Capítulo 17
Sakura e Sasuke seguiram para a casa Rutland durante a noite. A mais nova duquesa, torcia o lenço em suas mãos, conforme a carruagem avançava pelas ruas de Mayfair, ela observara através da janela as paisagens movimentando-se, enquanto sua incansável mente apenas concentrava-se em cogitar como seria sua vida a partir daquele dia.
Sasuke que a examinava, logo percebera a inquietação da esposa, ele refletiu por um momento com o pensamento que lhe passou, enfim ela era sua esposa, sim poderia afirmar que Sakura Uchiha era sua esposa.
Tendo isso em mente, Sasuke que sentava-se de frente para a dama, moveu-se para frente, buscando sentar ao seu lado:
– O que estais fazendo? – perguntou a menina sem compreender.
– Vou me sentar ao seu lado – disse o duque – dei-me espaço.
– Não cabe nós dois sentados neste assento – afirmou Sakura.
– Exato, por isso, sente-se em meu colo... – ele a observou – pensando melhor, não preciso ir até ai – puxou a mão da menina e fez com que ela levanta-se do seu assento, com o outro braço a puxou para seu colo.
Sakura, ainda relutante com seu longo e pesado vestido de noiva, não teve outra escolha a não ser passar para o colo de Sasuke.
– Pronto, agora estou aqui – a menina olhou para baixo vendo os olhos negro do duque, estes estavam acesos como carvão em brasa e percorriam todo o seu corpo, inevitavelmente Sakura tomou uma cloração roseada, contudo ele não avançara para tocá-la, apenas a observara com os olhos, a venerava, a degustava.
Sakura estava envergonhada com a atitude do duque, jamais pensara que ele a colocaria em seu colo, dentro de um veículo em plena Mayfair durante o percurso para sua nova morada e ela agradecia aos céus por eles terem trocado a carruagem aberta. Ele continuou a encará-la initerruptamente e quando a jovem pensou que permaneceria apenas assim, relaxando os ombros, ele levou as mãos na cintura dela acariciando-a, suas mãos, grandes e fortes, a dominavam, isto demonstrara a vontade inconsciente do homem de empurrar o corpo dela para baixo.
Ela percebera, no momento em que, o duque fora até seu pescoço e procurou por seu aroma, depositando no local beijos que queimava-me a pele, o homem aos poucos passara o nariz pela curva graciosa na qual dedicava-se, ele queria lambe-la, mas o tecido o atrapalhava deixando-o frustrado.
– Você gostou muito deste vestido? – perguntou o duque, enquanto abraçava ainda mais a cintura da esposa.
– Sim, eu o adorei, fora muito especial para mim... – respondeu Sakura desorientada, ao sentir a mão do duque que começara a subir sua saia, tocando as suas pernas, por cima das suas finas meias.
– Isso é uma lástima – desabafou o duque, enquanto tentava lidar com as inúmeras anáguas do vestido de Sakura. A menina, que estava sentada de lado, em seu colo, fora apoiada contra o vidro da janela, ao compreender sua fala olhou-o buscando por uma explicação.
– Não gostastes dele? – indagou-o, tentando evitar pensar que ele prosseguia movendo-se a mão por sua perna, chegando ao meio de suas coxas começara a tentar puxar a cinta liga de suas meias.
– De forma alguma, eu o apreciei em seu corpo – afirmei ele – no entanto, como todo presente, a embalagem deve ser destruída, mas não se preocupe, mandarei fazer-lhe uma réplica, ainda assim, este exemplar será... – falou levantando ainda mais as saias do vestido da noiva – inutilizado...
Sakura corou observando o marido falar as palavras, como se o tempo houvesse tornado-se mais lento, a jovem conseguira acompanhar as sílabas que deixavam a boca de Sasuke “I-NU-TI-LI-ZA-DO” e algo queimou em meio de suas penas, algo que fora notado por ele, aproximando-se ainda mais do rosto dela a beijou em um toque desejoso e complementar, que trazia juras, as quais ela exigiria.
