handporn.net
História Constelações - Dramione - Ele queria construir uma família - História escrita por ReidGray - Spirit Fanfics e Histórias
  1. Spirit Fanfics >
  2. Constelações - Dramione >
  3. Ele queria construir uma família

História Constelações - Dramione - Ele queria construir uma família


Escrita por: ReidGray

Capítulo 21 - Ele queria construir uma família


Fanfic / Fanfiction Constelações - Dramione - Ele queria construir uma família

Dois anos depois da última lembrança 

" Ela estava com vinte e quatro anos.

Estava há dois anos casada com Ronald e mesmo que tivesse passado a vida toda na companhia dele e de sua família sentiu a necessidade de ficar longe por um tempo. Por causa disso, naquela manhã de natal falou que precisava comprar os presentes que enviaria para os seus pais na Austrália. 

Havia falado com sua mãe há dois meses, contou como estava indo o seu casamento, como estava o seu trabalho, a forma estranha que Harry e Gina estavam se comportando, mas nada que parecia alertá-los além da descoberta de nova gravidez. Harry estava torcendo para ser uma menina e iria se chamar Lily, mesmo sabendo que eles tinham dois filhos para criarem, não conseguia se encontrar com seus amigos, eles mal apareceriam e Harry dizia que era por causa do trabalho. Em dois anos nunca passou tanto tempo longe deles, não conseguia nem encontrá-los em casa, era frustrante e tudo isso contribui para me sentir tão sozinha.

Hermione falou sobre suas inseguranças para sua mãe que aconselhou que passasse um tempo longe do marido para poder pensar, e naqueles dois meses Ronald não a deixou respirar, nunca se sentiu tão sufocada antes, mas era impossível dizer que quer fazer algo sozinha ou ir para algum lugar, ele sempre dava um jeito de aparecer. De alguma forma só conseguiu sair sem a sua supervisão quando falou que iria para o mundo trouxa e nesse tempo George o distraiu fazendo Hermione desaparecer antes que Ronald notasse.

Então, andar pelas lojas de um shopping trouxa fez Hermione por algum tempo se sentir melhor, se lembrar de quando andava com seus pais em um passeio agradável antes de irem para casa e terem que lidar com as preparações para a ceia. Era uma época que Hermione amava tanto e toda vez que pensava nos pais ficava em dúvida se não deveria correr para os seus braços.

Será que Ronald iria consigo se quisesse morar na Austrália? Ela precisava ficar perto dos pais.

Durante aqueles dois anos que estava vivendo no automático, Hermione se sentia tão confusa, descobriu que não sentia amor por seu marido, descobriu que não queria continuar com ele e só precisava realmente de coragem para encará-lo antes de ir embora.

Ela realmente queria ir para Austrália, mas algo no seu interior dizia que não estava na hora, ficaria algo para trás e isso aumentava sua agonia a ponto de se perguntar o que ela estaria esquecendo. O que teria que resolver para poder ir embora?

Hermione se sentou num banco do shopping segurando algumas sacolas, sabia que deveria ter enviado os presentes antes, sabia que poderia até ter enviado apenas o dinheiro, mas ela decidiu fazer o trabalho mais complicado para ter mais tempo consigo mesma, e por causa disso estava observando o movimento do shopping até uma figura familiar chamar sua atenção. Não percebeu quando seus pés a levaram em direção do homem que tinha parado em frente da loja com a expressão de desgosto, ele observava as duas sacolas sem ânimo.

Para alguém que está comprando algum presente você parece muito desanimado.

Quando os olhos tempestuosos foram em sua direção, Hermione sentiu seu coração acelerar e um frio percorrer sua espinha que obrigatoriamente teve que suspirar para aguentar a sensação eletrizante que passou pelo seu corpo só por um olhar.

— Ah! Olá, Granger. — Draco disse igualmente surpreso. — Eu realmente não estou muito afim de comprar esses presentes.

Draco a observou com uma expressão tão afetada que Hermione soube que não foi a única que sentiu algo, culpou por ser os anos que se passaram, a última vez que tinha visto ele foi…? Hermione naquele momento vasculhou em sua mente a última vez que viu Draco, e só se lembrava dele na Sala Precisa, depois disso nada. 

— Quer ajuda com o presente? — perguntou automaticamente ainda observando-o enquanto sua mente tentava entender a súbita lacuna na época da escola no qual se referia a Draco. 

— Na realidade acho que vai ser essa coisa horrorosa para as duas. — Draco deu de ombros passando a mão por sua roupa social. — Sinceramente, eu vim para o mundo trouxa para fugir, não aguento mais ficar em casa.

Hermione esqueceu sobre sua dúvida repentina e abriu um sorriso.

— Somos dois. Quer comer algo?

— Com certeza.

Hermione ignorou o fato de ter chamado um homem para comer consigo, principalmente, um ex-inimigo. Ela ignorou as sensações físicas e emocionais que estava sentindo, ignorou todo o arrepio que sentia quando Draco a tocava levemente, e ainda mais quando começou a se divertir ao conversar com ele e perceber como sua mãe adorava colocá-lo em problemas. Ele estava namorando Pansy, mas Narcisa Malfoy apareceu com Astória Greengrass e anunciou ela como sua noiva, e bom, assim as duas mulheres estavam brigando.

