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História Consequences - Demitido - História escrita por xoxomendes - Spirit Fanfics e Histórias
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História Consequences - Demitido


Escrita por: xoxomendes

Notas do Autor


Só digo uma coisa!

5 CAPÍTULOS!

Boa Leitura <3

Capítulo 20 - Demitido


Fanfic / Fanfiction Consequences - Demitido

 

Alexis Lahey

 

Três meses antes

 

Olho para Cameron que estava dormindo calmamente ao meu lado. Passo meu dedo indicador por seu rosto e fico observando-o dormir. Ele é tão lindo. Parece uma escultura de um Deus Grego. Aquele tipo de homem perfeito, literalmente esculpido por Deus.

Eram esses tipos de pensamentos que me deixavam confusa sobre meus sentimentos. Eu estava ou não apaixonada por ele?

 

— Pare de me olhar dessa maneira. Estou ficando com medo. — Ele diz rouco, sem abrir os olhos.

 

— Estou admirando sua beleza. — Rio.

 

— Sei que sou gostoso, mas parece uma louca olhando assim para mim.

 

— Oh, me desculpe então. — Digo — Vou parar de te secar, senhor bonitão.

 

— Estou brincando. Pode me admirar o quanto quiser. — Solta uma risada gostosa — Mas só se você for se apaixonando cada vez mais por mim a cada olhada que der.

 

— E se eu já estiver apaixonada por você? — Sussurro.

 

Cam abre os olhos com cuidado, com um sorriso no canto da boca.

 

— Não tem problema. — Da de ombros. — Eu também estou apaixonado por você.

 

Dois meses antes

 

— Fale comigo, Cam. — Digo com voz manhosa, que sei que sempre o derretia.

 

— Não sei o que falar. — Ri fraco do outro lado da linha.

 

— Apenas diga qualquer coisa. — Insisto

 

— Estou louco por você!

 

Um mês antes

 

— Vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão. — Falo, olhando em seus olhos.

 

— Eu fico.

 

Dias atuais

 

Quando soube que Cameron poderia ser levado para um presídio longe de Los Angeles, meu coração se despedaçou por completo. Ele merecia. Merecia tudo de ruim que essa vida poderia lhe proporcionar. Mas eu o amo. E estou esperando um filho seu. Entretanto eu nunca mais confiaria nele. Não conseguiria olhá-lo sem chorar. Sem sentir meu coração parar aos poucos. Eu estava tão confusa. Não conseguia pensar em mais nada. E tudo o que eu fiz após ouvir aquela notícia, foi por impulso do meu coração quebrado. Peguei o primeiro voo para Los Angeles que consegui. Arrumei todas as minhas coisas em menos de meia hora e voltei para minha casa. Onde fiquei trancada no meu quarto pelo resto dos dias.

 

Ponho um conjunto de moletom cinza e um par de tênis preto. Prendo meu cabelo num coque simples e pego minha carteira, meu bloco de cheques e minhas chaves. Desço as escadas correndo, ignorando Violet, Madison e minhas empregadas. Vou até um dos meus carros e entro no Jeep. Ponho a chave na ignição e dou partida em direção à delegacia que meu pesadelo estava há setenta e duas horas.

 

Chegando no local, já fui chamando o responsável pelos detentos, e me apareceu um cara alto, forte e moreno, com a cara totalmente fechada.

 

— O que quer? — Responde estupidamente.

 

— Trate-me com estupidez novamente que eu acabo com a sua vida. — Ameaço-o.

 

— Você sabe que está ameaçando um delegado, não sabe?

 

— Você sabia que está falando com a segunda garota mais jovem e bilionária dos Estados Unidos? Dona de várias gravadoras ao redor do mundo? Não? Que legal, agora sabe. — Falo ironicamente. — Quanto é a fiança de Cameron Alexandre Dallas? O cara que chegou há três dias?

 

— O chefe da gangue? — pergunta e eu assinto. — Ele não pode sair. Ele irá apodrecer numa cela.

 

— Dez mil dólares. — Grito e ele nega. — Quinze mil! Vinte! Vinte e cinco! Vinte e sete! Trinta e cinco mil! — Começo a gritar desesperada.

 

— Por que quer soltá-lo? — Questiona surpreso.

 

— Estou esperando um filho desse imbecil. Ele me enganou. Me fez amá-lo e quebrou meu coração. Mas eu o amo. Deixe-me tirá-lo daqui! — Peço sincera, deixando algumas lágrimas caírem por meu rosto.

