Sorri falso e continuei andando até chegar mais perto dos dois. Estava com dois papéis na mão, um de uma receita que achei isso desnecessário e o outro do dia em que devo voltar. Óbvio que não voltarei aqui, faço exames na CIA e não preciso ver o que está acontecendo com o meu sistema cardiovascular.
- Então - Disse meia sem jeito. - Chaz podemos conversar ali? - Apontei para o canto mais vazio do hospital.
- Claro!
Segui até o conto vazio e quando cheguei me apoiei-me na parede.
- O que queria? - Perguntou se apoiando á minha frente na parede também.
- Ér... Você sabe que o Bieber... - Disse á ponto de gaguejar, mas graças a Deus ele me interrompeu.
- Sei, e melhor nós irmos, são três horas da manhã - Conferiu-se olhando para o relógio.
- Então... Então não vai me impedir nem nada disso?
- Pra quê? Acha que eu vou querer uma peste como você lá em casa há essa hora? - Brincou e eu me fingi de magoada colocando a mão no peito.
- Isso magoo, Chaz. Doeu lá no fundo.
- Ainda bem que foi no fundo porque eu não tenho paciência para ficar mais esperando você sair de um quarto de hospital, não. - Ri.
Sem de longas fomos em bora, saindo do hospital me despedi de Chaz com um beijo no rosto e um abraço de urso. Entrei no carro e liguei o rádio sem permissão, oque me fez ganhar um olhar incrédulo de Bieber, apenas ri e coloquei o cinto. O caminho não passava de música se não ficaria o silêncio pairado no carro. Esse tempo todo aqui sentada fiquei pensando em como prender Justin, como ir para a tal festa da filha de Sarah, como me despedir daqui de Los Angeles porque afinal, quando eu prender Justin e sua gangue vou partir para o Chile e ficar lá por um tempo "curtindo". Não posso dizer que estou feliz por completa, já que vou ter que conviver sem Chaz, sem suas palhaçadas, sem seu jeito criança de ser. E quando eu prender ele vou viver meu passado de novo: derrota, solidão e falsidade.
As vezes tenho medo de voltar ao passado onde eu tinha apenas 16 anos e voltar ao mundo da droga, do crime, das coisas ruins. Nunca faria aquilo se tivesse consciência na época, isso é tão ruim quanto levar um tiro. Perdi minha família, perdi meus amigos, perdi todos e vou perder muito mais pessoas se continuar a pessoa que sou.
" Você é da CIA, querida. Isso não é nada errado."
Já escutei tanto isso de Lupe que as vezes acho que ela está errada.
- Chegamos! - Fui interrompida de meus devaneios por Bieber.
Olhei para ele que estava com uma aparência de cansado com os olhos fechados e a cabeça encostada no banco. Espero que seja a primeira e última vez que direi isso.
- Obrigada. - Sussurrei.
Tirei o cinto e ele começou a rir.
- Você disse o quê? Não. Pera. Repete por favor porque não estou acreditando.
- Você ouviu, tá. - Abri a porta, quando ia dei um impulso para trás. - Melhor irmos logo, estou com sono e pelo visto você também.
Finalmente sai e fiquei encostada no carro esperando ele que demorou uns minutos infernizantes. Andamos até a casa e enquanto andávamos observei oque não tinha observado no dia da festa. A casa era bem chique e arrumada, só pela frente pude perceber muita coisa. Quando botei o pé dentro da casa me surpreendi, não só com a casa como uma mulher, provavelmente prostituta, na sala com a bunda para o alto tirando o pó de algum móvel.
- Puta fixa, Justin? - Ironizei.
- Se é ou não, não é da sua conta - Engrossou o tom de voz.
- Se é ou não, poderia tapar a bunda pelo menos. - Parece que a rapariga escutou e se virou para nós.
Quando viu Justin um sorriso brotou em seu rosto, mas quando me viu do lado dele, nem conto, parecia que ia me matar com apenas um olhar.
Justin Bieber Narrando
Quando Selly viu Mag parecia que iria arrancar o cérebro de Mag e depois cortá-lo em pedacinhos. Melhor apresenta-las antes que se machuquem. Ri baixo com os meus pensamentos.
- Tudo bem, tudo bem - Comecei com meu jeito cínico de ser. - Essa daqui é a Mag. Mag, essa é a Selly.
- Prazer - Mag disse estendendo a mão.
- Não tenho prazer nenhum com você. - Nocaute e esse vai para Mag.
- Claro que não, esqueceu que não tenho um pê... - Opa, melhor interromper.
- Mag seu quarto é o segundo do corredor. - Disse apontando para a escada.
- Ih essa vai dormir aí hoje? Nossa, que azar em... -0 Selly provocou.
- Digo o mesmo. - Mag sorriu, piscou para ela e subiu.
- Ta vendo? Taveno só? Depois o sinhor fica falando que eu é que provoco.
Dei uma risada alta, balancei a cabeça e subi sentindo olhares em mim. Como uma pessoa consegue ser assim? Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Puta merda, poderia foder a mulher que está quase aqui do lado, mas... Mas nada. Me levantei de novo tirando os meus supras e jogando para algum lugar do quarto e sai do quarto andando em direção a porta de seu quarto. Encostei meu ouvido na porta para ver se conseguia ouvir algo e ouvi barulho de água caindo, ótimo está no banho, assim meu serviço fica mais fácil.
Tentei abri a porta, mas a vagabunda trancou. Bati vária e várias vezes até que não aguentei mais e gritei.
- ABRE ESSA PORRA!
Depois que gritei levou dois minutos e ela abriu com uma toalha enrolada. Porra, ta pedindo para ser fodida. Mordi o lábio inferior observando cada canto de seu corpo e ataquei seus lábios com ferocidade e fechei a porta com um chute.
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