Com a mão em seu queixo, ele acariciou seu rosto, beijando levemente os lábios da menina, interrompendo o desejo que os consumiam, com carinho voltou a abaixar lentamente suas saias:
– Temos que parar por hora – disse em seu ouvido – já estamos quase em casa.
Ainda desnorteada, ela concordou com a cabeça e Sasuke a ajudou a passar para o banco em sua frente. Ele ainda a olhava desejoso, esperava que as apresentações fossem curtas o suficiente, pois queria ter Sakura em sua cama o mais rápido possível.
A carruagem parou em frente a Rutland House e Sakura sofrera palpitações, seu sangue ainda não tinha parado de ferver, mais uma nova emoção lhe enchia a mente, como poderia ser a administradora que Sasuke precisava que ela fosse? Havia estudado muito para saber como manter a casa de um lorde organizada, bem como administrar a renda que seu marido conceder-lhe-ia para as contas, além de coordenar inúmeros empregados, mas o estudo e prática eram divergentes.
Desta maneira, à medida que, se viu parada em frente a imensa mansão do duque de Rutland, ela temera em não ser capaz, em não ser o suficiente para o título de duquesa e lembrara do que sua mãe dissera-lhe uma vez:
Sakura estava inquieta em sua mesa, observava algumas crianças que brincavam no jardim, ela gostaria de sair para participar daquela diversão, mas estava presa sobre seus livros, não compreendia bem o motivo de ela precisar estudar aqueles numerais infernais que não pareciam fazer sentido, bufou com um misto de raiva e frustração. Sua mãe chegou em sua sala para ajudá-la, todavia a encontrou emburrada.
– O que ocorreu Sakura? – perguntou sua mãe levantando uma sobrancelha.
–Não entendo isso mamãe! – respondera enfática a garota – não sei para que preciso passar por essa tortura todos os dias – sua mãe, aproximou-se da menina, sentando-se a sua frente.
– Filha, o casamento com um lorde é mais do que você pode imaginar, não se trata de apenas aparência, se a esposa não souber controlar sua casa, tudo começara desandar. O dinheiro que ele possuirá, não importando a quantidade, nunca será suficiente nas mão daqueles que não o controlam e os criados ultrapassaram seus mandados se perceberem que não sabe o que está fazendo, restando apenas uma bagunça e a casa desorganizada afetara não só o humor de seu marido, como a boa visão que todos tem dele, além de atrapalhá-lo em suas próprias tarefas – sua mãe a puxou para o colo – então estude querida, sei que dará conta independente de com quem se casar.
– Até mesmo com o duque? – perguntara a pequena Sakura.
– Até mesmo com um duque – rira a mãe.
Agora, parada em frente a mansão, começava a compreender o que sua mãe lhe falava, uma casa como esta ruiria sobre uma péssima organização, ainda assim, mesmo temendo, ela enfrentaria este medo, não só por Sasuke, mas por ela mesma, sempre acreditou que poderia ter herdado o condado de seu pai, se não consegue-se administrar a casa de Sasuke significaria que teria falhado com o legado de seu pai, por isso, faria o seu melhor.
Ao descer da carruagem Sakura fora interceptada por sua ama, sendo a primeira a chegar perto da dama, posicionando-se ao lado da jovem. Conforme iam andando até a escadaria que precipitava em frente à casa, sentia cada vez mais o peso do seu vestido de noiva, ela então vira os criados de Rutland organizados em fila, organizados conforme a posição que ocupavam na casa, a ordem ia do criado com a menor função até o de mais alta confiança.
Sakura sabia que aquele momento era importante, afinal aquelas pessoas a ajudariam em tudo o que precisa-se, ela sempre fora próxima dos servos de Arundel e do mesmo modo, gostaria de que os de Rutland sentissem confiantes com sua presença, afinal era ela quem adentrava a casa deles.
