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História Crise nas Infinitas Terras - Vida contra Morte - História escrita por MarvelFan25 - Spirit Fanfics e Histórias
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História Crise nas Infinitas Terras - Vida contra Morte


Escrita por: MarvelFan25 e saitama_sincero

Notas do Autor


Voltamos, meus amigos! E com outro capítulo explosivo da Crise para vocês, iniciando enfim a nossa batalha final pelo destino de todo o Universo unificado, ao mesmo que as maiores surpresas começam a aparecer no meio de tudo! Esperamos que gostem!

Boa leitura a todos!

Capítulo 75 - Vida contra Morte


Os céus vermelhos transpareciam as claras intenções do Anti-Monitor naquele singular momento. O seu rosto entre as nuvens, observando aquele planeta miserável, lar daqueles que tiraram todas as suas ambições de se tornarem realidade e a única coisa que restava do legado de Mar Novu. Sua fúria era inacreditável, e todos que estavam em Manhattan percebiam isso, assim como a energia exalando de seu corpo estando em níveis tão grandes quando em seus tempos finais na Crise ou na Aurora dos Tempos. Ninguém ali podia acreditar no que estava vendo, com o inimigo que tanto suaram, que tanto sacrificaram, simplesmente ressurgir na nova realidade como se aquilo fosse apenas uma simples mudança.

O medo tomava conta da maioria dos heróis reunidos no terraço do Edifício Baxter. Era como ver seus próprios pesadelos materializados mais uma vez na gigantesca figura de armadura azul que observa a eles dos céus. Ladybug cambaleava, mal se recuperando dos baques que sofreu pelas perdas de Adrien, Alya, Nino e Oliver diante de todas as circunstâncias, assim como Queen Bee, Flash, Supergirl e os Homens-Aranha.

Constantine – Ah, que merda... Esse cara simplesmente não parece cansar de tentar destruir o Universo de uma vez por todas...! – Fumando um cigarro, o mago parecia mais irritado do que preocupado, mas reconhecia que não poderiam fazer frente ao poder de Mobius ali. – Só que não faz o menor sentido que ele ainda esteja aqui, se as lembranças do nosso amigo marciano estiverem corretas.

Nate (preocupado) – Pensei que vocês tinham detido o Anti-Monitor de uma vez por todas na Aurora dos Tempos, capitã! Por que ele está aqui agora?

Sara – Eu não sei! Eu... – Para Sara Lance, aquele mundo estava sendo uma experiência totalmente nova, sentindo na pele seus medos e inseguranças desde que acordou nele, praticamente. Oliver, Ultron e agora a volta do Anti-Monitor, de uma forma completamente inesperada para todos. Estava sendo difícil processar – Eu pensei que teríamos uma chance. Uma única chance de nos livrarmos dele... De sermos livres para viver sem que Mobius sequer existisse nesse novo universo... Como ele está aqui? Como ele sobreviveu?

Colossus – De qualquer forma, isso não importará a partir do momento em que ele decidir atacar. Temos que tentar agir.

Logan – Vá em frente, chará. Ele vai arranjar milhões de maneiras de transformar todo o aço do seu corpo em diferentes tipos de flores, se ficar com toda essa marra. Não podemos ir de frente com Mobius, não sem uma grande fonte de poder, e a que tínhamos infelizmente se foi junto com esse Universo. – Suspirou, tentando se manter firme perante ao perigo à sua frente. – Se ao menos, ele tivesse sido bem sucedido.

Ladybug (irritada) – Oliver se sacrificou para salvar a todos nós, Wolverine! Não pense em desrespeitar a memória dele! Nem ele sabia que o Mobius iria voltar – A joaninha se aproximou do carcaju, não aceitando que ele desrespeitasse a memória de seu melhor amigo, claramente em sofrimento pela perda dele. – Ele não pode ter feito tudo isso sem um motivo... Nos trazer de volta. Era o que ele queria... Que cuidássemos uns dos outros e da família dele... – Olhando para as próprias mãos, Marinette via como o Anti-Monitor ainda era um pesadelo a ser combatido. Ela mesma, porém, não acreditava ser capaz de vencer – Nós temos que fazer isso, mas... Como?

