História Conselheiro amoroso - JeanMarco - Todos estão apaixonados

"Como se declarar para alguém sem passar vergonha"

"Como saber se está apaixonado"

"Namoro pode destruir a amizade?"

Colt e Reiner estavam rindo a vários minutos seguidos da barra de pesquisa de falco, o irmão Grice. O garotinho de treze anos tinha o rosto totalmente avermelhado de vergonha.

— Por favor não conta 'pra Gabi. — Falco falou, olhando sério para o irmão.

— Não vamos. — O Braun disse ao ver o rosto preocupado do irmão do amigo. —  É normal começar a gostar de alguém na sua idade.

— Mas você poderia pelo menos apagar as pesquisas. — Colt falou, rindo de mais umas das pesquisas. Deus, seu irmão era muito fofo, conhecia bastante a garota que o mesmo gostava, e tinha certeza de que o histórico de pesquisa da menina era horrível. — Tem que se declarar logo. Daqui a pouco ela arruma outra pessoa. — Provocou.

— Digo o mesmo para você maninho. — Falco falou irritado, deixando Reiner extremamente curioso sobre aquela frase. — Vou para o meu quarto. — O menino puxou com raiva o celular que tinha esquecido ali, da mão do adolescente, saindo correndo do quarto em seguida.

Colt ficou um pouco envergonhado, pensando em algo para retirar o clima estranho que ficou no quarto.

— A Annie. — Disse o nome da prima, que o Braun havia ido visitar, o loiro mais alto tinha errado a porta, e por esse motivo acabou distraído e iníciou uma conversa longa com o outro, que resultou no histórico de Falco. — Ela está no terceiro quarto. — Avisou.

— Tá bem, vou indo. — Reiner respondeu o amigo, saindo em seguida do quarto do mesmo.

(...)

Marco não esperou que naquele final de semana estivesse na casa do Kirstien, no entanto, lá estava ele, sentando na cama do mesmo, estava bastante ansioso, desde a sua chegada ali, afinal, só estavam os dois no local. O que aumentava seu nervosismo, Jean não tentou o beijar ou tocar em nenhum momento, eles apenas conversavam de maneira agradável.

— Jean. — Interrompeu o garoto, que o ohou curioso. — Vamos apenas fazer isso logo.

— Do que você está falando?

— Vamos transar. Logo.

O acastanhado ficou paralisado, não entendia qual fato mais o surpreendia, o Marco tímido que conhecia ter dito algo como aquilo, ou a forma natural que a voz aveludada deixou escapar.

O garoto moreno estava nervoso, sequer sabia o que dizer, ou se estava realmente pronto para algo assim naquele momento, estava envergonhado das palavras que proferiu, mas, era aquilo que haviam combinado não era? Iria pedir somente lgo. Não queria que o acastanhado visse o seu corpo.

— Poderia fechar as cortinas? — O Bodt pediu, erguendo a cabeça para olhar para o outro, que parecia bastante preocupado.

— Já fez isso antes? — O moreno apenas negou com a cabeça, o Kirstein sorriu calmo, tentando entender a razão do outro para querer algo assim tão de repente. — Vamos devagar. — O garoto se aproximou, beijando o maxilar do outro, aproximando os lábios da orelha, mordendo o lóbulo levemente. Marco arfou pela surpresa. — Não estou com você por conta do sexo.

O Bodt deixou seu corpo deitar sobre a cama, suas orbes fixas nas do garoto acima de si. Os lábios se encontraram após alguns segundos de olhares, a língua de Jean encontrou a do moreno, iniciando um beijo bastante luxuoso, a mão do Kirstien adentrou a camisa fina do moreno, de maneira afoita, sentindo a pele macia. Marco gemeu em meio ao ósculo quando a mão habilidosa tocou o mamilo, o estimulando entre o indicador e o polegar.

O acastanhado tentou subir a parte de cima da roupa do moreno, sendo impedido pela mão, fazendo o mesmo afastar seus lábios dos do outro.

Jean entendeu de imediato que a fala do outro era pelo calor do momento, e que o Bodt parecia bem inseguro em relação ao corpo.

— Não vou tirar ela então. — Tirou a mão da peça, observando o rosto rosado do garoto, que tinha a respiração ofegante por conta do beijo, assim como a sua.

A mão desceu pelo corpo vestido do de sardas, adentrando na calça preta de malha fina que o mesmo vestia.

— Jean...— Marco tentou protestar porém acabou gemendo o nome do garoto ao invés disso, a mão se movia vagarosamente por cima do tecido que vestia por baixo, massageando ali. — Ah...— O gemido saiu baixo e manhoso, o Kirstien poderia ficar duro só de ouvir o som, queria mais, queria o foder, ouvir o Bodt gritar seu nome e implorar para que fosse mais fundo, no entanto, sabia que o outro não estava preparado, pelo menos, não naquele momento.

Tinha certeza de que não iria conseguir tirar a roupa do Bodt para ver seu corpo, mas o moreno não protestou quando o acastanhado retirou o tecido que estava sobre seu membro, começando uma masturbação ali.

Marco gemia bastante enquanto a mão subia e descia ali, o moreno tentava conter os gemidos, mordendo os lábios, os movimentos da mão do outro estavam cada vez mais rápidos.

Jean o beijou novamente, dessa vez mais lascivo, as línguas brigando por espaço enquanto o de sardas gemia em meio ao ósculo, aproveitando a mão deslizando, molhada com seu pré-gozo.

— E-espera.— A boca do outro desceu para o pescoço, chupando e mordendo a carne macia, crescendo a velocidade dos movimentos a medida que os gemidos do outro aumentavam. A mão do moreno estava entre os cabelos acastanhados, puxando alguns fios. — Ahm...J-jean...— O Bodt gemeu alto  antes de se desfazer na mão do outro.

Seu corpo inteiro estava quente, sua respiração acelerada, uma das mãos estava sobre os olhos de seu rosto, os tampando, talvez por conta da tremenda vergonha que sentia da forma que ficou agindo. Ou talvez por ter gozado tão rapidamente, ninguém nunca havia feito algo assim consigo, e admitia, estava gostando muito.

O Kirstien admirou a face angelical que o outro possuía, corado, a respiração ofegante, e os fios bagunçados sobre a testa, tão lindo.