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História Crise nas Infinitas Terras - Crise - Elevando o Nível - História escrita por MarvelFan25 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Crise nas Infinitas Terras - Crise - Elevando o Nível


Escrita por: MarvelFan25 e saitama_sincero

Notas do Autor


Fala galera, tudo bem? Depois de mais de 4 meses (por culpa minha também), finalmente a Crise está retornando, com confrontos que prometem elevar enfim o nível desse evento a proporções cósmicas. Esperamos que gostem.

Boa leitura a todos.

Capítulo 56 - Crise - Elevando o Nível


Terra-319...

Um mundo tomado pelo caos. Ponto de convergência considerado para a inteligência artificial conhecida como Brainiac. No meio de tudo, a batalha tomava conta da cidade de Nova Iorque. Tomada por inúmeras lutas, cada lado parecia estar tendo suas cotas de problemas para conseguirem vitória a todo custo. Em um lado, heróis corriam pelas ruas, contendo Demônios das Sombras. Do outro, dentro de uma nave, membros de equipes armaram um plano contra Brainiac invadindo ela por completo para conseguirem conter o androide e sua legião de vilões. E do outro, galerias de vilões de inimigos de outras realidades correndo soltas pelas ruas, assim como ninjas e heróis de realidades com poderes absurdos.

Nesse cenário, encontramos o grupo dos Aranhas enfrentando versões dos vilões que já enfrentaram de outras realidades. Lagarto, Doutor Octopus, Electro e Senhor Negativo estavam diante do grupo. Dessa forma, na Construtora Fisk, os Aranhas e os vilões das outras realidades partiram para cima um do outro no alto do prédio, iniciando uma sequência de combate inacreditável aos olhos humanos, com os Aranhas se alternando entre atacar seus inimigos enquanto eles faziam o mesmo gesto, trocando um contra o outro de forma inacreditável. Peter Parker da Terra-120703, da Terra-96421 e da Terra-26496 lidavam com Martin Li e sua força descomunal, tornando a situação um pouco mais preocupantes para o lado deles. Do outro lado, Peter da Terra-1, Miles Morales do Aranhaverso e Gwen Stacy enfrentavam Octopus, em uma luta três contra um e do outro, Peter e Miles da Terra-319 lidavam com Electro e Lagarto, no qual cada Aranha começou a se desdobrar para conseguir uma oportunidade de vitória contra seus oponentes. O trio enfrentando o Senhor Negativo começou a utilizar de táticas um tanto incomuns. O Aranha da Terra-120703 lançou teias de seus dois pulsos, imobilizando os braços do vilão e puxando Martin com tudo pra frente, dando a brecha para Peter da Terra-26496 dar um salto e acertar o vilão com tudo, permitindo que o sósia da Terra-96421 conseguisse encurrala-lo, entretanto, o vilão se libertou, tornando a luta ainda mais complicada.

Por entre os céus, o Duende Verde começou a observar tudo mais uma vez, se deleitando com a luta, praticamente deixando sua insanidade correr solta nessa luta. Lentamente, ele abriu seus braços, como se estivesse pedindo por um algo a mais na luta. Como se soubesse que isso o deleitava por inteiro. Aos poucos, preparou seus dispositivos para o que viesse pela frente.

(Duende Verde) – Isso. Isso. Continuem a se destruir. Eles não sabem o que eu tenho em mente. – Nisso, o tédio parecia ter batido em sua cabeça naquela hora, aonde ele voou na direção do Aranha da Terra-1 mais uma vez no momento, levando ele para o alto e trocando socos com o Cabeça de Teia, deixando o Aranha de Andrew Garfield preocupado com o que estava acontecendo. – A Aranha está com medo agora?

(Peter) (Tom) – Vai por mim, isso não existe no meu vocabulário! – Lança sua teia com tudo, praticamente demonstrando toda a sua esperteza e se liberta das garras do Duende, pousando no alto do prédio, ao mesmo tempo em que sofre uma tentativa de ataque do Doutor Octopus, conseguindo se desviar graças ao sentido aranha do Cabeça de Teia da Terra-1, mas nisso, aproveita para jogar uma teia no rosto do Duende Verde, o cegando temporariamente e deixando Peter da Terra-1 tentando manter toda a sua calma diante de tudo.

(Otto) (Terra-96283) – Pra pessoas como vocês, honestamente falando, estão começando a ficar um pouco mais chatos nessas horas. – Lança um de seus tentáculos na direção de Miles, no qual ele dá um salto, dando um choque no dispositivo e nisso, jogando o tentáculo em uma espécie de curto, ficando biruta no ataque. Peter da Terra-1 aproveitou para jogar suas teias entre uma parte da parede da Construtora Fisk,, deslizando por debaixo de Octavius e permitindo que Gwen aproveitasse a distração para dar um chute com os dois pés em Otto, o jogando em cima de uma outra parede, deixando ele preocupado.

(Peter) (Tom) – É, mas nós somos teimosos de nascimento.

Do lado dos Miraculous, o atrito ente Ladybug e Cat Noir parecia aumentar cada vez mais entre a batalha. Alternando para impedir os Demônios das Sombras, a equipe parecia estar tentando entender como resolver o problema envolvendo a dupla de heróis e tentar salvar o que restava de suas vidas naquele momento. No meio de tudo, aos poucos, Rena Rouge e Carapace tentavam se manter como as bússolas morais, evitando que o atrito afastasse Marinette e Adrien ainda mais por conta da revelação que foi jogada em cima deles no momento.

(Cat Noir) – É, Garota Maravilha, parece que não temos um plano em mente agora.

(Ladybug) – Quer a minha humilde opinião agora? – Gira o ioiô, dissipando cada um dos vultos diante dela, com Rena Rouge, Carapace, Ryuko e Roi Singe notando a tensão entre eles. – Você deveria pensar nos planos as vezes.

(Cat Noir) – Eu pensaria se não estivesse ocupado cuidando dessas coisas.

(Rena Rouge) – Acho melhor deixar a discussão para outra hora. – No meio de tudo, Deadpool, Venom e Senhor Ninguém começaram a ser vistos diante da luta no ponto de vista dos portadores das joias mágicas, percebendo como havia algo de diferente no meio de tudo.

Broly continuava a enfrentar Black e Zamasu, mas dessa vez, o Saiyajin do Universo 7 estava dando tudo de si. Era difícil enfrentar dois seres imortais, mas no caso de Broly, ele estava conseguindo lutar contra dois inimigos extremamente poderosos que na maior parte dos momentos, tinham uma força elevada contra Goku, Vegeta e Trunks, mas com o crescimento de seus poderes de forma natural, sua força superava a de seus inimigos, apesar de não conseguir matar Zamasu e Black. Ao combinar seus poderes, os vilões começaram a empurrar Broly para trás, no entanto, usando seus poderes de Super Saiyajin, seus músculos continuaram a aumentar, no qual um único soco criou uma onda de choque intensa, aonde ninguém conseguia ver a luta dos dois, nem mesmo os Guerreiros Z. Cell partiu pra cima de Kuririn e Tenshinhan, com Freeza enfrentando Goku e Vegeta, em embates um tanto complicados. O uso de seus poderes parecia estar extrapolando praticamente inúmeras possibilidades nessas horas.

(Freeza) – Isso realmente está divertido. O meu fim foi deverás exagerado naquele universo mequetrefe de anti-matéria. – Joga uma rajada na direção de Goku e Vegeta, que é bloqueada pelos dois Saiyajins. Goku então, se jogou na frente do Imperador do Universo, aonde ao ativar sua forma Dark, bloqueou o soco de seu oponente com apenas um dedo. Ao olhar para o lado, vendo Vegeta tentando acerta-lo com um Galick Gun, ele usou sua mão direita para parar o golpe enquanto dava uma risada totalmente convencida diante de tudo o que estava acontecendo. – Não acham mesmo que esses truques vão funcionar comigo novamente, vão? Eu já vi esse joguinho tantas vezes que até perdi a conta do que poderia acontecer.

(Vegeta) – Maldito.

(Freeza) – Essa minha forma sombria é mais forte do que a da minha dourada. Mas eu ainda me sinto um tanto humilhado pelos treinamentos que tenho de passar apenas para derrotar vocês, meros Saiyajins e guerreiros da Terra. O sentimento que me passa é de ódio. – Lança uma rajada de sua mão direita, acertando Vegeta no rosto e o desnorteando, ao mesmo tempo em que agarra o pescoço de Goku com sua cauda, praticamente dando um golpe que o joga no chão. Pelas ruas, o quarteto de Coringa, Hera Venenosa, Senhor Frio e Bane estavam provocando o caos novamente, congelando várias pessoas em suas frentes, ao mesmo tempo em que no meio de tudo, a batalha de Batman da Terra-89, a Trindade da Liga da Justiça da Terra-92 e Diana da Terra-1 contra Hera Venenosa da Terra-92, Mulher-Gato da Terra-89, Mulher Leopardo da Terra-1000, Cisne Prateada e Circe começou a se intensificar em inúmeras possibilidades. De repente, cada um se separou, no qual Bruce da Terra-89 foi atrás de Selina, pousando em um prédio, no entanto, ele foi pego de surpresa pelos golpes da ladra, ao mesmo tempo em que Diana da Terra-1 enfrentou Barbara Minerva com todas as suas forças, ficando encurralada pela Cisne Prateada ao mesmo tempo em que Circe lidava com Superman e Diana da Terra-92, deixando o morcego da Terra-92 para enfrentar Hera Venenosa.

(Strange) – Eles estão por toda a parte. – O Mago Supremo parecia estar perplexo com as sombras correndo soltas, assim como os vilões das outras realidades, da mesma forma que Constantine e Zatnana da Terra-1 também estavam, considerando o ápice da Crise no momento.

(Zatanna) (Terra-1) – Nem me fale.

(Constantine) – Isso aqui tá parecendo aquelas festas do submundo, aonde as almas perdidas destroem tudo que estiver a sua volta. – No meio de tudo, Strange começou a dividir seu corpo em partes, atacando aas sombras em sua frente, entretanto, nem mesmo seus poderes pareciam mais destruir as sombras com tanta facilidade, tornando a luta deles mais complicada do que já estava. Sendo obrigado a reunir cada parte da qual tinha separado, Strange ficou com um medo profundo.

(Strange) – Eles ficaram mais fortes do que o normal agora.

(Constantine) – Querida, você preparou o arsenal por um acaso?

(Zatanna) (Terra-1) – Vai por mim, John... – Suas mãos começaram a emanar magia, mostrando como Zatanna estava com uma disposição e tanto. – Velhos hábitos nunca morrem. – Wanda começou a olhar para a luta em sua frente, no qual a conexão dela com Strange poderia ser sentida no momento, notando como a Magia do Caos estava perdendo o controle, o que não passou despercebido pela filha de Giovanni Zatara. – Está sentindo ela de novo, não está?

(Strange) – Seus poderes estão se elevando a um ponto inimaginável. Se continuar assim, não poderei mais para-la.

(Constantine) – Então vamos torcer para não chegar esse ponto. Se tem uma coisa na qual eu sou bom, são em exorcismos.

(Strange) – Você não entende mesmo, John. A Magia do Caos não é algo que pode se remover da pessoa facilmente. Wanda nasceu com esse dom e serão necessárias medidas extremas, do jeito que ela me pediu, caso ela perca o controle.

O trio de magos estava disposto a travar mais uma luta pelo destino do Multiverso. E para Strange, seus demônios internos, assim como os de Wanda, pareciam estar se canalizando da pior forma possível. Nisso, o Mago Supremo sabia que teria de fazer um sacrifício maior para evitar mais perdas, mesmo que isso significasse sacrificar uma vida para conseguir evitar que Wanda sofresse algo pior.

Terra-1...

Satélite do Monitor...

O sentimento na base dos heróis era de desespero. Como se tudo se tornasse mais difícil do que o imaginado. Sem energia. Apenas vagando a deriva com o que tinham de suprimentos e tratamentos médicos. Na ala médica, Chloé Bourgeois continuava em coma graças aos poderes do Monitor, devido a um milagre do ser onipotente. Lentamente, Mar Novu sentia o seu pior medo tomando conta. A destruição de tudo o que uma vez já existiu se tornando realidade. Lyla Michaels conseguia sentir isso com perfeição. Porque seus medos eram de que algo pior iria acontecer. Cada herói lutava para se reerguer, mas em uma dificuldade e tanto, sem energia em uma base, tudo se tornava mais complicado. O fim dos tempos de fato havia chegado. Para muitos, outros tentavam passar seu tempo tentando resolver os problemas e nisso, muitos se preparavam para o que viria pela frente, com ou sem energia para manter a base. O pensamento era de necessidade para se reerguer e dar a volta por cima com tanta dificuldade.

(Lyla) – Por quanto tempo mais conseguiremos resistir?

(Monitor) – A verdade? Talvez não muito tempo. Para alguns, ser destruído pela anti-matéria seria um sinal de misericórdia que pouparia a algumas almas o sentimento de terem que passar pela dor e sofrer ainda mais como um castigo que eles não escolheram. – No meio de tudo, o Monitor parecia estar sentindo seus poderes enfraquecendo cada vez mais, percebendo que algo poderia dar muito errado nessas horas. Dessa mesma forma, Chloe Sullivan se aproximou dos dois, junto de sua prima vinda da mesma realidade que a loira, Lois, tentando manter a calma.

(Chloe) – Se o problema é questão de energia, talvez dê para acionar um pouco de energia por dentro. Consertar os geradores da forma tradicional pode não ter dado certo, mas parece mais uma questão de perspectiva.

(Lois) (Terra-168) – O que minha primeira está tentando dizer é que talvez tenha um outro jeito de resolver esse problema.

(Chloe) – Eu pensei nisso. A nossa fonte foi cortada, mas eu consegui perceber uma outra parte da energia saindo além de onde estavam os geradores. 

(Lyla) – Está falando do reator de fusão que estávamos usando para deixar tudo ativo junto com os geradores de força. Ele também foi danificado no ataque do Ultron. Parece que estamos andando em círculos para resolver o problema em questão. – A Precursora ficou visivelmente temerosa, ainda mais considerando o estado combalido dos outros heróis que estavam a postos para conseguirem lutar, mas mesmo assim, era o sinal de que havia algo errado, da pior maneira imaginável. – O risco sempre foi enorme, desde quando começamos essa Crise. Mas nós precisamos ficar firmes.

(Monitor) – Eu já pensei nesse cenário várias vezes. Logo, será impossível deter eles.

(Lyla) – Já é impossível. Não temos força para manter o satélite ativo e estamos todos exaustos. – O Monitor olhou para a Precursora, colocando uma de suas mãos no ombro esquerdo.

(Monitor) – Sempre houve um motivo pelo qual eu a salvei, Lyla. O destino lhe preparou para esse momento. Aja como a pessoa que está destinada a ser.

Terra-319...

Medo. Era o sentimento que muitos tinham na realidade atual. Aos poucos, a batalha se intensificava, mas isso apenas demonstrava o quanto os heróis das Infinitas Terras ainda tinham sua cota de problemas a resolver em meio ao surgimento de vilões e de heróis de realidades destruídas através de fendas temporais surgindo de forma desconhecida pelo Multiverso, com a chance de provocar um rebuliço ainda maior na Crise que se alastrava por todas as realidades. Deadpool e Venom começaram a olhar para os lados, junto com Senhor Ninguém, no qual o trio começou a ficar um pouco preocupado com o que estavam testemunhando.

(Deadpool) – Rapaz, essas coisas realmente tão a solta por aí. – Olha para os Miraculous contendo os Demônios das Sombras e a luta de Broly contra Black e Zamasu, ao mesmo tempo em que observa Goku e Vegeta enfrentando Freeza, agora em sua forma Dark e usando toda a força em seu corpo para derrotar os Saiyajins em sua frente. Ao mesmo tempo, Gohan, Kuririn e Androide 18 combinaram seus ataques, mas aos poucos, as habilidades adquiridas pelo sangue de Tatsumaki permitiam que Cell conseguia se defender usando apenas o poder da mente em seu corpo, demonstrando o quanto ele estava deixando claro sua confiança na luta. Goku e Vegeta começaram a combinar seus golpes, no entanto, Freeza apenas deu um sorriso, mostrando a sua força superior no momento.