Peter (cabisbaixo) – Nenhum de nós tem força o bastante para ir de frente com ele nesse momento.

Miles – E se tentarmos ganhar um tempo? Pelo menos até acharmos uma maneira de derrotar ele sem ser na base da força? – Dizia o Homem-Aranha de traje negro e vermelho, tentando se manter otimista perante as circunstâncias.

Sonic – Olha, eu sou até bem otimista, garoto, mas tá todo mundo certo. Não temos como ir de frente com o Mobius agora, sem o Oliver e com nossos maiores poderes incapazes de serem acessados tão facilmente. – O ouriço via a todos ali. O semblante triste e com a aura de medo rondando os corpos de todos. Até mesmo os líderes como Ciclope, Magneto, Steve Rogers e o próprio Superman da Terra-96, aquele que os guiou por aquele mundo. – Temos que nos preparar para o pior.

Ban – Ou quem sabe já aceitá-lo...

Deku (determinado) – N-não! Não podemos desistir, pessoal! Não agora! O Oliver deu uma chance pra todo mundo viver mais uma vez, e não devemos deixar isso ir embora! – Mesmo naquelas circunstâncias, o jovem aprendiz de All Might não perdia seu otimismo. Cresceu idolatrando o altruísmo dos grandes heróis de seu mundo, sonhando em se tornar como eles e mantendo seu espírito firme diante de todo o bullying. Ali, deveriam ser semelhantes, esperançosos e determinados para derrotar o inimigo, mesmo com o perigo sendo extremo. – Todos têm habilidades além da compreensão, que se unidas da forma certa, podem derrotar até mesmo um Deus Negativo como o Anti-Monitor! Garou, você pode copiar a força e as habilidades de qualquer um, não é mesmo? Se você o fizer com ele, talvez-

Garou – Esquece, moleque. Posso ter capacidades, mas meu corpo não suportaria converter todos os átomos em anti-matéria. Só posso copiar a força de Mobius, mas já vimos antes que não é o suficiente antes que ele consiga me matar com um golpe. – Em sua mente, o Caçador de Heróis ponderava sobre os dons que recebeu daquele ser divino. Nem mesmo aquilo poderia ser o suficiente para derrotar o maior vilão de todos os universos, e o irritava profundamente – É suicídio.

Deku – Mas-

Saitama (com a mão no ombro de Deku) – Ele tá certo, Izuku. Eu bem que queria ter que ir enfrentar um inimigo formidável como o Mobius no espaço, mas já deu pra ver que com ele, não tem vez. Nem mesmo meus socos fazem algum efeito a essa altura, eu acho.

Kara (Terra-300) – É isso então? Desistir, simplesmente?

Diana (Terra-1000) – Se você tiver alguma sugestão melhor, estamos aceitando, Kara. Porque sozinhos, não conseguiremos, e isso é uma certeza aqui...

Um a um, todos iam sentindo o peso do fracasso aumentando de uma forma que nenhum poderia suportar. Tudo o que fizeram, tudo o que passaram durante a Crise em uma tentativa desesperada de salvar os únicos resquícios que restavam da existência... Parecia ser um tiro no escuro. Apesar dos esforços, eles voltaram ao mesmo ponto, de uma forma ou de outra.

O Anti-Monitor estava em seu máximo de poder, de algum modo, conseguindo manter a energia acumulada dos universos destruídos em seu corpo. Uma ameaça muito maior do que poderiam imaginar, apesar de já terem certa familiaridade. Ainda sim, entre eles, certa indecisão ao que fazer. Poderiam tentar de novo, enfrentá-lo no mano a mano em uma arriscada revanche contra o ser que uma vez já derrotou todos eles juntos na Terra-319, mas também acentuando o medo nos corações de cada um. O medo de serem aniquilados da existência de forma fácil. Seria como um café da tarde para o vilão, de qualquer modo. Para quê lutar?