 

— Ele quebrou seu coração. Te enganou e mentiu. Mas mesmo assim você o ama e quer pagar trinta e cinco mil dólares para tirá-lo daqui? — Pergunta e eu assinto. — O amor sempre me surpreendeu. Mas nunca alguém foi capaz de uma coisa dessas. Vai fazendo o cheque aí que eu vejo o que posso fazer.

 

Cameron Dallas

 

Abro os meus olhos, ouvindo uma voz doce e fina gritando — não parecia tão doce assim. Aparentava discutir com alguém. E eu conhecia aquela voz muito bem. Ela gritava valores, como se estivesse num leilão. Minha cabeça estava dolorida, não conseguia entender nada. Três dias nesse lugar e eu já estava enlouquecendo. Alexis não iria gastar seu tempo e muito menos seu dinheiro comigo. Não após ter descoberto com certeza a verdade.

 

Ontem à noite tive a notícia que seria transferido logo para p presídio local de Los Angeles. Eu só não sabia se seria melhor ou pior do que essa delegacia imunda.

 

Em alguns minutos, a gritaria havia parado. Logo a porta de entrada das celas separadas e únicas se abre, deixando o lugar totalmente escuro, com uma única e fraca luz. Seus passos eram pesados, e fazia um alto barulho. O alto e moreno policial para de frente para minha cela. Sua cara estava fechada, sem nenhum pingo de felicidade e expressava cansaço.

 

— Sua namorada foi capaz de pagar trinta e cinco mil dólares para você sair daqui. Aproveite sua liberdade. Não machuque essa menina. E se nós te pegarmos fazendo aqueles assaltos novamente, daqui você só sai morto. — Sua voz sai grossa, me causando calafrios. Engulo seco e assenti.

 

— Ela não é minha namorada. — Digo baixo, quase num sussurro.

 

— Depois de hoje, ela deveria ser. — Fala ainda sério e com sua voz grossa.

 

O homem abre minha cela e dá espaço para eu passar. Ainda com as mãos algemadas, caminhava lentamente a sua frente, pensando em mil maneiras de como se explicar para Alexis ou como simplesmente olhar em seus olhos novamente. Ele me empurra de leve e ri, ao me ver levando o susto. Saio da sala, podendo ver a claridade da luz irritar meus olhos. O policial atrás de mim, fecha a sala das celas e anda até mim, tirando as algemas de minhas mãos.

 

Piores setenta e duas horas da minha vida. Sem dúvidas.

 

Ele me acompanha até a sala de espera, onde vejo a minha garota lá, sentada, aflita. Nunca havia visto Alexis daquela maneira. Com os cabelos presos num coque frouxo. Usando um conjunto de moletom e tênis. Sua aparência era péssima. Parecia que não dormia há dias. Ou que havia chorado sem parar há dias.

 

Assim que parei em sua frente, ela me olha, e ameaça a começar a chorar só de nossos olhos terem se encontrado.

 

— Está aqui seu namorado, senhora. — O policial me empurra — de novo —, mas dessa vez, para sua frente. Pode até não parecer, porém eu estava tremendo de medo da loira.

 

— Primeiro, é senhorita! — Ela se levanta séria, engolindo as lágrimas que quase caíram de seus olhos. — Segundo, ele não é meu namorado. É apenas um idiota!

 

Ela saí da delegacia, batendo os pés com força no chão e andando rapidamente. A minha única ação foi segui-la, de cabeça baixa.

Eu não sabia nem o que falar para Alexis. Não sabia se pedia desculpas, se tentava me explicar, ou agradecia por ter me tirado daquele lugar horrível. E pelo o que eu ouvi, ela havia gastado uma fortuna comigo. Mas de qualquer jeito, ela não acreditaria em mim. Pelo menos não mais. E isso era de partir o coração, pois eu havia prometido que nunca a machucaria. Que nunca a faria sofrer. E foi exatamente o que eu fiz. Ela está péssima por minha culpa. E ela não precisava de nada disso. Ela tinha que ser feliz, todos os dias. Ter tudo de bom. Porque é isso que ela merece. Passei exatos dez meses me relacionando com essa garota. E descobri que ela não era uma simples ou qualquer garota. Ela não era uma patricinha mimada. Não era enjoada. Não era uma princesa. Não era um objeto. Nem uma aventura. E muito menos um milagre — bom milagre ela era, na minha vida. Alexis era apenas uma garota que merecia ser feliz a todo custo. Que faria de tudo para ver todos que ama felizes e bem. Não importa o que e quanto custe.