Rutland posicionou-se ao lado da esposa permitindo que ela apoia-se sua mão em seu braço, aos poucos o casal subia as escadarias. O duque conhecia cada uma daquelas pessoas, e as apresentou a Sakura por seu nome e sua posição, ela ficou alegre em notar como Sasuke tratava seus funcionários, mesmo aqueles que ocupavam os cargos mais baixos, em seu peito o orgulho instalava-se.
Com um belo sorriso no rosto, Sakura dedicou um pouco de sua atenção a cada um deles, que a cumprimentavam felizes. Ao chegar ao fim da escada ela encontrou a jovem senhora, Ameli, a governanta da casa, que a cumprimentou com uma meia reverência, concedendo-lhe um sorriso em devoção.
– Seja muito bem-vinda, vossa graça – dissera – a anos, esta morada necessita de um toque feminino, fico feliz de ser alguém tão agradável.
– Ameli – brigou o mordomo – não é assim que falamos com a senhora da casa.
A jovem senhora, apenas riu do velho mordomo, ela entendia o que ele queria dizer, porém o ignorou com veemência. Sasuke apenas abrira um leve sorriso de canto ao perceber o contentamento no rosto de seus criados, de fato, Sakura era encantadora e trazia uma áurea de bondade, passou um breve momento admirando-a, quando votou as apresentações.
– Por último, mas não menos importante – ele virou-se para o velho senhor – este é Thomas, o mordomo da casa Rutland, o mais antigo amigo e fiel de meu pai, ele pertence a minha família.
– Não sou merecedor de tal elogio, mas sinto-me honrado da mesma maneira – curvou-se frente a sua nova senhora – bem-vinda, vossa graça, amaremos servi-la como a todos os que pertenceram a família Uchiha.
– Eu que me sinto honrada de adentrar nesta casa, que fora tão bem cuidada por suas mãos – afirmou Sakura, e o mordomo apenas acenou em sua direção consentindo.
– Agora milady – falara Mary – vamos subir para que você possa arrumar-se.
Sakura corou com a perspectiva, para uma mulher que quase não o fazia, ela estava perdendo o jogo.
– Vá – disse o duque, chegando perto de seu ouvido, colocando uma mecha de seu cabelo, que teimava em cair, atrás de sua orelha – mas não esqueça o que eu lhe disse na carruagem – falara em baixo som, para que apenas ela ouvisse.
Sakura ficara estática, apenas tomando fôlego para balançar a cabeça em concordância: – como queira, milorde – e por uma fração de segundos, ela jurara que vira aqueles olhos em brasa novamente.
Sakura então partiu com Mary, que a direcionou para os aposentos da duquesa, estes ficavam ligados diretamente com o quarto do duque, por um corredor principal, ela sempre soubera que tais aposentos eram assim, porém apenas naquele momento percebera que Sasuke teria acesso irrestrito a seu próprio quarto.
Mary a guiou pelos corredores, até a área determinada, parando em frente a porta dos novos aposentos de sua lady:
– Milady – a chamara – não acreditará o que ele preparou para a senhorita – falara enquanto segurava a maçaneta dourada.
– Pois deixe-me ver – dissera Sakura, com um sorriso bobo no rosto.
A dama abriu as portas e a jovem adentrou o recinto. Ela não acreditara no que vira, o grande cômodo era maior do que qualquer aposentos que ela já viera a ter ou sonhara em possuir. Ele, na verdade, poderia compreender o quarto dela e de Florence juntas, o piso em madeira de lei estendia-se por todo o espaço, a grande cama era adornada com entalhos de flores, como se uma árvore de sakura nasce-se das cabeceiras da cama indo até o dossel e o lençol macio, em tecido rosa e dourado, jazia posto de forma impecável sobre seu leito.
