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História Crise nas Infinitas Terras - Capitulo 61 - História escrita por MarvelFan25 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Crise nas Infinitas Terras - Capitulo 61


Escrita por: MarvelFan25 e saitama_sincero

Notas do Autor


Voltamos, caros leitores! Axel quem vos fala e finalmente, chegou a hora de retornar com a Crise, depois de um mês e de um jeito inacreditável! Todos os caminhos estão se alinhando e muito em breve, nossos heróis serão forçados a pontos inimagináveis pra conseguirem adquirir vitória contra seus maiores inimigos. Como foi dito no capítulo anterior, estamos muito perto de dar início ao arco final dessa saga e que irá redefinir muita coisa desse conflito que vocês viram até agora. Prontos pra mergulhar de cabeça? Aproveitem!

Capítulo 61 - Capitulo 61


Terra-319...

Nunca, em seu pior momento possível, Marinette Dupain-Cheng imaginaria seus pesadelos virando realidade. Desde que começou a ter prenúncios da Crise que ameaçaria destruir todo o Multiverso e as lutas que tiveram até agora, tentando salvar as Infinitas Terras de sua eventual destruição, eles sabiam que o caminho trilhado até agora, iriam levar a mais sacrifícios que poderiam contar. Mas agora, os planos de Hawk Moth começaram a andar em conjunto, vendo um pesadelo a mais surgindo: Seu próprio companheiro de equipe e namorado, Adrien Agreste, akumatizado, transformado em Cat Blanc, de um jeito que ela sentia tudo desmoronando da pior forma possível. Disparando um pequeno filete de seu Cataclismo na direção da azulada, Ladybug se desviou no último segundo, porém, viu uma árvore sendo cortada ao meio, caindo em cima de alguns dos heróis, deixando claro a surpresa dos portadores de Miraculous. Nem mesmo as duas versões da Bunnix que lutavam uma ao lado da outra, conseguiam acreditar nessa cena, tentando entender o que iria ocorrer agora.

(Ladybug) (pensamento) – Sabem aquele momento em que você pensa que está tendo o melhor dia de sua vida e de repente, tudo pelo qual está lutando desaparece para sempre? Foi assim que eu pensei antes da Crise. Eu imaginava a mim mesma tendo uma ótima vida, uma faculdade, casamento, manter as coisas constantes enquanto continuasse sendo a Ladybug e fazendo o serviço ao qual deveria fazer, protegendo Paris e lidando com tudo o que se poderia imaginar. Na primeira vez em que tive uma aventura com os Vingadores, o trauma do Thanos não desapareceu tão facilmente. E ao mesmo tempo, meus pensamentos sempre se voltavam para o momento em que nossas vidas voltariam ao normal. – Era como um filme em câmera lenta passando em sua mente, com Marinette colocando tudo a disposição. Se desviando de outro ataque vindo de Cat Blanc, Marinette tentava voltar seu foco para os ataques daquele que era seu parceiro, mas que agora, estava disposto a destruir tudo o que tinha em volta, assim como toda a relação deles pra conseguir os Miraculous pro Hawk Moth. – Eu sempre imaginei que o pior aconteceria, mas nunca imaginei que seria dessa maneira. Se essa for a minha última luta, tentarei salvar aquele que sempre esteve ao meu lado por tanto tempo.

(Cat Blanc) – Me dá o seu Miraculous para que possamos resolver as coisas! – Ladybug começou a correr do parque, deixando o sentimonstro para Rena Rouge e os outros heróis lidarem, sabendo que eles precisariam dar tudo de si mesmos nessas horas. Isso ainda era parte do plano de Marinette, porque ela precisava levar a luta pra um lugar distante e evitar mais baixas civis naquelas horas.

(Ladybug) – Deixou o Hawk Moth fazer a sua cabeça por conta de sua raiva, mas apenas peço que me escute!

(Cat Blanc) – E quanto ao que eu preciso, Ladybug?

Os dois então, começaram a se atacar no meio das ruas, com todos em volta, analisando a cena com o mais puro choque em volta dos corpos. Lentamente, Ladybug girou seu ioiô, atingindo Cat Blanc no rosto, o que o deixou desnorteado, permitindo que a heroína deslizasse por debaixo das pernas do felino, prendendo seu corpo com o ioiô. No entanto, usando uma de suas mãos, ele criou um pequeno buraco, caindo no esgoto e dessa maneira, Adrien disparou uma pequena esfera para o alto, tentando atingir Ladybug, no entanto, a heroína se desviou, porém, atingindo um caça militar que Brainiac havia invadido para usar de frente defensiva contra Kang, ela foi obrigada a se desviar, com a aeronave batendo em um prédio, explodindo em questão de segundos, deixando claro toda a destruição em volta. Do outro lado, Strange, Zatanna e Constantine começaram a ter uma série de problemas em volta, com os ataques incessantes da Feiticeira Escarlate em cima do trio, enquanto a guerra entre Brainiac e Kang, o Conquistador, continuava em frente de tal maneira que todos eles estavam a beira do desespero nessas horas.

(Zatanna) (Terra-1) – O que está acontecendo? – Criando um feitiço de runas defensivas em volta do local, Zatanna bloqueou os ataques de Wanda, deixando claro o quanto eles tinham um sério perigo em volta deles, colocando tudo em jogo nessas horas.

(Senhor Destino) – O Darkhold corrompeu sua mente por inteiro. Mesmo com toda a força de vontade reunida em volta de seu corpo, Wanda Maximoff se tornou seriamente instável e está disposta a destruir todos nós apenas para evitar as outras ameaças em volta desse Multiverso. Ou seja, ela vai destruir tanto os inimigos quanto seus principais aliados nessa luta pra conseguir alguma coisa.

(Wanda) – Esse Multiverso está imerso na escuridão. Ninguém será salvo do que acontece.

(Constantine) – Preste atenção, Wandinha! Você ainda tem uma chance de nos ajudar! Não precisa destruir todos nós!

(Wanda) – É o único jeito. O Anti-Monitor quer destruir as Infinitas Terras e fazer tudo a sua própria imagem. Do outro lado, ainda temos todos os vilões que foram libertados de Qward para seguirem seus próprios objetivos em volta dos mundos que ainda sobrevivem. Ninguém mais poderá hesitar agora.

O trio de feiticeiros perceberam que naquele momento, tinham ficado a beira do desespero, porque lidar com uma velha aliada e praticamente instável era um tiro no escuro. Fechando uma de suas mãos, Wanda atacou Strange, ainda usando o Elmo de Nabu, jogando o Senhor Destino pra trás, enquanto a realidade em volta do interior do elmo começou a estremecer de uma forma que deixou o próprio Strange surpreso com tudo isso.

(Nabu) – A energia vital dela está toda corrompida. A Feiticeira Escarlate se transformou em algo maior do que podemos imaginar e que possa ser contida no fim de tudo o que já aconteceu, Stephen Strange.

(Strange) – Você tá no controle do meu corpo, não tá? Então vai lá e tenta fazer alguma coisa! – Voltando seu foco para Wanda, Nabu conjurou os poderes através do elmo, combinado com as habilidades do Doutor Estranho, tentando fazer de tudo pra conseguir uma oportunidade contra seus oponentes. Constantine então, envolveu uma de suas mãos entre runas, aproveitando para chamar a atenção da Feiticeira Escarlate, aonde sua mão esquerda começou a disparar várias rajadas em volta da heroína, que aos poucos, deixava claro que destruiria todos os lados pra garantir que o Anti-Monitor não tivesse nada para destruir em volta.

(Zatanna) – Anliben etnajemalf! – Uma neblina se formou em volta de Wanda, seguido de várias chamas aparecendo do nada, transformando tudo em uma roda de fogo em volta da Feiticeira Escarlate, permitindo um ataque em conjunto do trio de feiticeiros, mas deixando claro que todos estavam a beira do desespero pra tentar conter um dos seus agora, o que deixava claro que ninguém poderia imaginar era que a Crise chegaria a um ponto inimaginável.

(Constantine) – Isso, querida, está fazendo muito bem o serviço!

Constantine então, conjurou várias runas em volta de suas costas, da mesma forma que os outros feiticeiros tinham feito antes, transformando várias delas em adagas e tentando perfurar o corpo de Wanda, apenas pra servir de distração para que seus companheiros conseguissem fazer algo inesperado. Dentro da Waverider, Sara Lance começou a observar toda a cena, preocupada com o que estava vendo, inclusive a imagem de Constantine, Zatanna e Strange lutando contra Wanda, incrédula.

(Sara) – Pelo amor de Deus, me digam que aquilo não é a Feiticeira Escarlate! – A loira percebeu que os riscos tinham aumentado da pior maneira possível, enquanto a nave temporal começou a ficar envolvida no meio do conflito entre Kang e Brainiac. A inteligência artificial aproveitou para invadir parte de um arsenal oculto que armas haviam entre prédios, atirando na direção da armada do Conquistador, transformando tudo em uma batalha de proporções gigantescas na qual os dois vilões estavam a ponto de fazer qualquer coisa em nome do que acreditavam.

Nabu então, tomou a frente, combinando suas habilidades com as de Strange de novo, aonde aos poucos, ele começou a virar o jogo contra Wanda, no entanto, a Feiticeira deu um sorriso confiante em seu rosto, usando seus poderes pra lançar o próprio Senhor Destino em outro prédio, tornando a luta algo inusitado por volta dos heróis e vilões que ainda lutavam. Porém, o próprio Kang observou toda a cena das lutas, encantado com o que via.

(Kang) – Parece que eles estão mesmo dispostos a destruir uns aos outros apenas pra conseguirem alguma oportunidade de vitória. Eles não imaginam o que vai acontecer e não tem certeza de quais possibilidades virão pra guia-los. – Sentado em seu trono e prevendo cada linha temporal, assim como movimento, o Conquistador deu um sorriso confiante de si mesmo. – No fim, a única probabilidade que vai restar... é a morte.

Por entre as ruas de Manhattan, Deku e All For One iniciaram o que ambos acreditavam ser o embate final entre eles, trocando socos em uma velocidade elevada e permitindo que eles pudessem ver as cartadas reservadas em alguns de seus movimentos. Tentando congelar Deku com um de seus poderes, o herói se posicionou na frente de All For One, segurando suas mãos e dando uma cabeçada bem forte no rosto do vilão, o empurrando pra bem longe e permitindo uma pequena brecha para que Izuku Midoriya atacasse, conseguindo deixar o vilão na defensiva. Mas isso apenas estava servindo pra deixar All For One com uma raiva enorme, o que fez o vilão dar um chute no peito do herói, explorando os ferimentos e o jogando pra longe.

(All For One) – Eu esperei tanto tempo por isso, Deku. A nossa batalha decisiva. Acha mesmo que poderá me vencer com um corpo todo quebrado? – Deku então, elevou uma pequena fração do seu quirk, aumentando sua velocidade e atingindo All For One no rosto, porém, ele colocou suas mãos na frente, bloqueando o ataque do herói e criando outro impasse. – Você não sabe de nada!

(Izuku) – Acha mesmo que uma ameaça dessas vai me fazer desistir?

Dando um chute no rosto de All For One, Izuku continuou a elevar sua velocidade, forçando seu corpo até o limite pra conseguir atingir seu oponente, porém, outro filete conjurado pelo vilão surgiu de sua mão, perfurando o corpo de Deku, transparecendo toda a raiva em volta de seu corpo e demonstrando que ele usaria tudo pra tomar o quirk do All Might do corpo já sem vida de Izuku Midoriya a todo custo naquele momento. Cada sentimento que passava a solta, deixando claro o quanto ainda havia muito mais nessas horas. Lentamente, Izuku golpeou seu adversário, de uma forma que deixava claro o quanto não pretendia morrer ali mesmo, mas se essa fosse a sua última luta, faria o que estivesse ao seu alcance pra conseguir conter seus inimigos.

No alto de um prédio, tendo atraído a luta para um local isolado, Ladybug lutava contra Cat Blanc, de uma forma tão violenta que deixava claro que os dois parceiros tinham chegado no auge da ruptura entre a equipe por conta de toda a pressão que a Crise estava colocando em cima deles. Todos os segredos vindo a tona e com isso, tudo mais o que se poderia imaginar surgindo em volta de seus corpos. Mantendo a calma, Marinette girou seu ioiô, criando uma sequência de contra-ataques que deixava claro o quanto não iria desistir de seu parceiro nessas horas.

(Cat Blanc) – Me dá o seu Miraculous para que a gente possa fazer tudo ser resolvido! – Uma esfera começou a surgir em volta de suas mãos, deixando claro o poder que Adrien estava concentrando e sua sanidade ficando em desequilíbrio constante por conta de todo o conflito ao qual tinha sido sujeitado agora. – Mega...

(Ladybug) – Sai dessa! Você ainda é meu parceiro! Lute!

(Cat Blanc) – Cataclismo!!!

Disparando a esfera na direção de Ladybug, a heroína pulou pro lado, aonde o ataque lançado pelo felino atingiu outro prédio, criando uma explosão e fazendo parte dele cair em cima do local aonde estavam Marinette e Adrien, obrigando a joaninha a se jogar do telhado e com isso, usar seu ioiô em cima de outro prédio, se balançando pelas ruas da cidade, enquanto Cat Blanc começou a seguir a heroína, deixando claro que o controle de Hawk Moth tinha se assentado. No alto do prédio aonde estavam, o vilão dava uma risada, totalmente convencido de que sua vitória estava chegando com tudo naquele momento, o que fez Mayura ficar do seu lado, confiante no plano de Gabriel, mas apenas servindo aos olhos da italiana para fazer seus inimigos destruírem uns aos outros.

(Hawk Moth) – Isso, Ladybug! Fuja, mas não vai importar no fim das contas! O desespero de seu parceiro leal em tentar resolver todos os problemas vai ser a realização do meu grande sonho! – Observando a perseguição, Hawk Moth observou Ladybug, enquanto ela pulava de telhado em telhado, girando seu ioiô pra bloquear cada um dos ataques a distância que eram efetuados em cima da heroína, no entanto, era claro o quanto ficar na defensiva por muito tempo não iria ajuda-la nessas horas. – Cat Blanc é a minha maior criação. Mesmo com essa história toda de sósias do Multiverso, ao invés de tudo o que aconteceu, ele está 100% sob o meu controle! Sob o meu domínio! Eu vou usar suas próprias armas contra você e farei com que entregue seu Miraculous. – A risada ficou mais insana do que jamais esteve naquele momento, deixando claro o quanto Gabriel Agreste parecia estar no seu ápice em todos esses anos lutando contra seus maiores inimigos, colocando seus ideais a postos pra conseguir uma oportunidade única em relação a todas as batalhas que havia travado em uma tentativa de ter o seu maior desejo realizado. – Trema. Fuja. Caia. Não importa. Essa será a sua última luta, Ladybug. E com isso, finalmente terei tudo em mãos. Não só isso, como também todos os Miraculous em volta das outras Terras! Apenas questão de tempo até conseguir o que eu quero.

O monólogo parecia estar mais longo do que nunca, mas isso era porque Gabriel Agreste havia capitalizado o momento perfeito de agir, simplesmente revelando cada camada oculta de seu corpo, demonstrando que ele havia abraçado por completo o seu papel como o vilão e a disposição pra usar tudo, inclusive virar amigos uns contra os outros pra conseguir o que tanto queria: Os Miraculous de seus inimigos. No entanto, sem perceber, Lila Rossi deu outro sorriso malicioso, tendo certeza de que tudo estava saindo de acordo com seu plano.

(Mayura) (pensamento) – Agora eu sei muito bem a sensação de ter tudo em mãos. Cada um deles estão fazendo meu jogo, como se fossem peças no meu tabuleiro de xadrez. Marinette, está tão acostumada a pensar que tem o controle de tudo, quando na verdade, sou eu quem tem as rédeas da situação. Todos esses anos, desde que me humilhou e finalmente, a oportunidade perfeita surgiu. Eu vou adorar ver você se destruindo e perder tudo o que sempre desejou, para que possa sentir o que eu senti quando resolveu arruinar tudo pra mim.

Lila tinha tudo arquitetado, pelo menos, em sua mente, observando os dois heróis mais amados de Paris se destruindo pra satisfazer seus planos de vingança contra Marinette no ponto atual da luta, e com isso, cada minuto seria bem satisfatório. Parando perto do prédio dos Vingadores daquela realidade, Marinette deu vários socos no rosto de Adrien, tentando fazer ele voltar a sua sanidade, no entanto, isso apenas parecia estar atiçando a raiva do loiro, o que deixava claro o quanto ela tinha um problema enorme agora. Cat Blanc, por outro lado, parecia estar se deleitando bastante com a possibilidade de acabar com sua velha companheira, colocando suas garras pra fora em uma tentativa de conseguir o que tanto queria. Lentamente, a heroína atacou o corpo de Cat Blanc, o jogando pra fora do telhado, o que a fez se esconder entre um prédio em construção, preocupada com o que estava sentindo em volta do corpo agora.