Lyla Michaels percebia esse sentimento nos rostos de cada um dos Campeões do Multiverso ali reunidos. Seres de poder inimaginável e força de vontade inabalável, reunidos pelo seu mentor para assegurar a sobrevivência das Infinitas Terras. O Monitor tinha confiança neles por conta dessas características, os observou e estudou por anos a fim de impedir que os planos de seu irmão se concluíssem no meio de tudo que passava por milênios. Ainda sim, no que parecia ser a batalha decisiva, eles estavam receosos em partir ao combate. Lyla não podia culpá-los. Sabia pelo que tinham passado, e ela mesmo tinha medo de que o Anti-Monitor pudesse assumir o controle de seu corpo mais uma vez.

Ainda sim, não deveria se render aos sentimentos em seu peito. O Monitor confiou e cuidou dela como uma figura paterna em alguns momentos, a concedendo e ensinando-a a controlar seus poderes. Uma vez, Mar Novu a disse que ela se tornaria tão poderosa quanto ele próprio se aprendesse a localizar a verdadeira vocação de seu coração. E ali, vendo seus amigos, sua família, seu esposo...

A Precursora entendeu.

Lyla – Em todos os meus anos como aliada do Monitor, sempre temi pelo dia em que as forças que estávamos planejando reunir não fossem o suficiente para impedir os planos do nosso inimigo para toda a realidade. E apesar do medo me consumir durante a Crise no antigo Multiverso, nunca deixei de acreditar que os Campeões pudessem ter uma chance de impedir que o caos desmantelasse a existência como um todo. – Olhou para os céus, encarando os olhos amarelos brilhantes do Anti-Monitor por dentro da armadura. Não demoraria para ele começar a atacar a Terra com força total. Ao seu lado, os maiores heróis e protetores de todos os universos, precisando de sua ajuda – Eu deixei que Mobius me controlasse e concretizasse seu objetivo, no fim das contas. Porém, mesmo presa em meu subconsciente, nunca deixei de acreditar no poder da esperança em cada alma que aqui se encontra, e que conseguiriam reverter aquilo ao normal. Um novo mundo, sem o grande mal.

Mia (amargurada) – Você sabia que meu pai iria se sacrificar então? Então, parece que foi tudo em vão, não é mesmo? – O olhar irritado da Arqueira Verde indicava a Lyla como ela nunca seria perdoada pela jovem devido ao que se seguiu na Aurora dos Tempos.

Jessica – Vou ter que concordar com a garotinha. Não adiantou muita coisa toda essa luta e viagem no tempo. Vamos virar picadinho, de qualquer modo.

Lyla (sorriso) – Não exatamente. Apesar das circunstâncias estarem complicadas, o Monitor confiou e escolheu cada um daqui a dedo, e alguns até não – Olha para Deku e Sakura, que entraram na briga meio de penetras, com base na Crise ter chegado às Terras deles – De qualquer forma, são todos Campeões do Multiverso. Os únicos que podem impedir que a onda de destruição de Mobius continue nessa nova realidade. E mais importante: aqueles que possuem a coragem necessária e a força para tal. Juntos, vocês podem vencer mais esta. Podem cumprir o seu propósito.

Tatsumaki – Fala como se fosse simplesmente ir lá e derrotar ele. Estamos falando do mesmo Deus Negativo, afinal.

Goku (coçando a nuca) – Pois é. Fica bem complicado da gente ir de frente contra o Anti-Monitor com base nos nossos últimos combates. Parece que ele fica brincando com todo mundo o tempo todo. – Disse o saiyajin, pessimista com relação a uma possível vitória de todos ali.

Tony (apreensivo) – E no território dele, ainda temos uma desvantagem em não mantermos nossos poderes no máximo que podemos atingir em meio a tudo. É uma faca de dois gumes, em outras palavras. – As análises feitas pelos sistemas da armadura indicavam simulações fracassadas a cada segundo, sem chance de vencer o inimigo. – E isso sem considerarmos que Mobius pode lançar uma horda infinita daquelas sombras para nos vencer. Temos uma equipe bem mais reduzida, agora que não existe mais um Multiverso.

Tempestade – Levaremos essa luta ao limite de nossos corpos, nesse caso.

T’Challa – Se for uma última tentativa, vou mobilizar as tropas em Wakanda para defesa da nação e do planeta.

