"Não sei se algum dia iremos repetir isso..." Era o que eu pensava enquanto voltava para minha casa e iria para o trabalho em seguida. Marco se ofereceu para me levar de carro, mas eu não queria que ele levantasse da cama, ele parecia tão confortável. Deixei meu número com ele. E a resposta para o meu primeiro pensamento é sim: se repetiu, e muito. Me encontrei várias vezes com Marco, marcamos de nos ver na balada, no shopping, na praia, na casa dele, ficávamos na casa dele vendo séries e comendo enquanto estava friozinho e nos abraçávamos para aquecer um ao outro. Íamos para a piscina da casa dele em dias quentes. Meus irmãos notaram minha mudança de humor e até mesmo a minha pele mais radiante. Eu estava louco para contar para eles, mas repentinamente, tive vergonha. Então continuei meus encontros com Marco sem contar nada para meus irmãos.
Marco decidiu que queria oficializar, após 4 meses ficando, ele finalmente me pediu em namoro, e a minha resposta obviamente seria sim. Eu estava louco para pedi-lo em namoro, mas eu estava tão nervoso e com medo de ser rejeitado, que descartei a possibilidade e ele logo deu a entender que me faria essa proposta e a fez.
“Amor, quero me sentir mais homem. Quero conhecer sua família. Quero que me apresente a eles, quero apresentar você a minha, o quanto eu tenho orgulho do namorado que eu tenho."
Sei que é infeliz lembrar dele nesse momento, mas o Eliot nunca disse nada parecido para mim, na verdade, ele tinha vergonha de mim e não queria me apresentar para os pais dele... Enquanto o Marco é magnífico! Não há nem como comparar! Prefiro nem lembrar desse traste, cada vez que lembro, o que suportei vem à tona também, o que eu achava que era amor e aceitava, rasga o meu peito. Felizmente, eu tenho o Marco, que só me faz feliz e aquece o meu coração, que com ajuda dele e de muitas outras pessoas, meu coração foi remendado.
“Que tal você ir no natal? O Sabo cozinha muito bem! Falo para eles que você vai.”
“Fechado, mas depois vamos passar na casa do meu pai também.”
“Claro! Quanto mais comida, melhor.”
Falei com meus irmãos, e eles ficaram eufóricos e super felizes, ainda faltavam uns dias para o natal, mas meus irmãos, principalmente Sabo, o que cozinhava, me perguntava a todo instante que comidas Marco gostava e comprava todas quando eu respondia.
“Para mim, não compra nada.”
Ele ria.
“Esse cara simplesmente colocou um sorriso de volta no seu rosto, nenhuma forma que eu agradeça será o suficiente.”
Se eu estava feliz, Sabo e Luffy estavam também. E isso para mim era gratificante.
Eu contava a Marco e ele ficava todo felizinho de saber que meus irmãos já gostavam dele antes de conhecê-lo.
Finalmente o grande dia!!!
Eu estava usando uma camisa bege com um jogador de Portugal, Eusébio, na verdade de Moçambique, mas que atuava no Benfica estampado nela. O desenho oscilava entre pixel e 2D, eu ganhei essa camisa do meu amigo Dan, que adora futebol, e decidi usá-la. Uma calça jeans simples e um tênis branco. Minha mãe estava simples, e linda como sempre. Um vestido rosa claro e uma coroa de flores na cabeça. Sorria de orelha a orelha. Luffy e Sabo estavam combinando. Vestiam uma camisa social branca e um blazer preto, calças também pretas e sapatos pretos. Não sei porque eles decidiram se vestir assim, combinando, mas estavam lindos. E o principal chegou! O meu namorado!
Abri a porta e ele estava lindo, na verdade, para mim, ele sempre está lindo; o cabelo bem penteado, uma camisa azul de mangas curtas, calça jeans e sapatos pretos. Por mais simples que tivesse, era igual a minha mãe, lindo por natureza.
Conversamos bastante até decidirmos comer. À mesa também tinham muitas conversas, piadinhas e risadas. O que eu sempre mereci, mas nunca tive. Não até agora, quero dizer.
Todos adoraram Marco e a nossa união, elogiaram meu namorado a noite toda, e agradeciam. Vê-lo corando a cada segundo estava sendo a coisa mais divertida do mundo para mim. Nos despedimos e fomos finalmente para a casa do pai dele, que também já sabia sobre mim e estava louco para me conhecer.
Chegamos lá e o homem era realmente amigável. Marco tinha muitos irmãos, ele não mentiu quando disse que tinha muitos mesmo! Comemos mais, conversamos e agora eu tinha a bênção da família de Marco, eu tinha o amor que sempre mereci.
De volta à casa de Marco.
— Feliz natal, meu amor. - Marco disse segurando a minha cintura e me beijando. Eu estava na ponta dos pés e ele se abaixando um pouco. — Você está lindo.
— Feliz natal. Você é lindo sempre. - Disse eu tirando a camisa e subindo no colo de Marco entrelaçando minhas pernas ao redor da cintura dele. — Você me deu o melhor presente de natal, Marco. É minha vez de te dar... Um presente de natal também.
Eu o beijei com ferocidade e ele apertava a minha bunda e me levava para o quarto e me deitou na cama.
— O melhor presente. - Ele disse contra a minha boca.
— Eu... Amo você, Marco.
— Você é o único que merece o meu amor, Ace.
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