(Cat Blanc) – Por que foge de mim, Ladybug? Pense o quanto seremos felizes juntos. Um mundo perfeito, sem problemas e aonde podemos ter tudo o que sempre quisemos. – Concentrando parte do poder em um de seus dedos, Adrien estava mais louco do que nunca, tendo deixado o vilão fazer sua cabeça no meio da Crise e se transformando em um mero sinal de que estavam com um problema enorme. – O nosso amor nos uniu e vai nos manter unidos no fim de tudo. Se essa Crise for mesmo o fim de todos os mundos que já existiram, pelo menos, me permita usar os Miraculous pra salvar nossas vidas e a de todos os que amamos.

(Hawk Moth) – Não abuse da sorte, Cat Blanc, ou tiro seus poderes. Apenas siga a deixa.

Do nada, Ladybug amarrou o corpo de Cat Blanc, o jogando da viga de construção aonde estavam, aonde a azulada deixava claro que não pretendia desistir. Suspirando, ainda sentindo o cansaço das últimas lutas, sua preocupação só aumentava com o tempo. No entanto, isso apenas serviu para Adrien lançar uma rajada de seu dedo indicador na mão direita, destruindo parte da viga e com isso, a garota caiu com tudo no chão, sentindo o impacto da queda de uma forma inesperada. Girando seu ioiô de novo, Ladybug e Cat Blanc voltaram a se confrontar, não poupando esforços pra vencer um ao outro, o que deixava claro que eles teriam de usar tudo em uma tentativa de conseguir a vitória e dessa maneira, Marinette sabia que não poderia convencer seu parceiro e namorado da maneira normal, tendo de usar tudo em seu corpo pra derrotar aquele que sempre esteve ao seu lado quando receberam os Miraculous.

Na praça, Rena Rouge guiava o grupo de heróis que havia se unido contra o sentimonstro Executor e os clones do Superman que ainda estavam a solta pelas ruas de Nova Iorque. Dentro da nave de Brainiac, John Deegan e Tony Stark continuavam a se enfrentar, de tal forma que o Homem de Ferro começou a ficar sobrecarregado com os ataques que sofria, permitindo que a inteligência artificial do planeta Krypton voltasse seu sistema central entre os sistemas de segurança, mirando suas armas na direção dos heróis, enquanto várias rajadas da armada de Kang, o Conquistador, atingiam sua nave, deixando claro que nenhum lado iria escapar. Por entre as ruas da cidade de Nova Iorque, a Mulher Invisível, Sue Storm, assim como o Tocha Humana e o Coisa, continuavam seu embate contra os inimigos que surgiam em suas frentes, enquanto o Pantera Negra confrontava o Senhor Frio pelo Central Park, colocando suas garras a mostra pra tentar conter um dos vilões mais conturbados da Galeria de Vilões do Cavaleiro das Trevas. Diante de outros lugares da cidade, o Flash, Kid Flash, o Time Flash confrontavam alguns dos Demônios das Sombras que voltaram a ressurgir pelas ruas, mesmo com a entropia tendo desaparecido, demonstrando que a ameaça do Anti-Monitor ainda era enorme.

Por entre os céus da cidade, Strange, Constantine e Zatanna estavam a beira do desespero contra a Feiticeira Escarlate. Ainda com o elmo de Nabu, Senhor Destino atacou a heroína, que teve sua mente totalmente corrompida pelo Darkhold, disposta a destruir cada um dos heróis e vilões em volta pra evitar que eles cumprissem seus objetivos naquele momento. Um sentimento de incerteza pairava por cada um, enquanto eles lutavam. Usando seu arsenal mágico para flutuar, John Constantine voltou o foco de Wanda Maximoff em cima dele, permitindo que Strange e Zatanna pudessem atacar a portadora da Magia do Caos, no entanto, isso apenas deixava claro o quanto tinham vários problemas a serem resolvidos.

(Wanda) – Acham mesmo que vão vencer? Posso resolver as coisas de forma bem rápida do que podem imaginar.

Fechando uma de suas mãos, uma onda de energia bem forte foi liberada do corpo da Feiticeira Escarlate, destruindo janelas de prédios em vários quarteirões, o que deixou a surpresa de todos estampada naquele momento, sem entender o ocorrido. Até mesmo o próprio All For One, que enfrentava Deku, ficou em choque ao ver tamanho poder sendo liberado dessa forma, era quase algo bruto sendo solto e revelando para o líder daquela maneira. Voltando seu foco para o embate contra Izuku, aonde os dois estavam deixando tudo a mostra. Ainda usando uma pequena fração dos poderes que tinham em seus corpos, ambos estavam dispostos a tentarem compreender o quão longe iriam nessas horas. Dando um soco em All For One, criando uma corrente de vento intensa, Izuku deu um salto, desferindo um chute no braço esquerdo do vilão, permitindo um ataque aonde All For One agarrou seu peito, o derrubando no chão, fazendo um paralelo a luta contra Thanos no planeta Titã.

(All For One) – Agora você entende? Eu esperei tanto tempo que o fato de me lembrar de cada um dos seus movimentos apenas me permitiu usar minha raiva de forma criativa pra conseguir o que eu tanto queria. – Lentamente, o vilão deixava claro o quanto a espera estaria valendo a pena no fim de tudo e que acima disso, ainda tinha em sua mente de que essa seria a batalha final entre eles. – Você é um fraco por acreditar que pode me vencer.

(Deku) – Não. O tolo é você. Não consegue entender o que é amar alguém de verdade. Ter pessoas ao seu lado que se importam e que podem fazer de tudo pelo que acreditam. Nunca vai vencer, porque ninguém é importante pra você, nem mesmo seus próprios companheiros de equipe são importantes. – Elevando seu quirk em 50%, Izuku mexeu uma de suas mãos, desferindo um soco tão forte a ponto de fazer o próprio All For One voar com o impacto do ataque, o derrubando no chão. Se levantando, o vilão manteve seu corpo firme, olhando para o herói.

(All For One) – Você é tão fraco, Midoriya. E vai... perder... tudo. – Sentindo as faixas em volta de suas mãos, Izuku segurou cada uma delas, prendendo elas com firmeza ao redor delas, deixando claro que não iria desistir.

A batalha final entre dois dos maiores adversários de suas respectivas realidades. O portador do quirk de All Might, Izuku Midoriya e All For One, o vilão que rouba as habilidades dos outros heróis, prestes a travar seu embate fatídico contra seu maior inimigo pra roubar o dom que lhe permitiria ficar vivo no fim de tudo. Era hora de colocar todas as cartas na mesa.

Na Terra aonde o universo inteiro tinha sido destruído, Strange Supremo e Ultron continuavam a combater um ao outro, com os Guardiões do Multiverso ficando em choque ao ver o problema se tornando bem mais complicado com o passar do tempo. A magia do feiticeiro que era usada contra o androide parecia estar tendo vários problemas, mas nisso, Ultron Infinito conjurou o poder da Joia da Realidade, criando várias duplicatas e ilusões em volta, tentando conter seu oponente, no entanto, Strange abriu uma de suas mãos, criando uma corrente de vento que dissipou parte dos clones e dessa mesma forma, conseguindo jogar Ultron no chão. Fechando suas mãos, colocando as runas em volta, Strange fazia questão de tentar esmagar seu inimigo, o que permitiu um ataque de Peter Parker da Terra-2149, no entanto, as teias foram paradas por Ultron, que acionou a Joia do Poder, tentando fazer de tudo pra destruir seus inimigos enquanto o Vigia observava tudo através da base aonde estava, tentando entender o que iria acontecer agora. No entanto, os mesmos pensamentos deixavam claro que ainda havia algo muito errado em volta, quase com um sentimento de estar deixando passar alguma coisa importante.

(Ultron Infinito) – Eu sou um Deus agora. Com essas Joias, tenho todo o poder que nem mesmo nossos inimigos poderiam imaginar.

(Strange Supremo) – Até mesmo Deuses podem cair! – Loki então, surgiu atrás de Ultron, segurando ele com suas mãos e conjurando várias ilusões em volta, Loi tentou fazer de tudo pra derrubar o androide, no entanto, resistindo a tudo em volta, Ultron usou a Joia do Poder mais umavez, conseguindo jogar os dois pra longe e dessa forma, usou a Joia do Espaço pra se teletransportar, escapando do alcance de seus inimigos e deixando claro que estava com uma raiva intensa em volta de seu corpo, não pretendendo desistir tão facilmente.

(Ultron Infinito) – Eu sei o que estão pensando. Essa Crise talvez seja o fim de tudo o que uma vez já existiu nas Infinitas Terras. Mas o conhecimento vasto que adquiri dessas realidades tem sido bem intrigante. Porque a salvação de tudo, no fim, é a destruição dos universos. Não por uma entropia ou anti-matéria, mas sim, pelas minhas mãos, frias e calculistas.

(Loki) – Só faltava mais essa! O maluco fazer discurso com trocadilho infame!

(Ultron Infinito) – Adquiri um certo gosto pra tentar resolver problemas, mas acho que no fundo, o que sentem por mim é raiva. E enquanto eu tiver todo esse poder, jamais conseguirão me derrotar. Quando eu pegar a Joia da Alma de volta, terão um certo vislumbre do que tenho em mente para esse Multiverso patético, que está definhando entre a vida e a morte.

Usando a Joia da Mente, Ultron cortou parte de um prédio destruído ao meio, jogando ele em cima dos Guardiões do Multiverso, o que fez Strange conjurar um escudo de runas bem forte em volta de seus companheiros, tentando empurrar o prédio para trás e com isso, usou seu anel pra fazer parte dele cair em cima do androide, obrigando Ultron Infinito a segurar tudo com a sua força, enquanto ele usava a Joia da Realidade pra tentar se livrar do que tinha em suas mãos agora. Capitã Carter e Natasha Romanoff então, aproveitaram para atacar de forma bem rápida e fugaz com os escudos que tinham em mãos, enquanto o Homem-Aranha segurava o corpo de Ultron com toda a força que tinha, no entanto, Ultron estava sentindo a sua fúria crescendo com o tempo. Atacando cada um dos heróis com a Joia da Mente mais uma vez, ele concentrou o poder da Joia da Realidade na lança que tinha em suas mãos, transformando o Homem-Aranha em cubos fatiados, impossibilitando que ele se mexesse e com isso, Loki aproveitou pra usar suas ilusões em cima do androide, colocando suas mãos perto da cabeça em uma tentativa de tentar subjugar seu inimigo.

(Loki) – Que tal isso, Ultron? Sentir todo o poder do Deus da Trapaça e minhas habilidades invadindo seu subconsciente de circuitos como se houvesse uma certa sensação de estranheza em volta do corpo. Desista.

(Ultron) – Ah, agora eu entendo. Loki Laufeyson. O gigante do gelo que tentou ser rei. Patético o rumo que você tomou agora. – Perfurando Loki com a lança, ele apenas deu um sorriso, desaparecendo de suas costas e deixando Ultron surpreso, o que fez a risada tomar conta do local agora.

(Loki) – Achou mesmo que eu não tinha um plano de apoio? Essa conversa toda era só distração pra algo maior.

Do nada, Thor Festeiro lançou o Mjolnir em cima da parte do prédio que Ultron estava segurando, fazendo tudo desmoronar no androide, soterrando ele por entre os destroços e permitindo que os heróis ganhassem um pouco mais de tempo pra conseguirem montar um plano de ataque contra seus inimigos. O corpo do Aranha da realidade da Terra-2149 retornou ao normal após esse golpe e desse jeito, ele olhou para os heróis.

(Peter) (2149) – Sinceramente, não quero que isso aconteça comigo nunca mais.

Vendo uma de suas mãos saindo dos destroços, os heróis se posicionaram, aonde Strange, Peter e Loki seguraram os braços e pernas de Ultron, impossibilitando seus movimentos, o que fez Gamora da Terra-2183 se aproximar e utilizar o Triturador do Infinito em cima do corpo do androide, no entanto, para a surpresa da heroína, nada havia acontecido, deixando todos preocupados com o ocorrido. Aproveitando a brecha, Ultron se libertou, segurando suas mãos na lança e colocando tudo o que tinha em jogo pra conseguir uma oportunidade perfeita naquele momento.

(Ultron Infinito) – Parece que não deu muito certo.

(Capitã Carter) – Por que isso não funcionou? – Peggy estava com uma preocupação enorme em volta do corpo, sabendo que com a falha do plano, o perigo havia aumentado da pior forma que poderiam imaginar agora.

(Strange Supremo) – Cada Joia do Infinito, em suas respectivas realidades, possuem uma assinatura de energia diferente. Elas não foram destruídas porque...

(Gamora) (2183) – O Triturador foi designado para destruir as Joias do meu universo.

(Ultron Infinito) – Agora entendem o que isso significa? – Lentamente, Ultron ficou de pé, observando todos os heróis e deixando a sua arrogância a mostra perante os Guardiões do Multiverso.

O plano principal deles havia falhado. Para isso, eles teriam de colocar um novo plano em andamento antes que Ultron os destruísse, assim como todo o Multiverso em mãos. Batendo de frente contra os maiores vilões que já existiram, ficou claro que Gamora, Strange Supremo, Homem-Aranha, Loki, Thor Festeiro, Poderosa Thor, Kilmonger, T’Challa Senhor das Estrelas, Natasha Romanoff e Capitã Carter estavam a beira do desespero, deixando a mostra o sentimento de que eles tinham um problema enorme pela frente e que poderiam estar ferrados se não pensassem em algo bem rápido. A batalha contra Ultron Infinito estava chegando em seu ápice, colocando todos em sério risco.

Qward...

Dentro do universo de anti-matéria, os céus se escureceram de um jeito que deixava a mostra que o Anti-Monitor estava reunindo toda a energia dentro de seu universo de energia negativa pra conseguir bater de frente contra a entidade que era a própria personificação da ira de Deus, o Espectro. Cada movimento que faziam poderia significar uma ruptura em volta das Infinitas Terras e de suas barreiras temporais. Corrigan fechou uma de suas mãos, conjurando um poder cósmico de outro nível, aonde vários detritos de estrelas começaram a cair em cima do vilão, que criou uma barreira com suas mãos, aproveitando pra jogar parte da entropia em volta de seu corpo, ficando energizado e sua armadura ficando mais forte do que das últimas lutas, conseguindo resistir a cada um dos ataques e se colocando no mesmo nível do Espectro. Corrigan, por outro lado, estava absorvendo mais o poder que tinha em volta e o fato da personificação da ira divina apenas demonstrava o quanto não havia hesitação por parte do antigo policial. Colocando uma de suas mãos na frente, entrando em conflito novamente, o Espectro sentiu sua força sendo sobrepujada pelo Anti-Monitor, que começou a provocar uma dor constante em volta de seu corpo. Voltando ao tamanho normal, Corrigan aproveitou para abrir suas mãos, disparando uma rajada em volta do palácio e atacou pelos lados, tentando esmagar o vilão, no entanto, Mobius sentiu sua força se elevando de forma bem rápida, forçando seu corpo a andar em direção ao herói e desse jeito, deu um soco no chão que criou uma onda de choque intensa que começou a destruir boa parte do palácio, demonstrando o quanto ainda havia força de vontade em volta do corpo do Anti-Monitor.

(Anti-Monitor) – Foram 10.000 anos aguardando o momento em que minha glória seria estabelecida em volta de um novo Multiverso. A partir do momento em que a minha entropia destruir a última Terra que estiver resistindo as minhas investidas, nada irá me impedir de refazer tudo o que já existiu a minha própria imagem.

(Corrigan) – Eu posso até falhar, se for esse o caso, mas pelo menos, farei questão de tentar leva-lo junto comigo pra evitar que as Terras restantes sejam destruídas.

Mobius então, forçou várias estrelas em volta de Qward a caírem em cima do Espectro, obrigando ele a voltar ao tamanho normal, colocando uma de suas mãos pro alto e contendo os ataques, mas ficando na defensiva contra seu oponente, deixando claro o quanto ainda estava fazendo algo impossível: Bater de frente contra o Anti-Monitor, o ser que estava aprisionado a 10.000 anos e colocando tudo o que sentia em volta de seu corpo. Canalizando cada vez mais a ira em volta de seu corpo, Corrigan fez a sua energia emanar em volta do palácio, criando uma onda de choque bem forte a ponto de empurrar o vilão pra trás, enquanto ele colocou suas mãos na frente, absorvendo parte do impacto e dessa mesma forma, conseguindo bater de frente com o Espectro e ganhando cada vez mais força pra tentar sobrepujar o ser divino diante de seus olhos. Os ataques eram lançados de tal maneira que Jim Corrigan ficava espantado com o fato de ver o Anti-Monitor resistindo ao poder de alguém que deveria ser um dos seres mais fortes que já portaram tamanha força em mãos.