Lyla (confiante) – Já que mencionaram o Multiverso, acredito que vocês ainda não entenderam exatamente o sacrifício de Oliver. – Surpreendendo a todos, a Precursora manifestou seus poderes ao abrir os braços, tremendo o edifício por completo. – Ele não resetou tudo a um único universo, no fim das contas. Assim como antes, cada escolha e singularidade levam a uma Terra distinta, mais fortificada que as anteriores e tão infinitas quanto elas. Vocês não estarão sozinhos, pois ainda faltam a maioria dos Campeões para chegar!

Reed – Isso é...! – De forma intensa, Cisco começou a sentir as energias dimensionais se acumulando por toda Nova York, ao mesmo tempo em que os sensores de Tony e o aparelho do Senhor Fantástico indicavam uma intensa atividade extradimensional.

Por toda Manhattan, um fenômeno começou a acontecer de uma forma inacreditável para todos reunidos no Edifício Baxter. Dezenas de portais universais foram abertos em várias esquinas e terraços de prédios, de dentro saindo equipes e seres de outros universos. Provindos de todo um novo Multiverso que acabava de ser revelado a todos ali na nova Terra. Eles não estavam sozinhos na existência, mais uma vez, e não estavam sozinhos em sua nova batalha decisiva pelo destino da Terra.

Em um prédio próximo, as DC Super Hero Girls surgiram, para alegria de Kara e Diana da Terra-300, assim como a Justiça Jovem. Em outro, os Vingadores da Série Animada ressurgiram, com toda a sua equipe dessa vez, incluindo o Hulk e o Visão no meio de tudo, para a surpresa da equipe da Terra Principal.

E pouco a pouco, todos surgiam. Todos eles aumentavam a esperança na vitória dos heróis ao fim de toda aquela loucura. A Liga da Justiça da Terra-1000, o restante dos Guardiões do Multiverso, Misterbug e Lady Noire, Multimouse, os heróis da Terra-2, Terra-3 e Terra-4, os Ninjas de Konoha (com a presença de Naruto e Sasuke mais uma vez), todos os alunos da 1-A, os Heróis Classe-S da Associação de Heróis, os Guerreiros Z como um todo, juntamente dos guerreiros dos Universos 6 e 11, revigorados uma vez. Ao fim, eles não estavam perdidos como pensavam para enfrentar seu maior inimigo ali. E assim, continuaram a aparecer.

Os Pecados Capitais apareceram próximos do Central Park, com os Jedi surgindo no terraço de um prédio perto da Oscorp, já ligando seus sabres de luz para o combate decisivo. O Time Sonic, juntamente de seus aliados e de Luigi e Yoshi, Kratos, a Liga da Justiça da Terra-96 com Shazam incluído, os Guerreiros da Liberdade da Terra-X, os Titãs da Terra-9 e a Patrulha do Destino. Usando suas teias, os inúmeros Homens-Aranha que participaram da Crise pousaram em um prédio em construção próximo do Edifício Baxter. Peter, Gwen e os dois Miles manifestavam um gigantesco sorriso ao verem seus amigos mais uma vez, vivos e prontos para se unirem de novo.

De forma surpreendente e positiva, os heróis da Terra Principal se viram completamente revigorados em sua fé de lutarem contra o Anti-Monitor. Eles poderiam vencê-lo, afinal. Todos juntos, ali.

No espaço, Mobius deixava a fúria tomar ainda mais conta de seu corpo, percebendo que o Multiverso realmente ainda existia da pior forma possível. Todos os seus inimigos estavam de volta em meio a tudo, dispostos a um tudo ou nada arriscado para destruí-lo e voltar com a paz. Ele não permitiria ser tão menosprezado por seres tão insignificantes, porém. Apesar de não ter mais poder para destruir o novo Multiverso ou a própria realidade principal, ele ainda poderia destruir a Terra e seus habitantes. Uma doce vingança contra aqueles que destruíram seus sonhos de dominação.

Um confronto acirrado se desenhava ali a medida que as sombras saíam aos milhares das costas do vilão e começavam a se dirigir à Terra com velocidade. Lyla e os heróis místicos sentiam essa aproximação, começando a se preparar para o combate mentalmente entre si, tendo ainda ajuda dos telepatas para organizar um plano.

