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História Como amar quem não quer ser amado? - Love is waiting - História escrita por SarahPavan - Spirit Fanfics e Histórias
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História Como amar quem não quer ser amado? - Love is waiting


Escrita por: SarahPavan

Capítulo 2 - Love is waiting


Fanfic / Fanfiction Como amar quem não quer ser amado? - Love is waiting

Pov Lea. 

— Lea, acorde! Gael está te esperando lá embaixo.

— Diga para ele esperar um pouco mais... — disse com a voz praticamente inaudível, afundando mais a minha cabeça no travesseiro.

— Você sabe que ele irá subir. — minha mãe afirmou. 

— Tranque a porta então. — revirei os olhos, cobrindo a minha cabeça com o cobertor. — Ele não consegue atravessar paredes. 

— Filha, larga de ser preguiçosa. — ela respondeu, aproximando-se em passos pesados da minha cama. — Gael não irá te esperar coisa nenhuma, vamos, desça. 

— Não se preocupe, Tia Adelaide. — ouvi aquela voz grossa ecoando pela porta. — Eu faço essa manhosa acordar. 

— Está bem. — a voz da minha mãe parecia mais calma. — Mas não demorem para descer, ou vão se atrasar. 

— Pode deixar! Em cinco minutos estamos descendo. — ele aproximou-se da minha cama, assim como minha mãe havia feito.  

— Mãe não me deixe aqui com esse louco! — exclamei. 

— Lea! — ela me repreendeu. 

— Ela é sempre assim comigo. — ele disse. — Acho que é amor.

— Aí, cala a boca, Gael. 

A risada da minha mãe era divertida, por trás da risada alta de Gael, enquanto eu mantinha-me em silêncio debaixo das cobertas. Assim que os risos cessaram-se, eles pareceram conversar sobre alguma coisa inaudível e logo pude ouvir os passos da minha mãe saindo do quarto, por alguns instantes eu quis acreditar que era Gael, mas obviamente não era o garoto, pois ele não pouparia seus esforços para não me importunar aquela manhã. 

Ele havia sentado-se na cama, pude sentir a vibração do seu corpo ao mover o colchão por causa do seu peso. Sua mão deslizou por debaixo da minha coberta e segurou o meu pé com força, fazendo com que todos os meus esforços para mater-me inerte naquela cama fossem em vão. Gael passou os dedos sobre a sola do meu pé, tirando alguns sorrisos incômodos de mim, não gostava quando ele fazia isso. 

— O que você pensa que está fazendo? 

— Está falando comigo agora? — perguntou.

— Com quem você acha que eu estaria falando? — respondi ríspido. — Parece que só tem nós dois no quarto, ou eu estou sentindo um fantasma. 

— Fantasma eu não sei, mas um cara bonito talvez. — brincou, fazendo-me arquear uma sobrancelha. — Apenas saiba que estou te observando.

— E porque você está fazendo isso? — perguntei já sabendo a resposta.

— Você odeia quando te observam, e mais ainda quando está dormindo. — provavelmente um sorriso sarcástico habitava seu semblante.

— Claro! Quem gosta de ser espiado enquanto dorme?

— Existe louco para tudo. — respondeu. — Ele pode gostar de ser espionado, talvez até prefira que assistam ele no chuveiro. — deslizou os dedos suavemente de novo na sola dos meus pés, fazendo com que eu empurrasse sua mão com o pé e sorrisse. — Levanta logo bela adormecida. 

Afasto lentamento o cobertor de cima do meu corpo, apenas o suficiente para meus olhos caírem sobre o garoto aos pés da minha cama. Gael era moreno, de olhos profundamente azuis, com algumas sardas enfeitando seu nariz e bochecha,  e ele estava sorrindo em minha direção, com seus dentes que pareciam mais feitos à mão de tão perfeitos, era difícil uma garota não achá-lo encantador.

— Tenho que levantar mesmo? — perguntei, seguindo a minha fala por um longo suspiro. Seus olhos estavam sobre os meus e ele sorriu. 

— Acho que sim, foi para isso que eu vim aqui.— respondeu.

— Eu não estou com a mínima vontade de ir para o colégio.  

— Você acha que eu quero? Pois fique sabendo que não, eu não quero ir. — disse. — Mas infelizmente temos que passar de ano. Além disso, sua mãe está lá embaixo nos aguardando. — sorriu malicioso. — Quer que ela pense que está rolando algo aqui? 

— Não ouse dizer algo desse tipo novamente. — levantei meu tronco e agora estava sentada na cama ao lado de Gael. — Saia. 

— O quê! Por quê? — Gael franziu o cenho, confuso do modo que eu disse. 

— Vou me trocar. — respondi com um sorriso embaraçado no rosto, dizendo o óbvio. 

— Mas por que eu tenho que sair?

— Gael, qual é a parte do eu vou me trocar que você não compreendeu? — fiz uma pergunta retórica, vendo seu olhar transforma-se em desdém.

— Mas... Eu já te vi pelada. Nós já tomamos banho juntos.

— Quando tínhamos seis anos.  