Ao lado da cama, as janelas conjuntamente com as portas, feitas em vidro, revelavam uma sacada independente, que precipitava para os jardins de Mayfair, a menina andara até aquele local e abrira as grandes portas, permitindo que o ar gelado da noite entra-se no ambiente. Parecia que cada detalhe do quarto, fora pensado exclusivamente para ela, tendo o duque despendido tempo e disposição para fazê-lo, mas principalmente indicava que ele prestara a atenção em cada palavra que ela dissera.
– Não é só isto, milady – Mary abrira o enorme guarda-roupa feito da mesma madeira da cama – ele renovara completamente suas vestimentas, veja.
Sakura aproximou-se e vira uma grande quantidade de vestidos novos, com cores vibrantes, mas também mais sérias, elas substituiriam suas vestes opacas e de tom neutro, as quais era usadas por debutantes, nada mais justo, já que ela era agora uma mulher casada, sim de fato estava casada.
Sakura analisou cada minúcia do quarto, observou a estante com os principais livros que ela havia dito ao duque que gostara, assim como alguns que ainda pretendia ler, notara ainda uma pequena escrivaninha destinada a seu espaço pessoal; Ela amara cada detalhe, cada ponto no qual identificava ela, contudo algo chamara sua atenção, pois dentro daquelas magnificas cores rosadas, havia um quadro que destoava, ela aproximou-se para observar e percebera ser o brasão da casa Uchiha, um leque, com as cores vermelhas e negras, já o vira inúmeras vezes, é claro, mas era a primeira vez que notara que este a representaria e sorriu por isto.
Mary aproximou-se de Sakura e disse-lhe – sei milady que está desfrutando de seus novos aposentos, devo acrescentar o belo lavabo que este quarto possuí, porém, devo arruma-la para o duque – a empregada queimou em cor escarlate com a sua própria declaração, Sakura também ficara envergonhada, contudo o seu nervosismo superava sua condição, ela rezava para que o duque fosse gentil, mas principalmente para que tudo termina-se rápido.
Antes de deixar a casa Arundel, sua tia a levou até o seu quarto e tentara explicar o que ocorria quando o marido reclamava seus direitos, embora sua lembrança da noite agradável com o duque a tivesse deixando mais relaxada, a descrição que a condessa lhe fizera, não havia sido agradável, dessa forma, preferiria que seu marido permanece-se no que realizara na noite do baile.
– Qual Nagligee, milady irá querer? – perguntou a criada ainda corada. Estas eram as peças de roupa que a costureira francesa lhe obrigara a comprar para seu marido, ao dizer que os homens a adoravam, muito embora, ela não considera-se um bom tipo de roupa, já que por estas era possível ver praticamente tudo devido à alta transparência.
– Nenhum – respondeu Sakura – milorde, deseja encontrar-me assim.
A ama corou ainda mais – muito bem, milady, devo-me retirar então?
– Sim Mary, por favor – respondeu a menina – não se preocupe, acredito que não precisarei de você até amanhã, pode descansar em paz, sei que o quanto deve ter sido cansativo a mudança.
– Como queira, milady – disse a ama, fazendo uma reverência e abandonando o recinto.
Agora, Sakura estava sozinha e apenas restava-lhe esperar pelo duque.
...
Sasuke ansiara por encontrar com sua noiva, ele adentrou em seu próprio quarto e pode ouvir os barulhos vindos do quarto da duquesa, ela parecia explorar o cômodo. O duque pessoalmente, supervisionara a confecção do aposento, a cada nova semana, a cada nova conversa, mais detalhes eram integrados no local, embora o casal não fosse permanecer em Londres ele mandara prepará-lo para deixá-la confortável, também tinha feito o mesmo com os aposentos destinado a ela na Escócia, em que pese, este ele não tenha fiscalizado pessoalmente, deu-se ao trabalho de redigir como deveria ser feito.
O duque, retirou sua casaca, sua gravata, permanecendo apenas com a camisa branca social e suas calças, ele estava frustrado, empolgara-se tanto com a carruagem, que esquecera que logo chegariam em casa, por isso, a ereção que agora marcava sua causa, incomodava-lhe intensamente.
