Pov Autora
Nunca existirá emprego fácil, vida fácil, amor fácil ou salvação fácil. Esqueçam. Pessoas tem problemas, e todo mundo deveria pensar nisso antes de tudo! Antes de comentar, antes de julgar, antes de ter inveja...
BamBam queria gritar para essas pessoas " Apenas parem! ".
Acredite, ele sabia oque era isso. Ele sabia oque era alguém apontar o dedo e cochichar " esse nasceu em um berço de ouro ". BamBam realmente teve sorte de nascer na parte boa, no passado - antes dele nascer - sua mãe era uma mulher pobre, vivia apenas com um bêbado que chamava de " marido ", moravam em um micro apartamento com apenas três cômodos - cozinha, quarto e sala - sem contar o banheiro, que só cabia o vaso sanitário. Nesse micro apartamento só havia uma coisa frequente e grande...
O desespero...
Ela apanhava todos os dias, as vezes era só pro cara relaxar batendo em alguma coisa- ela era essa coisa -, todos os dias, ele arrumava um motivo... todos os dias os vizinho escutavam, e oque faziam? Nada.
Até que o cara morreu, com uma inevitável doença no fígado que nem um parente, nem ela se deu o trabalho de se importar. Do que ela sentiria falta? Dos socos? Marcas estavam ali para ela se recordar. Dele? Ela estava grávida, não iria esquecer...
Mas ela resolveu ter o filho, mesmo querendo apenas deixar tudo para trás... Ela queria mostrar que conseguiria tudo que aquele homem jogava na cara dela todos os dias que era perda de tempo. Mudou seu nome de Yeri para Sara - queria um nome simples, mas significativo -. Deu ao seu filho um nome complicado, um nome de origem.... Mas difícil Kunpimook Bhuwakul, hoje conhecido como BamBam
Ele sabia a história da sua mãe, e sempre soube que no fundo ela odiava ele, e a carta que ela havia deixado antes de morrer tirou todas as suas dúvidas... Com um final incrível
" Eu ainda não consegui olhar no seu rosto. Talvez por medo de encontrar os traços do homem que você nunca chamaria de pai... Ou talvez de ver meus traços, de uma mulher com medo de lutar... Mas pelo menos descobri uma coisa antes de morrer. Você tem seus próprios traços, e tenho certeza que tudo que eu conquistei até hoje, você vai levar ainda mais longe e cuidará muito melhor."
BamBam chorou naquele dia, ele tinha traços...Traços de uma mulher que conseguiu tudo que sonhou, uma empresa que partiu do 0, um marido amável - seu padrasto - e um filho que pode ser o " berço de ouro " mas ele sustentava tudo, e aguentou tudo para se orgulhar de tudo que passou, a morte de sua mãe, os comentários como " a herança tá garantida agora ein " " vai falir, você é muito jovem, seu padrasto não vai te sustentar para sempre." E ele ignora... Com um sorriso no rosto.
Após isso, decidiu fazer faculdade antes de ajudar na empresa. Se dedicou totalmente, e lá estava ele... No seu primeiro dia
BamBam: Licença, essa é a sala do...- falou apressado entrando na sala, logo tendo a fala cortada pela mulher seria que o encarava
P.: Você deve ser o aluno novo - ele assentiu - entre, não gosto de atrasos por que atrapalha na minha explicação, se conseguir vir mais cedo nos próximos dias agradeço.
Já decidiu quem seria a professora rabugenta, odiava pessoas certas demais. Mas oque ele poderia falar? Ela estava certa, ele não poderia reclamar como um garoto mimado.
Passou pelas compridas filas de cadeiras, ouvindo vários cochichos - e ignorando eles como sempre-. Havia apenas uma cadeira disponível, ao lado de um menino alto de cabelos castanhos, ele estava meio entediado e pareceu não ligar quando BamBam sentou ao seu lado. BamBam ficou meio perdido com as falas da mulher, quando sentiu o cara ao seu lado empurrar o caderno em sua direção
Xx: Ela copiou isso antes de você chegar. É só ler que tudo vai fazer sentido - falou explicando - prazer, Yugyeom.
BamBam: Prazer, Kunpi... Pode me chamar de BamBam. - ele não queria repetir seu nome mil vezes até o outro entender, preferia seu apelido, facilitava tudo.
Yugyeom: Okay... - falou simples - posso te mostrar o lugar se quiser, é uma faculdade enorme. Seria perfeita, se não fosse essas pessoas...
BamBam: Percebi... Enchem seu saco também? - Yug assentiu - Nerd da sala? - tentou adivinhar
Yugyeom: Quem me dera - sorriu - eu sou gay. Isso meio que incômoda as pessoas, idiotas.
BamBam: Deveriam agradecer por ter algo colorido no meio dessas paredes cinzas - falou bem concentrado copiando os assuntos.
Yugyeom se impressionou com a maneira dele pensar. Ele falava tudo na lata, e seus próximos dias só fizeram ele ficar ainda mais admirado com as coisas que ele falaria, até flertava descaradamente com o tempo...