Concentrando o poder de inúmeras estrelas em volta, o Espectro liberou uma descarga de energia forte o suficiente pra fazer tudo desabar em volta, disposto a levar Mobius com ele se fosse necessário. Era quase a destruição de tudo o que tinha em volta de Qward, mas em um movimento súbito, o Anti-Monitor absorveu a energia de todas as estrelas em volta que o Espectro tinha absorvido pra ataca-lo, o que demonstrou que Corrigan ainda alguns truques em volta de seu corpo.

(Anti-Monitor) – Não adianta!

Era uma situação que estava forçando tudo dentro de seus seres. De um lado, Corrigan mantinha sua convicção de que toda a fúria utilizada contra seu inimigo seria algo que o destruiria de uma vez por todas. Mantendo a distância, o Espectro tinha a vantagem, porém, o Anti-Monitor começou a andar, tendo absorvido boa parte da essência de seu mundo de energia negativa, adquirindo uma força sobrenatural e que estava sobrepujando o Espectro, quase dissipando sua forma física dentro do mundo de anti-matéria.

(Corrigan) – Impossível!!!

(Anti-Monitor) – Agora você entende? O por que disso tudo? Não existe motivo para continuarem lutando. No fim, eu sou o único que pode refazer esses mundos a minha própria vontade.

(Corrigan) – A menos que a minha força seja capaz de sobrepujar a sua!

O Espectro estava pronto pra colocar sua vida em risco e sacrificar tudo o que fez ao longo dos anos em uma tentativa quase vazia de conseguir resolver os problemas no meio de tudo o que tinha acontecido. Jim Corrigan era um homem quebrado e acabado, mas no fundo, acreditava que o Multiverso valia a pena ser protegido. E ele estava disposto a acreditar até o último suspiro de sua vida, caso fosse necessário abrir mão do que defendia pra derrotar o Anti-Monitor e parar a Crise antes que o pior acontecesse.

Terra-319...

Uma luta como nenhuma outra imaginada na Crise. Parceiros se enfrentando de uma forma quase brutal em meio aos céus vermelhos cobrindo a Terra do Homem-Aranha do PS4. Ladybug conseguia ver nos olhos azuis de Cat Blanc, o desejo pelo poder, ao mesmo tempo em que sentia a sua dor em ter que se obrigar àquilo. Adrien não tinha sido forte o suficiente para resistir ao akuma, e agora pagava o preço tendo que enfrentar sua amada para poupá-la de um destino pior. Estava claro e também nebuloso como o futuro daquele casal terminaria, mas Mayura apenas sorria, sabendo que no fim, a Ladybug enfim conheceria a dor de ver tudo que construiu em seus anos como heroína desabar perante os seus olhos. De uma forma ou de outra, Lila já tinha a vitória em mãos.

Ladybug tentou um chute giratório contra Cat Blanc, mas ele desviou, agarrando a perna da heroína e a lançando contra uma parede de tijolos, em que ela quebrou-a por completo com o impacto, tossindo um pouco de sangue. Não acreditava na força do novo Cat Noir. Este avançou, disparando seguidas rajadas de Cataclismo que explodiam no ar, destruindo a própria existência e ameaçando criar verdadeiras distorções no meio da cidade. O vilão partiu para golpes físicos, tentando ataques com socos contra Ladybug, que desviou, usando os braços do inimigo para desnorteá-lo e acertá-lo com uma cotovelada e um soco bem dado no rosto, o fazendo se afastar, mas logo voltando a enfrentar a joaninha com tudo que tinha.

Cat Blanc – Vamos, Ladybug! É tudo que sabe fazer? Apenas alguns meros socos não vão me impedir de conseguir o seu Miraculous e encerrar essa palhaçada de uma vez por todas! – Dá um chute na heroína, que bloqueia e salta para trás, usando o ioiô para girar e lançar Cat Blanc contra várias chaminés, quebrando todas com o impacto e fazendo o gato branco grunhir de dor. Algumas costelas tinham se quebrado, sem dúvidas, mas ele continuou de pé, aguentando tudo aquilo e meio ofegante. A azulada via de longe, preocupada – Você está presa ao sentimentalismo, M’Lady. Deixe isso de lado. Podemos corrigir esse mundo quando terminarmos aqui, sermos realmente felizes e deixar essa vida para trás. Me permita fazer isso, por nós.

Ladybug (preocupada) – Adrien, esse não é você falando! É o Hawk Moth te manipulando, essa visão de mundo não vai se concretizar, não dessa forma utópica – Os dois voltam a duelar, com a joaninha levando alguns golpes do bastão do gatuno, caindo no chão e bloqueando um pisão, mas ele causa um estrondo que destrói todo aquele prédio. Ladybug ficava preocupada vendo o poder de destruição, desviando no último instante de um disparo de Cataclismo – Se realmente quisesse isso, não estaria tentando me destruir com esses ataques!

Cat Blanc – Você está me forçando a isso, Ladybug! Não me deixa escolha a não ser apelar para meios mais apelativos no uso do meu poder! – Aumenta uma bola de Cataclismo, a jogando contra a rua em que a joaninha tinha pousado, a fazendo girar seu ioiô como um escudo, deixando o gato branco surpreso ao ver a sua energia ser desintegrada pela arma da inimiga, que salta e acerta um chute no rosto dele – Agh!

Ladybug – Eu tenho truques para te combater, gatinho! Não pense que vai ser fácil assim retirar o meu Miraculous – Cat Blanc pousou, atrás de Ladybug, meio que rindo de toda aquela situação, o que deixava-a cada vez mais desconfortável. Aos poucos, os efeitos da akumatização iam corroendo a mente daquele que um dia tinha sido seu formidável parceiro e amado.

Cat Blanc – Isso é ótimo! Eu quero que isso seja uma diversão para nós dois, M’Lady, e por isso mesmo, estou pegando leve contigo – Limpa o sangue escorrendo da boca, lambendo com um pouco de malícia – Afinal, pelos velhos tempos, tenho que fazer isso fazer a pena. Mas, que tal voltarmos a brincar? – Conjurando duas bolas de Cataclismo, ele as joga contra Ladybug, destruindo parte de um prédio enquanto ele acerta dois socos no rosto da heroína, a desnorteando. Cat Blanc juntou as duas mãos, dando uma martelada na cabeça dela e a jogando no chão com tudo, em seguida a agarrando pelos cabelos e dando uma testada que a lança para muito longe. Conjurando outra bola de Cataclismo, o vilão a dispara – Vamos testar o quão resistente você é, Ladybug!

Ladybug – Merda! – Ela desvia no último instante, mas o ataque causa uma explosão tão grande que a joaninha é atingida e jogada para cima, com seu uniforme danificado nas costas. Cat Blanc dispara várias rajadas contra a heroína, causando explosões menores ao redor dela, mas que consegue se livrar e pousar no terraço próximo – Explosões grandes e pequenas, rajadas dos dedos capazes de destruir um quarteirão de uma cidade... Tem como ficar pior do que isso? – Reaparecendo com velocidade, o gato branco dá um gancho de direita na heroína, a fazendo quebrar uma chaminé com o impacto e logo atacando rapidamente – Suas habilidades estão fora de controle, Cat Noir! Deixa disso!!

Cat Blanc (feroz) – Entregue o seu Miraculous e nós poderemos chegar a uma solução pacífica com isso tudo, M’Lady! Está na hora de aprender a lidar com as consequências de suas ações! – Ataca com tudo, dando socos e chutes que são em sua maioria bloqueados por Ladybug, que consegue até acertar seu antigo parceiro com uma cabeçada, mas ele volta como se nada tivesse acontecido. Era um aumento de poder incrível – Eu sou o resultado do seu medo e falta de ação!

Ladybug – Eu... – Ela estava sem reação naquele ponto, deixando-se ser golpeada e até levando um murro no estômago, ficando de joelhos enquanto refletia sobre aquele embate como um todo.

Cat Blanc girou, dando um chute no rosto da joaninha que a fez destruir várias chaminés, certamente quebrando algumas costelas e causando uma grande dor ao seu corpo. Porém, quando o gatuno pulou para verificar como estava a heroína, acabou se surpreendendo ao não encontrar absolutamente nada. Olhou ao redor, esperando algum ataque surpresa por parte dela, mas não conseguia entender o que estava acontecendo de fato. Ao olhar para frente, viu o mar cercando Nova York, pulando na beirada do prédio para ver se encontrava algo. De fato, marcas de um mergulho recente na água eram vistas de cima pelo vilão, mesmo a uma certa altura.

Ladybug tinha escapado, e aquilo não poderia ser um bom sinal, principalmente para Hawk Moth, que vendo pelos olhos do akumatizado, rangia os dentes e cerrava o punho, furioso após mais uma chance de ouro desperdiçada para pegar os Miraculous mais poderosos do Multiverso: os da Terra-1. Conjurando uma nuvem de akumas, ele se teleportou para trás de Cat Blanc, acompanhado de Mayura, chamando a atenção do gatuno, que suspirou, meio que sabendo o que se seguiria.

Hawk Moth (irritado) – Maldito seja, Cat Blanc! Eu disse especificamente para manter Ladybug no combate acima de todas as coisas, que você a derrotasse sem nenhum remorso e a trouxesse para mim – Usando seu cajado, o vilão deu um ataque na cabeça do akumatizado, o jogando contra o chão e pisando em suas costas para pressioná-lo. Sua raiva era tanta que o terraço até rachou com a força saindo do vilão mais perigoso de Paris, demonstrando como estava frustrado com aquela falha inicial – Eu te criei para ser o akumatizado mais poderoso de todos os tempos! Aquele que superaria até mesmo os poderes dos Deuses com sua capacidade ilimitada de destruição!

Cat Blanc (forçado) – Sinto muito, Hawk Moth... – Tenta se libertar, mas não consegue, como se a sua força estivesse sendo sugada naquele ponto pelo vilão – Eu irei partir atrás dela agora mesmo, se o senhor puder me soltar para agir. O Miraculous dela estará com você antes que essa batalha termine.

Hawk Moth – Cale-se, seu tolo! Acha mesmo que eu sou burro o bastante para acreditar assim tão facilmente em suas palavras? – Dá alguns golpes, chutando o gatuno para longe, sorrindo de deboche – Pode ser uma marionete minha, mas sua mente ainda tem lapsos de heroísmo. Quando tiver oportunidade, vai me trair e ameaçar todo o meu plano para os Miraculous e os demais heróis nos mundos. Por isso – Subjugando o herói com socos e golpes com o cajado, Hawk Moth o fez cuspir sangue, ficando de joelhos – Acredito que é bom relembrar quem você obedece inteiramente...

Cat Blanc – N-nunca...! – Adrien fazia força para se libertar daquilo, da pele branca cobrindo o seu uniforme e de todo aquele poder de destruição infinito percorrendo em suas veias. Não podia se deixar fazer de escravo pelo maior inimigo, mas ele deu uma joelhada, o fazendo cair no chão e tentar ficar de pé mais uma vez – Mesmo que meu corpo colapse, eu não farei M’Lady sofrer por minha causa! Posso até derrotá-la, mas... Não lhe trarei!

Hawk Moth – Que seja – Concentra poder no cajado, disparando um raio roxo que eletrocuta todo o corpo de Cat Blanc, o fazendo agonizar de dor.

Cat Blanc – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

Mayura – Ora, um método muito mais eficiente para tortura – Alarga o sorriso em seu rosto, pensando nas possibilidades de fazer aquilo com Ladybug quando tivesse a chance. Era hora dela retribuir toda a humilhação que sofreu – Mas acredito que não deva ser tão rude nesse momento, Hawk Moth, afinal, ele ainda é nossa melhor aposta para acabar com a Ladybug.

Hawk Moth – Eu o mandarei assim que Ladybug voltar para o campo de batalha. Não tem como ela se esconder por tanto tempo, com a guerra tomando conta de toda a Terra-319 – Aumenta a potência dos raios, fazendo o akumatizado perder a consciência rapidamente enquanto continua sofrendo pelos ataques. O vilão de akumas não tinha piedade para com os traidores de seus planos – Mas, devemos cuidar para que outros heróis não venham em nosso encalço. Sinto que há coisas chegando para esse lugar ainda nessa luta.

Mayura (confiante) – Respeito isso, claro, e estaremos prontos para o que vier, mas, não acha que se resolvermos puxar um pouco mais o lado sentimental da joaninha – Olha para uma explosão no Central Park, quase todo destruído pelas lutas que lá se seguiam – Conseguiremos atraí-la de volta? Os heróis sempre caem em uma fraqueza, querendo ou não.

Hawk Moth – Pois bem, faremos desse jeito – Olha para Cat Blanc, com um novo plano em mente e desativando os raios contra o gatuno, que ficou de joelhos enquanto seu corpo ainda doía pelos ataques. Colocando o cajado sob o queixo do seu vilão, Hawk Moth sabia exatamente qual o propósito daquela criação agora – Cat Blanc, em nome de mim e de Mayura, você agora vai trazer para nós os demais Miraculous dos traidores que um dia chamou de companheiros. Você vai atrair Ladybug para nós e destruir a equipe dela de uma vez por todas! – Não dizendo nada, ele ficou de pé, fitando o vilão por mais algum tempo em alguns segundos de silêncio.

Cat Blanc – Sim... Hawk Moth.

A vontade do vilão de Paris novamente tinha corrompido a sanidade de Adrien, deixando que sua única missão se tornasse o extermínio total. Ele correu até a borda do prédio, dando um salto para a rua, na direção do Central Park ao longe. De cima, os dois vilões sorriam, sabendo que naquele momento, o clímax de toda a inimizade entre eles e os heróis de Paris finalmente havia chegado. Quem venceria aquela disputa de quase 4 anos? Era algo que ainda restava saber…

Em paralelo a todas as lutas na Terra-319, os Miraculous, Superman da Terra-96, Sonic e Knuckles pareciam estar a beira do desespero contra o sentimonstro Executor que estava diante deles, mas a cada minuto, a situação estava apenas se complicando. Sendo atraído por alguns dos clones criados por John Deegan, o trio de Superman, Sonic e Knuckles decidiram dividir pra conquistar, o que fez o herói da Terra-96 usar seus poderes pra conter os vilões e obrigando a dupla da Terra-1991 a correr em direções opostas, tentando afastar o máximo de duplicatas possíveis e nessa mesma maneira, os portadores de Miraculous conseguiam pressentir que tudo estava dando errado de um jeito inacreditável, mas apenas aguardando pra ver o que iria acontecer agora, era um mero alerta do quanto tudo estava dando errado da pior forma possível. Lentamente, Rena Rouge começou a guiar a equipe, tentando manter a confiança e a determinação no meio da luta. Ryuko então, deu um salto, utilizando boa parte de seus poderes.

(Ryuko) – Dragão de Vento!!!

Levitando o sentimonstro com toda a força dentro de si, Kyoko começou a imobilizar Executor, o que permitiu um ataque conjunto de Rena Rouge e Carapace. Primeiro, a raposa deu um salto, atingindo as costas do vilão e dessa forma, o portador do Miraculous da Tartaruga deu um golpe com o escudo no peito do vilão e dessa mesma forma, desferiu um chute com a perna direita, o jogando no chão, enquanto Ryuko continuava a usar boa parte de seus poderes pra conseguir vencer o sentimonstro diante deles, mas dessa maneira, Hawk Moth e Mayura começaram a observar toda a luta em volta do local, enquanto o prédio em que eles estavam tremia de uma maneira inusitada, deixando a dupla de vilões preocupada, mas essa tensão toda apenas servia para alimentar a raiva de Lila Rossi e suas ambições desmedidas pra reinar pelo Multiverso com todos os Miraculous que pudesse ter em mãos e com isso, ter uma chance de conseguir resolver todos os problemas e ter o que poderia imaginar no momento atual.

(Mayura) (pensamento) – O meu sentimonstro está sofrendo pra confrontar esses portadores, que estão conseguindo elevar seus níveis de força de uma forma da qual eles sobrepujam a minha criação. Mesmo com o Hawk Moth tendo tomado o controle, preciso fazer alguma coisa, e rápido!

(Hawk Moth) – As emoções negativas estão se transformando dentro da sua criação, Mayura. Talvez seja a hora perfeita de fazer umas mudanças que deixem tudo um pouco mais favoráveis para o nosso lado.

