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História Crawling - Tomarry - Ron - História escrita por Trevo_Cobre - Spirit Fanfics e Histórias
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História Crawling - Tomarry - Ron


Escrita por: Trevo_Cobre

Notas do Autor


Como o título anuncia, o capítulo de hoje é narrado por ninguém menos que Ronald Weasley.
A partir do próximo capítulo o restante da história vai seguir do ponto de vista do Harry, então já deixo avisado aqui.
Aproveitem o capítulo, ele foi feito justamente para fechar a história do nosso triangulo e inclusive traz algumas notícias sobre isso (acredito que vai agradar a maioria). Se posteriormente vocês desejarem acompanhar um pouco mais sobre essa história em particular, Roaring é um side story de Crawling e que mostra justamente um pouco mais sobre esse breve romance.

Boa leitura
E até logo!

Capítulo 41 - Ron


— Eu não acredito! Como ela pode? — disse sentado nos degraus da escadaria enquanto assistia Hermione dançar com o mais novo namorado — Eu a amava, queria me casar com ela e ter filhos

— Pff... — Foi a única coisa que Draco falou antes de beber mais um gole da garrafa que trazia consigo — Você não é o único que gostava dela.

— Não precisa me lembrar disso — resmunguei tentando focar em outra pessoa, mas meus olhos insistiam em ir para a morena — Pelo menos ainda vamos poder ser amigos...

— Você quer casar e ter filhos com ela, não ser amigo, se isso funcionar só prova que você é um bosta — respirei fundo pronto para bater no sonserino.

— Vai se foder.

— Vou mesmo, em um futuro próximo — apoiei a cabeça nas mãos, ficamos um momento em silêncio, mas eu não ia conseguir apenas ficar quieto o resto da noite.

— O que ele tem que nós não temos? — perguntei indignado apontando com a mão para Viktor Krum.

— Músculos — olhei para o loiro com as bochechas esquentando de raiva — Cabelos escuros e uma habilidade sobrenatural nos esportes. É mais velho, terminou o colegial, está ganhando muito dinheiro jogando profissionalmente. Ah, e ele gosta de livros. Você quer que eu continue?

— Cale a boca, Malfoy, nós fizemos de tudo por ela, você sabe do que eu estou falando... — olhei para o teto do salão, ainda era constrangedor pensar que tivemos nossa primeira vez os três juntos, afastei o pensamento — Nós demos uma chance para isso. Além do mais, nós somos melhores que ele umas mil vezes — disse mais para me convencer, até eu tinha que admitir as qualidades de Krum, ele sempre pareceu perfeito em tudo que fazia.

— É, somos, por isso Hermione nos largou para ficar com o brutamontes — revirei os olhos e o sonserino depois de mim — Cale a boca, Weasley, e pare de choramingar. Você tem feito isso a meses.

— E o que eu deveria fazer? Me agarrar com você e nós dois dançarmos no salão para provar o quão bem estamos sem a Mione? — Sem falar nada Draco me ofereceu a garrafa que estava com ele, bebi quase me engasgando com o conteúdo — Isso é...?

— Toma essa merda de uma vez, idiota — murmurei um "Idiota é você" antes de beber mais um ou dois goles da bebida — E nós só fizemos o que queríamos, você seria menos chato se admitisse que também queria tudo isso, ou já teria pulado fora a muito tempo.

— Isso não torna menos problemático, eu querer.

— Só na sua cabeça, mas é, demos o nosso melhor.

— O que vai fazer agora? O que nós vamos fazer agora? — perguntei pensando em como os últimos meses haviam sido bons, principalmente as últimas semana.

— Não existe "Nós", Weasley.

— Bom, você me chamava de "Rony" até meia hora atrás, Malfoy — falei no mesmo tom de escárnio que ele, o loiro tirou a garrafa das minhas mãos e bebeu um pouco.

— Sem Hermione isso não duraria dois dias — concordei olhando para a morena na pista de dança — Talvez eu comece um namoro com Pansy... Não sei ao certo, mas não essa noite.