Fora até a porta e chamara um criado, este não demorou para aparecer, Sasuke o puxou para dentro e disse-lhe:
– Preciso que faça algo muito importante para mim, está bem?
– Sim, vossa graça – respondeu-lhe o menino.
– Vais ficar vigiando a porta da duquesa e assim que a ama dela deixar o quarto, correra até aqui e me avisara, está certo? – O menino balançou a cabeça em concordância e Sasuke lhe entregou 10 pennys por seus serviços – agora vá.
De volta a concentração de seus aposentos, Sasuke, andava pelo cômodo como uma besta que fora enclausurada, sua vontade era de quebrar as portas de interligação e chegar até Sakura, tomá-la em seus braços e saciar seus anseios.
Andou até sua casaca, que estava posta em cima de sua cama e tirou do seu bolso a caixa que continha o relógio que seu tio o havia presenteado, ele a abrira novamente, observando com mais cuidado o objeto. Nele havia gravado na parte superior do brasão o sobrenome da família “Uchiha” e na parte inferior o nome do ducado “Rutland” Sasuke não compreendia bem os motivos de seu pai ter entregado a seu tio um objeto claramente pertencente ao próximo duque, mas ao menos, ele retornara a seu lugar. O duque embrulhou novamente o relógio, e o guardou em sua cabeceira de cama, ele devolveria o objeto ao cofre na manhã seguinte.
Naquele instante, ele ouvira batidas em sua em sua porta, fora até ela e abriu, era o menino informando que a ama de Sakura deixara os seus aposentos, então dispensando o criado, voltara ao seu quarto, finalmente chegara a hora de encontrá-la. Encaminhou-se até a porta de ligação e dirigiu-se ao quarto de Sakura.
Ela o esperava sentada em sua cama, ainda vestida de noiva, ela parecia uma ninfa em meio a floresta cor de rosa. Sakura era magnifica, a mulher mais bela que ele já vira em sua vida, seus cabelos rosados, pele alva e olhos esverdeados parecia a criação de uma obra prima de algum pintor renascentista, poderia ser facilmente confundida com a deusa vênus do quadro de Botticelli, mas nem ela lhe faria jus.
Quando ela finalmente percebera que ele entrar no quarto, virou-se em sua direção, em seu rosto o pânico denunciava seu nervosismo, como ele havia sido bobo, era a primeira vez de Sakura, ele não podia apenas invadi-la, um pensamento atravessou sua mente e ele a cumprimentou em um tom divertido:
– Vossa graça – as palavras pareciam certas quando precipitavam de seus lábios.
– Milorde – a cumprimentou, entrando na brincadeira.
– Alguma vez já lhe explicaram o que ocorre entre um homem e uma mulher? – perguntou direto.
– Minha tia tentou esta noite – disse desconfiada – porém, casou-me mais pânico do que esclarecimento.
– O que ela lhe disse? – indagou.
– Bem... – ela hesitara – ela disse que o marido se deitaria sobre a esposa, mas haveria um dor alucinante e um pouco de sangue, contudo, se o marido fosse generoso, isto seria compensado por algo maior – relatou – muito embora, eu tenha concentrando-me apenas na parte da dor alucinante.
– Bem, não sei bem o quanto de dor uma mulher pode ter, mas todos dizem que há dor – ele aproximara levando-a a mão ao seu rosto, acariciando sua face – no entanto, é apenas no primeiro momento, poderá existir um pouco de sangue, quando eu a tomar como minha, mas será apenas na primeira vez – confessou a ela.
Ela o olhara com os seus grandes e magníficos olhos verdes, como se procura-se a verdade nas palavras dele.
– Naquele dia... – falara sustentando o olhar dele.
– Sim...
– Eu não senti dor, apenas algo que me queimava por dentro, não podemos... – ele ficara muito vermelha – repetir isto?
