— E aquela é a Estrela Polar. — Saber explicou, olhando de relance para Irisviel, que, maravilhada, observava o céu noturno com a curiosidade de uma criança. — Ela indica o norte. Sempre que você se perder, siga-a, e achará o caminho.
— Com você falando assim parece fácil. — Iris sorriu.
— E é. Basta praticar. Posso ajudá-la nisso.
A voz de Artoria era séria e firme, mas soava como música para os ouvidos de Irisviel. Depois de explicar a ela sobre tantas constelações, Saber estava ligeiramente rouca. Irisviel, por outro lado, não sabia se podia se considerar uma expert em estrelas ou no timbre de Artoria.
Estavam deitadas no chão coberto de grama de uma praça da cidade, naquela noite convidativa de verão, e, como duas adolescentes, apontavam para o céu, embora Saber falasse com muita responsabilidade sobre o assunto.
No entanto, emudeceu. Porque Irisviel segurou em sua mão de leve, e aquele toque suave a fez andar em nuvens — naquele sentido figurado, bobo e romântico que Artoria não acreditava ser possível existir em seu mundo.
— Continue falando, Saber. — Irisviel pediu.
E Artoria sorriu. Um raro e luminoso sorriso que fez com que Irisviel tivesse absoluta certeza de que ela era sua Estrela Polar. Não por causa do Norte.
Segui-la significava encontrar seu lar.
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