 

Continuei segui-la até seu carro. Em silêncio. Com as minhas mãos dentro do bolso da calça jeans totalmente rasgada e suja. Eu realmente estava ansioso para nossa futura conversa sobre isso tudo.

 

Assim que chegamos em seu carro, Alexis finalmente vira-se pra mim, me encarando. Pude perceber de perto o quão abalada ela estava. E a culpa era absolutamente e totalmente minha. Sua pele estava mais pálida do que o normal. Seus olhos estavam vermelhos, cheio de lágrimas. Sua aparência era devastadora. Olhei em seus olhos, querendo transmitir por minha feição um pedido de desculpas. Mas a única coisa que Lexi fez, foi desferir um forte tapa em meu rosto.

 

Eu mereço isso.

 

— Eu odeio você! — Ela sussurra, deixando as lágrimas caírem pelo seu rosto. — Eu odeio muito você!

 

— Lexi, eu posso explicar… — Dou um passo à frente, porém ela me interrompe.

 

— Não quero que você me explique nada, Dallas. Já está tudo muito óbvio. Você achou uma oportunidade de fazer sexo, ganhar por isso e ainda roubar a garota fútil que te contratou e que teve uma ideia absurda. Plano perfeito. E que se foda os sentimentos dela. Afinal, a única coisa que você sempre quis foi a grana. — Lexi fala fraca, deixando mais lágrimas caírem por seu rosto, partindo meu coração. — No dia que eu deixei escapar que estava apaixonada por você, e você disse que sentia a mesma coisa por mim, você estava mentindo! Queria que eu acreditasse nisso, pois sabia que o amor me deixa fraca. E isso é o que mais tá doendo agora, Cameron. Está doendo muito! Você me prometeu que nunca iria me machucar ou me magoar. Que nunca iria mentir pra mim. Era tudo uma farsa. E eu fui tola demais para poder perceber isso antes que a tragédia acontecesse. Você me deixou fraca, Cameron. Me fez se apaixonar por você! — Ela continua falando, e a cada palavra sua, mais meu coração se partia... Porque no final das contas, ela estava certa.

 

— Você está certa. — Assinto lentamente. — Eu só queria transar e ter dinheiro. Pra mim isso era felicidade. Te achava uma idiota e totalmente tola por ter uma ideia absurda dessas. Até te conhecer de verdade. Descobri que você é muito mais do que uma simples garota, Lexi. Você é especial. É o meu milagre. A minha gravidade para manter os pés no chão. A minha âncora. E quando eu ouvi você cantar pela primeira vez, percebi que eu estava me apaixonando por você. De verdade. E que aquilo era péssimo, pois eu sabia que você seria o meu ponto fraco. Sabia que era você destinada a trazer o antigo Cameron de volta. No começo, senti medo. Me senti apavorado com a sensação. Tinha medo de voltar a ser o antigo e idiota apaixonado Cameron. Mas depois você foi me mostrando quem realmente era. E do dia pra noite, o dinheiro não importava mais. O sexo não importava mais. Eu só queria você. Ter uma vida com você. Te amar cada vez mais todos os dias que eu acordasse com a mulher da minha vida ao meu lado, e percebesse que eu fiz a escolha certa. Então a única coisa que eu tenho que dizer nesse momento é… Me desculpa. — Digo calmamente, tentando não olhá-la. Entretanto, Alexis me olhava atentamente. Eu sentia seu olhar em mim. Eu estava muito envergonhado para olhá-la. Ela parecia processar cada palavra dita por mim. Chorando cada vez mais. Até que não pude mais segurar, e gotas d'água começaram a rolar pelo meu rosto.

 

Finalmente meus olhos se encontraram com os seus. Aquela imensidão azul me tocava de um jeito inexplicável. Eu precisava dela. Ficamos nos olhando durante alguns segundos, calados.

 

Alexis desvia o olhar, suspirando e deixando mais lágrimas caírem por seu rosto.

 

— Há três dias atrás, de noite, quando eu te liguei, dizendo que queria conversar com você e você me disse que não podia falar na hora, pois estava correndo para o hospital, porque a sua irmã, Sierra, estava passando mal… — Diz irônica — Sabe aonde eu estava nesse momento? Enquanto mentiu pra mim e estava prestes a assaltar um banco? — Pergunta Lexi soluçando algumas palavras, ainda olhando em meus olhos. Eu não podia descrever sua feição e o jeito que ela falava. Era uma mistura de várias coisas indecifráveis. Mas eu sabia descrever algumas, eram desgosto, pena e nojo.