– Nós iremos – respondeu abrindo um sorriso ladino, gostara de saber que ela pensava naquele dia – mas para eu lhe dar filhos, preciso por minhas sementes em você – tocou seu ventre – você gostaria de filhos?
Sakura pensara em belas crianças de cabelos negros correndo por sua casa, enchendo-a de vida, chamando-lhe de mãe, sim ela queria, gostaria ainda mais se elas perecessem com ele, então concordou com a cabeça.
Ele estendeu uma mão a ela, que aceitou-a de bom grado e então ele a puxou para si colando seus corpos, queria tê-la, marca-la como sua, ele colocou suas grandes mãos na pequena fenda que o vestido possuía, perto do pescoço da dama, e o rasgou até a cintura o tecido rendado que lhe cobria o dorso, então desceu seus lábios pela extensão do colo de Sakura, beijando-a, em uma caricia doce e sedenta. A mulher, fechara seus olhos aproveitando a deliciosa sensação da língua dele passando por sua pele.
Levou suas mãos aos fatos cabelos negros, inconscientemente o puxando para mais perto, necessitava dele, como as flores precisam do sol. A doce tortura prosseguiu, conforme ele a marcava como ferro em brasa, ela tinha certeza que esta sensação jamais a abandonaria.
Sasuke subiu as caricias, afastando-se por um breve momento, para gira-la colocando-a de costas para ele; o coque alto que ela usara durante do casamento, embora mais bagunçado, permanecia atado, ele queria ver a extensão dos fios da esposa, por isso, com carinho retirou-lhe grampo, por grampo, permitindo que a cascata rosa precipita-se pelas costas da dama, ele foi até os fios e absorveu seu aroma, deixando-o ainda mais teso, na verdade, tudo naquela mulher parecia ter sido programado para provocar seu desejo.
Abrindo espaço, o duque concentrou-se com os cordões do corset de Sakura, porém, não conseguira desatá-los, frente ao tempo despendido perdera a paciência com os emaranhados de fios, ele então pegara o canivete que levava no bolso e encostou a lâmina nas fitas, de seda branca, que prendiam a peça, os destruindo por completo. O corset de Sakura cairá, deixando-a livre para a contemplação de Sasuke.
Sasuke ainda parado atrás da dama, precipitou suas mãos nos fartos montes recentemente expostos, contemplando-os pela sensação de tê-los em seu contato. Sakura, vibrava com a sensação de senti-lo novamente a tocando-a. Ele acariciava e os apalpava, beliscando-o os sensíveis montes, que empinavam-se cada vez mais com o desejo que ele a proporcionava.
Sasuke a posicionou novamente de frente para ele, parando para devassar a esposa seminua a sua frente. O duque curvou-se e a beijou, carinhosamente, explorando cada canto dos seus lábios, enquanto continuava a provocá-la apertando-o o seio direito da dama. Aos poucos, Sakura ia desfalecendo-se nos braços de Sasuke, sentia-se fraca, suas pernas tremiam e ela sentiu-se ser sustentada por ele, que continuava tomando sua boca.
– Vou me livrar desta saia – dissera ele e a mulher sentira a lâmina em contato com sua pele, quando ele cortou os tecidos que ainda se agarravam a sua cintura escorreram por seu corpo acumulando-se em seus pés, terminando a garota apenas, com suas cintas ligas, meias e o calção enfeitado de bordado.
Sasuke descansou o canivete na cômoda, e dedicou-se ao corpo da dama, abocanhou o seio esquerdo da lady, tomando-o com sua boca, ela a lambia e a chupara e aos poucos fazia com que ela emite-se pequenos gemidos de prazer. Ele sentia as mãos dela em seus cabelos, convidando-o a continuar suas caricias, por isso, a compensou beijando seu corpo, descendo por seu abdômen rente, até estar de joelhos frente a ela, se ela era uma deusa, ele a cultuaria.
pôs suas mãos no cós do calção, puxando-o para baixo, revelando o monte do seu prazer e de sua devoção, ela tentou-se esconder tapando-o com a mão, mas Sasuke a interceptara.
