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História Crimes em uma Noite de Outono - Política do Soco Inglês - História escrita por PeaceOn - Spirit Fanfics e Histórias
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História Crimes em uma Noite de Outono - Política do Soco Inglês


Escrita por: PeaceOn

Notas do Autor


Pessoas estamos de volta
Legenda:
As mafia são divididas em escalas, tem o padrinho, o líder da família, o chefe, que seria o "vice líder", abaixo deles tem os "capos", que fazem parte da família e respondem ao dois acima e abaixo tem os "soldados e associados", que não fazem parte da família mas trabalham para ela.

Espero que todos curtam!!

Boa leitura!!

Capítulo 4 - Política do Soco Inglês


Sonny deu uma última chance ao homem para que dissesse o que ele queria saber, como o homem não o fez Sonny colocou seu soco inglês e voltou a bater nele.

Na sala escura haviam cinco homens, Sonny, três guardas e um homem preso a uma cadeira, que apanhava a horas por informações que ele não queria dar. Pela única janela da sala era possível ver o sol nascendo, iluminando um pouco as paredes sujas do lugar.

- É triste não? - Sonny se aproximou do homem. -  Quando você imaginou que veria seu último nascer do sol por trás de uma janela pequena, preso à uma cadeira? Mas não precisa ser assim, é só você me dizer o que eu quero saber.

- Eu não sei, juro que não sei! - O homem gritou.

Sonny sacou sua pistola e atirou em sua perna, logo em seguida ele a colocou contra a testa do mesmo.

- Essa é sua última chance! Me diga o que eu quero saber e a gente te solta, e não tente mentir! - Sonny gritou.

- Ok, ok! Eu falo. - O homem disse, em prantos.

...

- Você levou a Astrid no nosso bairro? - O loiro perguntou para Soluço, tomando seu café.

- Sim, ela que pediu. - Soluço o acompanhou.

Os dois estavam na mesma cafeteria de antes, costumavam se encontrar para tomar café lá.

- Você está realmente apaixonado por essa garota hein. - Perna disse.

- Acho que estou, Perna. - Soluço falou, pela primeira vez deixando escapar um leve sorriso em seu rosto.

- Espero que ela bote um pouco de  juízo na sua cabeça. Mas me diga, quando você pretende vê-la de novo?

- Nós combinamos de almoçar hoje depois da aula dela, vamos nos encontrar em um restaurante perto da faculdade.

- Soluço, um garoto de St James´s, se apaixonando por uma princesa do interior, essa história eu vou pagar pra ver! - Perna brincou.

- O que eu posso fazer? Sou apenas um sapo charlatão. - Soluço riu, em orgulho.

...

- Por hoje é só turma! Astrid Hofferson, você pode ficar cinco minutos? Preciso conversar com você sobre seu trabalho. - O professor disse, encerrando a aula.

Todos os alunos saíram da sala. Quando estavam apenas os dois, Astrid foi até a mesa do professor. A sala estava inteira fechada e Astrid com um pouco de pressa, ela ainda tinha que encontrar o Soluço e iria andando, então seria uma viagem longa.

- Sim, professor? - Astrid se aproximou dele.

- Eu gostaria de falar sobre seu trabalho, ele ficou muito bom, meus parabéns. - O homem disse sem tirar os olhos dos papéis.

- Muito obrigada.

- E para a prova da semana que vem, você está preparada?

- Acho que sim, era só isso que você tinha para conversar comigo? 

- Na verdade não. - O homem se levantou e se aproximou dela. - Sabe o que acontece, Astrid? É que boas notas não são o bastante para passar na faculdade, alguns favores são sempre interessantes.

- O que você está dizendo? - Astrid perguntou, desconfiada.

- Que as vezes fazer algo a mais pode te ajudar a passar de ano. - O homem segurou na mão da loira. 

- Saia de perto de mim! - Astrid disse e se afastou.

- Eu acho que você não está entendendo! - Ele a colocou contra a mesa, com a mão apertando seu pescoço e a outra tentando tirar seu vestido. - Se você não fizer isso, eu vou te reprovar de ano, e vou te reprovar de novo e de novo! Até que você desista de terminar essa faculdade e volte para aquela merda de cidade da onde você veio.

Astrid em um ato rápido acertou um soco desajeitado nele e conseguiu sair da sala, correndo pelos corredores, em prantos.

- Astrid. - Soluço disse ao vê-la se aproximar pela calçada, só depois vendo seu rosto. - O que aconteceu? 

- Eu não quero conversar sobre isso. - Ela secou as lágrimas. - Vamos, estou com fome. - Sua voz estava trêmula.

- Astrid, o que aconteceu? - Ele a segurou pelo braço, impedindo-a de andar. 