(Freeza) – Patético. Em algum momento, vão parar e pensar em quão idiotas estão se tornando ao persistirem nessa luta. – Nisso, Vampira e Noturno continuaram a olhar para os Demônios das Sombras em volta, deixando claro como cada um parecia estar deixando claro as suas incertezas no embate contra Mercúrio. Deku, por outro lado, começou a ter problemas na luta contra Magneto e Mística, apesar de suas habilidades e quirks. Ao proteger o Diapasão Cósmico dos Demônios das Sombras, o integrante da U.A. estava fazendo de tudo para conter os vultos em volta dele.

(Goku) – Ele realmente está muito forte. Não podemos continuar dessa forma.

(Vegeta) – Observe, Kakarotto. – Aparece atrás de Freeza, dando um golpe em seu rosto e demonstrando o quanto estava se preparando para cada ataque. Lentamente, o Príncipe dos Saiyajins lançou várias rajadas de ki na direção do vilão, tendo seus ataques bloqueados um por um. Nisso, Goku apareceu diante de Freeza, usando outro Kamehameha em cima do Imperador do Universo. Aos poucos, uma pequena Bola da Morte foi lançada na direção de Vegeta, obrigando o Saiyajin a se teleportar para longe, aproveitando para usar o Galick Gun em cima da esfera de destruição de Freeza. – O que?

(Freeza) – Ora, ora, parece mesmo que vocês não desistem. – Entre tudo, Peter da Terra-120703 ficou com o anulador a postos entre sua roupa caso algo desse errado. Vendo Otto o atacando de novo, o Aranha viu Martin Li flutuando entre eles. No meio disso, Gwen Stacy e Miles Morales do Aranhaverso começaram a perceber o quanto os vilões pareciam estar se aprimorando aos poucos em suas habilidades.

(Gwen) – Parece que nós temos um problema bem sério pela frente.

(Electro) (Terra-120703) – Depende do seu ponto de vista, garota. – Usa seus poderes, criando uma pequena corrente elétrica entre seu corpo, agarrando Gwen com uma parte de seus poderes, aonde Miles se jogou, lançando suas teias por entre o corpo de Max Dillon, se jogando em cima do vilão e dando vários golpes um atrás do outro, no qual o problema estava nítido. Peter da Terra-1 lançou suas teias em cima dos tentáculos de Otto, tentando manter a calma.

(Otto) (Terra-96283) – Tenho muito mais de sobra, Peter. Admita. – Pega ele com um dos tentáculos pela cabeça, deixando claro a sua confiança. – Você nunca imaginou que alguém como eu conseguiria vence-lo em uma luta, não é mesmo?

(Peter) (Tom) – Eu ainda aprendo com algumas coisas. – Jogando outra teia em cima de uma parede, ele correu com tudo, se desviando dos ataques inesperados, dando um pulo, acertando as costas e dando um chute no peito do vilão, pulou do alto da Construtora Fisk, se desviando dos ataques e pulando de volta para o prédio, tentando manter a calma.

(Peter) (Andrew) – Eu assumo por aqui. – Usando seu fluído de teia, Peter da Terra-120703 começou a receber a ajuda de Gwen Stacy para conter os tentáculos de Otto, aonde Lagarto se juntou a Martin Li, obrigando os Aranhas da Terra-96421 e 26496 a conterem os dois vilões por conta própria, até que do nada, começaram a receber a ajuda de Miles do Aranhaverso, mostrando que nenhum deles seria deixado para enfrentar uma luta desfavorável.

(Duende Verde) – E parece que eles vão enfrentar uma luta bem desfavorável agora. – Longe do alcance dos Aranhas e da trupe de vilões, o Duende Verde parecia estar se deleitando em ver tudo através dos bastidores, como se estivesse planejando isso há tempos. Tendo se recuperado da investida do Aranha da Terra-1 em cima dele, Norman começou a se preparar mais uma vez, partindo para o ataque com o planador e pegando muitos deles de surpresa. Lagarto e Electro pareciam estar dando um trabalho difícil pra cima deles, mostrando como cada um parecia estar tendo sua cota de problemas. Max então, absorveu a energia de tudo a sua volta, praticamente ficando mais e mais forte do que o imaginado. Atacando Gwen Stacy mais uma vez, Miles do Aranhaverso se uniu com o da Terra-319, recebendo a ajuda de Peter da realidade do PS4 para conseguir uma vantagem em cima deles. – É tudo questão de caos e desordem em suas mentes. Apenas acendendo a fagulha do que tanto tentam conter.

(Electro) – Talvez esteja certo sobre uma coisa. Pode ser o caos que estamos enfrentando, mas vamos lidar com isso em grande estilo. – Lentamente, Electro atacou com várias rajadas, deixando as coisas mais complicadas do que já estavam. No meio de tudo, o Aranha da Terra-120703 jogou sua teia em cima de Max, acertando seu rosto com um golpe surpreendente e voltou sua atenção para Octopus.

Terra-1...

Paris...

Sonic, Mario, Zari, Sara, Ray, Luigi, Steve, T’Challa, Laurel, Diggle e o restante dos outros heróis começaram a notar os Demônios das Sombras desaparecendo lentamente. O próprio Super Choque e Raio Negro pareciam estar ficando perplexos, mas notando que a energia depositada através de seus poderes no Diapasão Cósmico finalmente parecia estar fazendo efeito em meio a batalha que estavam travando. Um por um, os vultos começaram a desaparecer como um sinal de que eles tinham conseguido manter a Terra-1 a salvo, por enquanto.

(Steve) – Parece que conseguimos alguns resultados.

(Virgil) – Tem de dar crédito pra gente. Essas coisas não vão voltar aqui tão cedo.

(Jefferson) – A gente não pode simplesmente achar que já vencemos. Ainda temos um longo caminho a percorrer. – O Raio Negro sabia muito bem o sentimento de lidar com os problemas. Ser um diretor, pai de família e herói que havia retomado o manto era algo bem complicado por conta do que houve nesses últimos anos. O ressurgimento de gangues em seu mundo na cidade de Freeland e de seres meta-humanos fez ele perceber que ainda precisaria fazer muito mais para conseguir conter a criminalidade, mas agora, sabia que tinha um propósito para conseguir resultados diante de todos os últimos eventos. Ele precisava ajudar a salvar os mundos da Crise.

(Sara) – Tudo bem. – Coloca suas mãos nos comunicadores. – Precursora. Atualizações.

(Lyla) – Brainiac está convergindo na Terra-319. Sua nave está pairando pela cidade de Nova Iorque e sendo tomada por vilões tentando tomar aquele mundo. Nós já enviamos heróis o suficiente para proteger os Diapasões Cósmicos, mas não podemos desperdiçar esses envios. Se for possível, abram um portal para a Terra-319 e façam de tudo para conseguirem conter a invasão. Não posso me dar ao luxo de enviar mais reforços.

(Ray) – E qual seria o motivo mesmo?

(Lyla) – Enquanto vocês estavam espalhados pelas Terras, recebemos a visita de um Ultron na nossa base. Ele veio de uma outra realidade aonde estava com as Joias do Infinito e o corpo do Visão. Por causa dele, os geradores foram desestabilizados e o satélite está a deriva. Não sabemos por quanto tempo vamos conseguir ficar assim. Tomem cuidado.

Agora, naquele momento, eles sabiam que os riscos eram enormes. Acionando um portal para a Terra-319, Steve Rogers sabia que o medo era nítido. Os anos sendo o Capitão América estavam tomando conta de seu corpo. Assim como Virgil Hawkins sentia na pele o que significava ser um herói de fato. Ele acreditava que nada fora do normal poderia acontecer, até ser convocado para ajudar nessa Crise. Muitos deles sabiam que os riscos eram enormes, sem chances de poderem voltar caso perdessem, mas não podiam se dar ao luxo de desistir agora. Atravessando o portal, eles reapareceram no alto de uma cobertura, perto da Oscorp, olhando para o caos, as sombras e as explosões tomando conta das ruas, simbolizando uma batalha tomando conta de todo o local.

(Sara) – Eles estão por toda parte.

(Steve) – Isso não é um bom sinal. – Olhando para os Demônios das Sombras se aproximando deles, eles acionaram o extrapolador dimensional mais uma vez, atravessando o portal e reaparecendo no meio das ruas perto de Manhattan, tentando manter a calma. Laurel se posicionou, usando seu grito sônico em cima das sombras, ao mesmo tempo em que Sara, Ray e Steve começaram a combinar seus ataques em cima dos vultos, com Super Choque e Raio Negro providenciando a ajuda necessária. Virgil começou a usar sua calota para voar pelos prédios, atacando as sombras e colocando suas mãos em fios de energia, absorvendo a eletricidade de cada uma delas e demonstrando o quanto estava disposto a ajudar nessas horas difíceis. – A gente pode conseguir ajudar nessas horas. Só precisamos segurar algumas dessas sombras o máximo de tempo que conseguirmos e retornar a batalha.

(Ray) – Torçam para não estarmos mortos até lá. – Zari preparou o Totem do Ar e com suas mãos, liberou várias correntes de vento em cima dos vultos, dissipando cada uma delas e no meio de tudo, tentava se manter firme diante da batalha travada no momento.

(Zari) – Sabe, acho que esse é o momento em que nos perguntamos como nos encaixamos nessa pequena peça de batalha?

(Diggle) – Tudo a seu devido tempo. – Cada herói ficou posicionado em formação, olhando para os vultos em sua frente, enquanto analisavam a batalha tomando conta das ruas da cidade, mostrando a dificuldade de cada lado para se manter firme no embate. Incertezas e temores pairavam pela cabeça de muitos. A trindade da Liga da Justiça da Terra-92 tinham sua cota de problemas com os vilões que estavam enfrentando, com o Batman da Terra-89 seguindo em meio a seu embate contra a Mulher-Gato.

(Selina) – Por que você não desiste, Batman? – Acertando ele com o chicote em sua mão esquerda, ela o puxou para sua frente, com um sorriso em seu rosto. Lambendo parte do capuz, ficava claro que a loucura a acompanhava de uma forma inacreditável. – Pense nas coisas que podemos fazer juntos. Batman e Mulher-Gato. Nada poderia nos separar, ainda mais agora.

(Bruce) (Terra-89) – E o que a motivaria depois? Nós seríamos parceiros, mas o que mais poderia acontecer?

(Selina) – Gotham poderia ser nossa. – Lentamente, suas mãos foram colocadas na logo amarelo do capuz. – O Morcego e a Gata. A dupla perfeita.

(Bruce) (Terra-89) – Será que suas nove vidas permitirão que se mantenha viva até lá?

(Selina) – Já me ouviu rosnar. A morte é uma velha amiga. E de certa forma, também é a sua. – A luta foi parada, no qual os dois se aproximaram da borda, olhando para os heróis e vilões lutando no meio da rua e em cima dos céus, praticamente tentando proteger o que acreditavam. – É nisso que você acredita? Em lutar por uma causa nobre como essa? Onde nós estamos de fato?

(Bruce) (Terra-89) – Em um mundo muito incomum. Um que não é nosso. Na verdade, nem mesmo eu sei mais no que acreditar. Eu já estou nesse jogo há tempos que não vejo fim. Apenas pensando se a morte de fato vai satisfazer a minha alma quando tudo acabar.

(Selina) – Nove vidas fazem falta nessas horas. E para uma gata como eu que ainda tem sete, é provável que elas não durem muito tempo. – O Batman e a Mulher-Gato. Duas almas torturadas vindas de um mundo tão sombrio quanto os outros. Um mundo aonde Bruce Wayne e Selina Kyle estiveram destinados a isso. Esses destinos mais incomuns do que se poderia imaginar por conta de seus traumas. – Não vale a pena lutar por eles. Por todas essas pessoas. Está travando uma luta que não pode vencer. E por mais que tente, sempre vão encontrar um jeito de garantir a nossa derrota. – Suas mãos passaram pelo rosto de Bruce, enquanto os sósias dos outros heróis aos quais estava aliado começaram a enfrentar sua cota de problemas contra os vilões das outras realidades. – O sistema nunca está a nosso favor. Pessoas sofrem a cada dia. É difícil não olhar para uma rua e notar o quanto o sofrimento delas se torna perpétuo por conta dos caminhos que escolhem.

(Bruce) (Terra-89) – E quanto ao que nós podemos escolher? O caminho que podemos traçar para sermos melhores do que outras pessoas? – De repente, o vigilante acaba levando um chute no rosto da Mulher-Gato, como um sinal de que a luta entre eles seria retomada mais uma vez.

(Selina) – Isso é algo que devo a mim mesma descobrir, não acha? Eu realmente esperava que se juntasse a mim, Batman. – Coloca o chicote entre seus ombros, mantendo um sorriso maluco, como se sua psique estivesse se rompendo cada vez mais na linha tênue de loucura e incerteza. – Isso quer dizer que devemos lutar agora?

Era uma situação de vida ou morte o que estavam enfrentando. No meio de tudo, Nevasca se posicionou diante do grupo do Coringa, junto com Vibro, aonde os dois começaram a sofrer alguns ataques no meio de suas tentativas de conter os vilões. Senhor Frio começou a tentar atacar Cisco, no qual o herói devolveu suas rajadas de volta para ele, em uma tentativa de ganhar tempo com os ataques. Nevasca começou a congelar Bane

Coast City...

Kate Kane parecia estar se sentindo com um incômodo bem profundo em seu corpo. A dor das últimas lutas parecia estar alcançando ela. Da mesma forma que Kara Danvers, Jean Grey e Terry McGinnis pareciam estar sentindo agora. Aos poucos, cada um dos heróis sentia uma preocupação ainda maior em seus ombros. Ao mesmo tempo, Bruce Wayne se levantou, olhando para os heróis.

(Kara) – Acho que esse é o momento que podemos dizer que não podemos mais ficar parados.

(Kate) – Gotham ainda poderia precisar de você, Bruce. Essa cidade sempre idolatrou o Batman. Mas eu...

(Bruce) – Não se preocupe, Kate. – Coloca uma de suas mãos no ombro esquerdo de Kate. – Ainda terá um longo caminho a percorrer. E quando se tornar a heroína que está destinada a ser... – O bilionário então, dá uma risada meio convencida. – Eu quero estar perto.

(Terry) – Para onde nós vamos agora?

(Kate) – Esse deve ser o X da questão. Nós já estamos parados aqui há tanto tempo que não sabemos mais qual deve ser o nosso objetivo agora. Ao que tudo indica, essa Terra já está salvo. Mas não podemos ficar sem um plano em mente. Acho que vou colocar outras coordenadas e ver o que acontece. – Apertando o botão do extrapolador dimensional, o quarteto apenas olhou para a brecha, tentando entender o que poderia acontecer. No satélite, a Precursora conseguiu sentir um portal se abrindo. Lentamente, o Monitor usou seus poderes para redirecionar a brecha para onde eles deveriam ir agora. A Terra que mais precisava de ajuda no momento. Ao atravessar, cada um foi para a Terra-319, notando como os caminhos de fato estavam convergindo de formas inesperadas.

(Kara) – Vem cá. – Se aproxima da Mulher-Morcego, meio nervosa. – Foram essas as coordenadas que colocou no extrapolador?

(Kate) – Pior que nem mesmo eu sei. – Do nada, Jean começou a sentir os pensamentos de inúmeras pessoas tomando conta de sua cabeça, tanto dos heróis quanto dos vilões. – O que está acontecendo, Jean?

(Jean) – Quando eu uso meus poderes, consigo sentir todos eles. As vozes na minha cabeça, todas elas tomando conta. Estou sentindo o sofrimento, medo, dúvidas e arrependimentos tanto da nossa parte quanto a de nossos inimigos. – O corpo de Jean começou a emanar uma aura dourada, como um sinal de que seus poderes continuaram a se elevar cada vez mais rápido do que o imaginado. Ao mesmo tempo, Charles Xavier sentiu a mente de Jean e a sua elevação repentina de poderes, tentando entender o que poderia acontecer. – O que...

(Terry) – Parece que temos uma situação meio complicada. – No alto do prédio da Oscorp, Hawk Moth e Mayura observaram a luta tomando conta da cidade de Nova Iorque. Notando os Miraculous tendo sua cota de problemas contra os Demônios das Sombras, o sorriso do vilão ficou convencido.