(Mayura) – Será um grande prazer, Hawk Moth. – Abrindo a palma da mão direita, Lila começou a modificar uma parte do corpo de Executor, no qual alguns espinhos surgiram em volta das costas, deixando claro o plano de Mayura naquele ponto da luta. Com essa reviravolta inesperada, os heróis ficaram com um temor enorme pelo que estava acontecendo agora, tentando compreender quais seriam seus próximos passos.

(Bunnix) – Vai ser meio difícil lidar com essa situação toda.

(Bunnix) (futuro) – Pra não dizer impossível, mini-eu! – As duas versões da Bunnix partiram pra frente do sentimonstro, com a versão futura aproveitando pra usar o guarda-chuva, bloqueando cada um dos ataques de seu oponente e com isso, permitindo que a versão do presente conseguisse atacar o Minotauro diante delas, o que fez Roi Singe começar a usar seu bastão de madeira pra golpear o inimigo diante deles.

(Roi Singe) – Pessoal, é nessas horas que alguém costuma tirar um plano debaixo da cartola pra colocar em prática e dar a volta por cima nessa luta. Alguém tem um agora?

(Rena Rouge) – Nem mesmo eu sei dizer o que vamos fazer!

A dúvida vindo de Alya deixava claro que havia algo muito errado agora. O fato de não ser uma situação fora do personagem deixava ela bem preocupada, mas nisso, a heroína apenas firmou as mãos na flauta e começou a observar os padrões de movimento do sentimonstro, usando a visão estratégica, da mesma maneira que Ladybug fazia quando lutava contra um vilão, conectando os pontos com Carapace, Viperion, Roi Singe, as duas Bunnix e Ryuko, percebendo o que deveria ser feito.

(Rena Rouge) – Eu tive uma ideia! Mas vou precisar que me sigam! Quando o sentimonstro atacar... – Se aproximando do grupo, falando em voz baixa, todos ficaram em posição, analisando pra ver quem sairia primeiro no ataque.

Executor foi o primeiro a atacar, colocando um machado em mãos e partindo pro ataque, Rena Rouge tomou a frente, se desviando e fazendo com que Carapace colocasse o escudo adiante, bloqueando o ataque do vilão em suas frentes. Com isso, Ryuko, Bunnix do presente e do futuro ficaram em posição, fazendo a portadora do Miraculous do Dragão segurar a espada em suas mãos e dessa maneira, elevar sua velocidade, realizando vários saltos a ponto do sentimonstro não conseguir ver seus movimentos, sendo atingido com tudo no rosto e dessa forma, o que permitiu as duas versões da Bunnix a colocar seus guarda-chuvas de prontidão, lançando uma barragem de ataques a distância que aos poucos, foram se transformando em uma movimentação bem mais forte do que o normal, fazendo o impossível pra conter o Minotauro e dessa forma, o empurrando para trás. Em seguida, Roi Singe apenas deu um sorriso, confiante com o que viria pela frente.

(Roi Singe) – Alvoroço!!! – Conjurando um macaco de pelúcia em cima do sentimonstro, vários patos começaram a surgir, ficando presos entre seus pés e impossibilitando seus movimentos, deixando a surpresa de Mayura e Hawk Moth surgir de uma forma totalmente inusitada e com isso, colocando tudo em jogo para o lado dos vilões agora.

(Hawk Moth) – Eu vim de tão longe pra evitar que algo assim acontecesse, mas ainda assim, o sentimonstro está sofrendo com os poderes de nossos inimigos!

(Mayura) – Ainda há uma chance, Hawk Moth. Só preciso guiar as cartas pra que ele faça a nossa vontade. – Retomando o controle de sua criação, Mayura começou a mexer seus braços, guiando cada um de seus movimentos pra fazer o que deveria ser feito agora e com uma frieza enorme em volta do corpo, Lila Rossi começou a guiar seus adversários para uma armadilha, destruindo os patos que surgiram nos pés do Minotauro, colocando toda a sua raiva de prontidão agora. – Está sentindo isso, Executor? A minha raiva? Se alimente dela e a use como sua principal vantagem contra os inimigos diante de você. Deixe que o meu ódio lhe fortaleça e lhe dê tudo o que sempre quis, para que possa derrotar a equipe de Ladybug e Cat Noir de uma vez por todas.

Dissipando os pés de pato, colocando toda a raiva e fúria no sentimonstro, Lila começou a analisar a cena, permitindo que Hawk Moth retomasse o controle da situação e com isso, fez com que o Minotauro atacasse com o machado de forma rápida e feroz, colocando tudo em jogo no momento pra conseguir resolver o problema em questão e se livrar dos heróis que os atrapalhavam. Percebendo o perigo, Rena Rouge reuniu a equipe, disposta a colocar o restante do plano em andamento.

(Rena Rouge) – Agora!

Tocando a harpa, Viperion começou a chamar a atenção do inimigo diante deles, conseguindo imobiliza-lo com sua música, quase como se estivesse encantando o oponente. Com isso, Rena Rouge, Carapace, Bunnix do futuro, Roi Singe e Ryuko tomaram a frente, atacando o Minotauro com todas as forças em seus corpos e aproveitando pra se desviar de vários dos ataques deles. Lentamente, Lila deixou sua raiva crescer cada vez mais, se aproveitando pra conseguir alimentar a força do sentimonstro.

(Mayura) – Minha criação. Eles não vão parar até conseguirem tudo o que desejam, que no caso, será manter os Miraculous longe das mãos daqueles que realmente precisam das joias. Se quer continuar a fazer o que deve ser feito, siga as minhas ordens. Se alimente do meu ódio, Executor! Faça a vontade de sua portadora!

Dessa forma, o vilão jogou o machado na direção dos heróis, que se jogaram no chão, permitindo que Mayura criasse uma espada nas mãos do Minotauro, atacando todos os portadores com uma força desenfreada e os espinhos nas costas ainda em volta, protegendo a retaguarda e demonstrando uma preocupação enorme por conta do que viria a acontecer agora. Todos começaram a tentar entender o que iria acontecer, até que Rena Rouge começou a segurar a flauta, percebendo que essa história toda apenas iria colocar mais pessoas em risco no meio do conflito. Lentamente, Alya tocou a flauta, criando um ritmo tão intenso a ponto de criar mais duplicatas em volta como miragens, mas além disso, conseguindo conjurar o sol em cima do parque, cegando o sentimonstro e dessa forma, permitindo uma barragem de ataques de todos os portadores, com exceção de Ladybug e Cat Noir. Dando um salto bem forte, Alya e Nino atingem o Executor com a flauta e o escudo, jogando o vilão no chão e permitindo um ataque em conjunto das duas Bunnix e Ryuko, com Viperion segurando o Minotauro no chão tocando a harpa e de forma bem rápida, ele bateu com uma das mãos no solo, criando um pequeno tremor, o que o fez lançar uma barragem de ataques, deixando cada portador na defensiva por conta dos movimentos inesperados vindo do oponente em suas frentes. Os minutos passavam e a possibilidade de ter um vilão destruindo as outras Terras era tudo o que surgia na mente dos heróis e de cada um que lutava pra fazer o impossível em nome do Multiverso. Não dava pra ter certeza do que iria acontecer agora, mas Alya Cesaire não iria desistir, sob nenhuma hipótese.

(Rena Rouge) – Essa pode ser a nossa última luta. Talvez e uma chance de resolvermos tudo, mas o Multiverso inteiro está em jogo agora. Hawk Moth, Mayura, todos eles precisam ser detidos. E não é um sentimonstro que vai nos eliminar, justo nesse momento crucial! – Segurando a flauta com toda a força, os outros portadores fizeram a mesma coisa, deixando claro a convicção de cada um deles e a força de vontade pra seguir em frente com a luta.

(Hawk Moth) – Por uma vez, acho que estou respeitando eles. Mesmo sem a Ladybug os guiando, esses heróis estão conseguindo segurar as pontas contra as nossas criações. Vai ficar muito mais prazeroso acabar com nossos inimigos no fim de tudo!

(Mayura) – Já tenho algo em mente!

Combinando o controle em seus poderes, Gabriel e Lila guiaram o sentimonstro, mas dessa forma, os heróis tomaram a frente, o que fez Viperion tocar a harpa de novo, alternando entre ataque e defesa, conseguindo agredir o vilão, ao mesmo tempo em que Ryuko, Rena Rouge, Carapace e Roi Singe começaram a atacar de forma intensa, conseguindo fazer o impossível e derrubar a criação de Lila Rossi no chão, a cada minuto, a luta deles parecia estar se tornando complicada, mas com isso, Alya e Nino começaram a combinar seus ataques, decidindo dissipar o sentimonstro na base da força pra garantir que o pior não acontecesse, até que nisso, o inimigo desmaiou, deixando a surpresa de todos transparecer. Se afastando, Alya começou a olhar para a equipe, percebendo a esperança retornando.

Um sorriso se formou no rosto de Ryuko e dos outros portadores, totalmente otimistas com o que poderia acontecer, até que do nada, Kyoko deu um grito bem forte, deixando todos em choque com a reação da esgrimista.

(Carapace) – Ah, não. Rena!

A raposa se virou, até que do nada, alguma coisa atravessou sua barriga, deixando todos os heróis em choque com a cena. Olhando para a situação, eles viram que o Executor tinha se levantado. E atravessado a barriga de Rena Rouge com a espada, da mesma forma que o objeto estava saindo por suas costas, literalmente passando pelo seu corpo, deixando todos em desespero agora. Mas o inesperado era que o próprio Hawk Moth estava perplexo ao ver a crueldade de Mayura naquele momento. Ele alimentou um poder dentro de sua parceira com a ajuda do Miraculous do Pavão, mas ela estava guiada pelo ódio e pela raiva por seus inimigos agora.

(Mayura) – Sinta o que eu sinto. – Gabriel Agreste parecia estar perplexo e preocupado com o rumo que as coisas iriam tomar agora, no entanto, suas ambições o fizeram dar um sorriso totalmente insano agora, quase como se estivesse gostando disso tudo. – Agora é hora de um jogo que estou acostumada a fazer a tempos. – De forma inesperada, Mayura tomou a frente, dando voz ao sentimonstro e tomando o controle de novo. – Estão me ouvindo, portadores? O que fiz agora é apenas o começo.

(Ryuko) – Como ela está conseguindo fazer isso? Fazer o sentimonstro falar com a própria voz?

(Roi Singe) – Deve ser alguma habilidade que desconhecemos.

(Mayura) – A sua Ladybug e o parceiro fiel dela já me fizeram sofrer por tempo demais. Sintam o que eu sinto. Vamos começar um joguinho novo. Morte súbita.

Colocando o pé no peito de Rena Rouge, o vilão removeu a espada e com isso, derrubou a raposa no chão, fazendo os heróis ficarem de prontidão e com isso, começaram a atacar o Minotauro, com exceção de Carapace, que foi na direção da raposa, segurando seu corpo, com o ferimento ainda se intensificando da pior forma imaginável. Com a calma e o desespero, ele começou a olhar o corpo de Alya, tentando compreender como resolver o problema.

(Carapace) – Se a Ladybug estivesse aqui, talvez isso pudesse ajudar e um dos seus Talismãs poderia curar esse ferimento. – Nino usou a visão estratégica, tentando entender como estancar o sangramento, até que Alya começou a tossir, deixando claro a preocupação e o medo em volta do corpo.

(Rena Rouge) – Não se preocupe, Nino. Acho que esse era o momento. Quando toda essa história começou, fiquei pensando bastante, mas no fundo, eu acho que a principal sensação em volta do meu ser é de confusão. Tantos anos fazendo o nosso dever, ajudando as pessoas e agora, eu não sei mais o que fazer. Eu estou com medo. Consigo sentir isso e não sinto nada além de medo. – As lágrimas caindo dos olhos de Rena Rouge comprovavam o quanto ela parecia estar se sentindo vazia, com um temor enorme por conta de tudo o que viria a acontecer, sabendo que estava morrendo.

(Carapace) – Nós vamos salvar você, Rena. Eu acredito.

(Rena Rouge) – Não. Nós sabemos muito bem que essa história não terá toda a equipe sobrevivendo. Eu fico pensando, no que poderia ter sido agora... – Os olhos de Alya começaram a se fechar, deixando claro o medo dela. – Nino, fico feliz que estou vendo o seu rosto, mesmo que seja pela última vez. Não se preocupe comigo. Ajude eles. Porque no final de tudo, sempre há... esperança.

O corpo de Alya parou de se mexer, o que fez Nino perceber que não havia mais vida no corpo da portadora do Miraculous da Raposa, com a tristeza crescendo em volta do corpo, tendo perdido mais uma integrante, companheira e amiga da pior maneira que eles poderiam imaginar, sabendo que a Crise estava tirando tudo deles e um grito veio com tudo do rosto de Carapace, deixando os heróis totalmente preocupados com o ocorrido. A cena tendo sido o suficiente pra deixar todos os sentimentos de raiva que se poderiam imaginar surgir de uma maneira inimaginável, o que fez Nino segurar o escudo com toda a força do mundo, colocando sua raiva a mostra e fazendo o impossível pra garantir uma chance de vencer o sentimonstro, e vingar tudo o que tinha acontecido até agora, não só pra salvar o Multiverso, mas também pra vingar aqueles que estavam perdendo na batalha.

No alto do prédio aonde estavam, Hawk Moth e Mayura observavam a cena, mas mesmo com suas ambições surgindo e ressurgindo aos poucos, Gabriel Agreste conseguia sentir que mesmo com a escuridão em volta de Lila Rossi, o ódio era a única coisa que a alimentava, demonstrando um controle de poder único e diferente dos portadores que tinha visto até agora.

(Hawk Moth) – Em todos esses anos...

(Mayura) – Mudanças precisam ser feitas, senhor Agreste. Quando tudo isso acabar, o Multiverso estará aos nossos pés e todos os Miraculous que se possa imaginar, estarão com você de uma maneira que nem ao menos seremos capazes de imaginar. Por isso, terão de haver algumas mortes na conta, para que tudo possa estar nas nossas mãos.

Era a chance perfeita de ter sua esposa de volta e ter o Multiverso a seus pés ao mesmo tempo, com Lila Rossi usando cada uma de suas manipulações pra conseguir manter a lealdade de Gabriel Agreste, ficou claro que ambos os vilões tinham seus próprios motivos pessoais e acima disso, prontos pra ir até as últimas consequências pra ter seus desejos realizados, custe o que custasse. A batalha ainda estava longe de terminar.

Upper East Side...

Uma aura cósmica e maligna exalava do corpo de Garou naquele momento, em posição de combate para reiniciar a luta com Tatsumaki, demonstrando como estava disposto a tudo para mudar a ideia de justiça estabelecida pelos supostos heróis. Com aquele poder, ele teria as Terras na palma da mão, e não haveria mais protetores ou deuses para proteger a humanidade. Garou, o Caçador de Heróis, implantaria ordem no mundo pelo medo e a verdadeira justiça seria alcançada dessa forma. A exper parecia assustada com o que via, nunca tendo enfrentado um inimigo com poder tão grande, mesmo com os confrontos em Qward com Cell. Posicionando suas mãos para frente, porém, ela ficou em posição para voltar a lutar.

Tatsumaki – Eu não sei o que aconteceu para você ficar tão bizarro e mais forte desse jeito, de uma hora para outra, mas acho que levar algumas pedradas na cabeça te ajude a explicar – Levitando rochas do destruído asfalto e destroços dos prédios próximos, a heroína da Classe-S lançou todos contra o inimigo a sua frente, mas, de forma inacreditável, todos foram derretidos na mesma hora. Garou manifestou seu punho em lava para fazer aquilo, algo nunca antes presenciado – Como?!

Garou – Entenda, Tornado do Terror... Com o seu poder ínfimo, você não poderá me derrotar, nem em um milhão de anos. Assim como a técnica do velhote se baseava em imitar com perfeição o fluxo da água nos rios e cachoeiras, de certa forma, o mesmo pode ser aplicado à qualquer substância e fenômeno do Universo – Forma um círculo ao redor de seu tórax, mostrando uma galáxia em seu interior enquanto mantém uma postura aparentemente calma. Aquele poder era tudo, mas precisava ter equilíbrio em seu corpo para usá-lo de forma adequada – Em outras palavras, agora eu posso recriar com perfeição qualquer fenômeno da existência em escala ainda maior do que naturalmente existe.

Tatsumaki – Qualquer um? – Ela ri um pouco, ainda incrédula com os tamanhos poderes que o monstro tinha ganhado naquele espaço de minutos que ela pensou tê-lo derrotado. Manifestando sua aura psíquica, ela parecia disposta a atacar, mesmo com o perigo eminente – Vamos ver então se é tão capaz, se conseguir me alcançar lá em cima.