Wanda (preocupada) – Nós temos que formar uma linha de defesa. Do jeito que sinto a raiva crescente em Mobius, ele vai querer tornar todo o planeta num gigantesco campo de batalha pela sobrevivência. – A Magia do Caos manifestava-se nas mãos da Feiticeira Escarlate, a lembrando de como aquilo teria um destino incerto para todos ali. Strange a fitava, preocupado com seu estado, mas confiando em sua pupila. – Temos que já organizar uma divisão de equipes.

Cisco – Já tô pensando nisso.

Lyla – Também já estamos vendo quanto a isso. Temos pouco tempo, mas o ideal é que aqueles com maiores poderes e capacidades se dirijam ao espaço para enfrentar Mobius diretamente. Deixem as sombras aos demais. Eles podem cuidar facilmente. Venham comigo a todos. – Com um simples movimento de mãos, a Precursora levou alguns selecionados poderosos guerreiros para fora do edifício Baxter, aplicando o mesmo efeito em alguns heróis espalhados pela cidade. Os que ficaram já começavam a ter noção do plano para contenção dos demônios.

Coisa (batendo punhos) – E então, elástico? Como vai ser pra gente dar porrada nesses bichos mais uma vez?

Reed (analisando) – Pelo que já conseguimos tirar de informação, os scanners perderam o contato com qualquer tipo de material presente no universo principal onde estávamos. Os céus vermelhos e nossa capacidade física mais desgastada no momento indicam claramente que estamos no Universo de Anti-Matéria, de algum modo. Mobius deve ter feito algo para que seu universo continuasse existindo no novo Multiverso que se formou, mas ele não parece estar diferente do que era antes. – Dizia o Senhor Fantástico, usando dos mais avançados conhecimentos cósmicos para tentar entender a complexidade da situação. Ele já havia enfrentado muitos perigos enormes com sua equipe na antiga Terra-S, e a anti-matéria superava tudo em níveis absurdos. Precisava ter um plano melhor bolado para impedir os avanços do Anti-Montior. Ainda sim, muitas barreiras se erguiam para os heróis – Os níveis de energia dele, porém, ainda estão altíssimos. Temo que não iremos ter tanta facilidade.

Alex – Então, acabou?!

Cisco – Não pense assim. No momento, com base na clara expressão de ódio que nosso grande amigo enrugado está mostrando em sua armadura reluzente, ele já deve estar lançando vários demônios pra cima de todo o planeta.

Clint – Resumindo, a gente vai ter que se desdobrar pela Terra pra conter esse avanço do Anti-Monitor.

Rey (apreensiva) – Então, confiando no sucesso da outra equipe na batalha mais direta contra o nosso inimigo, não é? – Ramon assentiu para a sucateira, a deixando mais preocupada, mas sem largar o seu sabre de luz – Certo, então, como vai ser? Teremos que nos dividir em várias frentes de batalha para impedir a total destruição.

Luke Skywalker – Temos um número grande de aliados. Uma correta divisão deve ser o suficiente.

Barry (decidido) – Não será necessário. O Mobius vai querer focar em Manhattan pelo ódio que tem conosco, mas também tentará separar o máximo possível de nós para enfraquecer nossas forças. – Cerrando seus punhos, Barry ficava preparado para entrar em combate mais uma vez. – A maioria de nós fica aqui, enfrentando as sombras. Os que estiverem fora do alcance, deixem para mim e os outros velocistas darem conta. Podemos cruzar o planeta e ir lutando contra o máximo que pudermos enfrentar.

Steve – Tem certeza disso, Barry? – O Flash assentiu com firmeza, para a confirmação do Capitão América. – Está bem. Faremos assim então – No momento, Ryuko levantou a mão – Pode falar, Kyoko.

Ryuko – Vamos levar os portadores de Miraculous para Paris. Fortificar uma linha de defesa na cidade e na Europa como um todo para minimizar os dados, no caso dos velocistas precisarem de mais ajuda. Nós temos a capacidade para isso. – Olha para Chloé, que concorda em se juntar ao grupo em uma simples troca de olhares – Assim, também nos desdobramos mais do que o esperado.