— Pansy? — olhei a menina do outro lado do salão, fofocando com as amigas e com o gato se esfregando em suas pernas, torci o nariz. Não era para mim nem em um milhão de anos.

— O que você queria? Que eu pedisse sua mão, Rony? Faça-me o favor, se nossos pais soubessem disso... — torci o nariz mais ainda, provavelmente seríamos expulsos de casa por andarmos juntos, meu pai considerava os Malfoy a pior raça e os pais dele pensavam o mesmo da minha família.

— Acho que você não vai poder falar "Meu pai vai saber sobre isso" dessa vez — falei esboçando o primeiro sorriso da noite, ao meu lado, Draco sorriu também.

— É, parece que não. Na verdade, é melhor que o meu pai nunca saiba sobre isso — O loiro sorriu de novo e eu varri o salão com os olhos enquanto ele terminava com a garrafa. Metade das pessoas já havia voltado aos dormitórios e a outra metade continuava na festa apenas para não precisar dormir, tudo estava bastante parado agora — Weasley... Vamos sair dessa droga de baile, está me deprimindo a forma como você olha para a pista de dança.

— Não estou com vontade de ir para a cama ainda — murmurei, mas não sabia o que era pior, ir dormir ou ficar olhando os outros se divertirem.

— Nós não vamos para a cama, idiota — olhei para Draco que se levantava meio cambaleante.

— "Nós"?

— Vamos, não vamos passar a noite secando Hermione — assenti e me levantei pronto para seguir o sonserino.

— Onde vamos? — perguntei olhando pelo corredor que parecia mais longo que o normal.

— Dar uns pegas e depois roubar alguma bebida da cozinha — Minha cabeça girou por um segundo e tive que piscar forte duas vezes para confirmar que eu havia entendido certo.

— Tá... — falei por fim, dei de ombros, sem Hermione aquilo soava estranho, mas era a minha melhor opção na hora. Comecei a segui-lo pelo corredor.

— Droga, Weasley, você me desaponta com esse entusiasmo todo — Estava prestes a retrucar quando o loiro me empurrou contra a parede e me beijou.

— Você superou Hermione bem rápido — comentei cortando o beijo e recebi um olhar assassino em resposta.

— Sou um conformista, fazer o que, agora será que dá para calar a boca e aproveitar o momento? — Comprimi a boca em uma linha fina antes de concordar com a cabeça.

Fechei os olhos a medida que nossos rostos iam se aproximando, Draco beijava bem, era diferente de beijar Hermione, mas não era ruim, na verdade era até bom. Na verdade, a bebida só deixava melhor. Meus sentidos pareciam mais lentos que nunca, como se eu estivesse flutuando enquanto beijava o sonserino. Fiz como Draco falou, comecei a aproveitar o momento, aquilo era melhor que eu imaginava e quando vi, não queria mais parar.

Uma das minhas mãos estava na cintura do loiro e a outra na nuca, Malfoy também me segurava pela cintura, me mantendo bem próximo dele. Por um tempo, não sei ao certo quanto, não existia mais nada além da boca dele. Suspirei corando logo em seguida, esperava que Draco fosse me desaforar por isso, mas ele apenas ignorou e começou a beijar meu pescoço ao mesmo tempo que pegava na minha bunda. Isso foi um pouco mais estranho que beijá-lo, mas ainda sim, não era ao todo ruim. Afinal era só uma noite e nós dois estávamos bêbados. Nós dois estávamos passando por um momento difícil sem Hermione.

Enquanto o loiro beijava meu pescoço, desci levei minhas mãos a bunda dele como ele havia feito comigo, nesse momento Draco mordeu meu pescoço com um pouco mais de força e eu grunhi mais pelo susto do que pela dor. Logo em seguida o sonserino me prensou na parede, se apertado contra mim com mais força, minhas bochechas pegaram fogo, eu sabia o que eu queria fazer, mas não queria dar o braço a torcer e... Voltamos a nos beijar e de forma mais selvagem que antes, sem conseguir raciocinar direito, levei uma das mãos que estava na bunda do loiro para dentro de suas calças e no instante seguinte Draco fez o mesmo comigo. Eu estava tão concentrado que assim que ouvi uma voz se dirigindo a nós a alguns metros de distância dei um pulo.

