Justin Bieber Narrando
- Vamos? - Perguntei descendo as escadas e tentando botar a corrente de ouro.
- Vamos. - Ela assentiu levantando-se do sofá.
Fomos em direção para a porta, passando pelo jardim e indo para a garagem. Ainda tentando colocar a corrente, paro de andar e em vez de abrir a porta, tento colocar a corrente.
- Deixa eu colocar, vem! - Fui até ela e virei de costas.
Suas mãos frias e macias passaram pelo minha curva do pescoço e fecharam minha corrente, dixando com que aquele treco gelado caísse na minha pele. Murmurei um "ai" e ela riu.
- Do que está rindo? - Pergunto me virando.
- A não ser por essa arma aqui - Ela bate na minha cintura, fazendo com que a arma ficasse visível. -, você não é um criminoso!
Fiquei surpreendido. Quer dizer, um pouco. Como ela sabia que tinha uma arma na minha cintura? Essa mina anda me espionando. Entrei no carro sem delongas e ela dei a volta por trás, entrando no lugar do carôna. Colocou o cinto e eu fiquei a observando.
- Para quer colocar o cinto? - pergunto.
- Justin. Eu moro quase do outro lado da cidade! Vamos passar por policiais e fiscalizações! Você acha que se você tem que levar uma multa, eu também tenho? - Afirmo girando a chave. - Está muito enganado, querido.
Passamos duas quadras da minha casa e eu não conseguia ficar calado. Era como se o silêncio fosse barulho. Ou como se fosse um tipo de eco ecoando por toda a minha cabeça.
- E então... Como você soube que eu tenho uma arma na cintura? - Pergunto encostando-me no banco.
- Me pergunte uma mais difícil - Ela encara a janela.
- Me responde esta que eu te pergunto outra.
- Olha, eu tenho quatro anos de experiência, meu nariz é como um detectador de drogas ou armas!
Nossa, super normal. Eu conheço uma mulher que tem o nariz como cachorros. Isso não foi nada estranho.
- Vai outra pergunta? - Pergunto novamente a olhando rapidamente.
- Uma mais difícil dessa vez - Ela coloca a mão no queixo com os cotovelos apoiados na janela.
- Com quantas armas eu estou agora?
Não tem como ela saber esta.
Pens um pouco, semicerra os olhos e depois me olha de cima a baixo.
- Uma faca no tornozelo, duas armas nas costas e... - Pensa de novo. -, e a arma que eu encontrei.
- E você fala isso como se fosse normal! - Rebato gesticulando a mão.
- Mas isto é normal! Você é quem não sabe de nada.
- O.K então...
Silêncio.
Ashley Mackeis Narrando
- Eu sou da CIA e você não sabe disso. Estou aqui só por uma merda de uma misão, então você já pode parar de fazer essas perguntas bestas! - Penso.
Estava chato ficar falando disso. Todos me perguntam a mesma coisa:
Como você consegue isso? ou; Isso não é normal!
A vontade de responder é tanta que eu as vezes não aguento e respondo. Mas eu responto. Não é porque eu sou da CIA que eu tenho essa experiência. Enganados. Eu tenho isso por conta própria, porque eu sofri de mais e já provei coisas que ninguém nesse mundo pode imaginar. Já cherei todos os tipos de drogas, tenho um salão só de armas, já fui para clínicas de reabilitação por conta de estar "ficando maluca" por conta das drogas e eu não me arrependo de ter feito essa experiência na vida. Aprendi muitas coisas erradas que servem como certas hoje em dia. Sei esquemas e ligações que nem o FBI sabe e nunca saberá.
Eu só faço parte da CIA porque era um dos meus sonhos, se não, eu estaria melhor que a CIA e o FBI juntos. Nunca fui pega pela polícias aos 17 anos fazendo coisas inadequadas e com a identidade falsa que eu mesma fiz. Meu pai nunca soube e tenho certeza que nunca saberá. Na verdade, ele sabe agora.
Justin parou em frente ao portão do condomínio e eu dei sinal para que o porteiro deixássemos passar. Justin andou devagar até chegar em minha casa e eu mamdar ele estacionar em frente.
- Quer entrar e tomar um café? - Pergunto antes de sair do carro.
- Meu café é um copo de vodka - Responde ele.
- E o meu é uma maçã - Faço cara de boboca e ele sai do carro junto á mim.
- Como você vai abrir a...
Antes que ele pudesse terminar de falar. Tiro do tornozelo um canivete suíço, abrindo-o e revelando uma chave que tinha enfiado quando comecei a morar aqui. Abrindo a porta, olho para Justin que estava com uma cara de ponto de interrogação, começo a gargalhar e ele balança a cabeça entrando.
- Lupe! - Grito jogando meu casaco no sofá. - Sinta-se em casa Justin Bieber!
- Posso ficar pelado? - Ele pergunta se jogando no sofá.
- Não, mas você pode ver Peppa. - Aponto para a televisão.
- Peppa? Peppa é desenho para meus irmãos!
- Quero ver Jazmyn e Jaxon um dia - Sussuro olhando para baixo.
- Isso já está ficando esquisito! Da onde você conhece meus irmãos? - Seu tom está mais que raivoso. Ele levanta do sofá e chega perto de mim, posso ver que seu maxilar está travado.
Olho em seus olhos mel e ele estava comraiva pos sempre quis que Jazmyn e Jaxon sejam protegidos. Mas eles estão, só que eu sou mais que FBI ou CIA e sei que ele tem irmãos menores.