Queen Bee – A comunicação também fica sendo importante. Iremos atualizando a situação, então é bom estarem preparados para caso as coisas fiquem mais complicadas. – O restante do grupo acabou concordando, com exceção da própria Ladybug, juntamente de Hawk Moth, ainda a observarem o rosto de Mobius nos céus. As figuras de seus Demônios das Sombras começavam a ser visíveis aos milhares, deixando-os preocupados com o futuro. Chloé entendia, e se aproximou da azulada, tocando seu ombro – Olha, eu sei que você quer ficar longe de Paris esse tempo. Não vou tirar de você ou do Gabriel esse direito, Marinette. Mas, precisamos de você...

Ladybug – Chloé, eu...

Queen Bee (sorrindo) – Ei, o que foi essa cara triste? – Meio surpresa, Marinette a fitou – Está tudo bem. Eu sei que você está passando por muita coisa diante do Oliver e do Adrien, mas seja forte, Marinette. Você sempre foi a minha inspiração desde que surgiu como heroína, me ajudando a ser forte, ser tão forte quanto você. – O sorriso no rosto da loira crescia, vendo como o tempo mudou sua perspectiva da Ladybug. – Por eles, Mari... Seja firme, lute por eles. Para que a memória deles não seja em vão. – Olha para Gabriel, ainda de costas a olhar. – E isso vale para você também...

Hawk Moth (sem jeito) – Eu... Obrigado, Chloé. – A loira assente para a azulada então.

Ladybug – Ficaremos aqui para ajudar os outros. Podem cuidar de Paris por si mesmos, sei que farão um excelente trabalho.

Roi Singe – Sim, líder!

Bunnix – Faremos o possível.

Ryuko – Vamos, então. – Ativando o extrapolador, a portadora do Miraculous do Dragão deu uma última olhada para a líder joaninha. Ela e Marinette já tiveram suas desavenças no passado, mas ali estavam mais uma vez para garantir o futuro da humanidade, como verdadeiras amigas. Sorriu, confiando que ela faria seu trabalho e carregando a confiança dela que eles cuidariam de Paris. Assim, ela entrou com Chloé e Luka, fechando o portal para ir buscar os demais portadores na cidade e irem à França.

No mesmo momento, Barry começou a correr pelas ruas da cidade, atraindo a atenção dos demais velocistas, que o seguiram e saíram de Nova York em uma velocidade muito acima dos padrões. Era hora de começar a cruzar o mundo e defender tudo que ainda existia naquela tentativa desesperada de salvar a humanidade. O Anti-Monitor lá estava, esperando por eles e pronto para entrar em um combate mortal e decisivo contra seus maiores inimigos.

O coração de Steve Rogers batia forte enquanto fitava a cena diante de seus olhos, mas ele já tinha enfrentado situações piores para sua mente. Ali, não era hora de ter medo. Era hora de mais uma vez liderar e comandar sua gigantesca equipe a mais uma vitória decisiva pelo futuro de todo o Universo Unificado, e quem sabe, do próprio Multiverso resetado que tinha se formado. Uma luta pela vida, simplesmente. Ao seu lado, porém, ele via que não estava sozinho naquele pequeno conflito interno. Inúmeras equipes, inúmeros líderes. Scott Summers, Reed Richards, Peter Quill, Sara Lance, John Diggle, Cisco Ramon, Bruce Wayne, e vários outros. Todos a postos para liderarem seus times para o maior confronto e arriscarem suas vidas para defender tudo.

Enfim, as sombras começavam a se tornar mais visíveis.

Tony – Na sua ordem, Cap.

Steve – Em posição, todos! Vamos mostrar a essas sombras do que realmente somos capazes.

[...]

Em um local próximo da estratosfera do planeta, Lyla reapareceu com todos os mais poderosos guerreiros que reuniu em Manhattan. Seu rosto tinha um misto de determinação e de perturbação, vendo o corpo gigantesco do Anti-Monitor a fitá-los ali, próximo do planeta e claramente determinado a eliminar toda a existência dos heróis de uma vez. Para cada um deles ali, era como encarar o seu destino final, depois de tanta coisa que enfrentaram naqueles anos todos.