Draco só queria fugir e Hermione também.

Ela não viu a hora passar até que fosse meio dia, tinha que ir embora, e Draco insistiu em acompanhá-la até onde poderia ir, e numa situação que percebeu ser mútua, eles estavam enrolando.

Hermione decidiu que não queria parar de sentir tudo aquilo, principalmente, após dois anos sentindo apenas um vazio, sendo uma casca oca e sendo a pessoa mais infeliz que poderia existir. E por causa disso, quando Draco perguntou se poderia beijá-la, ela deixou. E quando pararam em um hotel, ela não se importou.

Hermione Granger, ela não se considerava Weasley, era uma adúltera e não se importava com isso. 

Draco Malfoy era um combo de sensações explosivas que a viciou rapidamente, Hermione sabia que não deveria faltar ao jantar de natal, deixaria todos preocupados, mas no final decidiu chegar cinco minutos antes da meia noite até lá se perdeu completamente nos braços de alguém que fazia anos que havia visto."

Hermione agradeceu quando o avião pousou.

Diferente da França para a Inglaterra que era no máximo uma hora e meia de viagem, aquele voo durou quase vinte horas, mesmo que o avião estivesse a 900km/h, quando viu que se a velocidade do avião estivesse em 500km/h o voo poderia demorar quase trinta horas, Hermione quase surtou e agradeceu por Draco ter dinheiro suficiente para comprar passagens caras ou melhor agradecia Harry por ter ido trocar uma boa quantidade de dinheiro no Ministério da Magia para viajarem.

A ideia de Draco para levar Missy foi colocá-la dentro de uma mala de viagem, Draco teve que confundir os funcionários do aeroporto para liberarem a mala e a aeromoça para deixar a mala consigo, então colocou a mala no chão ao lado de seus pés ao se sentar perto da janela e abriu um pouco para que a coitada pudesse respirar.

Hermione achou aquilo um absurdo mas não tinha outra ideia que pudesse esconder Missy, principalmente, quando não sabia o que realmente os trouxas iriam enxergar. Por causa disso não quis arriscar, Missy parecia tranquila depois que Draco deixou a mala aberta.

Contudo, Hermione teve sua primeira experiência como mãe, ela tinha dois filhos que estavam se amando e no segundo seguinte se matando, não entendia como Scorpius e Madeline pudessem brigar tanto em um espaço curto de tempo. No entanto, eles só conseguiram deixá-la descansar quando caíram de sono, ela segurava a filha enquanto que Scorpius estava no colo de Draco.

Então, depois de todo aquele sofrimento, Hermione conseguiu localizar a moradia de seus pais, e ansiosamente esperou até o instante que pararam em frente de uma casa com um belo jardim na entrada. Hermione olhou para Draco que sorriu encorajando-a a tocar a campainha, quando fez isso segundos depois observou a expressão surpresa de sua mãe.

— Hermione? 

— Olá, mãe! — abraçá-la era tão bom que Hermione se aconchegou em seus braços.

— Meu Deus, filha. Estou surpresa. 

Hermione sorriu quando seu pai surgiu atrás dela segundos depois, eles não haviam mudado muito, pareciam até mais jovens.

Mônica e Wendell Granger.

— O que aconteceu? — Mônica desviou o olhar para o grupo atrás dela, viu um homem desconhecido, duas crianças e uma criatura estranha saindo de dentro de uma mala. 

— Bom, tenho muito o que explicar. — Hermione disse suspirando. — Esse é meu marido, Draco e esses são seus netos, Scorpius e Madeline.

Hermione viu a surpresa nos rostos de seus pais, não imaginou ver nada de diferente, só ficou surpresa que mesmo assustada e confusa sua mãe interagiu com os netos, abraçando-os e pedindo para entrar, com Draco estava olhando-o confusa, ele a cumprimentou.

— Então vamos entrar, quero saber o que está acontecendo. — Wendell falou.

[...]

— Ronald Weasley é um cretino! — Mônica passou as mãos por seus cabelos castanhos irritada após o relato de Hermione sobre o que aconteceu nos últimos dois meses. — E aquelas duas piranhas também.

— Mãe! — Hermione repreendeu vendo o olhar afiado dela, suspirou, observou Draco interagindo com seus dois filhos na sala de estar. Ele estava empenhado em distraí-los enquanto explicava aquela situação, como Draco era seu marido sendo que seus pais acreditava que estava com Ronald e como assim eles tinham virado avós de duas crianças tão crescidas.

— Onde está aquele cretino? Deveria quebrar a cara dele. — Mônica perguntou.

Hermione olhou para Draco, não tinha perguntado o que ele poderia ter feito com seu ex-marido, no entanto, pelos dois relatos sobre o que aconteceu com Narcisa e Pansy, deduziu que Ronald foi pelo mesmo caminho e não sentiu pena. Ele teria que pagar todo o mal que causou e se isso significasse passar a vida longe de sua família e sem saber quem é, então assim seria.