(Hawk Moth) – Estamos bem perto, Lila. Está sentindo a raiva deles?

(Mayura) – Insaciável, senhor Agreste. Apenas aguardemos um pouco e em troca, colocaremos todas as nossas cartas na mesa. – O desejo de vingança parecia estar mais perto de se cumprir, com Lila Rossi sentindo que todas as suas batalhas até agora a levaram até esse momento. Lentamente, ela fechou seus olhos, sentindo as emoções negativas de cada um dos heróis a sua volta. – Eles estão em conflito interno. Todos eles. Além dos portadores de Miraculous, tem outros por aqui que estão fazendo de tudo para garantir uma chance de vencer, mas estão se sentindo em aflito.

(Hawk Moth) – As emoções deles se tornam armas a serem usadas a nosso favor. Não podemos parar. – Gabriel Agreste deixava claro o que tanto sentia. O ódio tomando conta de seu corpo, assim como o sentimento de que deveria vencer a todo custo, independente das consequências. – Tantos poderes. Tantas possibilidades. Não podemos abrir mão do trunfo que temos agora, Lila.

(Mayura) – Consegue sentir? O elo fraco entre eles? Todos os que podem estar ao nosso alcance? – Fechando seus olhos, Hawk Moth parecia estar conseguindo ouvir cada pensamento, possibilidade, vítimas e as pessoas perfeitas para serem akumatizadas. Ouvindo os pensamentos internos de Ladybug e Cat Noir, ficava claro que ambos estavam tendo suas próprias incertezas no momento.

(Ladybug) – Isso tudo é minha culpa. Eu sou uma péssima líder. Os meus companheiros estão sofrendo por conta dos segredos que eu carrego.

(Cat Noir) – Por que mentiram pra mim todo esse tempo? Não posso deixar eles vencerem. – Hawk Moth sentia algo bem confiante em seu corpo. Praticamente demonstrando o que ele parecia sentir agora. O medo das pessoas. Mayura apenas deu um sorriso, porque ela sabia qual era a energia que Gabriel Agreste estava sentindo. A raiva e a dor de seu próprio filho.

(Lila) (pensamento) – Parece que Adrien está lutando com algo incomum. Seu ódio. Seu medo. E praticamente, tudo o que pode imaginar agora, ele parece estar canalizando dentro de si nessas horas. E o sentimento negativo é algo que pode ser usado a seu favor. Talvez para trazer a tona o pior de cada portador. – Pega um chaveiro com a Torre Eiffel, deixando Gabriel surpreso.

(Hawk Moth) – Pra que isso?

(Mayura) – Trazer a tona uma das minhas obras-primas. Os Miraculous precisam de um desafio e eu darei a eles um sentimonstro que eles não conseguirão derrotar. O sentimonstro mais forte dentre todos. – Energiza um amok em sua mão esquerda, colocando toda a sua raiva nele para ter certeza do que iria fazer agora. Depositando a pena em seu leque, Lila começou a criar uma espécie de monstro no meio de tudo. Um Minotauro cheio de espinhos nos ombros e uma armadura dourada, com um sorriso em seu rosto. – Executor, eu sou Mayura. Você está diante de um cenário de batalha aonde tudo corre risco. Mas existe uma chance de parar toda essa destruição. Traga todos os Miraculous para nós. As joias mágicas que estão sendo usadas por portadores nesse exato momento. Transforme essa Crise em pesadelo para os heróis! – Nisso, ele começou a correr na direção dos portadores de Miraculous, deixando a luta ainda mais perigosa para o lado deles. Com isso, Ladybug joga seu ioiô em cima do Minotauro, no qual Cat Noir girou seu bastão novamente, fazendo o sentimonstro tropeçar e cair no chão. – Esse é o problema dela. Pude ver as suas cartas. Ela está jogando tudo na mesa para proteger seus amigos. Mas ela não está conseguindo controlar tudo o que acontece a sua volta ao mesmo tempo em que tenta entender o que mais deverá fazer para manter o controle das coisas. Traduzindo, Ladybug está literalmente perdendo suas rédeas em seu autocontrole e em seus companheiros.

(Hawk Moth) – Isso. Isso! Continuem assim! Os seus medos e desesperos serão a realização do meu desejo!

(Ladybug) – O que é essa coisa? – Do nada, o Minotauro lançou seu machado na direção de Ladybug, cujo golpe foi bloqueado por Cat Noir, deixando a heroína surpresa com o que estava vendo.

(Cat Noir) – Parece uma das criações da Mayura. E de preferência, uma bem irritada!

(Carapace) – Proteção! – Usa seu poder para jogar uma esfera na direção de Cat Noir, protegendo o herói do ataque do Executor. Nisso, ele volta seu foco para Rena Rouge e Carapace que estavam de frente para o sentimonstro. – Liberação! – Solta a redoma em cima do felino e em seguida, levanta o seu escudo, criando outra esfera de proteção a sua volta. Nisso, Ryuko deu um salto, usando sua velocidade elevada para conseguir dar vários ataques com sua espada, mas nenhum deles parecia estar fazendo efeito.

(Ryuko) – Ele parece não estar sentindo nenhum dos meus ataques. – Do nada, Ryuko acabou levando um soco no peito, a jogando em cima de um carro e deixando a portadora do Miraculous do Dragão surpresa. – Os golpes dele são muito fortes. Temos de tomar cuidado. Não podemos atacar sem termos um plano em mente.

(Ladybug) – Estou procurando alguma coisa para nos ajudar, mas está difícil. – Girando o ioiô novamente, Ladybug começou a se sentir encurralada pelo sentimonstro, aonde com um golpe no chão, um tremor teve início, praticamente deixando os portadores preocupados. No meio de tudo, a dificuldade em se manterem firmes apenas aumentava.

(Cat Noir) – Pense rápido, porque essa coisa não está disposta a chegar a um acordo conosco. – No meio de tudo, Viperion tentou tocar a sua harpa, deixando claro que estava disposto a fazer de tudo para conter o ser em sua frente. Praticamente com a luta se complicando mais rápido do que podemos imaginar, nem mesmo a harpa que Luka tocava parecia surtir efeito em cima do sentimonstro.

(Rena Rouge) – Miragem! – Lançando uma rajada para o alto, ele começou a multiplicar os heróis, mas de forma bem rápida, o Executor foi na direção de cada um deles, jogando seu machado na direção de Carapace, o que o obrigou a colocar o escudo na frente, praticamente sendo empurrado para trás com o impacto do ataque. – Impossível!

(Carapace) – Essa coisa consegue ver através das ilusões! – Mayura se manteve confiante no meio de tudo, com uma risada bem maliciosa em seu rosto.

(Mayura) – Viu, Hawk Moth. O meu sentimonstro é infalível. Ele consegue ver através das miragens da raposinha que está com a equipe e diante de tudo, o Executor é bem mais forte do que qualquer outra criação que Mayura já tenha feito.

(Hawk Moth) – Pelo visto, você realmente tem um potencial para resolver os problemas, Lila. Se essa sua criação de fato estiver mais forte do que qualquer outra, talvez nem precisemos nos preocupar em lutar contra os dois. Só precisaremos aguardar a equipe de Ladybug e Cat Noir se cansarem e roubamos os Miraculous deles, ou qualquer outro do Multiverso que estiver em suas mãos, as chances que teremos são bem fortes. – Diante de tudo, eles ainda tinham um papel a cumprir, mas os de Mayura estavam mais nítidos do que jamais estavam: Fazer todas as Terras se curvarem aos seus pés e ser a portadora mais poderosa de todas. – Todos os caminhos levaram a esse momento.

Satélite do Monitor...

Charles Xavier. O líder dos X-Men. Defensor de um mundo igual para mutantes e pessoas normais, guiado por um sentimento de justiça e virtude inabalável. Conseguindo sentir o medo de cada ser ao redor do Multiverso, ele parecia estar sentindo algo de diferente em seu corpo. Não o medo, mas sim o sentimento do vazio por conta das mortes sem fim provocadas no meio de uma guerra no qual vítimas inocentes estavam sendo clamadas. Seus dons pareciam se tornar uma maldição. Lentamente, sua mente o guiava para pontos específicos, mas sem saber o que mais poderia acontecer, esse era seu maior medo. Nash Wells estava do lado dele, assim como Harry Wells também estava.

(Nash) – Eu me pergunto o que se passa nessa sua cabeça as vezes, Charles.

(Charles) – Se tivesse os meus poderes, talvez não conseguisse aguentar o peso na consciência. De poder sentir as emoções e os corações de inúmeros seres, sofrendo por conta de tudo. Mas eu escolhi, em meu mundo, seguir em frente. Os mutantes sempre sofreram perseguição, mas escolhi acreditar em um mundo melhor, mesmo que isso significasse abrir mão de qualquer coisa ou amizade que eu tivesse antes. Amigos se tornaram inimigos, mas ainda existe uma possibilidade de algo ainda pior. – Os poderes telepáticos de Xavier era um sinal de como ele podia sentir tudo de ruim possível. Mas o difícil era esconder o sentimento de tantas vidas perdidas.

(Harry) – Eu já me senti assim. Ao mesmo tempo em que minha inteligência parecia estar me guiando, parecia que ainda havia algo faltando. E ao mesmo tempo, tentava entender o que mais poderia acontecer. Agora com a destruição da minha Terra e praticamente tudo de inimaginável que possa acontecer, me preocupo com o que restou dela. – Falando de sua filha Jesse, Harry tinha certeza de que muitas coisas ainda piores viriam pela frente.

(Charles) – Então acho que entendem o que pode vir a acontecer pela frente. – De repente, Charles começou a sentir a presença do Pária se arrastando por entre as Terras, demonstrando o quanto seu sofrimento estava apenas aumentando. – Consegui ver o Pária. Ele está em uma espécie de limbo, sendo arrastado de uma Terra para a outra.

(Nash) – E o que isso quer dizer mesmo?

(Charles) – Que de certa forma, as coisas estão piorando.

Lyla Michaels. A Precursora. Se perguntando qual seria o próximo caminho a ser tomado. Mas ela sabia que precisava encontrar uma forma de resolver o problema dos geradores. Nisso, se lembrava de que era a luz. E poderia ser essa luz necessária para ajudar os heróis nos momentos mais conturbados possíveis.

Terra-319...

A luta dos Aranhas contra a galeria de vilões das outras realidades parecia estar se intensificando de uma forma inimaginável. Peter da Terra-1 lançou suas teias de novo, prendendo elas em cima do planador de Norman Osborn, com Miles do Aranhaverso, da Terra-319 e Gwen Stacy lidando com o Doutor Octopus, ao mesmo tempo em que o Aranha do Andrew Garfield observou Senhor Negativo e Electro um do lado do outro, percebendo que as coisas iriam se complicar para o lado dele. Jogando as teias de seus cartuchos, os Aranhas das Terras-26496 e 96421 se posicionaram de frente para Max e Martin, aonde o trio começou a sofrer uma barragem constante de ataque, unindo forças e lançando várias teias de seus cartuchos para evitar uma possível derrota para cima deles.

(Duende Verde) – Você não sabe mesmo a hora de perder, Peter.

(Peter) (Tom) – Gosto de achar que não sou um do tipo para derrota.

(Duende Verde) – Então acho que vai odiar o presente que tenho em mãos. Ou melhor... – Prepara várias bombas em sua mão esquerda, com um sorriso em seu rosto. – Pode ficar com ele, porque vai ser um estouro!

Se soltando do planador, o impacto da explosão acaba jogando Peter da Terra-1 para longe, obrigando o herói a se balançar para os lados e se prendendo no planador mais uma vez, dá um salto com toda a força do mundo, atacando o Lagarto e o jogando no chão, ao mesmo tempo em que joga sua teia em cima do Doutor Octopus. De uma forma inesperada, a dupla de Miles e Gwen pareciam estar surpresos, com o rapaz e a garota de cabelos loiros observando o sósia de Miles da Terra-319 praticamente indo com tudo pra cima do Senhor Negativo, enquanto um grupo dos outros Aranhas começou a ser empurrado para trás com os inúmeros ataques. Dessa forma, o Duende Verde lançou outras bombas novamente e acionou as armas de seu planador, atirando várias vezes na direção dos heróis que se desviaram, praticamente deixando claro sua insanidade.

(Gwen) – Não acho que vamos ter uma certa vantagem por aqui. – Jogando suas teias, Gwen se lançou para o alto, dando um chute com os dois pés em cima do peito de Norman Osborn, porém, ela foi agarrada por um dos tentáculos de Octopus, no qual Otto se manteve confiante.

(Otto) (Terra-96283) – Você realmente comete alguns erros, senhorita. Tinha de ficar de olho para os lados.

(Gwen) – Dispenso a opinião agora. – Miles então, colocou uma de suas mãos no tentáculo de Otto, ficando surpreso com isso.

(Miles) – E aí? – Com uma descarga elétrica sendo jogada nos tentáculos, Otto foi empurrado com tudo, mas Martin, aproveitando a situação, liberou uma rajada de suas mãos em cima dos Aranhas, colocando tudo a prova, de forma inesperada, o Aranha da Terra-120703 usou seu cartucho de teia, prendendo seus braços por entre as construções.

(Peter) (Andrew) – Desculpa aí, mas você já excedeu seu tempo nessa luta. – Se jogando em cima de Martin, Peter deu vários socos um atrás do outro, praticamente deixando claro sua força e como ele parecia estar mantendo um equilíbrio constante em seus golpes, mostrando como ele estava se sentindo mais livre em suas ações. Jogando teia em seu rosto, Peter deu um soco em seu rosto, desnorteando Martin, enquanto olha para os lados. – Gostaria de receber a fatura da luta? Talvez eu mande ela pelo correio.

(Martin) – Patético.

(Peter) (Terra-319) – Leva a mal não, mas chamar um de nós de patético é ofensa a todos.

Os dois lados retomaram a luta, com o Duende Verde atacando o Aranha da Terra-1, até que em um movimento súbito, Gwen Stacy prendeu duas teias na parte de trás do planador, deixando a brecha para os Aranhas das Terras-26496 e 96421 lidarem com Octavius. Suspirando, Gwen usou toda a força em seu corpo para prender o planador.

(Gwen) – Espero que você receba o meu cartão postal, Norman! Não se preocupe, mandarei um presente junto!

(Duende Verde) (Terra-96283) – Eu mandarei flores pra você, querida. – Prepara uma bomba, lançando ela na direção de Gwen. – Para quando o seu corpo for enterrado, junto com o de seus amigos.

Se desviando, ficou claro que o Duende Verde parecia ser a maior ameaça dentre o grupo. Mas de certa forma, os Aranhas não poderiam simplesmente parar nessas horas. Por um breve segundo, qualquer distração poderia levar um deles a morte. Cada um tinha sua cota de traumas, considerando os eventos que viveram ao longo do tempo, as pessoas que perderam e praticamente tudo o que se poderia imaginar diante de batalhas atrás de batalhas e as tragédias que se seguiram, mostrando que apesar de serem idênticos, os Aranhas também representavam o ideal. Peter da Terra-1 olhou para cada um dos vilões, sabendo que teria de neutralizar eles, independente dos riscos.

(Duende Verde) (Terra-96283) – Era uma vez, um grupo de aranhazinhas. – Várias balas começaram a sair do planador, obrigando cada um dos heróis a se desviar, dando uma possível brecha para os vilões contra-atacarem. – Veio um Duende Verde, tão frio como a noite. – Jogando seu planador em cima do Aranha da Terra-1, ele foi lançado para trás, sentindo que seus ferimentos não tinham assentado ainda. – Depois, a chuva flamejante e a dor constante do que veio pela frente. E ainda veio a seguinte frase: “Não temam, porque será rápido...” – Norman jogou bombas e bumerangues, praticamente criando uma chuva flamejante e deixando claro toda a sua força, junto com a insanidade armada entre as partes, tornando a luta ainda bem mais complicada. – Vou pegar vocês, com toda a minha ira!!!

(Peter) (Tom) – Esse cara é maluco! – A luta se intensificou, mas cada minuto passado parecia deixar claro que nenhum deles conseguiria se manter firme na luta.