 

Nego com a cabeça e ela continua.

 

— Eu estava sentada na minha cama de hotel. Numa mão estava o celular. E na outra um teste de gravidez que eu tinha acabado de fazer. — Diz — Eu estou grávida, Dallas.

 

Eu a olho instantaneamente. Não pude deixar escapar um sorriso ao ouvir aquilo.

Ela definitivamente havia trazido o antigo Cameron de volta. E agora eu tenho certeza, ela foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos meses. E eu estou completamente e terrivelmente apaixonado por ela.

 

— Você está grávida? — Sussurro sem ainda acreditar — Sim, você está grávida! — Assenti sorridente. Aquele era o melhor momento da minha vida. Eu teria um filho. Ponho as palmas de minhas mãos em meu rosto, andando de um lado para o outro, sorridente. — Eu vou ser pai! Nós vamos ter um filho…

 

— Você não vai chegar perto do MEU filho. — Alexis fala autoritária, enfatizando o “meu” na frase. Eu a olho imediatamente com o cenho franzido e as sobrancelha arqueadas, sem entender o que a loira havia dito. — Você mentiu inúmeras coisas para mim, Cameron. Você me usou. Me machucou. E eu definitivamente nunca mais vou acreditar ou confiar em você. E a minha maior consequência em ter conhecido você, foi te amar! Mas agora, tudo o que eu sinto por você é nojo, desprezo e ódio. Quero que nunca mais olhe na minha cara. Me procure. Procure o meu filho. Eu estou te demitindo da minha vida.

 

— Você não pode fazer isso comigo, Alexis! — Engulo seco, segurando seu braço antes que a mesma entrasse no carro. Ela solta o seu braço bruscamente. — É meu filho também!

 

— Eu posso. Assim como vou. — Fala seria. Ela abre sua bolsa, e de lá tira um bolo de dinheiro. — Para eu finalmente ficar livre de você, esse é o seu último pagamento e um pouco além pela quebra do contrato. Adeus, Dallas. E uma última coisa. O filho não é seu. É apenas meu. MEU!

 

— Escuta, Lexi, eu não quero dinheiro, não quero te dizer adeus! — Quase grito, impedindo-a de entrar no carro. — Eu amo você! Está ouvindo? Eu amo você! E eu me arrependo de tudo de ruim que eu fiz para você! Por favor, me desculpa. Só mais uma chance! Eu preciso de você, Lexi! Você é o bem na minha vida. E eu preciso do bem. Porque sem ele, resta apenas uma enorme escuridão. Você é a minha âncora. A minha gravidade. Eu preciso de você! — Seguro em seu rosto, deixando várias lágrimas caírem pelo meu e por seu rosto. Ela tentava se passar forte e confiante, mas eu sabia que ela estava desabando por dentro. Querendo ceder à mim. Assim como eu precisava dela, ela precisa de mim.

 

Alexis tira minha mão de seu rosto e entra no carro. Fecha a porta e logo ativa as travas. Em seguida, ligando-o e dando partida.

 

— Eu amo você, Alexandra Marie Lahey Gaylord. E eu já desisti muito do amor, não cometerei esse erro novamente. Não com você. — Sussurro para mim mesmo decidido de meus futuros atos.

 

Continua...

 

 

"O amor fere, o amor deixa cicatrizes, o amor machuca e marca qualquer coração que não é resistente ou forte o suficiente para receber muita dor.

O amor é como uma nuvem, contém muita chuva.

Sou jovem, eu sei, mas mesmo assim, eu sei uma coisa ou duas, eu aprendi com você: O amor é como uma chama, ele te queima quando é ardente.

Alguns tolos pensam em alegria, felicidade, união. Alguns tolos enganam a si mesmos, eu suponho, Eles não estão enganando a mim.

Eu sei que não é verdade, eu sei que não é verdade, o amor é apenas uma mentira, criada para te deixar triste. O amor fere..." — Love Hurts, Nazareth.

 

 

 

 

No Próximo Capítulo

 

A campainha era tocada lopucamente no andar debaixo, fazendo com que eu quase caísse da cama. Levanto e corro até a porta da sala, dando de cara com Madison e Violet aflitas.

 

— A A-alexis, Cameron... Ela... — Madison tentava falar, mas as lágrimas não a deixavam terminar.

 

— O que tem ela, Madison? — Pergunto num sussurro, sentindo meu coração se apertar.

 

— Ela sumiu, Dallas. — Violet responde. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e que não me matem!

Um beijo e até semana que vem <3


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