— E daí! —  sorriu. — Nao acho que muita coisa mudou desde aquele tempo. 

— Claro que mudou, para de ser um babaca. — ele puxou-me para um abraço, mas eu afastei suas mãos. — Desça e me espera lá embaixo.

— Você tem certeza que não quer a minha ajuda? — sorriu 

— Lá embaixo, Gael. — repeti alto, levantando da cama e o arrastando pelo braço até a saída do meu quarto. — Dei-me dez minutos e eu já desço.

Não dei nenhum tempo para a resposta dele, simplesmente fui fechando à porta e esperando que pegasse pelo menos em dois centímetros do seu nariz, mas era bem improvável. Quando a porta fechou-se completamente, escorei minhas costas sobre ela e respirei profundamente, estava com um pouco de dor de cabeça, mas meus pensamentos estavam fixos naquele sorriso difícil de se esquecer. 

Tinha consciência do motivo de Gael não afastar-se da minha mente nem por um minuto, era difícil ter que esconder esses sentimentos que no momento estavam tão aflora em meu corpo. Éramos melhores amigos desde os cinco anos, quando ele mudou-se para a nossa cidade. Um garoto retraído, sombrio e sem nenhum sorriso no rosto, ele era alguém difícil de se socializar, mas eu não era tão diferente naquela época, deve ser esse o motivo da nossa amizade ter dado tão certo.  

Afasto-me da porta, caminhando em direção ao guarda-roupa, onde tiro algumas peças para eu vestir, algo confortável e bem prático de por. Evitava usar as vestimentas oferecidas pela escola, elas eram péssimas em questões de qualidade e apreciamento visual para os outros, era inquestionável o quanto desagradável eram essas camisetas. 

Caminhava até o banheiro, onde pude encharcar meu rosto com uma boa quantidade de água gelada, trazendo um pouco mais meu corpo de volta à vida. Escovava os dentes bem rápido, para que eu pudesse dar uma arrumada no meu cabelo logo em seguida, ele estava completamente bagunçado e com prováveis nós em toda a extensão. Quando havia me olhado no espelho novamente, parecia tudo devidamente em seu próprio lugar e estava satisfeita com o que eu pude fazer enquanto praticamente durmo sobre minhas pernas. 

A mochila estava no meu ombro, quando caminhei no corredor em direção à cozinha, onde escutava a conversa matinal dos meus irmãos, da minha mãe e Gael. Meu pai estava mais afastado, sentado na mesa lendo seu jornal, com uma caneca de café quente logo ao seu lado. Dei um beijo em sua testa, antes de continuar a caminhar em direção ao resto da família que já estavam vindo em minha direção, acompanhando a minha mãe que colocará a mesa do café da manhã. 

— Gael é o único capaz de acordar a minha filha. — minha mãe sorriu em minha direção, inclinando-se e depositando um beijo molhado na minha testa. — Pegou tudo, Lea?

— Menos a minha alma, ela ficou lá na cama. — respondi, voltando até a mesa. 

— Bom, pelo menos a casca ainda está aqui. — ela brincou, fazendo Gael rir ao meu lado. — Venham comer um pouco e vão logo para o colégio, antes que se atrasem mais. 

— Está bem. — Gael sentou-se em uma cadeira na minha frente e sorriu, olhando-me fixamente. — Obrigado, tia Adelaide, você sempre faz a melhor comida.

— Falso. — murmurei, revirando os olhos para o comentário do garoto. — Coma logo, Gael. 





- Vocês formam um belo par, não acham?! - Foi nessa hora que eu quase morri engasgada.
- Oi? - Comecei a tossir, todos me olharam, peguei o copo de suco e tomei ele todo. Quando voltei a respirar olhei para o Gael e ele estava rindo.
- Sabe que... Eu também acho Tia! - Gael me encarou, corei.
- Olha a hora! - Levantei da mesa. - Vish! Vamos nos atrasar para a aula! 
- O que mais já? 
- Que droga né! - Fiz uma cara de triste, pegando minha bolsa, e empurrando Gael para fora da minha casa. - Tchau mãe, Tchau Pai, Tchau pestes! vamos indo Gael!
- Mas...
- Hum... Sem mais! - Mordi meus lábios e fechei meus olhos, fechando a por atrás de nós. - Volto depois da aula! Adeus.

Continuei empurrando Gael algumas quadras, até eu parar de correr, e ignorar tudo que ele estava falando, para tomar fôlego.