— Sr. Malfoy! Sr. Weasley! O que pensam que estão fazendo? — Me encolhi ao ver a professora Minerva vindo em nossa direção, sentia como se não conseguisse falar sequer uma palavra.

— Professora...

— Não quero ouvir uma palavra, Sr. Malfoy, mas acho que seus pais gostariam de saber sobre isso — fechei os olhos apertado, estava torcendo para ser um sonho.

— P-Pro-professora... — gaguejei, minhas mãos começaram a tremer de nervoso, Minerva McGonagall era assustadora as vezes.

— Eu deveria dar uma advertência para cada um por um comportamento tão indevido nos corredores da escola... Porém, se for dar advertência a todos os alunos que ficam se agarrando nos corredores, em uma semana terei dezenas de pais batendo na minha porta. Então vou deixar que escolham entre advertência ou detenção durante uma semana — engoli em seco e falei em uníssono com Draco.

— Detenção!

— Ótimo, agora saíam daqui — demos passos rápidos pelo corredor, olhando para trás algumas vezes para nós certificamos que McGonagall já estava longe o suficiente para que pudéssemos respirar aliviados.

— Essa foi por pouco — falei, eu ainda estava tremendo de nervoso por dentro.

Em um segundo, fui empurrado em um banquinho, com Draco me beijando logo em seguida, estremeci e o empurrei.

— Ficou louco? Se McGonagall nos vir ela...

— Já pegamos detenção e ela já está longe... — O loiro falou passando a mão pela minha perna enquanto se inclinava para mim — O que? Vai bancar o covarde agora?

Olhei o sorriso debochado do sonserino e então seus olhos, no segundo seguinte era eu quem estava me jogando em cima dele, minhas mãos ainda estavam tremendo quando agarrei seus cabelos e o beijei. Draco não fez objeções.

— Se meus pais souberem disso...

— Os meus também, esqueceu?

— Só estou fazendo isso porque... — comecei, mas Malfoy me cortou.

— Estamos bêbados — O loiro completou, duas mãos seguraram minha cintura devagar.

— Muito — falei o beijando de novo, dessa vez minhas mãos não tremeram.

— Weasley, Malfoy, para os dormitórios. Agora — olhamos assustados para Remus Luppin que passava no corredor — Minerva não vai querer ficar sabendo disso.

Nos levantamos rápido, ambos movidos pelo susto de sermos pegos duas vezes no flagra. Olhamos o professor de DCAT passar por nós e ir embora, não sabia se ficava feliz por ele voltar para a escola ou nervoso por ele poder contar para Minerva. Encontrei o olhar de Draco por um segundo, ele suspirou e passou o braço ao redor do meu pescoço como se fôssemos velhos amigos.

— Certo, vamos pegar uma bebida na cozinha de uma vez por todas, assim podemos ser repreendidos por outra coisa — mordi o lábio e concordei com a cabeça, mesmo aquilo não sendo o que eu queria fazer

— Tá...

— Tsc, me corta o coração ver você triste por não poder darmos uns pegas sem sermos surpreendidos — revirei os olhos com a fala dele.

— Claro, se estou triste é porque vou ter que ver a sua cara de novo na detenção, Malfoy.

— Talvez a minha cara não seja a única coisa que você veja, Weasley — fixei o olhar no chão tentando impedir minhas bochechas de ficarem vermelhas — Será que você pode me fazer um favor e me chamar pelo meu primeiro nome pelo menos uma vez?

— Por quê?

— Quero ouvir como isso fica saindo da sua boca — Todo o esforço para controlar a vermelhidão foi por água abaixo, se um buraco se abrisse no chão a minha frente, eu me jogaria lá — O gato comeu sua língua, Ron?

— Vai se foder, Draco

O loiro sorriu, algo me dizia que a noite ainda não havia acabado para nós.

 



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