Os Aranhas olharam para os vilões, vendo que tinham conseguido coordenar seus ataques para lutar contra a equipe. Apesar de tudo, o pior ainda parecia estar por vir, porque de certa forma, era um sinal de que havia algo difícil. Os heróis sabiam que precisavam enfrentar cada um das versões da galeria de seus maiores vilões para terem uma chance. O Lagarto. Senhor Negativo. Doutor Octopus. Electro. Duende Verde. Uma luta que estava colocando todas as fichas a postos e tornando a Crise em um dos eventos mais perigosos para todo o Multiverso.

Nave de Brainiac 5...

Os duelos pela Terra-319 se desenrolavam de uma maneira cada vez mais colossal, aos poucos envolvendo todo o planeta em vários conflitos entre heróis e vilões, com objetivos definidos de sobrevivência. Na parte de fora da nave de Brainiac, enquanto os Ninjas lidavam com a Liga dos Vilões, um feroz combate continuava entre Izuku Midoriya, o Deku, contra o maior vilão de seu mundo, aquele com uma força equivalente à de All Might: All For One. Atacando usando as várias individualidades presentes em seu corpo, o vilão atacava de uma maneira incessante, usando do Warp para se transportar para perto do jovem herói, deixando-o quase que encurralado naquela situação. Ele não teve muito tempo, mas com o Sensor de Perigo, conseguiu desviar com um pulo, desferindo um chute com o Full Cowling para empurrar All For One para trás, pousando no chão e em seguida avançando com socos.

A medida que desferia seus ataques, Deku também se via um tanto preocupado com aquilo tudo, vide que All For One recebia os socos sem demonstrar uma única reação de dor. Era como se fosse inútil continuar, mas o esverdeado não dava brecha para contra-ataque, desviando dos ataques do vilão e até usando o Chicote Negro para agarrar o punho diireito do mesmo, o jogando contra o chão com força.

Deku (ofegante) - Será que conseguiu fazer algum efeito? - Se perguntando quanto a tudo aquilo, a figura do grande vilão surpreendeu o jovem com o uso do Warp, reaparecendo de forma quase instantânea às suas costas - Droga…!

All For One - Ora só… O discípulo do grande Símbolo da Paz realmente é alguém com tanta força de vontade e irritante quanto o mesmo era, quando ainda tinha alguma utilidade - Ataca com a Ativação Forçada de Individualidade, enviando várias estacas de seu corpo contra Deku, que começa a tentar se aproximar enquanto também desvia, mantendo um impasse - Porém, acho que ele acabou não lhe ensinando o mais importante para um herói como você - Uma das estacas raspa o abdômen do herói, o fazendo grunhir. Usando do Warp, All For One aparece a frente dele – Esse senso de heroísmo vai custar a sua vida.

Deku (preocupado) – Isso não é bom. Meus ataques não conseguem nem ao menos fazê-lo suar ou alguma coisa do tipo - Desvia de mais ataques da Individualidade do vilão, enquanto tenta usar elas como um apoio temporário, mesmo que por alguns segundos – Tenho que dar um jeito de conseguir uma abertura. Se eu conseguir usar o One For All a 100% em pelo menos um golpe por vez, deve ser o suficiente para derrubá-lo, ou causar dano, pelo menos - Bloqueia um soco de All For One com o antebraço, mostrando sua força revidando com um belo dum soco no queixo do mesmo, assim o fazendo cambalear.

All For One (indiferente) - Você sabe o final disso, jovem. Como All Might não conseguiu me impedir com seu máximo de poder, seu discípulo está destinado a seguir esse caminho também - Os dois trocam golpes, com Deku usando um estilo de luta baseado na agilidade, até utilizando o ambiente da nave ao seu favor. Disparando uma rajada de energia com sua mão, o vilão manda o jovem para longe, avançando com velocidade - É o fim para a era dos heróis, em todo o Multiverso. Todos que sobrarem viverão no medo de aparecerem à minha vista e da nova Liga dê Vilões a ser formada!

Deku - Eu não vou deixar que isso aconteça! Nem que isso acabe custando a minha vida - Com determinação, Midoriya atacava, desferindo socos e chutes contra All For One, que contra-atacava com suas Individualidades e até dando uma forte cabeçada em Deku, o lançando contra o chão e pisando em cima dele - AAAAH!!!!

All For One - O clássico discurso do herói. Mas dessa vez, ele não será o suficiente para o One For All fortalecê-lo nessa batalha, e nem para que você sobreviva. - Ativa a Individualidade Forçada, com várias estacas saindo de seu peito e indo na direção de Izuku, que estava no chão. Este, com certa dificuldade, conseguiu se livrar com uma explosão de ar graças ao One For All 40%, escapando ao deslizar por debaixo do vilão - É escorregadio, moleque. Até demais, diria eu, mas não lhe diferencia muito de como aquele bastardo do Símbolo da Paz era, antes de eu aposentá-lo de uma vez.

Deku (suspirando) - All Might foi a grande inspiração para toda uma geração de futuros heróis e até mesmo de outras profissões em nosso mundo, mesmo quando seu corpo o impedia de atingir seu máximo de capacidade - Desvia de mais ataques, contra-atacando com chutes enquanto lança o Chicote Negro no pescoço do vilão - Ele me confiou esse poder porque acreditou em mim, mesmo não possuindo uma individualidade! - Com força, ele lança All For One para longe, onde ele se recupera e acerta um murro no estômago do herói, que vinha com um Smash. Deku se levanta e bloqueia um soco do inimigo, dificilmente - Por isso, e pelos meus companheiros e aqueles que vivem nas Terras restantes, eu vou trazer fim ao seu legado!

All For One (intrigado) - Meu legado? O meu legado já está plantado em cada um dos seres do Japão, garoto. Eu sou a representação do ódio, da vingança e da malevolência. Enquanto isso existir, sempre haverá um novo All For One - Com um sorriso, ele olha para Deku, mesmo que seus olhos não apareçam mais - O que você acha que Tomura é desde aquela pequena guerra que tiveram?

A frase fora o suficiente para ativar a fúria do jovem herói, de modo que ele liberou vários Chicotes Negros pelo seu corpo enquanto os raios do Full Cowling saiam de suas pernas. Seu olhar demonstrava uma raiva silenciosa, não falando nada. Ele avançou contra All For One com tudo, mas o vilão já sorriu, como se antecipasse os movimentos do garoto com sua mente perspicaz. Assim, também usou a Ativação Forçada de Individualidade. As estacas foram com tudo contra Deku, que passou a desviar com o One For All a 40%, até destruindo algumas com murros, demonstrando sua força.

Usando o ambiente da nave, Deku se aproxima do vilão supremo, fincando algumas das estacas no chão para de alguma forma ajudar os outros heróis com Brainiac. Preparando seu punho, o coração do garoto estava movido ao sentimento de dever. Muitos antigos portadores do One For All tentaram derrotar All For One durante muitas décadas, mas falharam miseravelmente em fazê-lo, tanto por questões físicas ou de morte mesmo. Era o último a ter essa responsabilidade, e sabia que deveria honrá-la. Aumentando o poder, Deku destrói várias estacas seguidas com um Smash, enfim tendo caminho livre para chegar a All For One com tudo que poderia. Pisou no chão, usando o Chicote Negro para tentar agarrar os braços do vilão, ao mesmo tempo que soltava a Fumaça como forma de despistar sua atenção.

Porém, ele logo revelou ainda mais estacas, e com ainda mais velocidade, passou a acertar vários pontos do corpo de Deku, o fazendo cuspir muito sangue e cair no chão. Desviou de mais alguns ataques, atacando com socos que lançaram o garoto para longe, mas ele voltou com um chute, tendo sua perna agarrada e esmagado contra o chão de novo. Era clara a diferença de poderes entre eles ainda sim, ainda mais porque Midoriya só tinha acesso normal a 40% de poder do One For All. All For One usava disso ao seu favor, e parecia enfim ter vencido, vendo os sangramentos pelo uniforme rasgado do jovem herói.

All For One - Se esse é o máximo que consegue fazer com o One For All, é patético. Mesmo depois de tantas batalhas, seu medo ainda ofusca o possível poder que teria. Você, Izuku Midoriya, foi escolhido pelo maior herói, e ainda sim, não me faz ameaça alguma – Pisa mais no braço do herói, quase o quebrando, o que o faz agonizar de dor completamente. Isso aumentava a sadicidade do maior vilão – Eu quebraria seus ossos um por um, mas no momento, outras prioridades aguardam. Então, que você apodreça com os seus outros amigos, que também irão morrer!

Preparando um ataque com a Ativação Forçada de Individualidade, All For One lança as estacas na direção da cabeça de Deku, com intenção de furar seu crânio por completo. Sentindo a dor em seu corpo, este tentou fazer força para se levantar, mas pouco tempo tinha para reagir. O Sensor de Perigo disparava, dando uma dor de cabeça que fazia até seus olhos lacrimejarem, enquanto o One For All era praticamente inibido pela imponência de seu nêmesis, impedindo qualquer chance de escapatória. Vendo aquilo, mas mantendo seu espírito, Izuku ainda tentou fazer força para se levantar, com as estacas a poucos centímetros de sua nuca. Tudo isso em questão de milissegundos.

As lâminas estavam prestes a acertá-lo, encerrando sua vida como se não fosse praticamente nada perante o poder de All For One. Entretanto, um som de trovão e pássaro rugiu por ali, enquanto também o vento se movia em uma direção claramente anti-natural, atraindo a atenção do vilão de Boku no Hero. Não teve tempo nem de encarar os inimigos quando levou dois golpes bem no estômago, sendo energias carregadas. A bola azul concentrada de Chakra e a Liberação de Relâmpago mais poderosa dos Uchiha, mais uma vez se viam presentes no campo de batalha, carregadas por Naruto Uzumaki e Sasuke Uchiha. Uma explosão de poder aconteceu, destruindo as estacas próximas de atingir Deku e lançando All For One para o chão de forma súbita, até causando um sangramento em seu estômago pela potência dos ataques.

Os dois ninjas mais poderosos de seu mundo estavam de volta para mais um round contra o maior vilão de Boku no Hero, dessa vez, lutando juntos como nunca. Deku ainda estava no chão, incrédulo com a chegada daquela dupla para auxiliá-lo na batalha, quando Naruto lhe ofereceu a mão, com um sorriso característico no rosto. Não sabia porquê, mas o jovem parecia se sentir mais seguro ao ver aquilo. Logo, ele se levantou, ainda incrédulo com o que tinha acontecido.

Deku - M-mas… Como e quando?! - Seus olhos demonstravam certa surpresa ainda, enquanto os dois Ninjas o fitavam - Muito obrigado, senhores!

Naruto (sorrindo) - Fica tranquilo, garoto. Agora, você está em boas mãos contra esse canalha do All For One - Dá mais um sorriso, exalando sua confiança característica – Sabemos que esse cara é difícil de lidar sozinho, acredite.

Sasuke (sério) – Agora, acredito que seja a hora dele finalmente pagar pelo que estava causando em Konoha, e também para encerrar essa ameaça de uma vez - Olha para a figura do vilão, que está se levantando de novo – Fiquem atentos. Esse golpe foi certeiro, mas precisaremos de bem mais.

Deku (determinado) – Eu agradeço muito pela ajuda, mas acho que essa é uma luta pessoal - Com um rosto sério, Deku parecia decidido a continuar aquilo, como se o peso de carregar os outros portadores do OFA estivesse recaindo sobre seus ombros – Em nome de todos os que represento.

Naruto - Larga de besteira, garoto! – O esverdeado fita o loiro, que batia os punhos - Nós três sabemos que não dá pra derrotar esse cara sozinho. Precisamos trabalhar juntos para termos alguma chance!

Sasuke – Além de que, isso é muito maior do que uma briga pessoal. All For One quer controlar o que sobrou do Multiverso – O Uchiha se lembra das informações que os Titãs lhe passaram em seu mundo, onde a gravidade de ameaça do vilão era bem maior. Além disso, outros inimigos estavam a espreita - Temos que nos unir para impedir essa ameaça, entendeu? Se não, todos estarão condenados em algum momento.

Deku - Mas…

Naruto (animado) – Vamos juntos! Esse é o plano! - Deku olhava para aquele homem, sentindo sua confiança inspirá-lo a cooperar com outros para enfrentar o seu maior desafio. Por outro lado, Sasuke exalava uma seriedade sem igual, determinado a ir com tudo para cima para derrotar All For One. Não tinha jeito. Era lutarem juntos ou perecerem – Tô certo!

Deku (suspirando) - Já que não tem jeito… – Dá um sorriso - Vamos lá!

All For One (de pé) - Esse realmente foi um movimento inesperado por parte dos dois, mas só estão adiantando o destino que teriam depois de esmagar o discípulo do patético All Might – Ativação Forçada de Individualidade, com estacas saindo de suas costas - Todos perecerão aqui.

Deku - É o que veremos.

Logo, os raios esverdeados do Full Cowling começaram a rodear seu corpo enquanto seu sangue fervia em partes do corpo como um rastro averrmelhado. O One For All estava ativado mais uma vez para a batalha definitiva contra seu principal nêmesis, enquanto Deku concentrava seu poder, preparado para ir de novo. Ao seu lado, poderosos companheiros estavam para auxiliá-lo, em uma espécie de Round 2. Uzumaki bateu os punhos de novo, liberando o Chakra da Kurama pelo seu corpo, que se tornava laranja, branco e amarelo e aumentava seu poder em muitas vezes. Sasuke, por sua vez, puxou sua espada, imbuindo-a com o Chidori enquanto ativava o Rinnegan Supremo e o Sharingan para o conflito.

O trio encarava All For One, e então, em um piscar de olhos, rastros de luz podiam ser vistos na superfície da nave, indicando a nova e definitiva batalha que havia começado. Era hora da verdade.

Dentro da nave…

A luta contra Brainiac 5 continuava fervendo, com as máquinas do vilão servindo como um ataque e defesa para o corpo principal, embora este pudesse se reconstituir enquanto no controle de sua tecnologia. Os heróis percebiam isso, mas as dificuldades em avançar se davam pelos números inimigos e também falta de poder de fogo. O Homem de Ferro usava seus repulsores, configurando a nanotecnologia do traje em lâminas e cortando os cabos e robôs de Brainiac 5, tentando avançar, mas levando um disparo. Por outro lado, Aquaman da Terra-1000, bem como Mario e Rey, faziam o possível para dar conta dos minions do vilão, mas também tinham dificuldades em avançar.

Era uma luta árdua, e após um ataque com o Tridente de Atlan não surtir efeito em Brainiac 5, a situação parecia estar mais complicada do que antes.

Terra-319…

Enquanto isso, do lado de fora, o mundo do Homem-Aranha do PS4 era envolvido pela guerra de heróis e vilões por todos os cantos, com rastros de luz percorrendo o céu, em velocidades muito acima da própria luz. Dois homens com auras azuis e um alienígena com aura negra, se enfrentando em uma disputa feita de poder e força. Goku e Vegeta, em suas formas de Super Saiyajin Blue comum, avançavam um de cada vez contra Metal Freeza em sua forma Dark, com seu poder aumentado.  Entretanto, o vilão nem ao menos reagia com os ataques físicos dos inimigos, dando um largo sorriso ao repelir Vegeta com apenas uma explosão de ar, lançando-o para trás.

O Imperador do Universo avançou com tudo, desferindo golpes poderosos contra os dois Saiyajins, os lançando contra o chão. Se levantaram rapidamente, conseguindo desviar de um pisão no último segundo e parando alguns metros a frente, de forma quase que inesperada. Goku usou da velocidade para atacar, com Vegeta seguindo pelos lados, disparando rajadas de ki contra Freeza e assim provocando explosões cada vez maiores no campo aberto em que se encontravam. O vilão saiu por cima, recebendo um chute no queixo vindo de Vegeta, que agarrou sua cabeça e avançou contra uma montanha, a esmagando contra a parede, o que gerou outra explosão pelo impacto. Entretanto, Freeza usou sua cauda para segurar o príncipe, girando-o no ar e lhe dando uma rápida sequência de golpes, quebrando algumas partes da armadura para mandar ele para bem longe, quase acertando Goku no processo. Este último usou o Teletransporte, conseguindo surpreender seu inimigo com um baita chute no pescoço que o jogou contra o chão com tudo.