- Meu professor, o Clarkson, ele... - Ela não conseguia falar. - Tentou transar comigo e como eu recusei ele disse que vai me reprovar na matéria e, consequentemente, no curso. - As lágrimas voltaram a cair.

- Ele tocou em você, Astrid? - Ela não respondeu, apenas se jogou em Soluço e o abraçou com força, apertando seu rosto contra o peito do moreno. Ele sabia que aquilo era um sim.

Quando ela se acalmou um pouco Soluço a levou até o carro.

- Onde vamos? - Astrid perguntou.

- A universidade.

- Soluço, não.

- Astrid, isso não pode acontecer, nós vamos falar com o reitor e demitir esse homem hoje! - Soluço estava decidido e Astrid não o impediu, dentro dela ela estava amando ter alguém para ajudá-la nesses momentos, principalmente em uma situação como essa.

Quando eles chegaram na faculdade foram direto para a sala do reitor, encontrando a secretária dele próxima a porta.

- Queremos falar com o reitor. - Soluço falou, friamente.

- Ele está em uma reunião agora. - A secretária disse. - Vocês precisarão voltar outra hora.

- Foda-se. - Soluço falou e abriu a porta dele, se deparando com um homem que conversava com o reitor. - Você, saia daqui agora, vamos! - O homem não discutiu e saiu.

- Quem é você, e o que você pensa que está fazendo? - O reitor falou um pouco bravo, Soluço fechou a porta da sala.

- Eu me chamo Soluço Horrendous e esta é minha namorada, Astrid Hofferson, uma aluna da sua faculdade que, hoje, após a aula, sofreu uma tentativa de estupro do professor Clarkson. Então agora me diga, como vamos resolver isso? - Soluço e Astrid se sentaram nas cadeiras em frente ao professor, a loira estava um pouco impressionada com as atitudes do moreno.

- Você tem provas disso, Astrid? - O reitor perguntou e ela negou com a cabeça.

- Então me desculpem, mas eu não posso fazer nada. - O reitor falou friamente.

- O que você disse? - Soluço perguntou.

- Eu não posso fazer nada sem provas senhor, o tanto de alunos que tentam ferrar os professores por notas ruins em suas matérias é enorme, isso pode ser só mais uma história falsa, nossos professores recebem elas todos os dias.

- Se esse é o ponto veja as notas dela, veja se são ruins e olhe para ela, ela é a porra da prova! - Soluço se enfureceu, mas continuou falando em seu tom baixo e pausado.

- Reitor, eu juro, tudo isso é verdade, eu nunca tentaria mentir, mas ele disse que ia me reprovar se eu não aceitasse transar com ele. - Astrid tentou.

- Me desculpem, mas sem provas eu não posso fazer nada, se você tiver uma prova eu prometo que demito ele no mesmo dia, mas sem nenhuma, não há nada que eu possa fazer.

- Tudo bem, nós entendemos, Astrid, você poderia me dar cinco minutos com o reitor, por favor? - Astrid achou melhor sair, sem discutir. - De homem para homem, como você se sentiria se sua esposa fosse estuprada? - Soluço acendeu um cigarro e jogou o fósforo no chão da sala.

- Eu entendo sua raiva, mas você precisa entender que eu não posso fazer nada. 

- Muito bem, eu te dei uma chance de resolver as coisas. - Soluço se levantou e saiu.

- Me desculpe Astrid, mas ele não vai fazer nada. - Soluço falou assim que viu a loira.

- Tudo bem, muito obrigada por tentar e me ajudar, já foi mais do que o suficiente. - Ela disse e deu um beijo rápido em Soluço. - Agora vamos, temos um almoço para ir.

Quando estavam nos corredores, para o infortúnio dos dois, cruzaram com professor Clarkson, que ignorou a presença da loira, mas Soluço percebeu que ela se incomodou.

- Esse é seu professor? - Ele perguntou.

- Soluço, esquece, depois resolvemos isso. - Ela falou, mas não negou.

- Ei, professor Clarkson! - Soluço falou e o homem parou, se virando para ele. Soluço andou até o mesmo. - Você tentou estuprar minha namorada, não foi? - Ele o encarou frente a frente, olho no olho.

- Me desculpe, mas eu não sei do que você está falando.

- Não sabe? - Soluço deu uma risada sarcástica e deu dois tapas fracos no ombro do professor. - Você é a porra de um homem morto, professor Clarkson. - Ele disse para que só ele ouvisse e em seguida jogou seu cigarro no paletó do professor, indo embora depois disso.

Quando estavam na rua, Soluço viu uma cabine telefônica e pediu que Astrid esperasse cinco minutos. Ele entrou na cabine e fez uma ligação:
Soluço: Sonny?
Sonny: Sim chefe?
Soluço: Tem um homem, professor da Astrid, se chama Clarkson, uns 1,70m de altura e é grisalho, ele da aula na faculdade da Astrid. Esse homem tentou estuprá-la e disse que vai ferrar ela na faculdade se não aceitasse.
Sonny: Você quer que eu..?
Soluço: Ainda não, apenas faça uma visita hoje a tarde e mude sua opinião.