– Não faça, você é linda e eu preciso prová-la – Sakura inebriada com a sensações permitiu que ele prossegue-se.
Com isto, Sasuke usou as mãos para afastar um pouco mais as pernas dela e abocanhou o centro pulsante da dama, que dera um grito com o contato. A estranheza da sensação deu lugar a boa aparência do prazer, conforme Sasuke a lambia, sugando o seu ponto sensível, mais ela perdia a consciência tornando-se entregue ao desejo e seus braços traidores apenas puxavam a cabeça de Sasuke para mais perto, assim como suas pernas que se abriam par ele, dessa forma não percebera que o duque havia passado uma de suas pernas por seus ombros dando-lhe uma abertura melhor para toma-la e assim ele o fez, penetrando-a um dedo, que insistia em tocar em seu ponto sensível.
Quando o ápice estava próximo e a busca incessante de Sakura chegava perto de algo maior, ele a deixara, um pouco frustrada, Sakura bufara, mas antes que percebe-se, ele levantou-se, a suspendendo, pondo em seu colo, enquanto segurava suas nádegas.
– Passe suas penas por meu corpo – disse ele em seu ouvido e assim ela o fez, prendendo-se ao corpo forte e poderoso.
Os músculos do duque pareciam ter sido esculpidos por anjos, Sakura não conseguia deixar de tocá-los, lhe parecia injusto que ele, permanece-se tão vestido, enquanto ela havia lhe mostrado tudo.
Sasuke, abocanhou novamente o seio de sua esposa, que gemera com o toque, levando-a até a cama, a depositou devagar, pondo-se por cima dela, com cuidado para não a esmagar, já que era muito maior que a dama, por isso apoiou-se na cama, deixando uma marguem segura, então percebera o biquinho que ela fizera e o beijou:
– O que foi?
– Você está tão vestido... – dissera.
– Não devo estar fazendo isto direito, já que ainda consegues reclamar – lhe falara o duque, afastando-se um pouco para desabotoar a blusa, mas inesperadamente, recebera ajuda de sua esposa, que fora até ele.
Enfim, já sem blusa, o seu dorso estava exposto, Sakura imitava seus gestos observando-o, passara as delicadas mãos por toda a extensão do peitoral do duque, concentrando-se nos músculos de sua barriga marcada. Ele então a empurrara para cama, colocando-se em cima da dama novamente, com uma mão tocou o centro de prazer de Sakura, ele percebera o quanto ela estava úmida e sedenta por ele, do mesmo modo, ele parecia que ultrapassaria o tecido de suas caças, por isso, com a mão livre abriu os botões da própria calça, permitindo libertar-se.
Sakura não resistiu e buscou vê-lo, mas assustou-se, jamais havia visto um homem em sua total extensão e este era enorme, jamais ele poderia caber, onde antes estivera o dedo de Sasuke.
– Não é possível – ela disse sem conseguir parar de olhá-lo, a ponta lubrificada do membro pulsava finalmente liberto.
– Dará – disse ele carinhosamente, pondo-se novamente por cima dela – você foi feita para mim – afirmou ele, encanto encostava o membro na entrada de Sakura, que mesmo apreensiva não deixou de apreciar o movimento.
O duque forçou que Sakura abrir-se ainda mais as pernas, pondo-se entre elas, ele a apreciava enquanto a via pulsar de desejo, por isso, passou seu membro pela extensão do sexo dela, o lubrificando ainda mais; Sakura não sabia se isso era algo que deveria acontecer, mas sentia um grande prazer enquanto ele repetia o gesto, ainda que em seu íntimo implora-se por algo a mais.
Porém a dor a tomou, quando aos poucos Sasuke introduzia seu membro na entrada dela, ela então pedira para que ele parasse e assim ele o fez.