Goku (preocupado) – Apesar de termos melhorado nossos poderes durante esse tempo, o Freeza de alguma forma também conseguiu se fortalecer – O corpo do Saiyajin tremia, ao mesmo tempo que pensava como aquela luta era excitante, fazia seu sangue ferver como nunca. Nem mesmo a luta passada entre ambos no Universo 7 tinha o feito sentir algo assim – Não posso desistir nesse momento, ainda sim.

Freeza (reaparecendo) – Ora, já está falando de desistência contra mim, Goku? – Surpreendendo o Saiyajin pela velocidade, o sorriso maligno se desembrulhava no rosto do arcosiano, que apenas viu alguns centímetros do aterrorizado rosto de Goku se moverem, antes de agarrar seu pescoço com a cauda metálica. – Agora, que tal batermos um pequeno papo?

Goku (se esforçando) – GH...! AAAAHHHH!!

Freeza – Isso, sofra. Mostre como eu sou superior a um símio como você! Agora, graças a esse novo aprimoramento, finalmente eu poderei ter a minha vingança quando tudo isso acabar – O sorriso do Imperador do Universo se abria cada vez mais ao ver Goku sofrendo com o enforcamento recebido. Era como se aquilo fosse uma diversão, e realmente era para ele. A maldade exacerbada no olhar vermelho indicava claramente que aquilo era satisfatório, mais do que o esperado. Ainda mais se considerada a diferença atual de poderes – Nem mesmo o próprio Anti-Monitor poderá me deter quando terminar de exterminar a vida nessas Terras!

Goku – Você... Não perde por esperar – Tentando o mesmo golpe de antes, Goku morde a cauda de Freeza para se livrar, mas tem uma grande dor com isso, uma vez que a cauda era metálica – AAAHHH!!

Freeza (rindo) – Você é um tolo, Son Goku! – Vira o corpo do Saiyajin contra o seu, apontando uma bola gigante de Raio da Morte contra seu rosto – Morra agora!

Vegeta (vindo de longe) – DESGRAÇADO!!!!!

Ressurgindo com uma velocidade incrível, mas não emitindo nenhuma aura por estar na forma Full Power do Blue, Vegeta desfere uma cabeçada, concentrando seu ki ali. O golpe racha um pouco a parte mecânica da cabeça de Freeza, causando-lhe certa dor que o faz soltar Goku. Este carrega uma explosão de Kamehameha rápida, explodindo a queima-roupa e lançando os três combatentes para longe, meio que como forma de dar uma respirada da batalha. Ofegantes ainda sim pelo esforço que faziam para se manter na forma Blue contra um inimigo tão poderoso, os dois Saiyajins pairavam sobre aquele vale, tentando entender como sair daquela situação como um todo.

Goku (preocupado) – Se o Freeza continuar atacando desse jeito, não vamos ter como continuar essa luta como está no momento. Não tô a fim de gastar energia necessária contra o Anti-Monitor - Dizia, demonstrando também seu foco em enfrentar mais uma vez o vilão mais poderoso do Multiverso, enquanto sentia o calafrio em seu corpo. Goku engole seco sua saliva, olhando o buraco causado pela saída de Freeza.

Vegeta (idem) – Além do Freeza, você parece mais uma vez querer roubar o meu adversário. Já teve a sua vez de enfrentá-lo, Kakarotto. Quando nos encontrarmos, eu tomarei a dianteira. Não poupe energia contra o verme do Freeza - Cerra o punho, determinado a enfrentar o Anti-Monitor no fim de tudo. Os dois mantinham um mesmo sentimento de revanche, mas se distraiam com aquilo.

Goku – Vamos ver isso depois. Agora – Freeza reaparece atrás do Saiyajin, tentando dar um soco, mas ele consegue se antecipar, bloqueando o ataque com dificuldades – É hora de acabar com isso!

Freeza (irritado) – Essa persistência de vocês dois contra a morte está começando a me deixar vagamente bravo! - Bate punhos com o Saiyajin enquanto defende um soco de Vegeta - Morram!

Vegeta - AAAAH!!! - De uma maneira rápida, os três somem dali, passando a se enfrentar em altíssima velocidade pelos céus, de modo que as ondas de choque passam a estremecer o céu. O sentimento de vitória estava depositado em cada troca de golpes, em busca de seus objetivos principais – Mesmo depois de tantas tentativas fracassadas, você insiste com essa tolice de enfrentar os guerreiros mais poderosos do Universo 7, Freeza! - Dá um murro no peito do arcosiano, mas ele não sente nada – Dessa vez, você vai para o inferno de uma vez por todas!!

Freeza - Hohoho! Você ainda continua com essas piadas sem graça, hein, caro Vegeta? Encare a realidade - Consegue dar um golpe de cauda nos dois, fazendo-os cuspir sangue e voar para trás. Freeza usou da sua telecinese, erguendo árvores e as jogando contra os inimigos. Goku destrói os objetos e rapidamente ataca com socos na velocidade da luz, mas o Imperador do Universo se esquiva facilmente – Meus poderes chegaram a um nível que vocês não podem mais competir, quaisquer que sejam as novas transformações que possam ter!

Goku (sério) – Pode até ser, mas eu não vou parar até te deixar no chão de uma vez por todas - Leva um murro, indo para trás, mas salvo por Vegeta com um outro golpe. O Saiyajin criado na Terra se teleporta para cima de Freeza, tentando um chute, mas ele some – Merda!

Vegeta (irritado) – As coisas estão começando a ficar mais complicadas por aqui…! – Avistando Freeza, Vegeta concentrou seu poder, passando a extrair parte do poder do vilão com uma das variações da SFE. Rapidamente, teve certo efeito com a recaída rápida dele, dando brecha para que Goku avançasse com o Teletransporte, disparando uma rajada de ki a queima-roupa – Ainda sim, mesmo nas desvantagens, os Saiyajins podem acabar surpreendendo seus inimigos de maneiras inimagináveis!! Não nos subestime, Freeza!

Desferindo um baita chute no estômago do vilão, Vegeta o joga para longe enquanto Goku fica preparado, concentrando o poder do Blue em seu corpo como um todo antes de formar uma bola de ki azulada entre suas mãos. O Kamehameha pronto. O Imperador do Universo pouco se importou, se recuperando e avançando com tudo contra o guerreiro mais uma vez. Vegeta também fez, jogando seus braços para trás enquanto secretamente também concentrava energia. Os dois se aproximavam um do outro, pronto para um golpe derradeiro.

Vegeta usou o Teletransporte que aprendeu em Yardrat, desviando a atenção de Freeza o suficiente para que Goku viesse com tudo por trás, o surpreendendo enquanto carregava o Kamehameha. Ao mesmo tempo, o próprio Príncipe dos Saiyajins reaparecia por trás, concentrando seu poder nas mão, em um misto de verde e amarelo cobrindo seu ki.

Goku - HAAA!!!!!!!!

Vegeta - GAMMA BURST FLASH!!!!! – Os dois dispararam seus melhores ataques a queima-roupa no vilão, explodindo em uma grande energia, lançando ventos poderosos. A fumaça gerada pelo ataque duplo durou por alguns segundos enquanto Goku e Vegeta mantinham-se ofegantes pelo esforço, esperando que tivesse ao menos surtido algum efeito. Rapidamente, a sombra do Imperador do Universo surgiu acima de ambos de uma forma imponente e exalando seu poder sombrio por toda parte. Em seus dedos, um clarão vermelho de energia que crescia cada vez mais e iluminava os cabelos azuis em um contraste - Merda!!

Freeza - Mais uma vez, a arrogância de vocês, Saiyajins, se demonstra falha contra o meu grandioso poder - Dá um sorriso enquanto fita o rosto assustado de seus maiores inimigos. Era tudo um deleite – Será a sua ruína final!

Os Raios da Morte foram disparados com tudo contra a dupla de Saiyajins, causando uma enorme explosão a queima-roupa que os lançou quilômetros para longe. Atravessaram uma montanha de neve próxima, e ela desmoronou completamente sobre si mesma com o impacto, deixando que mais e mais toneladas de rocha esmagassem Goku e Vegeta por completo. Freeza observava de longe, pleno e confiante na vitória, embora soubesse que com seus inimigos, não poderia contar com o esperado, além de que estavam se segurando para não usar suas formas mais poderosas. Devia estar preparado para um possível retorno.

O ar frio passava pelo seu corpo enquanto observava suas mãos, negras por conta da atual transformação que se encontrava. Às vezes, nem mesmo Freeza acreditava que possuía tamanho potencial para evoluir. Talvez até pudesse superar Bills em algum momento se mantivesse uma rotina de treinamento. Mas teve pouco tempo para pensar sobre isso quando uma presença poderosa se teleportou para o lado direito. Usava um cachecol branco, vestimentas em diferentes tons de verde, sendo o casaco mais claro e com botões amarelos, e uma camisa e calções verde-escuro, além de luvas e botas marrons. No rosto, um equipamento parecido com um binóculo sobre o olho direito e os cabelos esverdeados leves a se movimentarem com o vento. Freeza não tinha muita ideia, mas o poder imensurável daquele homem só o trazia a informação de que ele era do Universo 7, com certeza.

Granolah, o Último Sobrevivente dos Cerealins, estava presente ali, observando a destruída montanha, como se esperasse algo.

Freeza – Se está procurando inimigos para combater, saiba que eu já dei conta dos dois Saiyajins que me irritavam. E eu no momento estou me concentrando em outros combates – Ele falava, demonstrando sua arrogância em meio a tudo.

Granolah (sério) - Freeza… – As memórias do fatídico dia vinham a tona em sua mente, deixando claro o que estava acontecendo ali. De certa forma, ambos tinham uma relação pré-estabelecida – Eu esperava encontrá-lo, mas com seu corpo inteiro, não em uma carcaça robótica. Teria mais prazer em te matar dessa forma.

Freeza (sorrindo) – Ah, como eu esperava, você veio do Universo 7, mas não esperava que fosse tão pretencioso ao ponto de achar que pode me matar - O Cerealin não se moveu, permanecendo ali e fitando o arcosiano – Para começar, quem é você mesmo?

Granolah - Eu sou Granolah, o último dos Cerealins. Ao menos se lembra deles, quando enviou aqueles bárbaros Saiyajins e suas tropas para exterminarem o meu povo?! – Sua voz tomava um tom mais raivoso, enquanto Freeza arregalava os olhos, como se aquilo lhe trouxesse algumas lembranças. O caçador de recompensas sentia a raiva em seu corpo, por não ter impedido o que aconteceu quando criança, e agora, com todo o poder concedido por Torombo, tinha a chance da vingança – É, acho que despertei uma coisa em você, no fim das contas.

Freeza – Eu me lembro da sua raça. Era um grande pé no saco como os Saiyajins ao meu reinado na galáxia. Seus olhos eram algo que muitos almejavam, e mitos diziam que poderiam tomar o poder. Acredito que tenha sido quase o suficiente para me livrar de grandes obstáculos - Sua frieza exalava, não se importando com as dores de Granolah, o que o deixava cada vez mais raivoso com o vilão.

Granolah (irritado) – Saiba que o seu erro foi ter me deixado viver, lagartixa! Agora, eu sou o Guerreiro Mais Poderoso do Universo, e vou matar tanto você quanto os Saiyajins que aqui estão!

Freeza – Boa sorte, Cerealin. Você terá que contar com ela para ter a sua vingança de merda.

Uma explosão de energia aconteceu nas montanhas onde Goku e Vegeta foram esmagado, atraindo a atenção do vilão e do caçador de recompensas, que permaneciam atentos aquilo tudo. Sem dar tempo, a dupla reapareceu com o Teletransporte, surpreendendo um pouco Granolah pela velocidade, embora também soubesse utilizar da técnica quando ganhou seus poderes incríveis por Torombo. Freeza sorriu, olhando para o Cerealin – Bom, se quer vingança, que tal começar pelos que cometeram o ato em meu nome? Tenho assuntos maiores do que simples richas para resolver neste momento.

Granolah (avançando) - VOCÊ NÃO VAI ESCAPAR!!! - Tenta alcançar o vilão, mas este some dali, voltando a cruzar o planeta todo com sua velocidade. O Cerealin cerrou o punho, com raiva por não ter conseguido impedir seu inimigo. Porém, de forma irônica, fez exatamente o que ele disse voltando-se para os dois Saiyajins ali presentes – Bom, vocês foram o que me sobraram para destruir. Mas ainda sim, uma parte da justiça pelos Cerealins vai ser cumprida aqui.

Goku (confuso) - Cerealins? – O Saiyajin parecia confuso. Já tinha visto o inimigo durante as batalhas em Nova Iorque, mas não tinha ideia de quem estava a sua frente – O que que é isso?

Granolah – Não se façam de desentendidos! Vocês exterminaram o meu povo, macacos bárbaros!

Vegeta (sério) – Eu me lembro. Os Cerealins eram uma das raças na mira do Freeza por representarem uma ameaça em potencial ao seu exército, devido ao fato de possuírem uma habilidade ocular incrível, lhe concedendo visão além do alcance – O príncipe se lembrava de algumas histórias e relatos de missões quando começou a sair para outros planetas, e tinha ouvido sobre o Planeta Cereal e o massacre que tinha ocorrido. Era uma comunicação quase noticiária quando um planeta ou civilização era destruído pelo Exército Freeza – Eventualmente, parece que um deles sobrou pra contar história.

Granolah – E vai ser aquele que vai eliminar a sua raça da face do Universo, ou melhor, todo o Multiverso que há. – Demonstrando as suas claras intenções de vingança, Granolah parecia estar determinado a matar Goku e Vegeta como nunca, nem assumindo uma postura de combate. A aura de seu poder cobria o corpo, deixando tudo mais tenso – Podem começar a rezar.

Vegeta – Nós não temos nada a ver com o que lhe aconteceu naquele dia, idiota. Os Saiyajins já estão quase extintos pelo Universo, e duvido que restarão depois disso.

Goku – E a gente nem sabe quem você é, pra começo de conversa, cara! – Parecendo estar meio incrédulo ao ser taxado de assassino por Granolah, Goku ficava mais preocupado com a situação. Os três continuavam se encarando.

Granolah (sério) – Não importa. Muitos do meu povo também não tinha nada a ver com as paranóias de Freeza e a selvageria dos Saiyajins, e foram exterminados de forma brutal. Eu não pretendo retribuir com outra moeda, senão essa – Arreganha as luvas em seus pulsos, as prendendo ainda mais fortemente enquanto Outomiru ativava em seu tapa-olho – E meu nome é Granolah.

Vegeta (pensamento) – O poder desse cara realmente não é brincadeira, mesmo depois do treino na Sala do Tempo com Kyabe – Olha para Goku, que ativava a aura de Super Saiyajin Blue naquele momento – Se nós dois o enfrentarmos, vamos gastar muita energia com as transformações posteriores. Um vai ter que dar cabo do Freeza, de algum modo – Volta a fitar o Cerealin, ainda decidindo o que fazer.

Goku (determinado) – Você parece tá a fim de uma luta, e seu poder é bem grande mesmo! Acho que não vai ser mal te enfrentar!

Vegeta – Eu cuidarei dele, Kakarotto – Fica no meio entre Goku e Granolah, surpreendendo ambos – Vá atrás do Freeza. Temos que impedir ele de chegar a Broly e os outros, sem falar que ele pode destruir o planeta se viajar livremente por aí.

Goku (indignado) – O quê?! Eu queria lutar com ele, Vegeta!

Vegeta (sério) – Esse cara é barra pesada até mesmo para nós dois, seu idiota! Não temos tempo para gastar energia a toa por aí. Temos que nos dividir. É o jeito! – A voz autoritária do Príncipe dos Saiyajins demonstração que ele sabia o que estava fazendo. Goku reconhecia isso, embora ainda não quisesse seguir com o plano. Ele se afastou lentamente, concentrando o Teletransporte no ki de Freeza.

Goku (idem) – Tá bem. Boa sorte, Vegeta – Achando o ki do vilão, ele sumiu na direção de Freeza, surpreendendo Granolah enquanto Vegeta dava um sorriso convencido.

