História Consequência ou Destino? - Você Tentou Por Nós E Eu Te Conquistarei de Novo, Chérie

No capítulo anterior:

-Não Luka. Vim para ficarmos juntos, mas somos tão diferentes, a ponto de dar tudo errado.

-Nisso eu concordo.....

-Eu tentei por nós, mas e você?

Capítulo 73 - Você Tentou Por Nós e Eu Te Conquistarei De Novo, Chérie

Pov Luka

-Chérie! Será que poderia me deixar terminar a frase? - a loira me encara totalmente irritada e sorrio, apaixonado com a visão de vê-la assim – Concordo que somos diferentes, mas somos perfeitos demais juntos.

-Depois eu sou a convencida – diz revirando os olhos e rio da sua expressão.

-Ma Chérie, entenda uma coisa. Te deixei ir diversas vezes e me arrependo todas as vezes. Eu te amo tanto a ponto de não conseguir ficar longe de você. Todos esses dias foram tão tristes, eu sonhava com você todas as noites, desejando tê-la ao meu lado. E todos esses sonhos que tinha, nos vendo tão felizes me deixou com tanta inveja. Passaria a vida inteira ao seu lado. Cuidaria de você e dos nossos filhos com tudo que tenho. Não duvide nenhum momento das nossas vidas o que sinto por você.

-Pelo amor de Deus, Luka! Pare de falar assim como se fosse me pedir em casamento!

-Se tivesse um anel aqui comigo faria isso, porém não sei se aceitaria, então primeiro preciso arranjar um lugar mais apropriado que meu escritório e ainda sem público.

-Público? Se está falando daquela piranha que estava na sua sala, ela saiu assim que entrei aqui.

-Nem tinha percebido.

-É lógico que não. Você é Luka Couffaine e não duvido do seu amor por mim. Porque sinto o mesmo. E sobre casamento, acho que está um pouco cedo para isso não?

-Para ser sincero, não acho não.

-Olha... Por mais que eu tenha vontade de ser a senhora Couffaine, já tem a sua mãe e não está na hora ainda.

-Senhora Couffaine, isso soa tããããooo bem. Principalmente em você – falo exagerado e ela ri.

-Qualquer coisa fica bom em mim querido.

-O pior? É que concordo plenamente com isso. Mas, falando da minha mãe, outro dia quando fui almoçar lá, descobri que Juleika contou a ela sobre você e quer te conhecer.

-Você só pode estar brincando.

-Acredite, eu não estou.

-Luka! Não sei se estou preparada para conhecer sua mãe, isso é tão assustador! O que ela vai pensar de mim?

-Que você é a mulher da minha vida.

-Meu deus do céu, Luka! É sério!!

-Ma Chérie, é claro que ela vai gostar de você, só espero que não estranhe o jeito da minha mãe.

-Como assim?

-Ela é tem um espírito meio livre, se é que podemos chamar assim. Fique tranquila. Ok?

-Tudo bem.

Seguro sua cintura mais forte e junto nossos lábios, sentindo sua língua invadir a minha boca.

Apoio seu corpo na minha mesa enquanto beijava seu pescoço e sentia o cheiro de seu perfume.

Suas mãos exploram meu peitoral, enquanto descia cada vez mais meus beijos. Sinto meu terno caindo no chão e vejo minha gravata em suas mãos.

Tiro seu blazer e vejo seus braços nus, seu corpo coberto pelo vestido preto, enquanto nós dois tentamos tirar a roupa do outro.

-Você é somente minha, ma chérie - sussurro em seu ouvido.

-To..ooda suaa...

XxX

Pov Chloé

Luka me disse que naquela mesma noite, me levaria para conhecer sua mãe. E confesso que isso me deixou mais nervosa ainda.

Não sabia nem que roupa usar direito, mas decidi utilizar uma calça, uma camiseta branca com listras pretas, por último uma jaqueta amarela e um salto alto.

Em poucos minutos, Luka chegaria para me buscar e me levar para a casa de sua mãe.

Não sabia exatamente a onde ficava a casa da família Couffaine, mas acho que possuía uma pequena ideia.

Escuto meu celular apitar e vibrar em minha mão. A tela mostra que ele havia me mandado uma mensagem.

“Pode descer, Chloé

Luka Couffaine”

“Já estou descendo

Chloé Bougeois”

Pego minha bolsa e saio para fora do apartamento. Fecho a porta e a tranco.

Caminho até o elevador e sinto minha ansiedade aumentar a cada passo.

Aperto o botão para o térreo e espero. Algumas pessoas entram e cumprimento algumas delas, por serem conhecidas.

Quando as se abrem, vejo Luka usando uma roupa um tanto diferente aos meus olhos. Ele trajava uma jaqueta azul escura que permanecia aberta. Abaixo dela, estava uma camiseta branca com o desenho do Jagged Stone e uma calça preta rasgada nos joelhos.

