com Gajeel.

Resmunguei colocando a cabeça de volta no travesseiro notando que era a cama da Lucy, pelo menos seja lá o que houve eu não estava na casa de algum desconhecido.

As pontadas na minha cabeça só ficavam piores. Me virei para encarar o teto e percebi que ela provavelmente tinha me dado um banho já que eu estava com uma cueca que não era a mesma de ontem, assim como também pude sentir o cheiro do sabonete dela em mim, cobri os olhos com o braço por causa da claridade indesejada.

Que merda eu fiz ontem?

A porta abriu devagar e logo fechou de novo, mas não consegui me mexer para olhar o que ela ia fazer.

_ Boa tarde _ a voz soou irônica.

_ Hmm.

_ Eu trouxe remédios pra você, não que mereça depois do vexame de ontem.

_ Não me lembro de nada sobre ontem, minha última memória é do Gajeel virando tequila.

_ Ah! Que conveniente.

_ Se não acredita o problema é exclusivamente seu.

Me sentei pegando os comprimidos e bebendo todo o conteúdo do copo de água, que não estava tão gelado quanto devia.

_ Que cheiro é esse? _ questionei sentindo meu estômago revirar.

_ A são as suas roupas sujas, eu vim buscar pra lavar, mas tem outras aí no guarda roupa, que eu ia mandar pra você pelo Gray.

Dei um riso idiota ao lembrar que temos várias roupas um do outro por causa da convivência, Lucy tinha praticamente uma gaveta só dela no meu guarda roupas.

_ Vai lavar? _ questionei confuso.

_ Você vomitou ontem em si mesmo enquanto eu me vestia pra abrir a porta e ver o que estava fazendo aqui. _ Ela estava bem irritada _ sem falar que quase vomitou no meu quarto, mas consegui chegar no banheiro com você á tempo e infelizmente pra você, daqui a pouco vai ter que pegar água sanitária e desinfetante para limpar a lambança que fez ali.

Suspirei me jogando de volta na cama.

_ Tem alguma coisa pra comer?

_ Não, as meninas foram almoçar na casa dos pais delas, eu pretendia ir com a Levy comer um almoço decente, mas um idiota apareceu aqui às quatro da manhã!

_ Foi mal.

_ O que disse?

_  Foi mal! Não queria causar tumulto, nem sei como vim parar aqui!

_ Você disse que não conseguia fazer nada porque só podia pensar em mim.

_ Hmm _ resmunguei me sentindo humilhado.

_ Pelo menos bêbado você é romântico, acho que nem lembro a última vez que me falou algo parecido.

Revirei os olhos e me levantei da cama indo até o banheiro para lavar o rosto e escovar os dentes. É incrível como anos de intimidade não conseguem ser apagados tão rápido quanto ela gostaria, peguei a escova dela emprestado sem nem pensar duas vezes.

_ Não vai falar nada? _ perguntou enquanto eu jogava água na cara após cuspir a espuma da pasta de dente. _ Falou muita coisa que “não lembra” e agora vai ficar por isso mesmo? O cara que tava aqui se declarando abertamente ontem disse que faria qualquer coisa pra me ter de volta.

_ E o que quer que eu diga agora?! _ gritei irritado com toda aquela falação enquanto minha cabeça pulsava de dor.

_ Quer saber? Não quero nada de você agora. Procura suas roupas aí e cai fora.

Ela tentou sair do quarto.

_ Opa! Calma aí! _ segurei o braço dela _ Não pode ficar fugindo de discutir sobre isso! Me diz o que quer de mim! Eu não lembro o que disse ontem mas é isso mesmo, faço qualquer coisa Lucy! Porra, quer que eu continue me humilhando até quando?!

Eu estava com a respiração pesada após a explosão, e Lucy tinha os olhos arregalados ao me encarar também parecendo tensa, mas foi só quando ela olhou meus lábios que notei o quanto a tinha puxado para perto.

Perto demais para minha sanidade.

A pele dela se arrepiou quando não resisti em colocar o rosto em seu pescoço e sentir seu cheiro. Meu perfume preferido.  

Quando dei por mim já a estava beijando. Pra mim é tão natural poder beijá-la que sequer pensei para fazê-lo, nós dois temos laços profundos demais para apenas esquecer que podemos estar juntos assim.

 

 


Notas Finais


E ai? Espero seus comentários, vcs estão meio sumidos nas minhas fics isso desincentiva!


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