2 dias depois
Pov - Justin Bieber
05/Dezembro/2019 quinta
Meu corpo cai exausto na cama, já era o 3 round com Caterine e ela me destruiu devo falar, olho para o lado aonde ela está se cobrindo com o lençol da minha cama, sim da minha cama, a quatro dias ela tem dormido comigo aqui no meu quarto, e eu sinceramente prefiro pensar que o motivo pra mim não me incomodar com essa situação é o simples fato de que assim fica muito mais fácil pro sexo, não preciso ter que ir até outro quarto sem contar que de madrugada que parece que meu apetite triplica, Caterine sempre está pronta, e parece querer aquilo mais que eu.
Lógico que logo ela vai pra outro quarto, obviamente ela não vai ficar dormindo aqui comigo.
Ela vira de frente pra mim porém está com os olhos fechados, olho para o relógio e são 4:35, me pego olhando pra ela e pensando o quanto eu já me envolvi.
Meu plano era pegar ela, fazer tudo o que eu queria, e depois mata-la, mais agora? Sabendo que tudo o que eu achei que era verdade, não realidade eu estava enganado, Caterine não é como Helena, e esse minha ideia imbecil de tentar me vingar de Helena em Caterine ta saindo muito errado, lógico que eu fiz mau pra ela, muito mau, e puta que pariu, eu me sinto um monstro nojento, eu sequestro ela, pensando que ela é uma pessoa e depois descubro que na verdade o errado sempre fui eu, porém não tenho vontade de deixá-la ir, e sou orgulhoso demais pra admitir em voz alta que cometi um erro.
Vejo o corpo adormecido de Caterine chegar mais perto do meu e logo braços e pernas estão me enroscando, não era a primeira vez que ela fazia isso, bom, na verdade na primeira noite em que dormimos na mesma cama e ela fez isso, eu pensei que ela estava acordada e estava fazendo aquilo de propósito, cheguei até a brigar com ela e empurra-la, até que me dei conta de que ela estava realmente dormindo, depois de um tempo ela voltou a me abraçar e dessa vez eu permiti, agora desde que ela começou a dormi aqui ela faz a mesma coisa.
E eu não me importo.
●
Sinto uma coisa estranha no meu rosto, fazendo eu senti coceira, abro meus olhos e percebo que Caterine está de costas pra mim e eu estou a abraçando por trás, seu cabelo está todo na minha cara, tento me levanta mais não percebo que meu outro braço está por debaixo da cabeça dela servindo de travesseiro e nessa minha tentativa sair acabo puxando o cabelo dela que levanta com um grito.
- aí Justin, pra que isso?
Ela diz massageando a cabeça enquanto se senta.
- não fiz por querer, mais não tenho culpa do teu cabelo ficar espalhado pela cama toda.
Digo me levantando e indo em direção ao banheiro.
- Grosso
Escuto ela resmungar
- É o meu pau
Retruco e escuto ela rir.
- você é impossível.
Ela diz rindo lá do quarto e eu entro sorrindo no banheiro, entro no box do banheiro e depois de me despir começo a tomar banho, só então debaixo do chuveiro me dou conta de uma coisa.
A uns dias que eu não venho mais tendo aqueles pesadelos de merda, a quatro dias pra ser mais exato.
Término meu banho e saiu do banheiro, logo Caterine passa por mim indo tomar banho, visto uma calça jeans, uma camisa cinza e um tênis preto, faço meu topete perfeito como sempre, coloco minha corrente de ouro e meus anéis.
- você tem algum complexo de negão?
Me viro e vejo Caterine na porta do banheiro me olhando.
- Como é que é ?
Pergunto sem entender a pergunta dela.
- alguma voz na sua cabeça diz, você é um negão, aja como um negão, vista-se como um negão.
Não aguento e começo a gargalhar.
- eu sou um gangster, traficante, mafioso, como você quiser me chamar, tenho que me vestir a caráter.
Digo abrindo os braços e apontando pra mim mesmo.
- ok então.
Ela diz sorrindo e vai se vestir, fico olhando enquanto ela se veste, ela está tentado fechar o sutiã e não tava conseguindo.
- você pode me ajudar aqui.
Ela diz com as bochechas coradas.
Chego mais perto dela e fecho o sutiã pra ela, por um momento, quando toquei a pele nua dele, pensei ter visto ela se arrepiar, mais deve ser apenas coisa da minha cabeça.
Ela fica terminando de se vestir enquanto eu desço pra tomar café, Luanny já está tomando o seu.
- Bom dia jubs.
Luanny adora ficar inventado apelidos pra mim, o mais famoso é "Dude" isso até por que os caras me chamam assim de vez enquando.
- Bom dia lulu .
Digo sorrindo ironicamente e ela me devolve da mesma maneira.
- onde tá a Caterine?