— Não sei, não quero saber. — ela suspirou pegando a mão dos pais. — Só quero que saiba que vim para ficar, decidimos morar aqui perto de vocês.

O sorriso de seus pais fez tudo valer a pena, Hermione estaria perto deles e deixaria que seus filhos crescessem com seus avós maternos. Assim tendo uma infância o mais normal possível, sabia que teria que ir procurar uma escola para Scorpius, apostava que Draco também iria preferir que ele fosse para Hogwarts, e Hermione encontraria uma forma de lidar com aquelas mudanças, o que importava era ficar perto da sua família, ainda teria bons meses com Scorpius antes de ter que passar o ano longe dele e vê-lo só nas férias.

Draco observou Hermione abraçada com os pais, estava contente por ela, diferente dele, Hermione tinha uma família com quem contava e que poderia se apoiar quando precisasse, não havia perdido todo mundo que amava. Ainda existiam pessoas em sua vida.

— Papai… — Madeline chamou sua atenção.

— Sim? — Draco perguntou voltando sua atenção para os brinquedos, Madeline estava com um carro demolindo tudo o que Scorpius estava construindo, ele só via o filho mais velho tentando evitar puxar os cabelos da irmã. 

— Cadê a mamãe?

Draco olhou para Madeline prendendo um gemido insatisfeito. Sabia que em algum momento ela perguntaria por Pansy, ainda era nova demais para entender o que aconteceu e as mudanças repentinas poderiam confundir a cabeça de alguém tão jovem.

— Certo! Venha cá. — Madeline se sentou em seu colo. — Quero que entenda que vai demorar para você ver a mamãe de novo, mas você vai ter uma segunda mamãe. — Draco apontou para Hermione fazendo Madeline também encará-la. — Ela vai ser a mamãe Hermione, vai começar a morar com a gente agora, e a mamãe Pansy está cuidando da própria mãe… — Draco pensou que Pansy deveria estar com sérios problemas neste exato momento. — Então vamos ficar sem vê-la por algum tempo, tudo bem?

Draco sabia que não teria como explicar tudo de uma só vez para Madeline, ela não entenderia, principalmente quando Pansy era a mãe que ela sempre teve, aos poucos iria mudando a visão dela sobre as lembranças que tinha com Pansy para isso tinha que começar a fazer Madeline ver Hermione como mãe e não como tia.

— Você pode chamá-la de mamãe assim como Scorpius. — Draco concluiu, observou a expressão de tristeza de Madeline, mas no final ela só assentiu, seria uma fase complicada, mas tentaria ao máximo ocupar o tempo dela para que não tivesse que pensar em Pansy.

Tentaria ao máximo acabar com a imagem de Pansy, tinha que garantir que ela não assombrasse seu futuro e também garantir que Hermione se sentisse como mãe de Madeline. Não poderia deixar a mulher que amava se sentir mal toda vez que Madeline pergunta por Pansy.

Draco voltou a distrair a filha até o instante em que seus sogros começaram a interagir com seus filhos, ele apenas puxou Hermione para se sentar no meio de suas pernas e a abraçou. Finalmente estava se sentindo em paz, cansado da viagem, cansado do fato de ter que impedir que duas crianças arrancassem o cabelo uma da outra, mas estava em paz e muito feliz.

" Hermione tomou um gole do seu café enquanto enrolava para ir deitar. Fazia três meses desde que se encontrou com Draco no shopping e virou um encontro semanal com direito a muito sexo, mas desde da conversa que tiveram naquela manhã ela não sabia o que fazer, poderia realmente se separar de Ronald para viver com Draco?

Draco não soube qual problema tinha dado no Ministério da Magia quando sua mãe foi marcar um dia para o casamento, Narcisa não havia falado o que tinha descoberto, mas de alguma forma isso a deixou tão transtornada que Draco estava preocupado com a mãe, ele até pensou em ir descobrir o que Narcisa havia feito no Ministério da Magia antes que ela soltasse a bomba. Algo de errado com a data do casamento isso ele sabia, mas não conseguia pensar num motivo.

Surpreendentemente, Draco estava feliz.

Ele queria construir uma família.

Hermione disse sim. Iria até o fim com ele.

— Hermione, vai vir para cama? — a voz de Ronald ecoou pela casa.

— Estou indo.

Ela deixou a xícara sobre sua mesa de trabalho quando puxou uma gaveta guardando o teste de gravidez, Ronald não iria mexer ali, então não teria como descobrir sobre a sua gravidez recém-descoberta. 

Ele poderia pensar que era dele ou ele poderia desconfiar que não era, ainda mais quando estava evitando de transar com o marido. Passava tanto tempo com Draco que pensar em outro homem não lhe fazia bem e também não desejava mais.

Hermione estava grávida de Draco Malfoy.

Sorriu, ele queria ficar consigo.

Realmente estava apaixonada."



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...