Garou - ...

Tatsumaki (pensamento) - Isso é ruim. Ele realmente não estava brincando quando disse que eu não me comparo mais, mas, algo dentro do Caçador de Heróis ainda parece estar misterioso. É como se não fosse mais ele de alguma forma, lá dentro - Voando para os céus, não se conseguia mais ver a cidade, embora a Nave de Brainiac e a Damocles de Kang ainda pudessem ser avistadas, mesmo que fosse um pouco mais. Tatsumaki precisava de um tempo para pensar em um plano - Ele disse que pode manipular qualquer substância que existe… Não duvido que isso possa verdade, mas ainda sim, parece meio absurdo que ele teria conseguido tal poder em pouco tempo. Tem algo de errado aqui - Olha para aquela tempestade no fundo, pensando em algo enquanto sente uma presença poderosa dentro… Algo divino e maligno ao mesmo tempo – Preciso investigar.

Garou (aparecendo atrás dela) – Acredito que correspondi às suas expectativas, não é mesmo, Tatsumaki? – Ela se vira com um soco carregado de energia psíquica, mas o Caçador de Heróis desvia, indo para trás dela com seu punho preparado para um ataque fatal – E agora, o fim.

Tatsumaki (preocupada) – Tsc! – PensamentoImpossível que ele tenha conseguido a habilidade de voar do nada assim! Eu tenho que me proteger!

Garou – Aquele que Supera o Punho Matador de Deuses… – Como um foguete e manifestando uma energia esverdeada em seu punho direito, Garou o lançou na direção de Tatsumaki com velocidade inimaginável, fazendo a heroína se surpreender com o ataquePunho Erradicador de Toda a Vida: Explosão Nuclear.

Uma grande luz foi emitida com o impacto do punho de Garou contra Tatsumaki naquele milésimo de segundo, sendo visível para todos no campo de batalha em Nova York, que se voltavam para ver o que de fato tinha acontecido. Muitos se custavam a acreditar no que viam nos céus e parecia se expandir cada vez mais de forma omnidirecional. Uma verdadeira explosão nuclear tinha acontecido nos céus da Terra-319, preenchendo-o com radiação cósmica altamente letal. Tatsumaki tinha sido atingida em cheio pelo ataque, e até então não se sabia como ela iria reagir de volta, ou se até mesmo teria como sobreviver a um golpe como aquele. Garou estava definitivamente em um nível diferente naquele ponto. Um poder capaz de realizar feitos daquele nível como se você fácil e a qualquer momento… Eram poucos os que podiam ter uma chance de bater de frente com tal inimigo.

Enquanto saía para longe, Garou sentia o poder cósmico percorrendo seu corpo como se fosse uma dádiva. Nunca, desde que começou sua caçada aos heróis de seu mundo, a chance de alcançar seu objetivo de um mundo com a correta justiça sendo aplicada foi tão alta. Era quase uma realização pessoal, mas ele sabia que não poderia vacilar. Havia oponentes a altura de suas habilidades naquela guerra, deuses que desafiavam a própria noção de realidade como conhecia. Seria difícil derrubá-los, e Garou iria superá-los, custe o que custasse e com as cartas na manga que tivesse em seu corpo.

Ele olhava para frente no meio das nuvens de radiação, quando foi atingido por um ataque direto em sua mente. Da fumaça, emanando uma aura verde assustadora e com os olhos brilhando, Tatsumaki parecia pronta para reiniciar aquele combate.

Garou – Você conseguiu sobreviver a um ataque daqueles… – Mesmo de forma imperceptível, Garou parecia dar um sorriso com aquele rosto preenchido por constelações. Gostava do calor de uma boa batalha, e a esper parecia oferecer o que precisava para ir ainda mais além – Tenho que lhe dar o crédito, Tornado do Terror, você é realmente um ser especial em meio a toda essa palhaçada de heroísmo. Alguém que pode realmente fazer a diferença no mundo, mas que se prende a esses ideais fracassados.

Tatsumaki – Eu tenho os meus truques, chifrudo, e além disso, não pense que eu estou usando todo o meu poder ainda nessa luta. Andou se segurando nesse ataque, mas essa idéia de manipular qualquer elemento do Universo me deixou curiosa – Fica em posição de combate, preparada para um segundo round. Garou também despertava um espírito de luta na esverdeada, coisa que ninguém tinha feito em toda a sua vida com exceção de Cell. Era um guerreiro um tanto singular que estava enfrentando, mas Tatsumaki tinha confiança na vitória – Ao fim, eu vou pôr você no seu devido lugar e restaurar o nosso mundo, para que você pague pelo que fez com os outros heróis da Associação. Essa loucura de justiça vai parar!

Garou (calmo) – E como exatamente pretende fazer isso? Eu posso te destruir num piscar de olhos agora, com você usando ou não os seus poderes ao máximo – Cerra o punho, entrando no estilo do Punho de Água Corrente: Pedra Esmagadora para recriar os fluxos existentes na realidade. Um poder divino que apenas alguém tão poderoso quanto Garou poderia conceder – E eu farei isso com prazer. Hoje, a última membra da Associação dos Heróis cairá, assim como a Associação de Monstros também virou história.

Tatsumaki (confiante) - Pode vir…

O Monstro-Humano rugiu nos céus, iniciando uma tormenta com aquilo enquanto avançava com socos e chutes contra Tatsumaki, que criou uma barreira psíquica para bloquear praticamente todos os golpes inimigos sem aparentes dificuldades, dando brecha para um contra-ataque de energia carregada em seus punhos pequenos. A esverdeada elevou seu poder ao máximo nos golpes, fazendo sangue jorrar do rosto de Garou, que usou a própria gravidade para voltar contra a inimiga. Ambos colidiram seus punhos, gerando uma explosão que os lançou para trás.

Se aproveitando, Garou trocou seu estilo de luta para o Punho do Vento Uivante, desferindo cortes no corpo da heroína de longe, mas ela retribuiu com um murro no rosto do monstro. Os dois se degladiavam pelos ares, estando em pé de igualdade mesmo após o aumento de poder que o caçador tinha recebido daquela voz misteriosa. Entre as nuvens de radiação, as sombras deles eram vistas, como uma tempestade, deixando claro como nenhum estava disposto a perder. Concentrando seu poder psíquico, Tatsumaki incapacitou Garou de novo com um ataque na mente dele, acertando diversos ataques de longe com sua telecinese e fazendo-o cuspir sangue devido à força dos golpes, mas não sendo o suficiente para parar ele.

Encarando-se, eles continuaram a lutar.

Construtora Fisk…

O combate entre os Homens-Aranhas de diferentes mundos com as contrapartes de seus maiores inimigos estava chegando ao seu clímax, e todos sentiam isso por debaixo do cansaço percorrendo seus corpos. No momento, Duende Verde, Electro e o Senhor Negativo eram os únicos ainda de pé para enfrentar os heróis, se provando oponentes formidáveis. Se balançando entre as vigas, Miles e sua contraparte da Terra-319 desviavam dos disparos de energia de Max Dillon, tentando achar uma brecha para um contra-ataque, mas ficava cada vez mais difícil com o vilão explodindo eletricidade em ao redor de seu corpo, ameaçando nocautear a todos. Atirando uma teia no peito de Electro, Miles da Terra-319 avançou, dando um chute no rosto dele e em seguida, o Miles de Aranhaverso, usando sua invisibilidade, deu seguidos socos, tentando desnorteá-lo. Electro, porém, lançou o jovem herói para longe com um disparo de eletricidade, também afastando por hora o outro Aranha que o atacava.

Pousando em uma parede, os dois Miles Morales sabiam que as coisas não seriam resolvidas de forma tão fácil quanto pensavam. Era necessário algo mais para dar conta de um inimigo tão poderoso.

Miles (preocupado) - Acho que nós já tentamos de tudo pra tentar causar algum efeito, mas parece que ele é invencível! - Desviam de um ataque de eletricidade, passando a usar as teias entre os andares da construtora - Como vencer um cara que pode se transformar em energia pura, praticamente?!

Miles (319) – Eu já enfrentei o Electro do meu mundo uma vez, e o Pete já fez isso muitas e muitas vezes. Uma das nossas opções aqui é tentar sobrecarregar ele ao máximo, até que o corpo dele fique esgotado – Max aparece na frente dele, mas seu Sentido-Aranha o faz desviar de um ataque, dando um pontapé nas costas do vilão, que já dispara outra rajada. Miles desvia ao se pendurar em uma viga e se lançar para fora do prédio – Mas precisamos distraí-lo por mais algum tempo.

Miles - Só espero que não seja muito! – Com uma aproximação rápida, o herói desferiu um soco no peito de Max, o fazendo atravessar uma parede e cair no chão. Saltando, ele tentou um outro ataque, mas o vilão escapou ao se transportar para cima, lançando uma rabada de eletricidade com tudo no garoto e o soterrando no andar abaixo. De forma rápida, porém, uma teia disparada por Miles alcançou o pé de Electro, o puxando para baixo, onde saindo dos escombros, o garoto deu um ataque de veneno contra o corpo do inimigo. A mistura entre as correntes elétricas do corpo do aracnídeo e do vilão acabou causando um dano considerável a ambos, lançando-os para trás – AH!

Miles (319) - Miles! - Se aproxima do companheiro, o ajudando a se levantar. O uniforme de sua contraparte estava danificado nos antebraços, com o tecido totalmente destruído, além de furos na máscara. - Consegue ficar de pé?

Miles (com dificuldades) - Eu espero… - Olha para Electro, que também já estava de pé, embora com parte de seu uniforme da Oscorp destruído pelo choque de eletricidade - Pelo menos, acho que esse pequeno contratempo serviu para uma coisa importante. Ele não é tão invencível quanto a gente tava pensando.

Electro (confiante) – Tentem o quanto quiserem, moleques, mas fiquem sabendo que não será o suficiente pra descarregar o meu corpo. Eu já entendo a sua tática de sobrecarga. Os Homens-Aranhas sempre parecem ter as mesmas ideias estúpidas, no fim das contas – Max Dillon estava no auge de seu poder naquele universo, tendo absorvido toda a eletricidade ao redor de seu corpo ao regredir de volta à aparência humana. Seus raios mais potentes e amarelados indicavam que ele não estava para brincadeiras, mas os Miles Morales continuaram de pé – É, vocês vão tentar bancar os heróis mais uma vez, não é?

Miles - Bom, a gente não tá lutando há uma meia-hora por nada – Meio receoso, o próprio Electro concorda com a afirmação. A tensão entre eles estava se acordando – E temos alguém que já sabe as formas exatas de como derrotar você, nesse momento.

Ao mesmo tempo que ele falou isso, o Homem-Aranha de Andrew Garfield pousou ali, na frente daquele que foi o seu maior inimigo dentre o tempo que atuou como um herói. Frente a frente de novo, os dois resolveriam aquilo de uma vez.

Electro – Ora, ora, se não é o meu velho amigo e assassino, Homem-Aranha. Aparentemente, o destino tem planos grandes para nossos encontros, neste e no nosso antigo mundo – Carrega a eletricidade em seu corpo, deixando a emoção tomar conta devido às lembranças de seus momentos finais com o Cabeça de Teia de seu mundo. Eram muitas desavenças entre eles, e chegava a ser irônico, de certo modo – Mas, hoje, será diferente.

Peter (Andrew) – Eu concordo. Dessa vez, eu vou cuidar de te impedir de uma vez por todas e te salvar dessa doença, Max – Por debaixo da máscara, o herói sabia que precisava fazer o que fosse possível para corrigir seu erro. Era como ver um fantasma do passado naquele ponto, mas ali, onde os tempos se misturavam de forma aleatória, o Homem-Aranha via a chance de se redimir com Max Dillon e consigo mesmo. Salvá-lo da morte certa. – E farei isso, não importa o custo.

Miles (319) - Quando quiser, cara.

Electro – Você é um hipócrita, Homem-Aranha. Faz um discurso lindo sobre como ser um herói e ajudar os outros, mas no fim, não passa de um assassino que você alega que eu seja.  Hoje, eu vou ter a minha vingança! – Concentra energia nas mãos, com os olhos brilhando ainda mais.

Peter (Andrew) – Sei que tem raiva de mim, Max, mas não posso permitir que continue a ameaçar as pessoas, mesmo não sendo as do nosso mundo. Por isso, eu vou te impedir – A índole de Peter Parker tinha mudado desde seu confronto com o Duende Verde, Electro e Rhino ao mesmo tempo. Ele tinha se tornado algo mais próximo de um Amigão da Vizinhança com as experiências e queria salvar quem pudesse. Ali, via a chance de fazê-lo com Max Dillon – No fim, quando conseguirmos restaurar tudo, talvez possamos nos ajudar na reconstrução da normalidade.

Electro – Uma pena que você não estará vivo para isso, porque já estará frito, Aranha!

Miles (sentido-aranha) – É melhor sair dessa!

Disparando uma rajada fortíssima de energia na direção deles, o trio deu um salto, passando a usar o ambiente ao seu favor para ter uma chance de vencer a luta. Miles de Aranhaverso deu um pulo para trás, desviando de rajadas de eletricidade ao mesmo tempo que disparava teias como forma de contra-ataque, embora não fizesse muito efeito. Assim, Miles da Terra-319 surgiu por trás, tentando usar seu veneno, mas caindo quando Electro virou eletricidade e sumiu de novo, reaparecendo na frente do Aranha de seu mundo para dar um murro em seu rosto. O herói caiu, se pendurando em uma viga a beira da queda livre. Electro reapareceu acima, concentrando uma bola de energia e a lançando contra o aracnídeo, que soltou enquanto uma explosão elétrica acontecia no topo do prédio, tremendo-o inteiro e toda a luz ao redor era afetada pelo ataque.

Flutuando, Max procurava cada um dos seus inimigos, interceptando as teias de Miles da Terra-319 e passando a duelar com o segundo Homem-Aranha daquele mundo. Ele deu alguns socos, jogando-o contra uma parede de concreto e se transportando para perto dele, mas levou um gancho de direita. O herói jogou uma teia no pé do vilão elétrico, dando um salto e o lançando contra o chão, mas Electro também o puxou junto para baixo, fazendo ambos atravessarem 2 andares da construtora com tudo e caindo no chão.

Electro (se levantando) – Mesmo com todo o poder que possuo em meu corpo, parece que não estou imune aos simples danos que um humano normal levaria – Meio incrédulo com as fraquezas adquiridas em sua volta ao estado humano, o vilão passou a disparar rajadas contra Miles, que desviou e se agarrou no teto - Apesar disso, é o suficiente para dar conta de fritar mais uma aranhazinha.

Miles (319) – Veremos se você tem força pra conseguir isso, mané! – Avança contra o elétrico, desviando em pleno ar dos ataques e dando um chute nele, mas sendo agarrado pelas costas e sendo lançado numa parede – É, parece que as coisas não vão ser tão fáceis quanto eu estava pensando.

Electro – Fala sério – Acerta o herói com uma rajada, o jogando para perto de um precipício enquanto objetos eram levitados pelo seu poder elétrico. Estava em um outro nível – Você achou mesmo que poderia me derrotar? – Lança alguns detritos, acertando o Homem-Aranha com tudo e quase o derrubando do prédio – Que poderia me destruir tão facilmente?! – Com um disparo de eletricidade , ele derruba o herói do prédio – Eu sou Electro!

Quase que imediatamente, o vilão tentou observar se o herói tinha caído, mas para a sua surpresa, não tinha nenhum sinal dele. Não estava grudado em nenhuma parede ou algum sinal de teia visível em algum ponto. Foi quando uma teia foi disparada em suas costas, o puxando para cima com tudo até alcançar um meio entre dois prédios da construtora, tendo rapidamente suas pernas e braços segurados por outras teias, vindas dos dois Miles Morales, que se apoiavam em vigas em guindastes para manter o vilão preso no meio do ar.

Electro – Que palhaçada é essa agora?! Acham mesmo que isso vai me impedir? Não é nada perto do meu poder! – Transmite sua corrente elétrica através das teias, atingindo os dois Homens-Aranha de uma única vez e os fazendo agonizar. Entretanto, eles se mantinham firmes ali – Como isso é possível?

Miles (sorrindo) – Digamos que nós dois sabemos bem como os seus poderes funcionam e que somos uma espécie de defesa natural contra eles – Assente para a sua contraparte de longe, energizando seus antebraços - Agora, toma um pouco do nosso próprio veneno! – Trabalhando juntos, a dupla de heróis retribui a corrente elétrica de Max Dillon com uma ainda mais potente, deixando o vilão a agonizar de dor enquanto seu corpo entra em estado de transição entre físico e de energia. Era o momento perfeito.