– Calma – disse ele – acostume-se e assim que a dor se for eu entrarei um pouco mais.
E assim se deu o processo, no fim, Sasuke estava enterrado por completo dentro de Sakura, que não sabia se havia terminado ou não,
– Então é isto? – o indagou um pouco frustrada. Ele sorriu do desconhecimento dela.
– Não, ainda não me mexi, estava esperando você se acostumar, mas vejo que já devo fazê-lo – e assim começou, lentamente, arrematar dentro de Sakura que começou sentir o desejo tomando-o novamente o corpo.
Dentro dela, ela podia senti-lo completamente, inteiro, tomando-a, preenchendo-a. Ela sentira a curva do membro dele tocando um local inquietante que desesperadamente pedia por mais e conforme ele percebia os gemidos dela, aumentava o ritmo a auxiliando-a em sua corrida pelo prazer.
A sensação de êxtase lhe bateu, fazendo com que Sakura treme-se por completo, apertando-o com suas unhas e mordendo-lhe o ombro, como meio de extravasar os sentimentos acumulados, ela não estava consciente quando gritara alto, anestesiada de desejo:
– S.A.S.U.K.E...
Rutland lutou bravamente para conter seu próprio desejo, mas depois de senti-la apertando a extensão de seu membro enquanto gozava gritando seu nome, fora demais para ele, que a seguiu desmanchando-se dentro dela, inebriado de prazer, ele mal conseguia sustentar-se. Fora o melhor sexo que já fizera em sua vida, jamais imaginara as sensações que Sakura, uma ainda virgem poderia causar-lhe e ao contrário do que cogitara, ele continuara desejando ainda mais.
– Como se sente? – perguntou ele, puxando-a para um abraço.
– Sinto-me venerada – confessou ela, que olhava para o teto com um sorriso bobo nos lábios.
– Está dolorida? – indagou a jovem?
– Não muito, mas ainda sinto uma vontade que não sei explicar muito bem – disse ao seu esposo.
– Eu também – ainda teso, ele posicionou-se novamente por cima dela, invadindo-a de uma única vez e Sakura o sentiu novamente em seu interior, ela não conseguiu controlar seus quadris que moviam-se sozinhos embaixo dele, entregando-se, o duque apreciou o movimento, recompensando-a com arremetidas profundas e constantes.
Saiu completamente de seu interior, retornando logo depois, em uma provocação incessante. Eles fizeram amor, durante toda aquela noite, e pelos próximos quatro dias, Sasuke dedicou-se exclusivamente a ensiná-la, seja em seu quarto, ou no dele, ou mesmo na biblioteca, os ruídos de seus gemidos ecoavam pelas paredes de Rutland.
Sasuke, enterrado dentro de sua esposa, cujas as saias estavam suspensas, arremetia nela em cima da mesa de seu escritório. Suas mãos, prendiam as nádegas da dama puxando-a para si, enquanto buscava levar ela ao paraíso. Somente quando sentira ela apertando-lhe por dentro e por fora, enquanto chamava por ele, permitiu-se derramar-se nela.
Suados e ofegantes os dois encaravam-se sorrindo pelo prazer que lhes atingiam. Porém foram interrompidos, no momento em que o mordomo batera na porta, Sakura, dera um pulo da mesa, ajeitando seu vestido e suas saias. Sasuke riu da pressa em que sua esposa se desvencilhou dele, mas também ajeitou-se, fechando sua calça, ele olhou para ela e disse:
– Vou resolver este problema e já lhe encontrarei.
Ela sorriu, convidando-a a cumprir sua palavra, com um olhar desejo, partiu para seu quarto. Então Sasuke permitira que o mordomo entra-se:
– Diga-me que é algo urgente – pediu o duque.
– Infelizmente acredito que sim, o sr. Sabaku espera-lhe na sala de visita – informou-lhe Thomas.
– Gaara? – levantou uma sobrancelha – esta bem, vou até ele.
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