handporn.net
História Cold Hearted Man - Se Sentindo A Vontade - História escrita por Viih_Slytherin - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Cold Hearted Man >
  3. Se Sentindo A Vontade

História Cold Hearted Man - Se Sentindo A Vontade


Escrita por: Viih_Slytherin

Notas do Autor


Primeiramente façamos um momento de silêncio em homenagem ao Stan Lee, que nos deixou essa semana :'(
Sem ele essa fanfic, e tantas outras, não seriam possíveis ♥️ Que ele descanse em paz.

Olá chuchus, como vão? ♥️
Postando adiantado porque vocês foram muito amorzinhos comigo com 12 fuckings comentários :3 Muito obrigada gente, amo vocês <3
Agora vamos ler o/

Capítulo 4 - Se Sentindo A Vontade


Fanfic / Fanfiction Cold Hearted Man - Se Sentindo A Vontade

Quando chegaram na torre, Peter ainda dormia profundamente recostado contra o corpo de Stark, sua cabeça apoiada em seu ombro. Tony tentou acorda-lo, mas tudo o que o garoto fez foi resmungar e se aconchegar mais ao banco do carro.

— Eu não vou carregar — Happy disse risonho descendo do carro e indo para o elevador.

Com um suspiro derrotado, Tony desembarcou e deu a volta no veículo, abrindo a porta do lado de Peter, primeiro soltando seu cinto para depois passar um braço por debaixo dos joelhos dele e o outro pela sua cintura. Acomodou melhor o garoto no seu colo, que era mais leve do que ele pensou que seria, e foi ao elevador, onde Happy os esperava.

O motorista apenas os dirigiu um olhar risonho antes de apertar os botões do elevador, o o pondo a funcionar.

— Se divertindo em ser babá? — Perguntou, sem conseguir se conter.

— Eu não sou babá, só estou sendo muito legal em levar o garoto pro quarto ao invés de deixar ele dormindo no carro — respondeu com um tom emburrado. — Porque tecnicamente ele é minha responsabilidade agora.

— Ou seja… você é babá — riu, mas se conteve ao perceber o olhar ameaçador do outro. — Mas agora falando sério Tony, se queria bancar o paizão, por que não comprou, sei lá, um cachorro? Por que o garoto?

— Eu não sei… — respondeu pensativo enquanto admirava o rosto adormecido contra seu ombro. — Talvez porque eu me enxergue muito nele. Um garoto inteligente, sem família… e até temos interesses em comum… — sua voz assumiu um tom sério. — Quando, você sabe, meus pais morreram, eu pelo menos tinha o dinheiro deles, a empresa, mas esse garoto aqui não tinha nada, fazia consertos para sobreviver. Eu podia e queria ajudar, então o trouxe pra cá.

— O que eu acho estranho Tony, é que você nunca fez o tipo empático — disse pensativo, mas Stark foi poupado de responder quando o elevador chegou em seu andar.

— Boa noite, Happy — disse e seguiu até o quarto do garoto, abrindo a porta com alguma dificuldade.

Caminhou até a cama e o deitou com cuidado ali, tentando não o acordar. Olhou para o pequeno adormecido e percebeu que ele ficaria realmente desconfortável dormindo com aquelas roupas, então calmamente retirou o casaco, gravata e sapatos dele, abrindo os primeiros botões de sua camisa antes de o cobrir e se retirar do quarto.

Uma vez fora do aposento se permitiu rir levemente, realmente estava parecendo babá do garoto.

Se sentindo um pouco sonolento, foi para seu quarto a fim de dormir um pouco.

 

~•~•~•~•~•~•~•~

 

Peter acordou assustado com a claridade no quarto, levantou da cama em um pulo e foi consultar as horas em seu celular: era quase meio-dia, ou seja, estava terrivelmente atrasado para a escola.

Por que ninguém viera o acordar, como na manhã do dia anterior? Por sorte não tinha nada importante agendado para hoje em nenhuma matéria.

Com um suspiro resolveu voltar para a cama, pois mesmo que saísse para o colégio, provavelmente chegaria apenas para a última aula, o que não adiantaria de nada.