Miles (319) - Pete, rápido!

Peter (Andrew) - Certo! – Pulando de cima do guindaste e usando uma teia para se direcionar de forma certa até o vilão elétrico. Ele acabou percebendo, lançando um ataque de eletricidade de seu peito enquanto o poder vazava para fora de seu corpo, atingindo o Cabeça de Teia com tudo e o fazendo cair – Eu não vou desistir tão facilmente! – Em um ato de quase desespero para encerrar aquilo, o Homem-Aranha lançou um objeto contra Electro, e de forma milagrosa, ele se fixou em seu peito na forma física – Boa!

Miles (319) (Sentido-Aranha) – Cuidado, pessoal!! – Com a sobrecarga, o corpo de Max liberou um pulso elétrico, desestabilizando toda a construção e lançando o trio de Homens-Aranha para muito longe e para fora da construtora, em direção ao chão.

Um poder descomunal saia do Electro naquele momento, enquanto o aparelho em seu peito brilhava como nunca. Os raios se estendiam pelos céus, chamando atenção de todos na guerra pela cidade e os arredores enquanto Max gritava de dor ao sentir a energia em seu corpo se esvaindo aos poucos. Parecia que as próprias células estavam regredindo para um estágio anterior, a eletricidade desaparecia, o poder se perdia e tudo se apagava para Max Dillon. Tudo que já foi e poderia ser um dia estava sendo retirado dele. Em poucos segundos, os raios foram diminuindo de tamanho até desaparecerem, sendo sugados para dentro daquele armazenador. Flutuando ainda, Electro suspirou antes de entrar em queda livre até a base do prédio, já aceitando o seu destino enquanto pensava no fracasso que teve em sua batalha.

Desde que era um garoto, Max teve o sonho de construir algo que ajudasse na distribuição de energia elétrica segura ao mundo, mas a vida o moldou em uma persona mais introvertida, com medos e desejos para si próprio e apenas para si. Desejos que afloraram quando se tornou um super-humano. Alguém capaz de manipular a própria matriz de energia mundial ao seu favor. Corrompido pelo poder e pela vingança contra o mundo que sempre o rejeitou, Max apenas estava tentando mostrar que era capaz, por detrás do ódio contra o Homem-Aranha de seu universo. No fim, não tinha sido o suficiente.

Foi quando, surgindo do nada, o próprio Cabeça de Teia da Terra-120703 o salvou da morte certa com um impulso, caindo em um dos andares de forma rápida. Max suspirou, ainda meio surpreso enquanto deitava-se em uma caixa de madeira. Seu corpo estava esgotado para fazer um movimento brusco, mas não entendia o porquê daquilo, enquanto fitava o herói a se levantar.

Max (confuso) – Por que fez isso…? – O herói o fitou, e mesmo com suas lentes sem movimento, o eletricista parecia notar certa compaixão nele. – Depois de tudo o que eu fiz, aqui e no outro universo…

Peter (Andrew) – Porque todos merecem uma segunda chance. Isso foi algo que eu aprendi com os anos em que você esteve morto no nosso mundo, Max… – De forma surpreendente, ele retirou sua máscara, revelando o rosto de Peter Parker para o surpreso Max Dillon. Ele era apenas um jovem adulto, se aventurando e salvando pessoas durante mais de 7 anos, e encarando os perigos como nunca – O meu nome é Peter Parker, e sou o Homem-Aranha há pouco mais de sete anos. Eu sei o quanto eu fui importante pra você durante aquela fase, e de verdade, sinto muito por não ter te entendido, Max. Desde que você se foi, eu me culpava de alguma forma por não ter sido capaz de salvá-lo, de encontrar outro jeito.

Max – Ainda sim… – Engole seco, ainda não acreditando que o seu maior inimigo o salvou – Eu matei pessoas a sangue frio… Causei estragos imensos para a cidade e até mesmo aqui, estou lutando ao lado de assassinos pelo fim de tudo que existe – Ambos se entreolham – Por que salvar alguém assim? Segundas chances não são concedidas desse jeito.

Peter (Andrew) – Sim, é verdade… Não são – Dá um leve sorriso – Mas é por isso que você deve aproveitar quando tiver uma. O que você fez – Fica pensativo, lembrando-se da morte de Gwen Stacy – E o que não fez… Nada vai mudar isso. Mas por que não usar essa chance para construir algo novo, melhor do que você uma vez teve oportunidade de fazer? – Max aparenta estar meio confuso com as palavras – Eu só quero dizer que todos nós temos o potencial para fazer o bem, se quisermos, e por isso, todos merecemos uma segunda chance. Resta saber se iremos aproveitá-la ou não.

Max (triste) – Isso não vai funcionar – Olha para a cidade destruindo-se aos poucos com a guerra de heróis e vilões do Multiverso – Eu sou um completo ninguém agora, nesse mundo e universo.

Peter (Andrew) – Você nunca foi um ninguém, Max-

Max – Não, eu fui sim. E ainda sou – Dá um suspiro, pensando um pouco em como prosseguir ali – Mas, posso te falar uma coisa? – Peter assente – Você até que é bonito, moleque. Põe esse uniforme todo dia e salva um monte de gente por aí, incluindo aqueles que são considerados seus inimigos. Na real, eu pensei que você fosse negro.

Peter (Andrew) – Bom, eu não sou negro, mas – Os dois Miles Morales chegam ali, retirando suas máscaras também – Eles são.

Miles (acenando) – E aí?

Max (sorrindo) - Gostei deles.

Com a ajuda de Peter, o eletricista se levantou, ainda um pouco cansado da luta que teve com o trio de heróis e por ter toda a energia em seu corpo retirada. Entretanto, agora, ele vê um futuro em sua vida, mesmo sem ter mais seus poderes. A luta, porém, estava rolando ainda.

Um pouco afastado dali, Martin Li continuava disparando energia negativa contra os Homens-Aranhas que o enfrentavam, tentando sair vitorioso a qualquer custo para completar a sua vingança contra o Norman Osborn de seu mundo. Concentrando o poder, ele lançou uma bola de energia contra Gwen, que desviou no último instante, mas a explosão a jogou para o chão, caindo aos pés do vilão e ficando a mercê de um golpe mortal de sua espada, mas Peter da Terra-319 conseguiu puxar a arma antes que algo mais grave acontecesse.

Martin Li (irritado) – Você nunca se cansa de continuar a estragar os meus planos, não é mesmo, Homem-Aranha? Entenda! – Lança uma rajada de energia negativa no herói, que desvia e parte para um combate no mano-a-mano com o inimigo, que tenta dar socos e até acerta alguns – Você nunca conseguirá me derrotar se continuar se segurando desse jeito! – Agarra o pescoço do aracnídeo, o jogando contra uma parede enquanto cria uma espada com o próprio braço, indicando como não pouparia esforços – Eu, por outro lado, não tenho essa fraqueza. Eu vou com tudo contra qualquer inimigo para alcançar os meus objetivos! Nada me impedirá de destruir Osborn e todo o seu legado!

Peter (26496) – Eu admito que não gosto muito do Norman Osborn como pessoa, mas isso ainda não é justificativa para ultrapassar a linha entre justiça e vigilância – Lembrando-se de como o Duende Verde de seu mundo praticamente destruiu sua vida como herói e como Peter Parker após sua morte, o Aranha desfeita toda a sua raiva nos ataques contra Martin Li, mas ele ainda era superior, acertando golpes no rosto do aracnídeo. O vilão deu um corte no peito do herói, o jogando no chão – AH!

Martin Li – Não importa o que digam. O meu ódio é mais forte do que o de vocês, e logo, todos os Norman Osborn do Multiverso conhecerão a minha verdadeira força!

Peter (94621) – Não conte com isso, garotão – Acerta um chute no rosto de Martin, o lançando para longe e desviando dos ataques enquanto tenta se aproximar mais. Atirando duas teias nos braços do vilão, ele os puxou para cima, dando um giro em pleno ar até acertar um murro. Porém, o Senhor Negativo continuou feroz, destruindo as teias e explodindo seu poder para fora, jogando o veterano herói para trás – É, parece que no fim das contas, você tem mesmo um poder fora do comum, mesmo diante de tantos inimigos e caras bizarros que eu já vi.

Peter (319) – Acredite, eu pensei a mesma coisa – Martin continua lançando rajadas contra os heróis, interceptando um ataque do Homem-Aranha de seu mundo e tentando um soco, mas acaba levando no lugar – Mas, por detrás desse rosto de malvado, ainda há o homem que uma vez foi fonte de inspiração para tantos jovens – Cria uma lâmina, duelando com os dois Aranhas ao mesmo tempo e os pressionando – E sei que ele pode retornar!

Martin Li (furioso) – Pare de falar baboseiras, aracnídeo! – Explode seu poder, afastando a dupla de heróis. A raiva fervia as suas células negativas e aumentava todos os seus atributos naquele momento, se lembrando de como a vida tirou tudo o que mais amava – Martin Li era fraco para mudar de verdade o mundo. Se quisermos realmente que esse objetivo seja alcançado, temos que nos livrar daqueles que perpetuam o mal, como Osborn, Fisk e qualquer outro! – Finca a espada no chão, causando uma explosão até os Homens-Aranha, mas eles desviam e contra-atacam com um chute duplo, jogando Martin contra o chão – Eu pensei que sendo heróis, vocês entenderiam.

Gwen – De fato, nós entendemos esse sentimento! Mas também sabemos que o caminho vingativo não é a melhor solução! – Desferindo socos no corpo do Senhor Negativo, a heroína o lançou contra algumas caixas de madeira, que foram destruídas logo depois – E não quero que você siga-o.

Peter (26496) – Vamos acabar com ele agora, gente.

Peter (319) – Sim, é hora de encerrarmos essa briga de uma vez.

Martin Li – Venham com tudo. No fim, eu terei os cadáveres de quatro Homens-Aranha como meus troféus particulares.

O quarteto partiu pra cima, usando teias para jogar Li contra o chão, mas ele se libertou, disparando rajadas de energia negativa para todos os lados, mas os inimigos desviavam na medida do possível. O Homem-Aranha da Terra-319 tinha um plano, e precisava de certo tempo para realizá-lo. Dando um salto, ele tentou um ataque coordenado com o Aranha da série de 94, bloqueado e repelido pelo Senhor Negativo. Seu poder estava no limite, e seria um desafio derrotá-lo. Gwen avançou, acertando seguidos golpes e desviando com o seu Sentido-Aranha, até dar um gancho de direita, jogando Martin Li contra uma parede.

Disparando sua teia, o Aranha da série de 2008 prendeu o vilão na parede, mas ele se libertou e avançou, segurando o pescoço do jovem herói até o prender contra a parede oposta, o pressionando com tudo. Concentrando seu poder, ele criou uma lâmina de energia, sendo impedido de concluir o trabalho pelo Aranha da Terra-319. Ambos passaram a duelar com Martin Li, evitando seus ataques cortantes e atacando juntos, aos poucos sobrepujando-o com trabalho em equipe. Recuando um pouco, a dupla deu espaço para um golpe de webswing de Gwen e Peter da Terra-94621 que lançou o Senhor Negativo contra vários detritos das batalhas na construtora, danificando um pouco a sua roupa e cortando sua testa. Ainda sim, ele se levantou.

Martin Li (com dificuldades) – Se pensam que isso será o suficiente para me impedir… Estão bem enganados! – Olha para frente, não vendo absolutamente nada além de fumaça, ficando meio surpreso com aquilo. Ele olhou para os lados, tentando ouvir alguma coisa – Apareçam, covardes! Me enfrentem!

Peter (319) – Você que pediu – Saindo por detrás do antigo bilionário, o Aranha do PS4 derrubou-o no chão, prendendo seus movimentos enquanto retirava um aparelho. Um extrator de energia negativa, desenvolvido na ESU – Acabou agora, Martin!

Martin Li - NÃO! – O herói finca o extrator no pescoço do vilão, começando a sugar todo o poder em seu corpo e levando-o ao limite - NÃO!!!!!

Saindo de perto dali, o Cabeça de Teia observava um de seus maiores inimigos em mais de 10 anos como um herói. Muitas coisas se passavam na sua mente. Tantas metas e objetivos que Martin Li tinha para o Centro F.E.S.T.A. como uma instituição de caridade, tanta bondade em seus métodos de agir, apenas para serem destruídos pelo desejo de vingança. Uma vez, o próprio Peter tinha buscado esse caminho, mas viu que era inútil. Ele não queria aquilo para um homem que tanto o inspirou a ajudar as pessoas, mesmo quando já era o Homem-Aranha há anos. E assim, com o extrator, o Senhor Negativo tinha sido derrotado, caindo exausto e desacordado devido ao equipamento. Pegando-o, Peter suspirou, enquanto os outros três Aranhas o acompanhavam.

Gwen – Acabou, então. – Coloca a mão no ombro do Peter daquele mundo, assentindo para ele – Fizemos o que podíamos ter feito para impedir mais mortes. Ele pode não ser mais o homem que era antes, mas o legado deles e o nosso deve continuar. Mostrar que ainda existe o bem no mundo.

Peter (319) – É… Talvez seja isso.

Peter (96421) – Sim, mas acredito que ainda tenha um vilão para derrotarmos – Uma explosão gigante acontece nas ruas, chamando a atenção do grupo – O que foi isso?

Peter (26496) (preocupado) – Peter-1!

O grupo correu até a borda da construtora, vendo o que acontecia nas ruas abaixo. Explosões contínuas aconteciam, destruindo o asfalto completamente, além de hidrantes e postes. No meio daquilo, uma batalha no mano-a-mano e feroz estava ocorrendo. O último integrante do Sexteto Sinistro Multiversal, Norman Osborn da Terra-96283, um dos Duendes Verdes mais ameaçadores de todos; contra o Peter Parker da Terra-1, um jovem herói, mas que aos poucos, encarava a responsabilidade do manto do Homem-Aranha como um dever a ser cumprido. Degladiavam-se, buscando ver quem se sairia vencedor naquela batalha iniciada desde a chegada à Terra-319.

Desviando de um golpe do Aranha, o Duende deu dois socos contra o herói, o deixando desnorteado e dando uma voadora que o lançou direto num poste. Se levantando rapidamente, Peter acabou sendo agarrado pelo inimigo, sendo jogado contra a janela de uma porta e uma coluna de uma vez antes de Norman o lançar no chão, chutando-o para longe.

Duende (96283) – Mais uma vez, a Aranhazinha fraqueja porque não consegue soltar a sua verdadeira força – Dá um soco no estômago do herói, agarrando a sua cabeça – Você podia ter tudo, ganhar o mundo completamente e colocá-lo aos seus pés – Dá um murro no rosto dele, o jogando mais para trás – Mas é muito fraco para tê-lo!!

Peter (Tom) – E arriscar ser alguém como você? Nem em sonho, seu maníaco – Contra-atacando com um salto, o Aranha voltou para as ruas, dando socos no rosto do Duende, que dava risadas macabras apesar da máscara se quebrar com o impacto dos golpes, o que deixava o herói meio surpreso. Agarrando-o pela capa roxa, Peter deu outro soco, o afastando um pouco – Agora eu sei porque o Aranha do seu universo tinha tantas más lembranças quando se tratava de você, Norman Osborn. Você é totalmente louco, psicótico, um lunático escondido atrás dessa armadura.

Duende (96283) – Ah, Peter… É uma pena que o meu Homem-Aranha já tenha batido as botas nesse conflito, mas fico aliviado por ele ter entregado de bandeja para mim outro ainda melhor de se torturar – Mostrando toda a maldade presente em seu coração, a personalidade do Duende Verde era uma das coisas imutáveis em Norman Osborn, o corrompendo aos poucos. Peter via isso, sabendo que precisava encerrar aquilo – Veja, você ainda é jovem. Tem muito a aprender sobre como o mundo funciona em seus negócios. Verá que qualquer um faria o que fiz para ter o poder de controlar o seu próprio destino de novo! O poder é tudo no mundo, em qualquer deles e em qualquer tempo.

Peter (Tom) – Nem sempre, Duende – Os dois trocam socos, com o aracnídeo tomando vantagem ao dar um mata-leão no inimigo e jogá-lo contra um táxi. Aos poucos, sua força se soltava – Devemos saber usar o poder corretamente, principalmente num mundo onde poucos tem essa dádiva. Ele traz uma responsabilidade que devemos carregar de forma justa, ajudando as pessoas que precisam dele. – Bloqueia alguns golpes, contra-atacando ao puxar a perna do vilão com a teia, dando uma rasteira para derrubar o Duende – Isso é algo que aprendi há um tempo.