Granolah (irritado) – Outro covarde!! Eu não vou permitir que ele mate Freeza antes de mim!

Vegeta (sorrindo) – Se quiser ir atrás dele, vai ter que passar por mim, cretino! E não vai ser algo fácil para você, mesmo que tenha um poder de luta admirável, para um Cerealin – A última fala provoca certo incômodo no caçador de recompensas, que prepara seu punho para o ataque. Vegeta se concentra, manifestando seu poder de Super Saiyajin Blue – Não gosto muito de fazer isso, mas vamos testar esses seus poderes! Antes de fazer você em pedaços.

Granolah – Não se deixe convencer, Saiyajin! Eu vou te matar, de qualquer modo – Libera seu poder, estremecendo tudo ao redor e deixando o Príncipe dos Saiyajins surpreso com o tamanho – Se prepare para sua última luta!

Vegeta (em Full Power do Blue) – Pode vir!

Os dois partiram pra cima do outro, iniciando o combate por assim dizer, estremecendo tudo ao redor apenas com as batidas contra os punho. As montanhas quebravam, árvores caiam e os céus se moviam. No meio disso tudo, Saiyajin e Cerealin se resolviam como tudo, na última luta e definitiva entre as duas raças.

Deserto…

Os combates se desdobravam pelo mundo inteiro naquele ponto, demonstrando muito como era praticamente uma guerra pela soberania total do Multiverso como um todo, em meio aos paralelos que aconteciam ao redor das Terras. Os mais poderosos combatentes de ambos os lados do conflito estavam espalhados pelo globo, como forma de distribuir as forças, claro que mais por estratégia dos aliados do Monitor do que vontade dos vilões de Brainiac.

No deserto da Califórnia, uma chuva de explosões de ki acontecia, devastando a região por completo, enquanto mais e mais bolas de energia eram disparadas a um único ponto concentrado. Trabalhando juntos, os Andróides 17 e 18 concentravam sua stamina infinita para atrasar Moro o quanto possível. A fumaça se levantava cada vez mais, quando o bode desfez com um movimento de mão, avançando contra a dupla em uma velocidade quase inacreditável, até mesmo para os padrões de seu antigo universo, consequência dos atributos de Saitama. 17 conseguiu desviar o ataque com seu antebraço, embora também sofresse grande dano com isso, grunhindo de dor pela intensidade.

Rapidamente, 18 avançou contra o bode, desferindo uma sequência de rápidos socos e chutes contra o peito dele e até o empurrando para trás, mas Moro nem ao menos se defendia, se deixando ser acertado. Com um movimento de ar, ele a jogou para longe, até batendo contra seu irmão, que já vinha em seu auxílio. Graças à infinita stamina de seus corpos, não sentiram cansaço, partindo juntos para desferir golpes coordenados contra Moro, de modo a fazê-lo desviar, embora este soubesse que não precisaria. Queria mostrar sua superioridade e testar mais dos poderes de Saitama que tinha absorvido parcialmente.

17 - Qual é?! Estamos quase percorrendo o mundo atacando esse cara, e não conseguimos fazer nada! - Dá um belo soco no rosto de Moro, que nem se mexe, deixando o androide preocupado - Parece estar ainda mais poderoso que daquela vez na nossa Terra.

18 (atacando) – Essa situação toda está começando a me deixar bem irritada! - Dá um chute no pescoço do bode, girando para trás enquanto dispara várias rajadas de ki contra o vilão, causando uma enorme fumaça. – Não vai adiantar nada.

Moro – Ao menos, sabem disso – Com um movimento de braço, o vilão dissipou a poeira gerada pelo ataque da androide. O sorriso arrogante no rosto deixava a dupla de irmãos gêmeos preocupados. Quando o mago atacou a Terra, já não eram páreos para seu poder acumulado, tanto que nem Goku ou Vegeta, a primeiro momento, tinham chances. Agora, a situação era pior ainda – Com as habilidades daquele estranho careca de capa, nem mesmo os seus amigos Saiyajins podem me deter. Mas, matar vocês deve ser uma boa forma de atraí-los.

Do nada e surgindo com uma velocidade absurda, Gohan dá um chute no rosto de Moro, o lançando vários quilômetros para longe e já partindo em seu encalço. O vilão se recupera, quebrando uma estrutura rochosa gigante e usando sua magia para manipular os destroços, transformando-os em machados. Gohan continuou avançando, desviando dos ataques ferozmente, mas ainda sim, com inteligência e foco, se aproximando cada vez mais. Os treinamentos com Broly na Sala do Tempo haviam o deixado bem mais forte do que antes, a ponto de quebrar vários dos detritos com um único soco. Moro avançou também, bloqueando um ataque do filho de Goku e contra-atacando com uma cotovelada, que foi também defendida. Os dois começaram a trocar golpes, se movimentando pelos céus e causando verdadeiros estrondos pelo campo de batalha. Usando os Socos Normais Consecutivos, Moro conseguia clara vantagem sobre Gohan, deixando-o na defensiva, apesar de estar em sua Forma Mística.

Moro – O que foi, filho de Son Goku? Parece que sua confiança de antes não está mais tão clara em seu rosto – Com um soco no estômago, Moro joga Gohan para muito longe, se teleportando para lá com a magia de lava para desferir múltiplos outros socos contra o guerreiro em velocidades altas. As habilidades de Saitama eram como uma benção naquele ponto – Você herdou essa característica de seu pai, e sinto que seu poder de alguma forma, ainda está longe do máximo. Mas é uma pena que não vai viver para liberá-lo – Concentra uma bola de ki em sua mão direita, explodindo a queima-roupa em Gohan e o lançando para baixo. Porém, se recuperando, ele volta, quase acertando um chute no peito do mago espacial, o deixando surpreso – O quê?

Gohan (determinado) – Não vou ser derrotado assim tão fácil, Moro! – Com velocidade, ele dispara centenas de bolas de ki contra o bode, que recebe tudo de frente sem problemas e contra-ataca com uma cabeçada, fazendo Gohan cuspir sangue, mas acertar um giro de esquerda – Treinei muito desde a luta em Qward – Os dois colidem punhos, liberando uma rajada de vento poderosa enquanto voltam a trocar golpes – Com um dos Saiyajins mais fortes que você pode imaginar! Por isso, não posso perder desse jeito!

Moro – Ah, que nobre – Leva vários socos, indo para longe e contra-atacando com uma rajada de sua boca, quase pegando Gohan de surpresa. Este desvia, acertando seguidos ganchos e finalizando com um martelo contra o chão – Mas também demonstra a sua falha com relação ao que fazer com esse poder todo, assim como seu pai também o faz. Eu não possuo estas limitações – Usa a magia para manipular a realidade, criando um buraco no chão que o faz aparecer acima de Gohan, desferindo um chute, bloqueado pelo híbrido, mas que jogado para baixo pela pressão. Moro sorri, preparando um ataque com um soco – Um mero soco é capaz de destruir este planeta inteiro!

Gohan – Com habilidades que não são suas! – Concentra seu ki, avançando com um soco duplo, mas o vilão os bloqueia facilmente com a outra mão. Gohan vai para trás, quando seu corpo é paralisado por completo – Droga...!

Moro (confiante) – Agora, se matar você, tenho certeza que aqueles dois virão até aqui. Então, finalmente poderei me vingar pelo que aconteceu na Terra.

17 – Continue sonhando com isso, chifrudo! – O androide ataca Moro por trás, formando um campo de força ao redor de ambos e explodindo uma bola de ki a queima-roupa, causando outra maior ainda, libertando Gohan, que é socorrido por 18. 17 sai voando para longe ao levar um golpe, mas é pego pelo híbrido também – Ah, ele realmente tá bem mais forte do que antes. Gh..! – Sua camisa de patrulheiro está com rasgo e seu abdômen sangra pelo ataque.

18 (preocupada) – Eu acho que nós devemos recuar por agora, por precaução até que Goku e Vegeta consigam vir ajudar.

Gohan – Ou então até o efeito de cópia do 73 passar. Assim, ele vai perder as habilidades do Saitama, e teremos uma melhor chance de derrotá-lo – O híbrido não teve muito tempo pra pensar, bloqueando uma onda de vento lançada pelo punho de Moro com o braço. Os androides foram jogados para trás, mas Gohan ficou de pé, defendendo um chute do vilão com agilidade e contra-atacando – Ainda sim, vai ser bem difícil.

De um momento para o outro, os dois trocaram golpes mais uma vez, dessa vez de forma muito mais intensa do que antes e ameaçando abalar as estruturas daquele planeta inteiro em todos os sentidos. 17 e 18 partiam para cima também, atacando com rajadas de li enquanto tentavam se aproximar para atacar Moro fisicamente também, mas estava claro que não conseguiriam acompanhar a velocidade dos dois combatentes. Gohan desferiu seguidos ataques com seus punhos, bloqueados por Moro, que atacava com os Socos Normais Consecutivos em maior intensidade, empurrando o guerreiro para trás.

Usando de inteligência, Gohan deu um pontapé no vilão, passando por cima e o jogando contra uma montanha de pedra com uma cotovelada. Sem dar brecha, o híbrido avançou, acertando mais alguns golpes, de forma impedir o bode de escapar. Este usou sua magia, criando alguns Minions demoníacos que logo partiram pra cima do Saiyajin, mas foram massacrados com uma única elevação de ki do mesmo, demonstrando seu poder e determinação na hora. Moro, porém, não se impressionou, continuando trocando golpes. A luta ficava cada vez mais intensa à medida que os dois continuavam a fazê-lo. Moro acertou um soco no rosto de Gohan, agarrando sua perna e o girando com rapidez para lançá-lo para muito longe, em seguida concentrando seu ki para disparar uma enorme bola de energia. Esta foi segurada pelo híbrido Saiyajin com dificuldade, mas jogada para cima, apenas para o bode lançar uma série de Socos Normais contra seu corpo, o mandando contra o chão com tudo.

Com um teletransporte de lava, o mago chegou a frente de Gohan, sendo surpreendido por trás pelo mesmo com chute bem na nuca, praticamente afundando no chão. Uma explosão de ki roxo aconteceu, destruindo todo o campo ao redor e fazendo Gohan recuar, antes que Moro pudesse atacar seu estômago com a ponta dos dedos, arrancando sangue e provocando grande dor ao guerreiro.

Moro (irritado) – Mesmo com tanta desvantagem, vocês Saiyajins continuam ficando de pé! Até quando pretendem continuar com a convicção de que podem vencer a mim?! – Agarra o pescoço de Gohan, o esmagando contra o chão e provocando uma cratera gigante – Vocês são uma praga para mim, e por isso, ao fim desta Crise, eu vou extinguir a todos! Antes de dominar o Multiverso!

Gohan – Vá sonhando…! – Explodindo seu poder místico, Gohan lança Moro para cima, agindo com rapidez para dar um murro em seu estômago, mas levando uma joelhada no rosto, o que faz ambos voarem para longe – Mesmo que eu não te derrote, meu pai e o Vegeta vão pôr um fim ao seu reinado de terror com os resultados de seus treinamentos. Eu apenas estou aqui para segurar você.

Moro – Ah, é mesmo? Então, vamos provar a sua teoria, filho de Son Goku! - Os Androides de repente atacam em conjunto, concentrando uma energia elétrica em seus corpos e desferindo um corte contra o abdômen de Moro, desestabilizando seu corpo por alguns milésimos de segundo. Tempo suficiente para Gohan avançar com um Kamehameha carregado instantaneamente a queima-roupa do vilão – Hm?

Gohan – HAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!! – O ataque foi disparado, causando um grande clarão e jogando Moro para o céu com velocidade. Concentrando ainda mais poder, Gohan turbinou o Kamehameha ainda mais, porém, o mago usou de sua magia mais uma vez, dividindo o fluxo em dois para desferir um soco contra o golpe de ki, praticamente o lançando de volta contra o híbrido Saiyajin, que foi atingido em cheio, voando para longe.

18 (preocupada) – Gohan! – Antes que pudesse falar outra coisa, Moro apareceu, dando um murro em seu estômago, a fazendo cuspir muito sangue e voar para cima. 17 preparou um ataque em seguida, acertando um chute na nuca do vilão, completamente furioso.

17 – Ei, tenha mais respeito com as mulheres, seu maldito!! – Dispara inúmeros tiros de ki, explodindo com tudo – Principalmente com a minha irmã!

Moro – Por que não leva essa gentileza com você? – Com a velocidade, o bode segura os dois braços do Androide com facilidade, já confiante – Suas mãos parecem ser a principal fonte dos seus ataques, Lapis, mas também serão a sua grande ruína – Apenas movendo levemente suas mãos, Moro quebra as de 17, gerando um colapso nervoso que o faz gritar de dor.

17 - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!! – Sentindo seu corpo inteiro ser destruído enquanto a dor o percorria, o andróide levou um golpe de um Soco Normal de Modo, voando contra uma estrutura de pedra e ficando por ali mesmo. Pairando nos céus, o vilão se sentia vitorioso por completo.

Moro (satisfeito) – Enfim, agora posso voltar minhas atenções para aqueles dois Saiyajins, e com essas habilidades – Olha para suas mãos, sentindo o poder de Saitama fluir em seu corpo como nunca antes. Era um nível diferente – Poderei acabar com eles antes mesmo dos poderes de 73 se esgotarem. Ninguém pode me deter agora.

No mesmo segundo, uma sombra encobriu a cabeça de Moro, surpreendendo-o quando ele levou um baita pisão na cabeça, caindo com tudo no solo e provocando uma baita explosão de ar pelo impacto. Por detrás da fumaça, esbanjando sua característica cara de poker, o Careca de Capa, Saitama, havia chegado no deserto, bem no meio do campo de batalha entre os guerreiros e o mago espacial, claramente sem entender como tinha chegado ali ou que estava acontecendo. Coçando a nuca, o herói careca olhava ao redor.

Debaixo de seus pés, Moro tentava se mexer, mas a pressão era tão grande que o impedia de fazer qualquer forma de resistência. Ainda sem entender muita coisa, Saitama olhava para aquele deserto.

Saitama (confuso) – Mas, hein? Eu lembro exatamente de tá lá em Nova York há alguns segundos - Coça a cabeça mais uma vez, enquanto o vento soprava algumas bolas de poeira por perto, em um tom cômico – Como é que eu vim parar nesse fim de mundo aqui? – Uma explosão de energia alaranjada acontece, envolvendo o careca completamente no ataque, que causou uma cratera enorme. Sem sofrer danos, Saitama pousou no centro, olhando para cima e vendo a figura do Devorador de Planetas surgindo de novo, com um sangramento na testa – Espera aí, acho que eu te conheço, hein? Você não é aquele bodezão inimigo do Goku que ele me falou que humilhou antes? Você tava na equipe do Anti-Monitor.

Moro (irritado) – É, acho que as habilidades de um ser como você só podem ser enfrentadas por quem possui os mesmos poderes… Respondendo a sua pergunta, eu sou Moro, o Devorador de Planetas, e eu vou matar Son Goku, me vingar pelo que aconteceu antes! – Fecha o punho, demonstrando sua determinação – E então, irei dominar o Multiverso, e terei direito a todas as fontes de energia e alimento existen-

Saitama – Pode parar por aí, meu filho! – Moro fica um pouco surpreso com aquilo, encarando a face com raiva do careca – É o seguinte: esse dia tá sendo muito estranho, pra falar a verdade, com todo esse lance da Crise e de um monte de vilões pra derrotar, mas nem por isso eu vou aturar discursinho de plano maléfico! Resume em 20 palavras ou menos, por favor.

Moro (pensamento) – Apesar de toda a força que possui, no fim das contas, ele também não passa de um terráqueo idiota - Range os dentes, aumentando seu poder e estremecendo tudo ao redor – Não vou permitir ser derrotado por outro desses!

Saitama – Desembucha, chifrudo. Que cê tá fazendo?

Moro (concentrando poder) – Vou resumir, careca! Mas já aviso que isso pode te deixar completamente atônito com o que está por vir!

