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História Compos Mentis - Mens Rea - História escrita por gyuzizi8 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Compos Mentis - Mens Rea


Escrita por: gyuzizi8 e SahRyu

Notas do Autor


Olá cupcakes it's me~ ʕ・ิɷ・ิʔฅ
Vim trazer aqui o capítulo 4 já que tinha dois prontos aqui... e eu tava enrolando porque sou preguiçosa~ sorry~
\(-_- ) terminar esse cap foi um milagre até
Gente amo essa foto da capa <3 gyu na era de back.. seria minha morte? *.*
Enfim, sem mais enrolação, boa leitura~
Alerta: pode contar uma ceninha ~não tão~ leve de tortura... rsrs não me matem~

ps¹: as frases em itálico são pensamentos
ps²: se tiver errinhos, perdão (-’๏_๏’-)

Capítulo 4 - Mens Rea


Fanfic / Fanfiction Compos Mentis - Mens Rea

– Não se sente poderoso agora Sunggyu? Ao saber que pode ler a mente de quem quiser? – Junghee perguntou.

Poderoso era a última coisa que Sunggyu sentia. Primeiro de tudo, assim que saiu do quarto, as vozes na sua cabeça vieram como num embalo, todas de uma vez. No caminho, conseguia ouvir vários pensamentos por segundo das pessoas que avistava. Era horrível e amedrontador. Por pouco não desmaiou de novo. Segurou sua cabeça tentando tapar as vozes e felizmente minutos depois, deram a ele um fone modificado que bloqueava os sons.

Como rotina, Sunggyu passou por uma série de exames primeiro. Fizeram-no tomar várias injeções e remédios e ele mal conseguia se manter acordado.

Neste momento - já um pouco recuperado - ele estava sentado com seus braços e pernas presos a uma cadeira. Encontrava-se numa sala vazia com paredes brancas, sem janelas e com apenas a porta pela qual entrou. Assumiu ser a prova de som também, porque não escutava nada. Apenas os pensamentos sombrios da mulher a sua frente.

Não respondeu ela. Apenas virou a cabeça para o outro lado, querendo um pouco de descanso. Quando estava sóbrio, a dor de cabeça ficava mais forte que nunca. Apertou os olhos, tentando reprimir as lágrimas de dor.

Nos últimos dias, Sunggyu esteve sensível a cada barulho, as vozes estavam mais claras e tudo parecia mais intensificado. Sunggyu não sabia o que estavam dando para ele, mas de certa forma fazia seu poder ficar mais insuportavelmente forte.  

– Você deseja controlar isso?

Lentamente, virou-se e observou Junghee que estava de braços cruzados, seus olhos julgadores lhe avaliando.

Sunggyu ouviu o que ela pensava. Os planos maléficos que tinha para ele, para Woohyun e para o resto dos outros. A mente perversa e calculadora, não fazia questão nenhuma de esconder o que faria, pelo contrário, abertamente assumia seus futuros projetos perturbadores. 

Você sabe que não terá escolha a fazer o que eu mando. Sabe que vocês serão apenas nossas meras armas que nos ajudarão a alcançarmos nossos objetivos. É só isso que você é: uma incrível ferramenta que está em nossas mãos.

– Como faço para controlar isso? – Sunggyu sussurrou entredentes. A raiva em si crescia ainda mais e a dor de cabeça o deixava tonto.

– Que bom que perguntou. Por sorte, Dr. Kim deixou algumas instruções bem precisas.

Ao ouvir o nome do Dr. Kim, Sunggyu franziu o cenho. Essa mulher estava o irritando a cada segundo.

– Começaremos o treinamento então. Nós podemos fazer algumas coisas, mas a maioria depende de você e do seu esforço. Agora concentre-se bem nos meus pensamentos. Tente bloqueá-los.

Sunggyu quis revirar os olhos. Como diabos faria isso?

– Devo dar-lhe um incentivo? – Junghee o encarou com um brilho o maligno e sorriso malicioso. – Ligue!

De repente, Sunggyu sentiu um choque forte e doloroso e seu corpo passou a sofrer convulsões; da cadeira em que estava saiam faíscas. Apenas os sons do choque e de seus gritos preenchiam a sala. E de repente, parou.

– Então? Já conseguiu bloquear, Sunggyu-shi?

Sunggyu ofegou com olhos fechados. Seu corpo todo estava dolorido e exausto. Mas já tinha entendido o recado: ou fazia ou recebia castigo. Abriu os olhos com dificuldade, a encarou e tentou se concentrar.

Sabe que não vai conseguir. Você sempre foi um inútil que só ocupava espaço! Preferido do Dr. Kim? Ha... me poupe, ele não ligava pra você, só pela a sua habilidade que você viria a ter.

Sunggyu cerrou os olhos. Um nó se formava em sua garganta. Sabia que era mentira e que ela só estava fazendo isso para lhe irritar. Bem, ele não iria perder tão facilmente.

– Parece que ainda não? Ligue.

– ESPE-aaaaaaaargh – Sunggyu gritou ao receber a onda de choque novamente.

Quando o choque parou, Sunggyu quis desistir. Não conseguiria fazer parar não importa quanto tentasse.

– De novo, Sunggyu. Tente me bloquear. – ordenou a mulher

Não era questão de não querer, na verdade, isso era o que ele mais queria: que os pensamentos malvados de Junghee parassem.