Duende (96283) – Então deixe-me ensinar uma nova lição – O Homem-Aranha parte para o ataque, dando um salto e acertando múltiplos golpes na máscara de Norman, aos poucos a quebrando inteiramente – Num mundo em caos, apenas os que têm convicção conseguem sobreviver, e isso, meu garoto… – Ativando uma lâmina em seu braço esquerdo de forma secreta enquanto leva os golpes, o Duende preparava uma tática surpresa – É algo que você nunca terá!

De forma rápida, o vilão desferiu um golpe com a lâmina contra Peter, que com o Sentido-Aranha, desviou no último instante, levando um corte no abdômen de raspão que o fez recuar. Aproveitando, Duende se levantou e partiu pra cima, dando um murro no rosto do herói e o jogando contra outro carro, tentando fincar a lâmina em seu peito. O Homem-Aranha da Terra-1 parou o ataque com os dois braços, usando de toda a sua força para impedir que fosse morto naquele instante, mas aos poucos, a insanidade do Duende Verde parecia estar superando a sua vontade de salvar a todos do perigo. Por fim, Peter conseguiu jogar a lâmina para o lado, dando uma cotovelada no Duende e tentando um soco, mas ele desviou e contra-atacou com vários socos no jovem, o deixando desnorteado aos poucos.

Pegando uma bomba de seu cinto, o Duende deu um chute no peito de Peter, o jogando contra uma escadaria e aparentemente quebrando suas costas. Se aproximando lentamente, ficava claro que o combate estava tomando proporções maiores. Ativando a bomba, Norman logo a lançou contra o herói, que pulou para trás no último instante, evitando a explosão a queima-roupa. Entretanto, a onda de calor ainda acabou atingindo o rosto do Cabeça de Teia, o jogando contra uma porta de vidro com tudo, queimando sua máscara completamente. Peter tossia enquanto tentava se levantar do ataque, mas o Duende pisou em suas costas com tudo.

Peter (Tom) – AAAH!!! – Mesmo de fora, ele ouvia o som de alguns de seus ossos fazendo estalos com a pressão exercida pelo vilão psicótico.

Duende (96283) – Fraco, fraco e mais fraco. É apenas isso que eu consigo enxergar ao ver você lutando, aranhazinha. De fato, seu poder é respeitável, mas não posso dizer o mesmo da sua força de vontade para usá-lo em todo o seu potencial – Pressiona mais as costas do herói, arrancando a sua máscara queimada, revelando um rosto ensanguentado pelos ataques que tinha recebido. Duende gostava daquilo, e sorria, pensando nas possibilidades de como torturar o jovem herói quando tudo acabasse – Eu disse uma vez para o Homem-Aranha de meu mundo que faríamos uma grande dupla. Dominaríamos tudo se ele não fosse tão patético em seus desejos utópicos de altruísmo, e me parece que isso é uma constante para todos os que usam esse manto.

Peter (Tom) (fraco) – Eu… Não vou… Me juntar à você! – Mesmo fraco, mesmo quase sem forças para resistir, o herói da Terra-1 permanecia firme na índole que havia sido ensinado a seguir desde que começou sua carreira de vigilante. Ele se lembrava de sua família, de Tony Stark e de sua sósia da Terra-96283. Todos eles tinham moldado-o como um herói, e jamais seguiria outro caminho. Por isso, era hora de se levantar.

Duende (96283) – Que pena, então… Parece que você vai ser apenas mais um dos que se meteram no meu caminho e foram aniquilados – Prepara a lâmina, assobiando um pouco como forma de deixar as coisas ainda mais tensas.

Disparando uma teia em um bastão próximo, o aracnídeo puxou-o contra o seu inimigo, acertando sua cabeça com tudo e o possibilitando dar uma virada no jogo. Mesmo de costas, Peter deu um coice no inimigo enquanto ficava de pé, aplicando uma rasteira logo depois e saltando contra o Duende de forma muito rápida, pegando-o de surpresa pelos movimentos ágeis. Chegando do lado de fora, Peter e Norman voltaram a trocar golpes, acertando alguns e bloqueando outros, mostrando como estavam equilibrados naquele ponto. O vilão tentou usar a sua lâmina para desferir cortes, até conseguindo cortar em partes o uniforme vermelho e preto do herói da Terra-1, mas ele se manteve firme, usando suas teias para puxar o rosto de Duende contra seu joelho, dando-lhe um golpe forte que quebrou seu nariz.

Não dando tempo, o Homem-Aranha prendeu o pé direito do vilão com uma teia, dando dois murros bem dados em seu rosto para desorientá-lo e em seguida dando um salto bem alto. Usando uma teia para puxá-lo ao chão, o herói deu um soco, mas o Duende desviou, com o impacto rachando o asfalto, demonstrando como não estava mais para brincadeiras naquilo tudo. Avançando de novo, Peter começou a dar uma surra no Duende aos poucos, enchendo seu rosto de socos com toda a força, quebrando totalmente a sua máscara e a jogando no chão, revelando a face quase desfigurada de Norman Osborn. Ele tentou contra-atacar, mas todos foram bloqueados ou superados pelos golpes do Aranha da Terra-1.

Chegando próximos, os demais Homens-Aranhas observavam aquela cena de seu companheiro espancando brutalmente um homem. Mesmo que fosse o pior ser do mundo, não queriam vê-lo cair naquele caminho, e parecia que não iriam impedi-lo a tempo. Jogando o Duende no chão com um gancho, o Peter Parker da Terra-1 via o seu inimigo ali, de joelhos e esperando pelo golpe final.

Duende (96283) – Então… Chegou finalmente a esse estágio – Dando algumas risadas sádicas, o vilão fitava com desejo aquela cena. Parecia que no final, o seu ponto seria comprovado, e o Homem-Aranha quebraria a sua bondade interior uma vez por todas – Me mate… – Peter continuava parado – ME MATE!!

Peter (Tom) – AAAHH!!! – Dá um murro no rosto do Duende, o desacordando com o ataque. Ele suspirava, vendo o que tinha acabado de fazer e não fazer. Ele quase tinha se corrompido, quase decaiu para o lado das sombras ao quebrar o seu código. Porém, Peter tinha pessoas em quem se apoiar e sabia que não seria o desejo delas, e que um verdadeiro herói não matava, independente das consequências – Eu nunca vou ser como você, mesmo que os contextos digam outras coisas…!

Gwen – Peter! – Ele se vira, observando seus companheiros-Aranha vindo, preocupados com o seu estado – Você…!

Peter (Tom) – Não se preocupem. Eu não cruzei essa linha, apesar de ter desejado, porque ele não vai destruir quem eu sou – Os heróis ficaram mais aliviados ao verem aquilo, mas logo, o grupo se voltou para os céus, vendo toda a confusão armada entre Kang e Brainiac contra os heróis. Era hora de voltar.

Peter (Andrew) – Temos que ir lá dar uma força. Ficamos tanto tempo focados com esses caras que esquecemos dos outros heróis nessa Crise.

Miles – Além do Peter mais velho e dos outros Aranhas. Eles podem estar com problemas com essas duas naves gigantes e os exércitos se degladiando – Vendo tudo aquilo como algo novo e ao mesmo tempo, familiar, o jovem do Brooklyn sabia que tinha algo a mais por vir.

Peter (96421) – Então, vamos logo. Não podemos deixar nossos companheiros nos esperando, ainda mais com um confronto mortal. – O Aranha da série de 2008 então disparou uma teia enorme no corpo desacordado do Duende, chamando a atenção do mais velho – O que é isso?

Peter (26496) – Antes que alguém aqui esqueça. É precaução pra evitar que ele cause ainda mais caos – Toma a frente do grupo – Vambora.

Peter (319) – Peter-1, aqui.

Entregando a máscara queimada para o jovem da Terra Principal, ele assentiu de bom grado, vestindo-a mesmo assim e se preparando para o duelo mais desafiador, ainda mais do que com os vilões do Multiverso. Era hora de encerrar aquela guerra de uma vez por todas.

No meio do cenário de destruição, Venom, Senhor Ninguém e Deadpool continuavam o conflito contra a Galeria de Vilões do Batman, confrontando Bane, Hera Venenosa e Senhor Frio, com o trio estando em uma situação bem desfavorável por conta de tudo. Fries pegou a arma de gelo, congelando o simbionte em partes e deixando Eddie e Venom preocupados com o que estava acontecendo, o que fez Senhor Ninguém colocar uma das mãos na frente, usando o seu poder de manipulação de realidade pra voltar a arma contra o vilão e tentando imobilizar uma boa parte de seu corpo, Fries apenas deu uma risada, percebendo a tentativa do ser da Terra-21.

(Senhor Frio) – Acredita mesmo que isso vai funcionar comigo?

(Senhor Ninguém) – Valeu a tentativa. – Deadpool então, se jogou na frente, atirando com suas pistolas na direção de Bane, tentando provocar um dano nele, mas por conta da fórmula em seu corpo que lhe dava um aumento de força desproporcional, as balas ricocheteavam de tal forma que nada fazia efeito e nisso, Venom se descongelou, partindo pra porrada contra Bane e com isso, criando mais um impasse no meio de tudo, até que do nada, T’Challa surgiu correndo por entre as ruas, se lançando em cima de Bane, passando  as suas garras no rosto do vilão e dessa mesma forma, aproveitou a cena para desferir um chute no peito do Senhor Frio, arranhando seu rosto na sequência e deixando a Hera Venenosa de prontidão para o que viria a acontecer.

(Venom) – Finalmente, a merda da cavalaria chegou! Já estava na hora de aparecer alguém pra nos dar uma força nessa história toda!

(T’Challa) – E eu iria perder a festinha, por um acaso?

(Hera Venenosa) – Vocês estão apenas adiando o inevitável. Se querem tanto assim saber de uma coisa, nós esperávamos colocar esse mundo sob nossos pés, mas agora que estão aqui, tentando nos impedir, matar vocês vai ser muito mais prazeroso do que posso admitir! – Pamela Isley era uma mulher que acreditava na capacidade de seus poderes, pensando bastante nas possibilidades que poderiam vir no meio de tudo e a principal sensação era de que seus poderes deveriam ser usados, não apenas para proteger o Verde, mas também pra fazer todos se curvarem a sua força de vontade por seus crimes contra aqueles que deveriam ser protegidos, no caso, as plantas.

(Senhor Ninguém) – Ok, essa é uma aliança bem incomum, mas acho que podemos chegar a um consenso.

(Deadpool) – Verdade. Dois anti-heróis fodas, um cara que se acha o rei das galáxias e tá me ferrando bastante e um regente de nação sinistro! Parece que ainda temos uma boa chance de bater de frente contra esses malucos! – A situação era bem complicada, mas nisso, Pamela apenas abriu seus braços, jogando as vinhas gigantes na direção do quarteto diante dela e partiu pro contra-ataque, quase como um certo plano de vingança no meio do conflito e a cada golpe, o impasse ficava armado de um jeito inacreditável.

T’Challa tomou a frente contra Hera Venenosa, permitindo que o Senhor Ninguém usasse seus poderes de manipulação de realidade pra conter as vinhas que eram usadas contra eles e dessa mesma maneira, os colocando em situações bem desfavoráveis por conta da cena atual, com cada minuto contando em maneiras preocupantes, enquanto Venom e Deadpool olhavam o cenário atual, se perguntando no que tinham entrado diante disso. Sendo o suficiente para o Mercenário Tagarela entrar em seu frame de narração pessoal e demonstrar a preocupação em volta do corpo.

(Deadpool) – Eu fico me perguntando o nível que a situação está chegando. A pior cena que podemos imaginar é justamente o fato de que podemos ter um dilema totalmente inesperado e essa Crise, por si só, é o cúmulo do cúmulo da bizarrice elevada a décima potência! – Colocando uma de suas mãos na cabeça, Deadpool segurou as mãos na espada, tentando compreender como sair desse problema. – Pessoal, vamos voltar a nossa programação e garantir que algo pior aconteça pra esses arrombados!

Retornando ao normal, Deadpool segurou as espadas, sabendo que tinha entrado em uma enrascada na qual nem ao menos podia imaginar agora, se colocando em uma situação bem desfavorável por conta do que viria pela frente e ao mesmo tempo, tendo uma emoção fora do normal, mas a cada situação, o Mercenário Tagarela sabia que a jogada final dos vilões seria colocada em andamento muito em breve e eles precisariam estar prontos pra qualquer coisa.

Satélite do Monitor...

Na ala hospitalar, Chloé Bourgeois continuava adormecida, por causa do coma ao qual tinha sido induzido. Mesmo em sua atual situação, flashes de memória pareciam vir em sua cabeça, relembrando tudo o que tinha se sucedido até o momento e as preocupações que aos poucos vinha em sua mente. Os batimentos cardíacos começaram a ficar acelerados, de um jeito inacreditável, enquanto a loira segurava as mãos em volta da cama aonde estava adormecida, com a sensação de estar tendo um pesadelo, até começar a ter vislumbres de futuros eventos vindo pela frente, até que do nada, um grito saiu do corpo da loira, com os olhos se abrindo de um jeito inacreditável.

(Chloé) – O que... o que houve? – Relembrando tudo o que aconteceu, ela olhou para as veias e as intravenosas em volta de seus braços por conta dos ferimentos provocados, Chloé deu um pequeno grito e arrancou as agulhas dos braços, nervosa e com um medo enorme por conta do ocorrido. Lentamente, percebendo suas pernas imóveis por conta do tempo que ficou adormecida, a loira colocou as mãos perto do apoio da cama, tentando ficar de pé, até que do nada, seu corpo acabou caindo no chão por conta da falta de firmeza nas pernas. – Alguém? Olá! Tem alguém aqui?

Ela esperava encontrar uma alma viva ainda no satélite, se perguntando sobre o que poderia acontecer no meio e o seu maior medo era justamente de perder tudo o que tinha, mas aos poucos, Chloé foi colocando força em volta do corpo, mais pensativa do que nunca, tentando reunir a mais pura força de vontade que ainda poderia existir em sua alma, com o medo dela apenas aumentando com o passar do tempo.

(Chloé) – Pollen! Onde você está? – Chamando pelo seu kwami, Chloé tentava andar, pelo menos, até um dos alojamentos, porém, seu corpo acabou caindo de novo, por conta dos ferimentos, quase não sentindo nada do que precisava sentir ao redor. Ficando apoiada na parede, a loira suspirou, lutando pra tentar entender como resolver o dilema.

De repente, a expressão da garota se transformou em surpresa ao ver o Monitor chegando perto dela, ajudando a heroína a ficar de pé e com isso, Novu observava, como se um milagre tivesse acontecido de um jeito totalmente inesperado a ponto de deixar todos um tanto preocupados por conta do que tinha acontecido.

(Monitor) – Eu tinha minhas preocupações quanto ao seu estado, Chloé Bourgeois. Contra todas as chances, parece que você conseguiu se recuperar.

(Chloé) – Cadê a Ladybug? Cadê o resto da equipe? – O ser onipotente observava a garota diante dele, percebendo o quanto apesar de ter sofrido, ela parecia estar determinada a voltar ao confronto e fazer o impossível pra ajudar seus amigos, mesmo que não pudesse fazer nada no momento.

(Monitor) – A maior parte dos heróis está na Terra-319, tentando conter o ataque final de Brainiac e dos vilões que convergiram para aquela realidade. Será naquele mundo que eles farão a defesa final contra Mobius e todos os que ainda estiverem planejando conquistar ou destruir o Multiverso.

(Chloé) – Eles estão em perigo! Eu vi algo que nem mesmo era capaz de imaginar! Passou várias flashes na minha cabeça! É naquele mundo que vai acontecer!

(Monitor) – Acontecer o que, exatamente? – Ele perguntava, tentando entender a linha de raciocínio.

(Chloé) – O começo do fim.

Aquelas mesmas palavras pareciam ter deixado o Monitor com um medo profundo em volta da alma, porque agora, com tudo o que a portadora do Miraculous da Abelha falava, ele tinha certeza de que o começo do fim da Crise realmente estava chegando perto e que eles ainda corriam um grave perigo se não conseguissem deter o Anti-Monitor e todos os outros vilões que estavam espalhados pelas Terras do Multiverso. A hora do xeque-mate parecia estar bem mais perto e o seu principal medo era justamente de falhar na missão de proteger o Multiverso da ira de sua contraparte maligna. Os caminhos finalmente estavam convergindo e de um jeito fora do normal, a Crise chegaria a seu ápice em um ponto fora do normal que muitos não seriam capazes de imaginar diante do ocorrido. Mas ele sabia que os heróis precisariam estar preparados pra fazer o impossível em nome das bilhões de vidas, se não, trilhões, que ainda estavam a postos, resistindo até o último minuto.