- la em cima ainda .
Digo tranquilamente bebendo meu suco.
- irmão, - ela diz chamando minha atenção, Luanny só usa esse tom de voz, e só me chama do nada de "irmão'' quando ela quer falar algo realmente sério - tu já percebeu o que tá rolando aqui né ?
Ela diz cuidadosa como se a qualquer momento eu fosse surtar.
- não sei do que tu tá falando.
Digo colocando meu copo com suco na mesa.
- a Caterine ta apaixonada por você Justin.
Ela diz me pegando totalmente desprevenido, minha primeira reação é rir, mais depois de vê a expressão séria no rosto da minha irmã, meu sorriso desaparece.
- isso não tem o menor cabimento, ela nunca ia se apaixonar por mim, não depois de tudo que eu fiz pra ela.
Digo sentindo um gosto amargo na boca, Luanny da um supetão como se me mostrasse que está certa.
- exatamente, tu fez muito mau a ela, tu sequestrou ela, abusou dela né maninho - ela diz e posso ver a dor nos olhos dela fazendo eu me sentir o pior dos homens - mais mesmo assim, ela fica contigo por vontade própria que eu sei, os gemidos vindo do teu quarto não são de alguém que está sendo obrigada - ela diz cerrando os olhos na minha direção - ela dorme contigo, outra mulher não ia querer respirar o mesmo ar que você, e também, tem o jeito que ela te olha, não é de alguém que tem medo, repulsa ou algo do tipo, ela gosta de ti e..
Ela para de falar quando nós ouvimos passos perto, logo Caterine se senta no lado de Luanny pra tomar café, eu fico em silêncio enquanto finjo que estou tomando meu café, essa conversa com a minha irmã me deixou em estado de alerta, Caterine fica me olhando vez ou outra mais não diz nada, sei que ela ainda tem medo de mim, com certeza.
Me levanto rápido da mesa atraindo olhares das duas garotas a mesa.
Sigo direto pra garagem onde entro na minha Ferrari cinza e sigo em direção ao galpão, preciso me distrair.
Chego lá e assim que entro na sala khaliu, um dos meus homens de confiança entra também.
- E aí Dude
Ele diz se esparramando na poltrona que fica na frente da minha mesa.
- corta essa.
Digo mau humorado.
- qual foi JB?
Passo as mãos no meu cabelo bagunçando ele, esse papo com a Luanny conseguiu me tirar do sério.
- minha irmã veio Me falar que acha que a garota que eu sequestrei ta apaixonada por mim.
- porra cara, bom, tu sabe o que faz né, só cuidado, lembra da Helena.
Ele diz e assim que vê meu olhar pra ele levanta as mãos em reedição e sai me deixando sozinho, mais em uma coisa ele tem razão, eu não posso me deixa enganar de novo.
Por isso eu tomei a minha decisão em relação a Caterine.
Quebra de tempo.
Cheguei em casa e são 16:35, subo até meu quarto em busca de Caterine e não a vejo, depois vou até o quarto em que ela dormia e também não está lá, sigo pelo corredor e escuto a risada dela e de Julie vindo do quarto da minha filha, abro a porta e vejo as duas brincando e sorrindo uma pra outra, a cena faz como da outra vez faz eu senti algo estranho no meu peito, e isso só faz eu ter certeza da decisão que eu tomei.
- oi Justin
Caterine diz sorrindo pra mim, mais logo seu sorriso murcha ao ver minha expressão.
- aconteceu alguma coisa ?
- preciso que você venha comigo .
A preocupação invade o rosto dela, mais ela não discute, deixa Julie no berço e me segue, entro no meu quarto e ela vem atrás fechando a porta, paro e me viro pra ela, nós dois ficamos cara a cara.
- quando eu te sequestrei eu tinha a única vontade de te fazer mau, muito mau, e eu fiz - digo e vejo ela abaixar o olhar - E no fim de tudo eu ia te matar e ninguém nunca ia descobrir - ela me olha assustada e vejo o pânico nos olhos dela.
- você vai me matar?
Seus olhos começam a marejar e eu a encanro antes de dizer a minha decisão.
- não, porém você não pode mais ficar aqui - a desconfiança paira sobre ela - tu vai voltar pra Tua casa.
Digo e vejo a surpresa no rosto dela e logo um sorriso se abre no seu rosto.
- você tá falando sério? Eu vou poder voltar mesmo?
Ela diz parecendo não acreditar.
- Sim, mais primeiro a gente tem que conversar, tu não pode nunca falar onde tu tava, tu vai contar outra história, E nunca vai citar nenhum de nós.
Digo isso e ela concorda, logo começo a explicar como as coisas vai funcionar, mais em pensar que daqui a algumas horas ela não vai mais ta aqui, me deixa estranho, talvez já seja tarde demais.
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