Em uma velocidade impressionante, Moro avançou contra o Careca de Capa na intenção de matar, concentrando a força que copiou em seu punho direito. Apenas o deslocamento causou um tremor gigante na área, deixando Saitama surpreso por um milésimo de segundo antes que levasse um murro bem no meio da cara. Pela energia acumulada graças ao up que a magia de Moro dava, o golpe causou uma explosão gigantesca, subindo a muitos metros de altura em uma corrente de lava, destruindo todo o campo de batalha e quase vaporizando os Androides, se não fosse pela velocidade de reação de Gohan. O saiyajin assistia aquilo quase horrorizado, sem acreditar nos poderes que Moro havia adquirido naquele curto período de tempo.

Demorou alguns minutos até que a poeira se dissipasse, revelando o que tinha acontecido após o devastador ataque do Devorador de Mundos. O tempo não corria ao seu favor pelo esgotamento das habilidades de Saitama, mas ele não se importava. Bastava sua mão tocá-lo que mais uma vez igualaria o combate, caso fosse necessário. Seu corpo jazia na posição ainda de ataque, observando um rastro no chão ao longo de vários quilômetros, atravessando diversas montanhas e destruindo outras estruturas. Um sinal. Ao menos, o corpo do Careca de Capa poderia ser movido por força, mas, ainda lhe faltava o que precisava para confirmar suas suspeitas.

Moro torcia para que aquilo acontecesse logo, como se seu corpo mal aguentasse de ansiedade. O repentino deslocamento de rochas com um impacto a sua frente deixou sua vontade um pouco mais saciada. Esbanjando uma leve seriedade no olhar, Saitama ficava de pé e de frente contra o Devorador de Mundos, aparentemente bem, apesar de levar um soco com a mesma potência que os seus.

Moro (confiante) – Eu lhe disse que te deixaria atônito. Logo, vai entender que eu não sou um adversário como nenhum daqueles que você já enfrentou em seu mundo - Com um sorriso no rosto, o bode sentia o cheiro de sangue fluindo próximo do careca, que ainda não falara nada. De repente, um rastro enorme de sangue surgiu da cabeça do herói, escorrendo pelo lado e o deixando aparentemente surpreso com o que tinha acontecido. Para Moro, um deleite – Você não é tão invencível, no fim das contas, Saitama…

Saitama – …. – O silêncio abalava o destruído deserto enquanto Saitama fitava o sangue em sua mão direita, quase que incrédulo que via aquilo. Havia anos desde a última vez que sentia algum tipo de dor física, devido ao fato de ninguém se igualar a ele em seu mundo. A vida parecia não valer mais a pena, sem uma emoção ou adrenalina para se vivenciar numa luta, que era o seu grande objetivo a partir de então. Observando aquela situação, o careca parou de tremer repentinamente, dando um largo sorriso.

Moro – O que foi? Está aceitando a grande verdade de uma vez? - Certa desconfiança emanava do mago, como se aquela reação não fosse exatamente o que ele estava esperando.

Saitama (animado) – Eu te agradeço, bode velho – Com euforia correndo em seu corpo, Saitama sabia que finalmente poderia ter a luta de seus sonhos – Agora, sei que posso me soltar de verdade contra alguém, que alguém aguenta uma luta! Vou com tudo!

Moro (sorrindo) - Venha! Vou te dar a sua última luta, e depois, destruirei este planeta! - Fica em posição de batalha.

Saitama – Não se eu te impedir.

Os dois partem um para cima do outro, enquanto Saitama finalmente decide usar sua velocidade de verdade em uma luta séria. A Série Mortalmente Séria estava desbloqueada para ser usada de livre e espontânea vontade pelo Careca de Capa, que preparou um soco com seu punho esquerdo, fazendo Moro revidar com o mesmo golpe envolvido por seu ki imenso. Se aproximando, a face séria em seus rostos era visível até estarem cara-a-cara, com os socos preparados. Era o início da batalha.

SÉRIE MORTALMENTE SÉRIA: SOCO SÉRIO²

Upper West Side…

Múltiplos golpes aconteciam no terraço da Torre dos Vingadores, explodindo e ameaçando derrubar o prédio por inteiro enquanto mais e mais pedaços caiam no andar de baixo. Em meio aos constantes ataques que recebia, Garou revidava com movimentos rápidos, desviando do soco de Tank Top Master e do robô explosivo de Kid Emperor. Seus punhos sentiam o fluxo de energia ali, manifestando rastros vermelhos e violentos enquanto desferia golpes com o Punho do Coração Explosivo, lançando o herói mais musculoso para trás e o fazendo cuspir sangue. Avançou com velocidade, acertando vários chutes contra o peito do mesmo, deixando-o desacordado pela força extrema que o caçador tinha alcançado. Garou ainda agarraria a espada de Flashy Flash, jogando seu corpo para cima e quase o acertando com um chute, ainda usando o Punho da Água Corrente: Pedra Esmagadora para desviar os ataques do herói mais rápido da Classe-S, se afastando após colidir seu punho com o dele.

Teve um pouco de tempo para respirar antes de Amai Mask acertar um poderoso corte de mão em seu rosto, surpreendendo-o pela força, que até arrancou mais uma lasca da armadura/pele negra que cobria cada vez mais as luzes laranja de seu corpo. A monstrificação ainda não tinha atingido seu estágio final, e Garou sabia disso. Não, melhor. Precisava disso. Faltava algo para que enfim se tornasse o Mal Absoluto e o Monstro mais Forte do Multiverso, e então pudesse destruir todos os proclamados heróis. O objetivo era claro, e isso fez Garou não recuar, acertando um soco múltiplo em Amai Mask, que o fez ser arrastado para trás. De quebra, ainda desviou o ataque de Metal Badd com o Punho da Água Corrente, atacando com o Punho do Vento Uivante, despedaçando parte da roupa do herói, que permaneceu de pé, ainda sim.

Os combatentes pararam naquele único momento, ofegantes com a feroz batalha, um tempo para pensar melhor. Garou aproveitou aquilo para fazer o mesmo.

Garou (pensamento) – Estão me atacando um por um, sem brecha e usando de alguns ataques combinados – Olha para Metal Badd e Darkshine, se lembrando dos movimentos de ambos da luta passada – Provavelmente, aqueles dois vão vir com tudo pela surra que eu dei neles, mas não posso baixar a guarda para os restantes – Observa as espadas de Atomic Samurai e Flashy Flash, prontas para o combate, e depois coloca seus olhos em Kid Emperor – Aquele moleque é o cérebro deles. Se cair primeiro, o restante vai ficar completamente descoordenado. Tenho que dar um jeito de manter as coisas ao meu favor. Não cheguei até aqui para perder agora.

Atomic Samurai – O que foi, Garou? Não está mais com vontade de lutar tão ferozmente como quando assassinou o seu mestre e sua honra?! – Mantendo a calma em seu corpo, mas irritado pela morte de Bang, o samurai deixava a espada em posição.

Metal Badd – Deve ter se cansado de vez.

Garou (sério) – Foi o que você concluiu da última surra que eu te dei, taco de madeira – A provocação deixa o herói irritado, de modo que ele logo avança com velocidade contra o monstro – Dessa vez, vou te deixar no inferno.

Metal Badd (furioso) – SEU MISERÁVEL!!!! – Com um salto, ele acerta um baita golpe na cabeça de Garou, surpreendendo-o pela velocidade e afundando-o vários andares abaixo. O herói Rank 13 ficou de guarda aberta por um segundo, levando um chute no rosto e tendo o pescoço agarrado por Garou. Os heróis restantes partiram ao ataque, mas com uma tática rápida, o monstro acertou todos com o taco de Metal Badd, implementando sua força gigantesca no golpe para fazer quase todos sangrarem. Em seguida, esmagou a cabeça do mesmo contra uma coluna, derrubando-a nos prédios abaixo e causando destruição.

Puri Puri (sangrando pelo nariz) – Ele é realmente rápido com essas coisas – Avança de novo, tentando desferir seus Socos Angelicais contra o monstro, mas ele desvia facilmente e contra-ataca com o Punho do Coração Explosivo no peito do herói, o fazendo quase vomitar sangue – AAAHHH!!

Garou – Com esse seu nível, ainda se considera um Classe-S? Você está mais para um falso modelo de homem que usa o título de herói para conseguir seus objetivos estranhos, Puri Puri Prisoner – Desvia de um corte duplo de Atomic Samurai, acertando outros socos em sua costa e partindo em seu encalço, antes de levar um tiro no ombro de Zombieman – Todos vocês não passam de mentirosos, propagando um sistema de discriminação e injustiça para os Universos! Por isso, podem me bater – Leva vários murros de Darkshine, voando para cima e segurando o Soco Bazooka do herói com facilidade, surpreendendo-o pelo quão forte ele tinha ficado. Garou joga o musculoso para cima e dá uma voadora de dois pés, lançando-o para os céus e caindo – Ou me cortar, ou quebrar meus ossos – Pousa e destrói o corpo de Zombieman, ficando a frente de Kid Emperor e seu robô – Eu nunca vou parar!

Flashy Flash – Então, posso dizer o mesmo de nós – Desfere um corte de luz poderoso em Garou, o fazendo cuspir sangue, mas logo contra-atacando com um chute, lançando o rápido herói para longe.

Garou (olha para Kid Emperor) – Você...!

Kid Emperor (preocupado) – Essa não! – Pega um comunicador – Alguém, precisamos de ajuda! Inimigo na Torre gigante da cidade! – Tenta ativar um ataque, mas Garou simplesmente destrói o robô com um soco, causando uma explosão que deixa o garoto ferido e o lança para fora. O monstro o agarra pela gola da camisa, causando certo terror em seu rosto. Naquele milésimo de segundo, Kid Emperor via um verdadeiro monstro se liberando a medida que as marcas negras iam consumindo Garou, tornando-o em uma feição mais assustadora – A-ah...!

Garou – O engenhoso Kid Emperor. O mais inteligente da Classe-S e uma das maiores mentes do nosso velho mundo, me diga – Vira a cabeça, defendendo um golpe de Atomic Samurai sem olhar e o fazendo cuspir sangue e cair no chão. Sua força crescia cada vez mais – Como é se sentir tão indefeso, mesmo sendo um herói?

O garoto fazia alguns movimentos para se levantar, mas logo era agarrado pelo pescoço por Garou, começando rapidamente a sufocar. Não acreditava que aquele era o mesmo aluno que treinou com Silver Fang. Estava prestes a matar uma criança apenas para conseguir a verdadeira justiça que almejava, em um ato egoísta. O monstro, por sua vez, dava um sorriso, sentindo que estava quase no pico que precisava para ser temido pelos Heróis da Classe-S e por todos os aliados do Monitor e de Brainiac, bem como o próprio Anti-Monitor. Ainda sim, no fundo, estava em conflito se era certo fazer aquilo. Matar uma criança o levaria longe demais? Seus objetivos importavam mais do que a ética?

Pensamentos se desenrolavam na mente de Garou naquele momento, enquanto os heróis ao redor se levantavam, bem feridos pelos ataques fortes do monstro, prontos para atacá-lo pelas costas. Qualquer que fosse o movimento, teria que ser rápido para contra-atacar e finalizar seus inimigos de longa data. O ar de Kid Emperor estava quase acabando, e isso era motivo para atacarem. Esperou mais alguns segundos por um ataque. De repente, um pedregulho gigantesco atingiu o topo da torre, desprendendo-o do restante do prédio em vários pedaços menores, o que deixou todos completamente surpresos. Garou foi arremessado para longe, quase desacordado, mas conseguiu recobrar a consciência para se agarrar em uma pedra e ficar em posição.

Logo, se viu caindo na direção da cidade, com pedaços do pedregulho ainda junto dos pedaços do prédio, o que proporcionava um ambiente desafiador. Pelo menos para os heróis. Garou, não. Ele sabia exatamente como agir e finalizar com aquilo de uma vez por todas. Se moveu com velocidade, usando-a ao máximo para conseguir um campo de visão, criando um rastro de luz alaranjado que começou a descer cada vez mais. A rapidez dos movimentos se tornava mais clara, e os atributos se aprimoravam. Assim que viu Atomic Samurai e Puri Puri Prisoner, Garou bloqueou diversos ataques vindos de Flashy Flash com o Punho da Água Corrente, usando o Punho do Vento Uivante para contra-atacar e o Punho do Coração Explosivo para atacar Zombieman ainda em regeneração, Atomic Samurai, Puri Puri, Flashy Flash e Amai Mask ao mesmo tempo, acertando todos com seriedade.

Garou (pensamento) – Meu corpo está se tornando mais forte – Os heróis atacam juntos de novo, rebatidos pelo Punho da Água Corrente e pressionados pelo Punho Rurgente que Rasga os Céus, despedaçando vários dos destroços naquele segundo. O monstro sentia o poder fluindo. Os punhos se mesclavam, obtinham sinergia como nunca antes e pareciam formar algo novo. Movimentos velozes, fortes, com uma defesa impenetrável. Garou parecia estar criando seu próprio estilo com base na sua grande evolução e domínio – Com isso, me sinto capaz de derrotar até mesmo os mais poderosos heróis – Dá uma sequência de socos consecutivos em alta-velocidade, superando a reação de todos, que levam em cheio o ataque e saem voando para baixo. Garou avança contra eles, bloqueando Puri Puri e Amai Mask de uma vez e até desviando de Pig God, acertando com uma voadora poderosa os três – Não... Mesmo os Deuses envolvidos nessa guerra não vão poder me deter... Deter a força desse punho. Este é... – Concluindo sua técnica, Garou dá um ataque definitivo com socos poderosíssimos, abrindo buracos nos corpos de todos os heróis e praticamente destruindo seus órgãos vitais com aquilo – O Punho Matador de Deuses.

Os destroços caíram na avenida abaixo, juntamente com os corpos dos heróis, praticamente mortos pelos fatais ataques de Garou. De forma surpreendente, ainda estavam vivos, mas não era a intenção do Caçador de Heróis deixar suas presas ainda respirando, principalmente se quisesse se tornar o Mal Absoluto. De forma súbita, Darkshine pousou após ter sido jogado, com um olhar sério e de ódio contra Garou, que nem se importou quando o gigante escuro avançou com um soco Bazooka.

Darkshine (furioso) – DESGRAÇADO!!!!!! – Com seu ataque a alguns centímetros do rosto do ex-pupilo de Silver Gang, o herói levou uma reviravolta. Garou desviou facilmente do ataque, dando um belo soco de seu Punho Matador de Deuses, ainda incompleto, no peito dele, cuspindo muito sangue e também jorrando sangue pelo corte no peito - GH..!

Garou – Sua força não representa mais nenhuma ameaça pra mim há muito tempo, Darkshine. E nem mesmo a sua resistência pode aguentar a potência do meu punho final – Com uma frieza, Garou apenas observa aquela massa de músculos cair desacordado. Uma demonstração simplesmente absurda das habilidades e evolução do Caçador de Heróis. Agora, ele finalmente poderia se livrar dos seus alvos primários restantes da Classe-S, mas, ainda sim, algo lhe chamava a atenção. Quem havia atirado aquele pedregulho de agora pouco? A dúvida permaneceu na mente do monstro por pouco tempo antes que ele fosse atingido por um soco no rosto, superando sua velocidade de reação e o jogando para trás com tudo. – O quê?

Uma figura robótica pousou a sua frente, usando uma jaqueta e uma armadura bem badass. Os propulsores nas mãos, o cabelo loiro e os olhos negros com iris amarela não podiam confundir os olhos de Garou. A sua frente, Genos, o Ciborgue Demoníaco, havia chegado para enfrentá-lo.

Garou – Outro dos Classe-S resolveu aparecer, então… – Genos fita o monstro, ficando de pé contra ele e o analisando de perto. Era difícil saber que era o mesmo indivíduo com o qual lutou há poucos dias em seu mundo, a mudança era grotesca em questão visual e também de poder – Ciborgue Demoníaco, já faz um tempo desde o nosso último encontro, na floresta, perto da cabana.

Genos (analisando) – Você deve ser o inimigo que o Kid Emperor e os outros estavam enfrentando na Torre destruída. Vim assim que pude para auxiliá-los – Fita ao redor, vendo que os heróis estavam todos derrotados. De certa forma, o deixava surpreso que tantos da Classe-S haviam sido derrotados por um único inimigo – Pelo visto, teve competência para derrubar a todos. Quem é você?