Soluço desligou o telefone e voltou a caminhar com Astrid, indo para o restaurante que eles haviam combinado almoçar.

...

Era fim da tarde, o sol caía e o vento começava a mudar. O homem andava até seu carro no estacionamento vazio do lugar.

- Professor Clarkson? - Um homem disse para ele.

- Quem é você? - Ele perguntou, parando em frente ao seu carro.

- Eu me chamo Thomas, sou um antigo aluno, poderíamos conversar por cinco minutos?

- Me desculpe mas eu estou atrasado. - O professor disse e foi entrar no carro. 

O homem, que havia mentido seu nome, colocou um soco inglês e antes que o professor abrisse a porta, acertou-lhe um soco, lançando-o no capô do carro. Sonny continuou batendo nele até que sua mão doesse. Logo em seguida o jogou no chão e o chutou algumas vezes, antes de se ajoelhar em frente ao homem que no momento, começava a chorar de desespero.

- Você tentou estuprar uma garota hoje, não foi? - O homem negou com a cabeça, mas recebeu outro soco. - Não minta para mim! - Ele então assentiu.

- E você disse que não vai passar ela de ano,não é mesmo? - O homem assentiu com medo.

- Muito bem. - Sonny se levantou e abriu a porta do carro. Ele pegou um dos braços do professor e colocou para dentro do carro, apoiado no banco.

- Não! Por favor! Não! Eu juro que não faço de novo! Eu juro! - O homem gritava em desespero. Sonny acendeu um cigarro e logo em seguida fechou a porta com toda a sua força no braço do homem, que gritou de dor. Sonny fez isso mais duas vezes antes de se ajoelhar novamente na frente do professor.

- Que fique bem claro. - Ele pegou sua pistola e a colocou contra a lateral da cabeça de Clarkson. - A partir de hoje, não importa o que Astrid faça, você irá passar-la de ano e com boas recomendações, e se eu souber que você chegou perto dela de novo. - Sonny guardou sua arma. - Sabe o que vai acontecer, professor? - Ele pegou a cabeça do homem e a colocou para dentro do carro e, simultaneamente, fechou a porta, parando-a a centímetros da cabeça do homem. - Estamos entendidos? 

Sonny se levantou e foi embora.

...

- O que nós vamos fazer? - Um dos homens perguntou na mesa.

- Ele não podia ter feito isso! - O outro disse.

A mesa de jantar estava cheia, eram mais de doze homens sentados em círculo discutindo.

- Viggo foi longe demais! - Outro disse.

- Me deixe resolver isso! - Soluço falou, chamando a atenção de todos.

- E o que você pretende fazer, Soluço? - Um homem perguntou. 

- O que devíamos ter feito a muito tempo. - Ele falou.

- Não podemos, vai contra o livro de leis! - O homem retrucou.

- O livro de leis deixou de existir quando Viggo matou Butch Chapman sem nosso consentimento! - Uma voz grave vociferou na mesa.

- Stoico, o que você está dizendo? - O homem perguntou.

- Que está na hora de mostrarmos para Viggo que esta cidade pertence a nós. Não vamos seguir leis desrespeitadas pelos nossos inimigos! Eu não quero que uma guerra desperte em Berk, mas está na hora de mostrarmos para Viggo que ele não pode matar um de nossos amigos e sair impune!

A reunião terminou com essa frase. Após jantarem todos saíram, deixando apenas Soluço e Stoico na mesa.

- O que você pretende fazer filho? - Stoico perguntou.

- Sonny conseguiu para mim algumas informações, armazéns de bebida, clubes de aposta ilegais e clubes frequentados pelos capos de Viggo, deixe-me mandar uma mensagem para ele.

- E como você pretende fazer isso?

- Apenas mostrar quem ainda manda em Berk.

...

Soluço acabara de chegar em casa, estava cansado, sua cabeça doía um pouco devido a tudo que acontecerá no dia. Ele encheu um copo de whiskey e pegou um charuto, porém antes que pudesse acendê-lo o telefone da sua casa tocou. 

- Diga. - Ele falou assim que o atendeu.

- Está feito. - A voz de Sonny do outro lado era clara.

Soluço desligou o telefone, pegou seu copo e seu charuto e foi para a varanda de seu apartamento, olhar para tudo que ele havia conquistado em anos de trabalho, uma cidade de crimes e podridões.


Notas Finais


Pessoas espero que tenham curtido!

Comentem expectativas!

Um grande abraço a todos e que Odin vos acompanhe!!


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