Quatro anos depois...
Pov BamBam
Hoje é um dia especial! Vou comemorar quatro anos de namoro - não é pra qualquer um né amores.-. Lembro como se fosse ontem, eu e Yug terminando juntos a faculdade, eu ajudando meu padrasto - na verdade meu pai! Que me apoia em tudo até hoje - e Yugyeom seguindo seu sonho de ser investigador, ainda não entendi porque ele estudou económia e coisas em relação a empresários e etc...
Moramos juntos a três anos, não queremos casar porque não é nosso estilo. Crianças? Já basta o Yugyeom e suas loucuras
BamBam: Amor? Cheguei - falei entrando com um bolo que comprei no caminho. Amo doces, e acho que toda comemoração tem que ter bolos ou doces para valer a pena
Entrei e vi Yugyeom todo melado de chocolate na cozinha. Alguma coisa explodiu, mas se ele está vivo certamente não foi o fogão.
Comecei a rir da situação, eu não sei oque houve, mas não deu cero.
Yugyeom: Eu tentei fazer aquele troço de chocolate... - explicou enquanto eu secava minhas lágrimas de tanto rir - acho que errei a receita - riu sem graça
Ele parecia desconfortável, então olhei seu corpo. Ele estava apenas com uma bermuda e um avental- sem camisa- estava perfeito.
BamBam: Bem... Você parece uma sobremesa, posso comer você? - ele me olhou incrédulo, e começamos a rir - eu comprei um bolo. Nosso favorito! Chocolate e bastante chantilly - disse empolgado
Ele logo ficou animado. Afinal ele era tanto viciado quando eu em doces, não sei como ele mantém esse abdômen trincado, eu sou meio definido, mas ainda sim magro... Fazer oque, é genética...
Yugyeom: Amor - olhei para ele enquanto abria o bolo - posso lamber seu corpo com chantilly? - sorriu sapeca, ok... Somos um casal de pervertidos tá bom? Mas pervertidos reservados.
BamBam: Só se me dar um banho depois... - falei sorrindo animado
Ele veio desabotoando minha camisa - parecia tudo em câmera lenta, tipo os filmes pornôs chatos - mas pessoalmente é bem prazeroso. Pegou a cobertura do bolo e foi passando nas partes sensíveis que estavam a mostra, meu pescoço, meus mamilos...
Logo sinto sua língua quente retirando todo creme doce e deixando cada parte formigando - eu nunca vou deixar de me arrepiar com seus toques -. Ele foi fazendo uma trilha de beijos até a barra da minha calça, fitando ela e a abrindo, aposto que ele ficou meio sem paciência... Desistiu de fazer cerimônias e puxou tudo pra baixo, deixando meu membro exposto e passando mais chantilly por ali... Logo retirando colocando tudo em uma garganta profunda
BamBam: Céus... - gemi - que língua... Anh!... isso - falei agarrando em seus cabelos - mais.
Ele retirou meu membro da sua boca rapidamente, me fazendo gemer de reprovação. Ele adora me torturar, depois quando eu faço o mesmo ele reclama
Yugyeom: Amor, se apoia na mesa - pediu com seus lábios vermelhos e inchados, meio ofegante - ah, você está tão sexy - sorri com meus rosto corado, amo seus elogios
BamBam: Falou o cara que vai me foder de avental e sem camisa. - respondi me apoiando na mesa como ele havia pedido
Sinto suas mãos passando pela minha cintura, e descendo ate minha bunda dando um tapa estralado... Vai ficar marca, mas não doeu, Yug sabe oque faz, ele sempre me tratou como um príncipe. Eu o amo demais.
Ele pegou o chantilly e afastou ambas as partes da minha bunda, e já sabia oque ele queria... Gemi alto, manhoso... Fui bem escandaloso - perdão aos meus queridos vizinhos- mas foi um beijo grego perfeito, e eu não seria o idiota que iria reclamar se ele me fizesse gozar apenas com aquilo
Yugyeom: Amor vou colocar. - avisou
BamBam: Por favor... - implorei - eu vou acabar explodindo
Senti ele se encaixar em mim, e ir colocando devagar - gentil como sempre-. Começou suas estocadas lentas e calmas, do jeito que ele gosta, e eu sofro ( Aut: Usem camisinha. )
Logo foram acelerando, e ficando mais fundas... Meus gemidos pareciam mais pedidos de socorro, mas nessas horas quem iria pensar direito... Apenas depois de um dos melhores orgasmos que eu tive - todos presentes de Yugyeom - que eu consegui pensar direito... E lembrar de dar alguns biscoitos de pedido de desculpas para a Sr. Rosa que mora em baixo
Yugyeom: Eu... - falou ofegante - eu te amo. Demais demais - sorriu me dando vários selinhos enquanto me carregava pro quarto
BamBam: Eu também te amo, demais. - sorri bobo... O amor não desaparece com o tempo, isso é oque as pessoas usam como desculpas para os erros que elas de obrigaram a cometer.
Eu tenho certeza... Que o amor existe, ele acabou de me foder.
Continua...
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