- Está foi por pouco... - Murmurei respirando ofegante.
- Está foi por pouco porque? - Gael perguntou ajeitando seu topete. - Só porque a sua mãe disse que a gente combi...
- Shiuu... Não repita isso... - O interrompi.
- Porque?
- Sei lá... Não é você que sempre reclama de eu dizer que poderíamos de alguma forma ficar juntos.
- Lea... É diferente... - Foi a vez dele me interromper.
- Viu... Você sempre faz isso! - Sorri sarcástico.
- Isso... Isso o que? 
- Isso Gael! - Apontei para ele todo.  - Você sempre arruma uma desculpa para nunca conversarmos sobre nós...
- Não pode existir nos! - Ele falou sério, abaixando o rosto.
- Porque? Porque não pode? - Me aproximei furiosa dele, segurando minhas lágrimas. - Porque não podemos conversar sobre isso. Você sabe muito bem o que eu sinto... Mas parece não se importar.
- É claro que eu me importo! - Gritou. - Mas podemos uma vez não puxar para esse assunto... - Tentou se acalmar, dei um passo para trás e suspirei.
- Esse assunto é tudo que sobrou da gente... - Murmurei. - Nossa amizade está desmoronando e você não percebe... 
- Lea... 
- Porque você não diz logo que só seremos amigos, que não me ama, que não quer nada sério. - O fitei. - Porque não para de jogar comigo? E uma vez... Uma vez me diga o que quer de verdade.
- Se eu disser... Você que não vai mais me querer...
- Então tente. Só tente... Porque eu estou desistindo de tentar...
- Não! Lea... Por favor...
- Não posso mais ser um joguinho. Ser quem sempre te apoia quando alguma coisa acontece. Não aguento mais...
- Você é tudo para mim! - Ele segurou meu rosto e encostou nossas testas, fechando os olhos.
- Se eu fosse... Nós já estaríamos juntos! - Senti uma lágrima escorrer no meu rosto.
- Não... Porque você pode ser tudo para mim. Mas eu não sou tudo para você... Não sou tudo para mim mesmo. 
- Eu posso te transformar em "tudo" num piscar de olhos... - Sussurrei.
- E como pretende fazer isso?
- Te amando... Te amando como ninguém nunca amou. Sendo seu verdadeiro e único amor...
- E se eu não quiser que você me ame... - Ele sussurrou de volta.
- O que... - Só isso fez com que o meu coração se despedaçasse em milhões de pedaços.
- E se eu não quisesse ser amado...
- Eu diria pra você o qual idiota está sendo! - Senti uma lágrima escorrer no meu rosto.
- Eu te amo Lea... - Abri meus olhos e vi que os dele estavam profundamente focados no meu, senti meu coração voltar a bater, e bater... Cada vez mais rápido... Como se quisesse pular para fora do meu peito. - Mas não quero seu amor... 
- Porque? - Fechei meus olhos com força, sentindo como se tivesse levado três tiros no peito.
- Porque seu amor é algo tão valioso para mim, que eu tenho medo de estragar tudo, como sempre estrago.
- Porque você simplesmente não  tenta... 
- Porque tentar é o começo de tudo. - Ele apertou minha cintura de leve, mordi meu lábio inferior e
apertei mais forte meus olhos, tentando conter as lágrimas. - Seu amor é algo tão puro. Você é tão pura... Lea... Eu não posso...
- Gael... Por favor... 
- Estamos atrasados! - Ele se separou de mim, e foi como se tivessem arrancado meu coração com as mãos. - Te encontro na escola. 
- Gael... Eu te esperarei até você estiver pronto... Até me deixar amá-lo... - Sussurrei.

Abri meus olhos lentamente, na esperança que ele ainda estivesse ali, mas ele já havia desaparecido.

Me sentia como se não tivesse chão para pisar, Me sentia como se nunca mais pudesse enxergar na vida, me sentia como se estivesse sem ar.

O pior de tudo foi ouvi-lo dizer "Eu te amo", pois agora eu sei que o que eu sinto por ele é recíproco, mas mesmo assim isso nunca irá acontecer... Porque Gael simplesmente não quer ser amado.

Simplesmente não quer partiu meu coração, mal sabe ele... Que ele o acabou de fazer.

POV OFF
____________________________________

I'll give it time, give it space
(Darei tempo, darei espaço)
And be still for a spell
(E esperarei por um encantamento)
When it's time to walk that way
(Quando for a hora de andar por esse caminho) 
We wanna walk it well
(Queremos andar direito) 

I'll be waiting for you baby 
(Eu estarei esperando por você, amor)
I'll be holding back the darkest night
(Eu estarei me guardando na noite)
Love is waiting `til we're ready
(O amor está esperando até estarmos prontos,)
`Til it's right
(Até estar certo) 
Love is waiting 
(O amor está esperando) 

I could write a million songs about the
(Eu podia escrever mil canções sobre o) 
Way you say my name
(Jeito que você diz meu nome) 
I could live a lifetime with you and then do it all again
(Eu podia viver uma vida toda com você e depois fazer tudo de novo) 
And like I can't force the sun to rise
(E como eu não posso forçar o sol a nascer) 
Or hasten summer's start
(Ou apressar o começo do verão) 
Neither should I rush my way into your heart
(Também não devo apressar meu caminho ao seu coração) 

I'll be waiting for you baby 
(Eu estarei esperando por você, amor) 
I'll be holding back the darkest night
(Eu estarei me guardando na noite)
Love is waiting `til we're ready
(O amor está esperando até estarmos prontos,)
`Til it's right
(Até estar certo) 
Love is waiting 
(O amor está esperando) 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!!
Comentem, Favoritem isso ajuda muitooooooooo🙃🙃🙃🙃
Bjssss 😘😘😘😘
FUI!!🙃🖐🏽❤️


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