Talvez eu devesse ser um pouco mais rígida? Devo dizer para ele que matei seu doutor querido? Hmm... nah.. isso seria muita crueldade.

Mas era tarde demais. Sunggyu já tinha ouvido.

– Foi você? – Perguntou numa voz fraca.

Oops. Sim fui eu e não tinha nada que você pudesse fazer quanto a isso. O seu adorável doutor não estava mostrando resultados e eu tive que me livrar dele. Ah e também porque ele era um traidor, conspirando com nossos inimigos.

– Cala a boca. – Sunggyu grunhiu.

É verdade. Ah... agora sei quem você puxou. Olha, Sunggyu-shi para o seu bem, seja bonzinho como Dr. Kim te ensinou, como você sempre foi e faça o que eu te mandar de agora em diante ok? Se não você sofrerá consequências que não serão nem um pouco legais.

– Cala a boca. – O rapaz disse novamente claramente nervoso.

Por que você não me faz calar boca? Ah, é mesmo você está amarrado aí e não consegue bloquear meus pensamentos porque é um incompetente.

– CALA A BOCA! – Sunggyu gritou.

A mulher se calou na hora e segurou a cabeça que latejou por um momento.

Nervoso, Sunggyu ofegava e encarava a mulher com uma expressão ameaçadora. Parecia que uma algo havia sido empurrado para o canto de sua mente e ele não mais ouvia a voz da cabeça de Junghee. 

Junghee percebeu a expressão confusa do rapaz e abriu um sorriso satisfeito.

– Parece que você conseguiu. Meus parabéns. Como as vozes não estão mais te incomodando e te desconcentrando, agora poderemos avançar para a próxima etapa. Mas como eu sou boazinha, deixarei isso para amanhã. Então descanse um pouco porque você vai precisar.

Sunggyu apenas encarou com os olhos cheios de ódio e raiva, a mulher se retirando da sala.

Logo depois, alguns homens soltaram-no e o arrastaram pelos corredores brancos daquele lugar. Pelo caminho, ouviu os pensamentos dos tais sujeitos: ir embora, sexo, dinheiro era só isso que havia na mente deles. Fechou os olhos, concentrou-se, tentou colocar a barreira em sua mente e depois conseguiu ouvir apenas silêncio. Suspirou aliviado.

Um banho e uma refeição depois, Sunggyu estava de volta em seu quarto branco, deitado na cama. Sentia-se exausto, mas ele não descansou ainda e se pôs a refletir. Estava feliz que finalmente podia bloquear as vozes indesejáveis das pessoas a sua volta.

Mas não era isso que estava o intrigando principalmente.

Sunggyu sentiu que havia algo mais que controle da mente lhe proporcionou além do bloqueio. Quando mandou Junghee se calar, ela quase como instantaneamente o obedeceu, coisa que era incomum vindo da doutora. Percebeu a expressão dela naquela hora; seus olhos desfocados, quase que como estivesse hipnotizada. Isso que o deixou confuso.

Não tinha como saber se era verdade agora, mas comprovaria sua teoria mais tarde. 

~~~~

Algumas horas havia se passado e de repente Sunggyu ouviu quatro batidas na porta. Ele se sentou rapidamente e esperou Woohyun aparecer.

As luzes estavam apagadas, mas ainda conseguia distinguir o semblante do seu amigo entrando. Assim que Woohyun viu Sunggyu, ele o puxou para seus braços. O mais velho não admitiria em voz alta, mas depois de tanta tortura, havia sentido falta do abraço quente do mais novo, da voz rouca e brincadeiras sem graça. Qualquer coisa era melhor do que o pesadelo que ele passou.

– Você demorou.

– Desculpa. Atrasei-me porque encontrei alguém no caminho. – ele ainda estava com os braços em volta de cintura de Sunggyu – mas eu peguei o que você pediu.

Sunggyu olhou hesitante para o moreno.

– Quem você encontrou?

– Não se preocupe, você vai conhecer ele depois. Por enquanto, só pegue isso.

Woohyun ofereceu o objeto em suas mãos, um walk-talk que ele roubou dos seguranças que o vigiavam. Assim seria mais fácil para eles se comunicarem sobre o plano sem serem percebidos, necessariamente apenas noite quando o quarto já estivesse escuro.

Sunggyu aceitou e colocou o radinho debaixo de seu travesseiro.

– Viu, sobre a sala de monitoramento, eu acho que já sei onde é.

– Como assim? – perguntou Sunggyu, confuso. – Pensei que eu que tiraria essa informação de Junghee.

– Bem, digamos que eu adiantei as coisas.

– Certo... você sabe onde é, mas não acho que conseguiria apagar todos os guardas no caminho. Como iremos chegar até lá?

– Eu já imaginava que você ia perguntar isso. Mas não se preocupe, eu conheço alguém que vai fazer isso por nós.


Notas Finais


Então... a partir do próximo capítulo teremos a aparição dos demais membros do infinite uhull *joga confeti*
Alguém ai curioso pelo que está por vir?~~~

Para esclarecer: *MENS REA
[subst.]
Intenção criminosa, o conhecimento que um ato é errado.
Etimologia: do Latim, literalmente "mente culpada".

É só isso, bjos e até a próxima pessoal~ ʕ・ิɷ・ิʔฅ


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