Pegou seu celular e deitou na cama, se enrolando no cobertor. Deixou então sua mente vagar pela noite anterior, relembrando sua nova experiência e anotando mentalmente que esse tipo de coisa faria parte de sua vida de agora em diante. Pensar na véspera o fez se lembrar em um estalo que não tinha a mínima ideia de como viera parar na cama, a última coisa de que se lembrava era de estar no carro com Stark, e nada mais.

Franziu o cenho, se questionando se Stark o havia carregado até ali, mas logo descartou a possibilidade, sacudindo a cabeça e rindo de leve, a ideia era ridícula demais. Tony Stark se dando o trabalho de o carregar nos braços até ali? Impossível!

Foi então que notou que não usava mais o casaco do smoking, assim como os sapatos e a gravata, seja quem for que o trouxe até ali, também o despiu. Imaginar isso fez subir seu sangue para suas bochechas, se sentiu irracionalmente tímido perante a perspectiva de ter sido despido por alguém enquanto estava inconsciente, ainda mais diante da possibilidade de esse alguém ser Tony.

Tentou ignorar o sentimento estranho do constrangimento explorando seu novo celular. Não fora difícil configurar ele, já até havia instalado alguns dos aplicativos que costumava usar antes de se obrigar a vender seu antigo aparelho, mas em pouco tempo estava entediado e com fome.

Decidiu deixar a preguiça de lado e ir tomar um banho e trocar de roupa. Após feito isso, foi a procura de algum empregado que pudesse lhe indicar onde ficava a cozinha, afinal, estava morto de fome.

Depois de alguns minutos encontrou uma faxineira, a mulher fora gentil com ele, dizendo que ele poderia esperar na sala de jantar que ela pediria para a cozinheira lhe preparar o almoço, mas Peter negou, dizendo que preferia comer na cozinha mesmo, com a certeza de que se sentiria muito desconfortável comendo sozinho.

Já na cozinha, enquanto esperava pelo seu almoço, Peter conversava com a cozinheira, uma senhora muito simpática chamada Mary. Aproveitou a conversa para perguntar de Tony, e fora informado que ele provavelmente estaria em sua oficina e havia rejeitado o almoço, pois tomara café tarde da manhã, mas deixou Mary avisada de que o preparasse para Peter quando este acordasse.

Um pouco depois de Peter terminar de comer, um empregado o avisou de que Tony o estava chamando.

Peter seguiu o jovem homem até alguns andares abaixo, onde entraram em uma ampla sala que exigia uma senha para poder ser acessada, o lugar era espaçoso, cheio de peças, ferramentas e outras coisas em uma bagunça organizada disposta em mesas e prateleiras. Tony se encontrava concentrado em alguma coisa metálica que soldava num canto.

— Oi senhor Stark — falou se aproximando, mas mantendo uma distância segura da solda.

— Olá garoto, já almoçou? — Tony perguntou tirando a máscara de proteção do rosto.

— Já sim, senhor Stark — sorriu e olhou curioso para seja o que for que Tony mexia. — O que está fazendo, senhor?

— Trabalhando em um projeto novo, mas ainda não sei o que — riu divertido. — Então, o que achou? — Indicou com um amplo gesto das mãos a sala toda.

— É bem legal, senhor Stark — olhou em volta, mas não se prendeu muito em detalhes.

— Que bom que gostou, pois esse vai ser seu laboratório também.

— Hum? Como assim, senhor Stark? — Perguntou confuso.

— Quando nos conhecemos, você disse que era bom em consertar coisas, e que gostaria de cursar engenharia elétrica, certo? — O garoto assentiu. — Então eu pensei que seria legal se eu te ensinasse o que eu sei — sorriu largo. — E olha que não é qualquer um que pode ter o gênio da engenharia Tony Stark como professor. O que acha? É pegar ou largar.

— Eu adoraria, senhor Stark! — Disse animado. — É uma honra aprender com o senhor, senhor Stark!

— Ótimo, então vamos, tenho muita coisa pra te mostrar!

Guiando o garoto pelo ombro, Tony foi mostrando cada canto de sua oficina, explicando cada projeto, ensinando o básico que Peter precisaria saber, enquanto este bebia tudo o que ouvia com os olhos brilhando, entusiasmado com a ideia de poder trabalhar e aprender com o Stark.

Logo o garoto já estava se sentindo a vontade ali.

— Ei senhor Stark, o que há de errado com seu robô? — Perguntou ao ver o mesmo que usava um chapéu cônico de papel fazendo uns movimentos estranhos e involuntários.