Sempre estive acostumada a vê-lo de terno ou de smoking ou bem.... Sem nada.

Me aproximo e continuo a admirá-lo. Confesso que mesmo não acostumada, ele havia ficado lindo demais.

-Gostou da minha roupa, ma chérie? – questiona assim que me aproximo.

Rodeio seu pescoço com meus braços e roubo um beijo seu bem ali, na frente de todo mundo na entrada do meu apartamento.

Encaro seus olhos após termos que nos soltar pela falta de ar, porém mantenho meus braços no mesmo lugar.

-Sabe que prefiro sem ela, né?

-Não sei porque ainda espero uma resposta romântica ou pelo menos fofinha.

-Estava esperando o quê? Que eu respondesse que você fica belo com qualquer roupa e que te amo? – continuo o encarando e ao ver seu sorriso, respondo – Querido, entenda, você não fica belo com qualquer roupa, por isso prefiro seu corpinho sem aquelas roupinhas ridículas. E também, a vista é bonita demais para andar coberta.

-Então a senhorita propõem que eu ande na rua totalmente despido, mostrando todos os meus “dotes”, como marido?

-É assim que você chama o 22? – pergunto confusa.

-Essa mania das pessoas de exatas em dar número para tudo... Acho melhor irmos. Do jeito que estamos, não chegaremos nem na esquina.

-Tudo bem então

Tiro minhas mãos que estavam em volta dele e o mesmo segura minha cintura. Começamos a andar e dou um tapa em sua bunda.

-Falo que você me enxerga como um pedaço de carne e ainda tem coragem de negar?

XxX

Um pouco antes de chegarmos, Luka disse que queria me surpreender, então colocou uma venda em meus olhos.

-Falta muito para chegarmos? – questiono ansiosa.

-Você já me perguntou isso e já disse que não, ma chérie. Fique calma.

-Fala isso porque não é você que vai conhecer a sogra.

-Sogra é?

-É não é?

-Só achei lindo ouvir isso.

-Para a sua sorte, você nunca vai conhecer sua sogra. Se é que ela poderia ser chamada assim.... Nunca foi minha mãe.

-Sendo sincero, já a conheço, mas outro dia conversaremos sobre isso, tudo bem?

-Quero só ver...

-Para a sua felicidade, chegamos.

Procuro a venda para tirá-la, assim que o carro estaciona, mas Luka puxa a minha mão.

-Quem disse que podia? Fique quietinha aí, se não quiser cair com esse salto gigante – pelo alto barulho, ele falava um pouco mais alto que o normal, mas conseguia escutá-lo.

Escuto a porta se abrir e logo fechar. Segundos depois a minha se abre e Luka segura minha mão.

Ele me arrasta para fora, me levando para onde temos que ir.

Escuto o barulho da água e da música alta, me pergunto o que estávamos fazendo aqui.

São tantos passos que nem tenho controle da quantidade.

Percebo que havíamos chegado. Couffaine tira minha venda e observo tudo ao meu redor.

Nós estávamos num barco muito bonito, mas confesso que um pouco desorganizado.

Olho mais para cima e vejo uma placa, onde parecia estar o nome do barco.

-Bem vinda ao Liberdade – fala Luka ao meu lado.

-Muito criativo esse nome, porém... O que estamos fazendo aqui?

Ele abre a boca para responder, mas antes que possa, alguém o interrompe.

-Vocês chegaram!

Me viro para procurar a dona da voz e vejo uma senhora de óculos, com o cabelo preso numa trança.

-Sejam bem vindos! Eu sou a Anarka Couffainne, mãe do Luka.

Engulo seco ao vê-la e me pergunto o que seria adequado fazer.

-Muito obrigada por ter me aceitado em sua casa, senhora Couffaine.

-Ah por favor, me chame de Anarka. Filho! Ainda bem que veio, sua namorada é realmente muito bonita, como Juleika havia contado.

-E onde Juleika está?

-Luka?

-Juleika! – exclama Luka indo abraça-la – Acredito que já conheça Chloé.

-Conheço sim, que bom vê-la.

-Igualmente.

-Por que não vamos jantar, acredito que todos estejam com fome.

XxX

Vejo uma estátua na sala da cabine e vou até lá, olha-la.

Pego na mão e me pergunto por quanto tempo Luka morou aqui.

-Não coloque a estátua perto da bússola, Chloé. O metal a atraí – comenta Luka.

Ele faz exatamente o que diz para não fazer e a bússola enlouquece.

-Por que essa bússola, parece eu, quando você se aproxima?

-É o mesmo efeito que causa em mim, chérie. Então não sei te responder.

-Por que não é mais ma chérie?

-Você Tentou Por Nós E Eu Te Conquistarei De Novo, Chérie. Vou fazer direito dessa vez.