Diante das atuais circunstâncias, Goku e Freeza começaram a sobrevoar uma boa parte do globo, trocando golpes em um ritmo tão feroz a ponto de colocar os dois lutadores em posições mais surpreendentes do que eles mesmos poderiam imaginar. Com vários socos sendo lançados em uma velocidade bem elevada, o Saiyajin do Universo 7 fazia questão de acabar com a luta o mais rápido possível pra garantir, pelo menos, que uma das ameaças principais fossem eliminadas, em uma tentativa de dar aos outros mundos, uma chance de sobreviver. Explodindo as energias em seus corpos, Goku e Freeza lançaram várias rajadas nas direções um do outro, criando explosões de choque a cada impacto dos ataques, colocando tudo o que poderiam forçar em volta de suas almas e dessa mesma maneira, seus golpes começaram a provocar vários teleportes em questão de segundos, forçando tudo o que poderiam e ao mesmo tempo, ampliando ainda mais a velocidade que existia nos corpos, junto com os poderes.

(Freeza) – Por que você não morre? – Lançando três esferas da morte na direção de Goku, usando sua forma de Super Saiyajin 2, ele repeliu os ataques na direção dos céus, explodindo em questão de segundos e com isso, comprovando que o herói do Universo 7 conseguia usar uma boa fração de seus poderes e que os golpes de Freeza já quase não faziam mais efeito nele.

(Goku) – Porque, se isso acontecer, estarei lhe dando a vitória. E é o gosto de algo que eu não pretendo te dar tão facilmente. – Ficando em posição, analisando cada situação, Goku apenas pensou em qual seria o próximo passo de seu oponente, demonstrando a força de vontade dentro de seu corpo e com isso, voou na direção de Freeza, passando por cada um dos seus ataques e dessa forma, lançou o corpo do vilão bem longe, colocando sua verdadeira força a mostra e fazendo tudo ao seu alcance pra conseguir impedir os planos do Imperador do Universo.

O corpo de Freeza acabou caindo em uma floresta, o que fez Goku agarrar o corpo do vilão e bater ele no chão inúmeras vezes, provocando vários danos em questão de segundos com o impacto do ataque. Com uma força descomunal, Freeza provocou o surgimento de sua forma dourada por alguns segundos, apenas para afastar Goku e dessa forma, atingiu uma rajada na perna esquerda de seu oponente, permitindo o contra-ataque do vilão e jogando o Saiyajin para o alto, Goku começou a olhar para os lados, tentando vislumbrar os ataques de Freeza, mas sendo atacado de forma tão feroz, o herói estava encurralado, até que do nada, ele acabou caindo em cima de uma parede, quase abrindo um buraco nela. Ficando de pé de novo, Goku começou a flutuar, olhando para seu adversário e percebendo o cenário incomum em que estavam.

(Goku) – Onde nós estamos?

(Freeza) – Pelo visto, não percebeu mesmo? Se eu não me engano, acho que esse é o lugar que os humanos chamariam de... China.

Olhando pra baixo, Freeza olhou o local em que estavam, vendo as florestas e a Grande Muralha da China, percebendo aonde tinham parado e com isso, Goku olhou para os lados, percebendo o nível em que a luta tinha chegado. Com a calma e a frieza em volta do corpo, Freeza estava pronto pra acabar com seu maior inimigo de uma vez por todas, enquanto Goku apenas deu um sorriso, pronto pra travar a sua maior luta. De um jeito ou de outro, aquela seria a batalha final entre os dois, pelo menos, em seus pontos de vista. Desde o primeiro confronto dos Guerreiros Z em Namekusei e tudo o que se sucedeu, Goku estava pronto pra acabar de vez com o conflito e fazer o necessário pra garantir que uma das ameaças para o destino do Multiverso fosse contida, de uma vez por todas.

Planeta Distante...

Com o poder do Ego Superior finalmente tendo aparecido no corpo de Vegeta, o Príncipe dos Saiyajins começou a usar a verdadeira extensão de sua força e com isso, colocou Granola na defensiva, o jogando em várias direções a ponto de fazer o que poderia pra garantir a vitória para si mesmo e com isso, aproveitou pra liberar uma boa parte de seu poder, a ponto de conseguir colocar Granola na defensiva, sem conseguir defender os ataques, que estavam sendo guiados por pura raiva naquele momento, ao contrário do Instinto Superior, guiado através da mente. Vegeta então, aproveitou pra lançar o Final Flash em cima do seu oponente, no qual ele revidou disparando uma rajada de seu dedo indicador direito, conseguindo fazer o seu golpe colidir com o ataque mais poderoso de Vegeta, criando outra explosão, mas em um movimento súbito, o herói fechou seus punhos, fazendo o Final Flash explodir de uma maneira equivalente ao Big Bang, conseguindo envolver os dois em um clarão e deixando Granola completamente cego. De prontidão, Granola elevou seu ki, pronto pra desferir o próximo ataque, ao mesmo tempo em que percebia o nível em que a luta estava chegando, colocando tudo a prova.

(Granola) – Aonde você está, Vegeta?

(Vegeta) – Acha mesmo que vai me derrotar tão facilmente? – Desferindo um peteleco na testa de Granola, ele jogou o seu adversário nos destroços do que era o tal planeta distante, desnorteando o guerreiro a um ponto totalmente inacreditável e permitindo que Vegeta desse vários socos, usando todo o poder do Ego Superior, até o ponto de fazer Granola ficar sem se mexer. Suspirando, Vegeta começou a sentir todo o cansaço voltando em seu corpo de um jeito no qual a dor parecia ser algo complicado e acima de tudo, pensando bastante em tudo o que tinha acontecido, Granola deu um sorriso, um pouco confiante.

(Granola) – Nossos caminhos nos levaram até esse momento, Príncipe dos Saiyajins. A minha maior luta deveria acabar de um jeito ou de outro. Vá em frente. Acabe comigo de uma vez por todas e prove a verdadeira força de sua raça guerreira!

Era como se Granola estivesse aguardando por esse momento desde o começo da Crise. O ponto em que destinos seriam revelados e os sobreviventes surgiriam com tudo, até que do nada, Vegeta se afastou, em um ato de misericórdia, chocando até mesmo Granola, que tentava compreender o que tinha acontecido naquele momento.

(Granola) – Por que está me poupando?

(Vegeta) – Porque apesar de tudo o que está acontecendo, você não é o inimigo. Nós tivemos nossos destinos definidos de maneiras diferentes e no fundo, talvez a gente esteja lidando com muitas situações que não podemos imaginar. Você é uma vítima dessas mentiras. Quando perdeu tudo o que tinha, Freeza almejava fazer todos de exemplo. Os Saiyajins foram usados como instrumentos nos planos do Imperador do Universo. Fez todos acreditarem na possibilidade de terem tudo o que se poderia imaginar, mas no fundo, apenas usou a nossa raça pra conseguir ter uma oportunidade de aniquilar não só seus inimigos, mas aproveitando a chance pra destruir todos nós. Essa cadeia de eventos nos mudou, porém, não precisamos deixar o passado nos definir para sempre.

Qward...

No universo de anti-matéria, Jim Corrigan continuava a usar suas habilidades contra o Anti-Monitor, que continuou a absorver a energia de Qward, em uma tentativa de conter o Espectro a todo custo, praticamente esmurrando o corpo de Corrigan a um jeito no qual o herói abriu seus braços, concentrando cada vez mais energia e com isso, usou sua verdadeira força pra conter Mobius, mesmo que fosse por alguns segundos e uma onda de energia foi liberada do corpo do Espectro, conseguindo empurrar o vilão para trás e dessa maneira, o Anti-Monitor começou a ficar sobrecarregado, sendo obrigado a absorver cada vez mais a energia de seu universo pra aumentar a força em volta de seu ser e com isso, os poderes de ambos colidiram novamente, criando outro impasse no qual o palácio inteiro começou a estremecer, colocando ambas as partes de prontidão para o que talvez fosse o pior momento de todos vindo pela frente e com isso, Corrigan colocou suas mãos na frente, intensificando o poder em volta do corpo, empurrando o vilão pra trás e prendendo ele na parede do palácio, colocando tudo o que tinha em jogo pra conter o seu adversário.

(Corrigan) – Você se rende, Mobius? Eu farei a sua morte ser um pouco mais dolorosa do que o normal para que possa sentir na pele, as almas de todos os que você matou ao longo dessa Crise! – Abrindo sua mão direita, o Espectro concentrou boa parte do ataque no corpo do Anti-Monitor, com um grito enorme saindo do corpo do vilão, disposto a destruir ele de todas as maneiras possíveis, até que do nada, Mobius deu uma risada insana, demonstrando a loucura em volta de seu ser e o que realmente estava escondendo, assim como algumas das camadas do que tinha consigo.

(Anti-Monitor) – Acha mesmo que um ser patético como você vai me fazer desistir? Eu esperei tanto tempo por isso e não pretendo deixar ninguém acabar com meus planos! – Fechando seus punhos, Mobius começou a absorver cada vez mais a energia de seu universo de anti-matéria, ganhando mais poder dentro do mundo e com isso, o vilão forçou seu corpo pra frente, criando mais uma onda de energia que colidiu com a energia do Espectro e dessa maneira, empurrando o Espectro pra trás, o impasse ficou armado de um jeito que colocou Jim Corrigan na defensiva.

O Espectro tentava se mexer, mas a cada passo do Anti-Monitor, sua energia começou a ser sobrepujada, o colocando em uma posição bem desfavorável, enquanto seu corpo e alma eram empurrados em uma direção oposta, obrigando Corrigan a liberar mais poder pra conter os ataques do vilão. A personificação da ira divina se encontrava em um momento em que nem mesmo ele seria capaz de imaginar: Todos esses anos e acima de tudo, percebendo o quanto a fúria de um dos maiores vilões que já foram contidos em volta do Multiverso poderia acabar desencadeando o começo de algo ainda pior pela frente. A corrida contra o tempo estava diante deles e a cada passo, os heróis estavam cada vez mais na defensiva diante de seus inimigos e acima disso, Corrigan colocava tudo o que tinha em jogo pra destruir o Anti-Monitor de uma vez por todas. Liberando a verdadeira extensão de seus poderes, o manto do Espectro aumentou de tamanho, envolvendo o corpo de Mobius, com uma dor enorme surgindo em volta do vilão, que estava agonizando aos ataques de Jim Corrigan, praticamente virando a luta a favor do herói.

(Corrigan) – 10.000 anos de espera e tudo pelo qual lutou terá sido a troco de nada. Você pode ter destruído inúmeras realidades, mas pelo menos, as outras que ainda estão vivas conseguirão se salvar apesar de tudo. Só preciso continuar por mais alguns segundos e o seu ser não existirá mais! Você perdeu, Mobius.

(Anti-Monitor) – Não! – Levantando uma de suas mãos, uma luz caiu em cima do ser onipotente, no qual o Espectro ficou perplexo por conta da cena que tinha testemunhando. Usando os 100% de seu poder, Jim Corrigan sentia o medo pela primeira vez em tempos após assumir o manto daquele que deveria ser a ira divina e castigar os impuros, o Espectro começou a agonizar, da mesma forma que o Anti-Monitor estava sentindo antes. – Eu vou acabar com você, Corrigan! Mas é uma ironia. Mesmo com todo o seu poder sendo exalado, não consegue destruir o meu ser. É uma pena que o ser mais forte dentre o cosmos, a persona da ira de Deus, está falhando em sua maior missão.

(Corrigan) – Ao contrário! – Levantando suas mãos, um clarão surgiu em volta do Espectro, deixando o Anti-Monitor perplexo com o que estava testemunhando naquele momento. Era um sentimento fora do normal, mas que apenas aumentava a raiva do vilão diante do ponto atual da Crise. – Não vou morrer tão facilmente como pensa, Mobius. Posso até ter falhado em minha missão de destruí-lo, mas eu sei que terão outros em volta das Terras que vão conseguir cumprir o planejado. O Espectro será eterno. Não tenha dúvida nenhuma disso!

Uma explosão de energia se desencadeou, jogando o Anti-Monitor em uma direção oposta, abrindo um buraco na parede do palácio e olhando pra frente, viu que Corrigan havia desaparecido, fugindo de Qward e comprovando que ainda havia heróis que poderiam bater de frente contra ele, apenas se conseguissem reunir um poder similar ao dele no meio do conflito. Tendo absorvido uma boa parte da energia de seu mundo, Mobius olhou para os céus em volta e com o poder que tinha adquirido, um sorriso totalmente insano surgiu em seu rosto, assim como a raiva, liberando uma energia tão forte a ponto de destruir toda a sala principal em volta, demonstrando o quão perto chegou de ser derrotado.

(Anti-Monitor) – Esses campeões recrutados por Novu já protelaram a destruição do Multiverso tempo demais. Está na hora de resolver essa ponta solta, eu mesmo.

Levantando seus braços para o alto, o Anti-Monitor desapareceu, em um clarão de luz, demonstrando que ele mesmo resolveria as últimas pontas soltas e faria o impossível pra garantir que seu maior inimigo e todos os heróis recrutados por ele sucumbissem ao seu poder. Era chegada a hora da Crise entrar em um dos momentos mais sombrios possíveis com a volta do ser que iniciou o maior conflito multiversal já existente, ameaçando a existência de tudo o que uma vez já existiu. E pra onde ele fosse, era o prenúncio de que as coisas iriam piorar de um jeito inacreditável.

Terra-319...

Dentro dos esgotos, Ladybug conseguia ouvir o som da destruição e dos confrontos se sucedendo em volta da realidade em que estavam. Sentindo o peso do confronto em seu corpo e o fato de seu fiel parceiro ter sido obrigado a ser os vilões no meio de tudo, Marinette Dupain-Cheng estava atingindo o seu ponto de ruptura, pensando bastante na possibilidade de realmente perder tudo. Aos poucos, sua mente foi se transformando em algo preocupante, enquanto ela suspirava, olhando para seu ioiô e com a principal sensação em mãos de que teria de fazer o impossível pra garantir uma chance de vencer.

(Ladybug) – Eu jurei pra mim mesma que não usaria essa tática na Crise, ainda mais considerando o tanto que isso vai cobrar do meu corpo pra manter o controle das coisas. Multimouse, você me confiou tudo o que protegeu em seu mundo por um motivo e eu garanto a todos os que morreram até agora que nada disso será em vão. – Abrindo seu ioiô, Marinette sentia que precisava fazer o impossível agora, sabendo muito bem do risco que correria e que não poderia cometer nenhum erro pra colocar seu plano em andamento. Dessa forma, ela pegou a caixa dos Miraculous que havia sido confiada a ela pela sua contraparte da Terra-4, o que a fez apertar um botão, vendo todas as joias protegidas pela heroína e percebendo o quanto as coisas estavam no mais puro desespero. – Pra conter o Cat Blanc, a fusão dos Miraculous será necessária. O Hawk Moth e a Mayura já prolongaram o reinado deles nessa Crise tempo demais.

Em meio a tantos problemas, Marinette tinha sido puxada ao desespero. Pra conter Adrien e o controle do Hawk Moth sobre a pessoa quem ela mais amava e salvar a vida de seus amigos, ela usaria a fusão de quantos Miraculous fossem necessários pra evitar que o pior acontecesse. O que ela nem ao menos imagina é que o começo do fim da Crise finalmente está chegando e pra completar, o que virá adiante talvez seja o prenúncio de coisas piores pela frente. As batalhas mortais em volta da Terra-319 continuam e muito em breve, destinos serão revelados e as linhas entre os heróis e vilões serão traçados de uma maneira inimaginável. O Anti-Monitor, Brainiac, All For One, Ultron Infinito. Quais vilões vão triunfar? E quais irão sucumbir no meio do maior conflito de todos que está prestes a definir o destino de todo o Multiverso?

Continua...

 


Notas Finais


É, meus amigos, que capítulo bombástico! Tendo morte inacreditável e de quebra, redefinindo muita coisa. No meio de tudo, nossos heróis serão forçados a tomar mais riscos do que os que já foram tomados antes, em uma tentativa desesperada de conter não só os vilões, prestes a colocar em prática suas próprias agendas, mas também, de proteger o restante das Infinitas Terras da destruição. Ambos os lados estão a beira do desespero nessa guerra, mas quais sacrifícios mais terão de ser feitos pra deter os vilões que ameaçam tudo o que uma vez já existiu? Nos próximos capítulos, apenas lhes peço para esperarem o inesperado, porque ainda temos muita coisa vindo pela frente. Fiquem ligados e até a próxima, pessoal!


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