— Ah, o idiota aí está com algum curto interno, eu acho, depois eu conserto — deu de ombros, voltando a mexer nas peças em que trabalhava depois de habituar Peter a como funcionavam as coisas ali.

— Eu posso dar uma olhada? — Perguntou receoso. Nunca mexera num robô, mas não podia ser muito difícil, não é? E estava ali para aprender, afinal.

— Fique a vontade — disse surpreso com a iniciativa do jovem.

Peter então, auxiliado por Stark, desligou o robô e se pôs a trabalhar nele, procurando o problema. Agachou próximo a ele, abrindo a tampa que protegia seu interior com uma chave, e o observou por dentro, entusiasmado em descobrir e entender como um robô assim funcionava. Vez ou outra perguntava alguma coisa ao mais velho, que a esta altura já havia esquecido o projeto em que trabalhava na mesa e dedicava toda a sua atenção agachado ao lado do garoto.

Tony descobriu que gostava de observa-lo trabalhar, suas mãos movendo-se habilidosamente, sua expressão concentrada enquanto mexia nos circuitos e mecanismos internos, procurando o problema, totalmente imerso no que fazia.

— AAAAAH SENHOR STARK EU PRENDI MEU DEDO! — Peter gritou tirando Tony de seus pensamentos e o fazendo o olhar assustado, vendo que ele tinha uma mão dentro do robô.

— Calma, não tente forçar! — Disse começando a ficar desesperado, olhando em volta a procura de uma chave para abrir o robô inteiro, se preciso for.

Mas sua procura foi interrompida pela gargalhada gostosa de Peter, o que fez Tony o olhar totalmente confuso.

— Era brincadeira senhor Stark! — Riu ainda mais alto tirando sua mão facilmente do interior metálico. — Você devia ver sua cara — gargalhou sentando no chão, olhando a expressão incrédula do mais velho.

— O quê? Eu deveria é te pôr de castigo, isso sim! — Disse tentando soar bravo, mas no fundo, bem no fundo, estava se divertindo também com a situação, fora que a gargalhada de Peter era contagiosa demais para que ele pudesse se manter sério. — Você quase me matou do coração, moleque — disse e se levantou do chão. — Só por isso, da próxima vez que você ficar dormindo no carro, eu te deixo lá! — Disse emburrado, o que fez Peter parar de rir.

— Então foi o senhor que me levou pro quarto?

— Claro, quem mais seria? — Voltou ao seu projeto esquecido na mesa.

— Hum… Obrigado — o garoto murmurou, sem coragem de encarar o mais velho, subitamente o constrangimento de mais cedo voltara, colorindo levemente suas bochechas.

Os dois então voltaram a trabalhar, sem mais conversas desnecessárias, cada um concentrado no que fazia.

Desse jeito Peter passou o restante do dia, só percebendo que já era tarde quando seu estômago protestou de fome mesmo que tivessem feito um lanche à tarde. Os dois decidiram então irem jantar, deixando o trabalho para o dia seguinte.

Tony ainda estava um pouco emburrado por, segundo ele, "ter sido feito de bobo", mas a expressão risonha de Peter sempre que percebia isso era o suficiente para desmanchar o bico de sua face.

Jantaram em meio a conversas sobre o que Tony tinha para ensinar à Peter, o que seria útil para sua faculdade e sua carreira futura na área.

Depois disso o mais jovem decidiu ir para o quarto dormir, já que não podia deixar de ir à escola no dia seguinte.

Foi ao banheiro, escovou os dentes e fez xixi antes de deitar em sua cama. Pegou seu celular e se certificou de programar o despertador para a manhã seguinte, depois foi consultar suas redes sociais, se surpreendendo ao encontrar diversas mensagens de seu amigo Ned ali.

Não entendeu bem do que se tratava, seu amigo parecia um tanto nervoso e desconexo, mas o que o chamou a atenção foi uma foto em que aparecia ele é Stark no leilão, aparentemente tirada de uma página de revista. Não dava para ler muita coisa, mas eram, claramente, os dois ali.

"POR QUE DIABOS VOCÊ ESTAVA COM TONY FUCKING STARK?"

Era o que dizia sua última mensagem.


Notas Finais


Espero que tenham gostado <3 No próximo teremos a reação do Ned :3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...