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História Coração de Lobo - No seu olhar - História escrita por PearlCelestial - Spirit Fanfics e Histórias
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História Coração de Lobo - No seu olhar


Escrita por: PearlCelestial

Notas do Autor


Demorei?
Sim, para cacete.
Mas não vamos pensar assim, certo?
Não vamos matar a autora, certo?
Terão misericordia, certo?

GENTE, BLOQUEIO DE CRIATIVIDADE ACONTECE COM TODO MUNDO C,C QUALÉ, N VAMOS FOCAR NA COITADA AQUI!

Sobre as outras fics, to tentando escrever um cap pra todas, pelo menos hoje, tenham paciência comigo ;--;

Capítulo 3 - No seu olhar


Fanfic / Fanfiction Coração de Lobo - No seu olhar

-Você... - o moreno começou a falar, mas é interrompido quando alguém me puxa bruscamente de seus braços

Olho para quem foi, pronta para xingar o ser que me tirou dos braços daquele Deus grego, quando dou de cara com os olhos ambar da loira que conheço por tia Tsunade, a qual me orgulho de chamar de família. A mesma parecia não ter envelhecido, e continha um grande sorriso no rosto, uma mistura estranha de malicia com alegria ao colocar o braço por trás do meu pescoço e me puxar para longe do garoto.

-Hey Sakura, quanto tempo. - falou ela, me apertando mais.

-Hey tia... - murmuro, nem percebendo que automaticamente tinha olhado para trás, tentando ver o moreno que tinha desaparecido.

-Nossa, 7 anos sem me ver e é assim que me trata? - arqueou a sobrancelha.

-Desculpa, eu estava distraída... - falo, sorrindo para ela.

-Sim, claro, com um garoto daqueles quem não estaria? - se abanou - chegou chegando em? - gargalhou.

-Para, não foi nada disso. - inflo as bochechas, emburrada.

-Nha, era brincadeira, não fique assim! - apertou minhas bochechas com tanta força que até doeu. - Agora vamos pro carro, você vai me contar tudo o que aconteceu durante o tempo que fiquei ausente, okay? Okay. - respondeu por mim, abrindo o porta-malas e jogando minhas malas de qualquer jeito dentro.

-É, foi verdade o que me disseram... - murmuro.

-O que? - se voltou para mim.

-Que as vezes nem a idade faz as mulheres serem mais ogras... - falei, recebendo um tapa fraco na testa - O que foi?! É verdade"

- Talvez, mas não precisa jogar na cara. - falou entrando no carro.

***

O caminho inteiro me peguei pensando naquele homem, uma ou duas vezes me repreendia ou pensava o porquê. Mas nunca achava a resposta, e assim deduzi que talvez já tivesse o visto em algum lugar pelo fato do mesmo parecer extremamente familiar, mas sempre que penso no assunto uma dor imensa invade minha cabeça, é como se ela fosse explodir cada vez que eu tentasse lembrar. No fim das contas acabei fazendo o que sempre faço; encostar a cabeça na janela, olhar a paisagem enquanto respondia todas as perguntas da minha tia. Mal ela sabia, que enquanto nós estávamos falando sobre o amor familiar, minha mente estava imaginando como seria beijar aqueles lábios cálidos do homem no aeroporto. 

Um fato sobre mim; eu nunca fiquei tão interessada em um cara desconhecido na minha vida, pois as duas unicas vezes que eu namorei, uma  foi por chantagem, afinal o cara iria me dar comida de graça. Imagina só, entrar no MC Donal'd e poder comer o que quiser?! Francamente... ainda não sei como posso ser tão magra com essa mente de gordinha.

A outra foi com o meu melhor amigo, Naruto, por causa da paixonite que o mesmo teve por mim quando mais novo, e eu simplesmente não quis machucá-lo, mas o que fiz foi o contrario, eu falei que lhe amava, e eu menti, brinquei com os sentimentos do mesmo sem perceber, e não me orgulhei do feito, então quando percebi, terminei o namoro, mas por algum motivo, consegui novamente a sua amizade...

Após chegarmos em casa - uma não tão grande casa de 2 andares provisória até a mansão de minha tia ficar pronta - Desso do carro e olho ao redor, onde só havia mato e mais algumas casinhas pequenas.

-Tia... por que no meio do mato...? - Pergunto, por algum motivo aquele lugar estava me dando calafrios.

 -Aqui é calmo, e silencioso, ótimo para descanso. Menos em dia de lua cheia...

-Por que lua cheia? - arqueio a sobrancelha, me dirigindo para a casa, após pegar minhas malas.

-Não sei, parece que os cachorros da região ficam loucos, mesmo que nunca tenha visto cachorros por aqui. - falou pensativa, abrindo a porta e me deixando entrar. - Seu quarto é o primeiro à direita, no segundo andar.

Assinto e vou subindo as escadas com um pouco de esforço ao arrastar minha bagagem para cima, e nada daquela ogra me ajudar. Adoro aquela ogra, mas nem para dar uma mãozinha...

Largo tudo no chão ao entrar no quarto, cambaleando cansada até a cama e me jogando na mesma, feito um saco de pancadas. Sim, eu fui um saco de pancadas lá no aeroporto, nem os velhinhos tem piedade lá. Suspiro, e me dou conta do que está me acontecendo nesse instante. Eu tinha chegado! Chegado em minha cidade natal na qual passei a metade da vida!

Sorrio involuntariamente enquanto minha atenção era voltada para o quadro em minha frente. Uma garota de cabelos loiros que deveria ter mais ou menos 5 anos no máximo abraçava um menino de cabelos negros como a noite, e olhos ônix estranhamente misteriosos, os dois olhavam para câmera sorrindo, pareciam se divertir, mas algo ali me chamou a atenção, a menina segurava um papel, o levantando para cima como se fosse a coisa mais importante do mundo.

Curiosa me levanto, tentando deduzir quem são aqueles, me dirigindo até a janela entreaberta, a abrindo por completa e sentando na mesma, sem tirar o olhar do quadro.

A imagem do homem do aeroporto apareceu em flashs na minha mente, fazendo com que eu a compare com a do garotinho na foto. Não acho que sejam as mesmas pessoas, mas que são extremamente parecidos, são.

Coloco a fotografia em meu peito, apertando-a, encolhendo minhas pernas, agora olhando para o matagal a minha frente, do qual pensei ter ouvido algum barulho. Semicerro os olhos, tentando enxergar por trás da escuridão que estava aquela noite sem estrelas, ou Lua. Duas pequenas luzes aparecem no meio da escuridão, vermelhas e penetrantes, pareciam me fitar. Olhos? Será?

Não tive como enxergar melhor, pois quando tentei distinguir o que era,  aquilo simplesmente desapareceu. Esfrego meu rosto. Acho que estou vendo coisas... Pisco duas vezes, ainda sentindo que sou observada.

-Konoha... Estou de volta...

"Poucos são aqueles que olham com seus próprios olhos e sentem com seus próprios corações."

 


Notas Finais


Valeu a pena a espera? Não? Okay, né ;--;


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