Garou (debochado) – Quem sou eu? Eu sou apenas o Mal Absoluto, o antigo Caçador de Heróis, Garou. Trarei ordem aos mundos pela força, e vou eliminar qualquer força que ameace meus objetivos – Genos arregala os olhos com aquilo, quase não acreditando que aquele monstro quase todo coberto por uma pele negra era o mesmo lutador de cabelos grisalhos de duas atrás. As leituras de seus sistemas também mostravam níveis anormais de poder emanando do monstro, mais do que tudo que tinha visto antes. Era praticamente um novo ser.

Genos - Impressionante. Mesmo com tão pouco tempo, seus níveis de energia aumentaram de uma forma que eu nunca poderia esperar, apesar de ser o melhor discípulo de Silver Fang. Porém – Prepara alguns armamentos de seu corpo, não se importando em encarar o perigo a sua frente. Garou apenas deu um sorriso, imaginando sua revanche contra o herói robótico, e como iria destruí-lo – Em nome da Associação dos Heróis e de todos que você ameaça, eu vou impedi-lo aqui mesmo!

Garou – Certo, então o Ciborgue quer apanhar também… Que seja!

Com sua velocidade, Garou avançou contra Genos, que disparou mísseis contra o monstro, na tentativa de distrair sua atenção, mas ele foi mais rápido, desviando e até explodindo vários deles com o Punho Matador de Deuses. Em menos de um segundo, ele chega a frente do herói robótico, preparando um chute bem no meio da cara dele. Porém, o ataque é rapidamente bloqueado quando uma energia verde prende seu corpo por completo, o fazendo ser lançado contra a entrada de um prédio próximo, explodindo o andar inteiro só com aquilo. Tinha sido algo rápido, mas da fumaça ainda gerada pela queda dos destroços, a figura da expert mais poderosa surgiu, levitando um pouco a frente do Ciborgue Demoníaco. Os cabelos verdes indicavam a chegada de Tatsumaki, a Tornado da Terror, no campo de batalha.

Tatsumaki – Você conseguiu dar conta dele, no fim das contas, Genos? – Ela manifestava sua energia psíquica, também meio séria ao ver os demais heróis da Classe-S derrotados pelo caçador – Bom, ele deu conta dos outros fracotes.

Genos – Não acharia bom subestimar Garou, pirralha. Ele é um inimigo muito mais formidável do que da última vez que ouvimos falar no mesmo – O discípulo de Saitama ficava um pouco preocupado com o que viria. As habilidades adquiridas por Garou estavam tornando-o um monstro poderoso e quase impossível de qualquer herói derrotar em um mano-a-mano, e parecia não haver limites para sua evolução – Poderá dar trabalho até mesmo para nós dois.

Tatsumaki – Sinceramente, eu duvido. Se usar tudo que tenho, vou transformar ele em um monte de sangue – Exibindo um leve sorriso arrogante, a heroína testemunhava o vulto de Garou ressurgir a frente da dupla, sem nenhum arranhão – Ele chegou, enfim.

Garou – É – Respira, parecendo um pouco ofegante – Foi mais difícil do que imaginado me livrar daquela energia psíquica, Tornado do Terror. Talvez, você seja uma adversária a altura, mesmo após eu me tornar o Mal Absoluto, apesar de que, logo se tornará mais uma a se juntar a pilha de corpos dos seus companheiros.

Tatsumaki (confiante) – Mal Absoluto? Que bobagem é essa?

Genos (preocupado) – Com o poder que ele carrega nesse momento, não duvido que ele realmente seja capaz de herdar esse manto, Tornado. Devemos ter cuidado – Os dois heróis pareciam opostos naquela situação. O ciborgue sabia da força e habilidades de Garou, e como seus poderes pareciam estar em um pico quase inalcançável naquele momento. A expert, sendo Rank 2 da Associação, mantinha-se confiante quanto ao Caçador de Heróis, não acreditando que pudesse ser uma ameaça ao seu poder psíquico – Lembre-se disso.

Tatsumaki – Relaxa, Ciborgue Demônio. Eu vou cuidar desse chifrudo sozinho – O insulto deixa Garou com os ânimos exaltados, tanto que ele faz uma posição de luta – E nem vou precisar usar tudo que tenho.

Garou (provocando) – Você diz isso, mas eu me lembro que em quase todas as batalhas, você sofreu contra os inimigos colocados a sua frente, Tornado do Terror – As marcas negras cobriam cada vez mais as luzes laranja de seu corpo conforme a monstrificação avançava. Tatsumaki percebia, mas não se movimentava – Além de precisar de ajuda daquela vadia fraca. Como é o nome dela mesmo...? Nevasca Infernal... – Ouvindo o insulto à sua irmã, a expert aumenta sua aura, demonstrando poder e raiva crescentes. Garou sorria, querendo aquilo – Diz querer me enfrentar sozinho, mas sempre precisou da ajuda dela nesta Crise. Por que deixá-la de fora desse embate? No fim, eu vou caçá-la também.

Tatsumaki (irritada) – Não ouse falar da Fubuki, seu caçador maldito! Nem ao menos entende o significado de ser um herói ou irmão para ficar falando esse monte de merda – Garou nada faz, mantendo sua posição de luta enquanto Genos também fica preparado pro combate – Eu sei da sua fama de ser impiedoso, principalmente com os heróis que restaram do nosso mundo. Fubuki é fraca, e não aguentaria uma luta assim. Por isso, eu vou cuidar de você por mim mesma.

Garou – Vamos ver se será capaz de fazê-lo. Os últimos sobreviventes da Classe-S, enfim, posso finalizar a minha transformação para o Mal Absoluto que governará o Multiverso com mão de ferro.

A tensão estava implantada naquele ponto, o clímax da guerra de Garou contra a Associação dos Heróis. Seu último desafio para se tornar o monstro mais poderoso e partir para objetivos maiores. Encarando-se, os três logo avançaram, colidindo ataques, objetivos e histórias, no que prometia ser a maior luta que já tiveram em suas vidas.

Nidavellir, Terra-2184...

Aquele era um universo bem incomum ao que era esperado. A Batalha de Nova York tinha acontecido, e Tony Stark havia explodido uma bomba na nave mãe, encerrando a luta, mas não conseguindo voltar para a Terra a tempo. Vagando pelo espaço e sem consciência, o Homem de Ferro foi sugado por um buraco de minhoca até o planeta Sakaar, nos confins do Universo conhecido, tendo sua armadura roubada. Com sua genialidade, combinada a uma aliança com a caçadora de recompensas, Gamora, filha de Thanos e que foi atrás do herói a mando do pai, a dupla escapou do planeta e foi em direção ao Titã Louco. Sem Stark na Terra, este teve poucas dificuldades para conseguir 5 Joias do Infinito.

Graças à engenhosidade de Stark e a habilidade de Gamora, a dupla conseguiu derrotar Thanos no fim de tudo, destruindo as Joias e levando a manopla para Nidavellir para ser destruída também. No momento, ambos assistiam a luva adentrando o caldeirão de lava, com uma incerteza em seus corpos.

Tony – Escuta, essas Joias do Infinito. Eu sei que não é minha praia, mas e se pudéssemos com elas criar uma proteção, uma armadura em volta do mundo, ou melhor, da galáxia – Ele falava para Gamora, aparentando certa paranoia devido aos eventos que se seguiram com Thanos – Vai saber se não existe outro monstro grande ameaçando tudo por aí.

Gamora – Eu... – De repente, pelo reflexo na armadura Hulkbuster improvisada do bilionário, a esverdeada nota a figura do Vigia aparecendo, sacando a espada de dois gumes de seu pai – Tony! – Ambos se viram, em posição de defesa contra o ser gigante.

Vigia – Gamora, sobrevivente de Sakaar, destruidora de Thanos-

Tony – E aquele vai chutar essa sua careca brilhosa.

Vigia (indiferente) – Não você, Stark – Olha para Gamora, que parecia surpresa com aquela aparição repentina do deus observador – Você, Gamora, foi escolhida.

Wakanda, Terra-568...

Um mundo também quase mergulhado nas trevas e na guerra. Um único homem, por meio de manipulação e de vingança nutrida desde a infância, havia sido responsável por colocar os Estados Unidos contra Wakanda. As duas nações mais avançadas travavam uma batalha sem fim pelo assassinato do príncipe T’Challa pelas mãos de Erik Stevens, ou Killmonger, primo do antigo Pantera Negra, que assumiu o manto pelas mãos de seu tio. A sala do trono jazia destruída enquanto helicópteros americanos sobrevoavam Wakanda e o novo protetor observava tudo aquilo. Seus maiores inimigos estavam se destruindo, e enfim, seu povo poderia ter uma chance de incitar uma revolta à supremacia étnica estabelecida, quando colocasse as mãos nas armas restantes da nação africana.

Nos corredores, um grupo formado pela jovem princesa Shuri, algumas Dora Milaje e por Pepper Potts, corria na direção da sala, com objetivo de matar ou prender o vilão.

Shuri – Killmonger deve ser julgado por assassinato pela lei de Wakanda, e depois, podemos deixar os americanos se resolverem com o mesmo.

Na sala, Killmonger ainda observava os céus, preparando-se para a chegada de inimigos por ali.

Vigia – Erik Stevens – O Pantera Negra fica em posição de guarda enquanto fita o ser universal a sua frente, como se fosse uma ameaça – Killmonger. Mestre militar e ex-protegido e assassino de Tony Stark. Você foi escolhido.

Nova York, Terra-327...

Uma Terra próxima da anomalia que acontecia com os combatentes do Monitor, mas isolada do conflito. Um universo mais peculiar do que os outros, apesar de ser uma mudança mínima a primeira vista. Thor havia tombado em batalha contra Malekith em Londres, causando uma grande dor para Asgard e Midgard, principalmente, Jane Foster. O líder dos Elfos Negros se preparou para lançar a escuridão para todo o Universo, quando o próprio martelo Mjolnir começou a relampejar. Um novo trovão surgiu quando também uma nova Thor surgiu das cinzas do antigo, brandindo a arma com maestria e usando seu poder para derrotar Malekith e destruir o Éter por completo. Vingando Thor, Jane Foster havia se tornado a nova herdeira do manto de Deusa do Trovão.

Com o tempo, ela se tornara ainda mais poderosa com o martelo, apesar de não aceita pelos guerreiros de Asgard, e protegeu os Nove Reinos de forma digna. Sob um prédio de Nova York, a Deusa do Trovão observava o horizonte, se perguntando sobre como tudo aquilo era um choque para sua vida.

Jane (pensamento) – Um dia, talvez, consiga ter o respeito que Thor possuía dos demais de teus companheiros – Não podia negar. Mesmo herdando o manto do deus, sentia falta de seu antigo amor, imaginando se estaria em Valhalla ou algum outro pós-vida, preparando-se para o Ragnarok. A Poderosa Thor suspirava, tentando encontrar um rumo – Talvez eu devesse-

Vigia – Jane Foster – A Deusa do Trovão brande o Mjolnir para trás, observando o Vigia, que parecia calmo – Poderosa Thor. Portadora do Mjolnir e sucessora do Deus do Trovão. Você foi escolhida.

Las Vegas, Terra-990...

Muitos robôs Ultrons enviados pelo Ultron Infinito rondavam a cidade, destruindo tudo e ameaçando fazer uma verdadeira chacina na população que ali estava. No meio de tudo, girando o Mjolnir e o lançando, Thor Odinson desferia golpes contra os inimigos, destruindo vários deles enquanto demonstrava sua raiva e insatisfação. Teria um encontro com Jane Foster naquele dia, e a invasão atrapalhou todos os seus planos. Agarrou um dos Ultrons pelo pescoço, o esmagando no chão e destruindo-o completamente enquanto chamava o Mjolnir a sua mão mais uma vez, desferindo um golpe no chão que destruiu tudo ao redor, junto com outros robôs. Era um Deus do Trovão diferente, mais jovem e muito mais baladeiro, trajando uma armadura mais dourada. Naquele universo, Odin nunca adotou Loki, o que fez com que Thor nunca desenvolvesse um real senso de justiça para proteger os outros, uma vez que nunca teve que lidar com as trapaças de seu irmão.

Thor (irritado) – Ia ser um dia perfeito! Haveria flores, festas, eu ia fazer minha barba e arrumar meu cabelo! Mas vocês estragaram isso – Começa a bater em vários Ultrons com o Mjolnir – Essa é pra você! Leva essa! Ha!

Vigia (aliviado) – Finalmente, Thor Odinson, príncipe herdeiro de Asgard e... – Percebe que ele não está ouvindo – Thor, Thor! – O deus ainda não escuta, forçando o Vigia a agarrá-lo e puxá-lo, gerando um pânico generalizado no herói – Você foi escolhido.

Thor (assustado) – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH!!!!!!!!!!

O berro de desespero do Deus do Trovão continuou até sentir seus pés firmes em alguma coisa, olhando para o lado e vendo que estava em outro lugar. Ao seu lado, outros integrantes e seres que o Vigia havia recrutado ao longo do Multiverso para formar sua equipe. Capitã Carter, T’Challa Senhor das Estrelas, Loki da AVT, Homem-Aranha do Universo Zumbi, Gamora, Killmonger, Poderosa Thor e o próprio Thor Festeiro, estavam ali reunidos em um único lugar, claramente confusos com o que estava acontecendo.

Thor – Estamos em um bar?

Capitã Carter – Eu conheço esse lugar – Observando, ela vê uma foto de Steve Rogers durante a Primeira Guerra, dando um sorriso de canto.

Doutor Estranho Supremo – Ah, é que eu li sobre isso na sua biografia e vi que era algo bem importante. Espero que goste – Todos fitavam aquele mago, estranhando sua repentina aparição, quando Thor chamou sua atenção com uma cabeça de Ultron que levou junto.

Thor (tranquilo) – Me vê uma breja – Rapidamente, Estranho o concede um copão de hidromel, onde o deus começa a tomar.

Uma verdadeira confusão se iniciava, com a maioria dos heróis irritados e exigindo que Strange os levasse de volta para onde estavam, mas o mago revidava com o argumento de que iria tudo se resolver em breve. Killmonger, por sua vez, observava aquele capacete, se lembrando de alguns protótipos de máscara que viu Tony Stark construir após resgatá-lo dos Dez Anéis, se aproximando para pegá-lo. De repente, as luzes começaram a piscar, deixando todos em alerta, até que o Vigia surgiu na frente do grupo, de uma forma súbita.

Jane – És tu! – Ergue o Mjolnir contra ele, deixando o Thor Festeiro confuso com outro martelo.

T’Challa – Devia tentar um truque novo ao invés de ficar aparecendo do nada por aí.

Vigia (sério) – Vocês foram escolhidos para uma missão perigosa e letal, mas extremamente importante para a continuidade da vida como conhecemos – Todos ali ouviam, meio sem entender a gravidade da situação – No início, eu vasculhei a eternidade a procura de um herói que pudesse ser suficiente, mas vislumbrei um cenário mais amplo. Uma equipe é necessária. A combinação perfeita de habilidades e experiência que juntos triunfarão.

Loki (confuso) – Então, você me tirou da prisão temporal para o quê? Me arriscar em uma missão suicida?

Peter – Salvar o Universo, então?

Doutor Estranho Supremo – Não são só a única chance de salvar um universo. A ameaça que enfrentamos transcende a barreira que existe entre esse conceito e algo além.

Vigia – Vocês são a minha única esperança de salvar todos os Universos da destruição. Vocês são os Guardiões do Multiverso...

Em meio aos pedaços que o Multiverso era jogado pelas ameaças de Mobius, Brainiac 5 e Ultron Infinito, uma nova equipe era formada através dos Universos que ainda restavam como a última linha de defesa contra a aniquilação total. A cartada do Vigia e de Strange para combater e defender tudo que existe estava ali, e restava apenas saber se iriam ser o suficiente para derrotarem os inimigos e entropias.

Continua...


Notas Finais


Será que veremos o Saitama finalmente tendo a luta que tanto sonhou? O treinamento de Vegeta foi o suficiente? E como os Homens-Aranha vão terminar a luta? Veremos isto no próximo capítulo. Até lá, como diz uma grande pessoa, fiquem com Deus, permaneçam bem, permaneçam seguros. Até a próxima!


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