- Pattie falou sobre eles comigo - O tranquilizo. Mesmo sendo mentira, ele apenas se esquivou para trás e se jogou no sofá de novo.
- Minha mãe é foda...
- Ashley! Liguei para você várias vezes, fiquei preocupada, querida - Luoe vem de encontro á mim, me dando um abraço confortável.
- Desculpe, Lupe - Digo olhando para ela dessa vez. -, meu celular descarregou.
- Tudo bem, tudo bem - Seus olhos batem em Justin. - Justin Bieber, certo?
Ele meche a cabeça, incomodado com alguma cois e depois olha para mim sério.
- Exatamente. - Ele responde friamente ainda me olhando.
Lupe sai da sala e vai para seu cômodo preferido da casa; a cozinha.
- Servidos? - Ela gritou de lá.
- Não - Grito de volta ainda olhando para Justin.
- Venham comer!
- Estamos indo! - Cruzo meus braços. - Levanta daí. - Chamo sua atenção.
- Tem vodka aí? - Pergunta na maior cara de pau.
- Tem. - ou não.
Óbvio que eu vou dar uma vitamina pra esse menino.Ele se levanta lentamente e coloca o dedo na minha cara.
- Se liga! - Ele diz sorrindo.
Tirei o dedo dele da minha cara com a mão. Ele virou as costas e foi para a cozinha, o segui. Antes que subisse os 2 degraus da cozinha, eu tirei a arma das costas dele em um movimento só. Ele se virou ficando cara a cara comigo, apontei a arma para ele. O mesmo ficou perplexo.
- Levante as mãos e não faça nenhum movimento brusco! - Falei d ele riu, mas mesmo assum fez o mandato.
- Lohan! - Lupe falou. - Abaixe esta arma, não quero que você seja presa.
Sorri e abaixei a arma. Entreguei a mesma para Justin, que engatilhou a arma e guardou.
- Muito bom, Mag. - Ele disse sorrindo e balançando a cabeça. - Me suspreendeu.
- Sempre, Bieber. Sempre. - Indago.
- Mag e Justin, podem se sentar por favor - Lupe diz arrogante apontando para a mesa de vidro á nossa frente.
- Desculpe senhora... - Bieber diz educadamente e esperando a resposta de Lupe.
- Malvim. Senhora, não. Lupe - Ela gesticula o dedo.
- Lupe? Só Lupe. - Justin pergunta se sentando.
- Não. Lupita. Lupita é o nome dela, mas eu a chamo de Lupe! - Pego uma maçã já lavada.
- Hum... - Ele pega outra. Sorrio.
- Se alimentando bem, Bieber? - Pergunto.
- Sim. Só para ser educado.
- Sei... - Eu e Lupe rimos
Dou uma mordida na maçã e espero Lupe trazer minha vitamina de morango. Todas as segundas é isso.
Vitamina de Morango... Da Lupe.
Olho para Bieber que estava intertido com o celular. Sorria bobo, provavelmente falando sobre Jazmyn e Jaxon. Nunca vi Justin sorrindo assim. Sendo sincero com seu olhar, seu sorriso, seu jeito até de respirar. Percebeu que eu estava o olhando e seu sorriso sumiu, mas eu continuei o encarando.
Seus olhos eram tão hipnotizantes que eu poderia ficar dias observando. Dias, semanas, meses até anos. Mas Lupe me tirou dos meus devaneios trazendo minha vitamina.
- Justin também vai querer, Lupe. - O olho sorrindo cínica.
- Vai Justin? - Lupe o olha.
- Não.
- Sim.
- Não.
- Sim. - Falo mais firme.
- Tá, tá. Eu quero essa droga! - Ele desiste.
- Uma vitamina não mata, Bieber. - Digo desafiadora.
- Crime também não. - Retruca.
- Crime não mata? - Levanto uma sobrancelha.
- Crime não mata. - Afirma.
Esse será o meu dilema; Crime Does Not Kill.
***
Algumas horas se passaram e eu e Justin estamos sem nada para fazer. Após ter colocado meu celular para carregar, fiquei jogada no sofá junto a Justin vendo um filme na Fox.
- Ele não vai conseguir matar o presidente. - Justin diz.
- Também acho - Palpito.
- A arma está muito para o lado esquerdo - Justin aponta para a televisão. -, se ele acertar é mentira!
Esperamos alguns segundos e a resposta foi: O presidente foi morto por um assassino ruim de mira.
- Agora a espiã do FBI vai estregar tudo e vai aparcer. - Palpito de novo.
- Depois ela vai fazer uma boquete com o presidente morto.
- Não duvido nada.
Antes de sabermos a resposta o celular de Justin começa a tocar. Ele pegou o celular no bolso da calça e eu diminui o som da televisão.
Justin dizia coisas como: "não pode ser", "é mentira" e cada ve se levantava mais.
Fiquei um pouco assustada com tal ato e me levantei ficando sentada no sofá comi ele. Ele desligou o celular e começou a andar de um lado para o outro mexendo desesperadamente em seu cabelo loiro.
- O que houve, Justin? - Pergunto com meus olhos seguindo seus passos.
- Meu pai sofreu um acidente com os meus irmãos e Erin está desesperada em casa sozinha. - Ele fala ficando mais desesperado.
- O que estamos esperando para irmos ver seus irmãos? - Me levanto determinada.
- Você vai comigo?
- Com carro de fuga. - Mostro a chave que peguei na escrivaninha do lado do sofá.
Sem tempo de testemunhar ou protestar, ele me pucha para fora de casa. Sorte que eu peguei meu celular antes.
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