Mesmo com tanto poder correndo por seus corpos, não faziam ideia do que esperar no combate que se seguiria contra o vilão. Apenas sentiam que todos os Universos precisariam dessa ajuda para continuarem a existir. Lyla sentia o peso disso, via os rostos de cada um. Os seres que o próprio Monitor depositou seu ser e confiança para que cumprissem o objetivo. Mar Novu podia não mais viver naquele novo Multiverso, mas a Precursora seguiria seu legado, e honraria seu último desejo.

Goku (preocupado) – Beleza, então realmente vamos ter que ir de encontro com o Anti-Monitor...?

Vegeta – Se estiver com medo, Kakarotto, é apenas desistir e ir voltar para a Terra. Iremos cuidar de tudo.

Goku – Vegeta! Você voltou! – Repara na presença de Gohan, Broly, Jiren e Hit, também poderosos guerreiros, além dos Guerreiros Xeno – Todos vocês, pessoal! Que bom ver a todos bem depois de tudo! Pensei que nunca mais os veria.

Gohan (feliz) – Ficamos te procurando pelo Universo inteiro até a Precursora aparecer e relembrar toda a Crise.

Jiren – Agora, lutaremos juntos.

Clark (Terra-96) – Isso não será fácil, entretanto. Lembrem-se do que Mobius é capaz de fazer, e pelo que parece, seu poder permanece tão devastador quanto em nosso último confronto na Aurora dos Tempos. – Como um veterano em seu mundo, o kriptoniano sabia reconhecer quando um inimigo era uma ameaça até mesmo ao seu poder além do comum. – Devemos usar tudo de nós em cada golpe.

Carol – Não precisava nem falar, Homem de Aço.

Thor (temeroso) – Ainda sim, temo em dizer que talvez não seja o suficiente. Todos juntos mal conseguimos algo na Terra-319, e o único que poderia significativamente ferir Mobius está morto no momento.

Garou – Como eu disse antes, é praticamente suicídio.

Deku – E como eu disse também, nós vamos nos manter firmes na nossa missão, independente dos poderes que o Anti-Monitor possa manifestar contra nós! – Sorridente, o jovem Midoriya encarnava todo o espírito dos antigos portadores do One For All, acreditando fielmente na vitória contra o vilão. Era o mínimo que poderia fazer pelos seus companheiros. – Vamos atacar com tudo que temos. Pelo menos, dar tempo para os outros.

Meliodas (confiante) – Bom, acho que vou dar um voto pro garoto. Vamos tentar.

Mario – Se ao menos todos nós estivéssemos em plenas condições, talvez fosse dar certo, mas no momento, apenas alguns de nós estão em poder máximo para enfrentar o inimigo. – De forma cabisbaixa, Luigi concordou com o irmão, não vendo ambos como capazes de enfrentar um inimigo assim.

Sonic – Tô com nosso amigo bigodudo nessa. – Olha para Escanor – Bom, o barrigudinho.

Mario – Ei! Eu estou no peso correto.

Sonic (ignorando) – Podemos estar com nossos companheiros de volta, mas nossos combates já provaram que gente como eu, o Mario, Luigi ou Shadow não temos chance. Talvez nem o Deku ou o Meliodas, diante das circunstâncias.

Silver – Eu não tive a chance de enfrentá-lo, mas também não sinto que seria de grande ajuda aqui.

Kara (irritada) – Se acham que não conseguem, então por que não decidem voltar? Eu não me importo com essa diferença abissal de poderes que possa existir. – A mente da heroína fervilhava de ódio ao recordar tudo o que passou na Crise. As derrotas, as humilhações e as perdas que sofreu ao longo do caminho. Clark, o seu Clark, não havia retornado naquele mundo novo também, tendo aparentemente morrido para Thanos. Mas Kara sabia o que houve, e estava disposta a se vingar. – Eu não vou recuar frente a um assassino, não quando tenho a chance de fazer a única coisa que importa aqui!

Clark (Terra-96) – Kara, eu compreendo que esteja raivosa, mas por favor, peço que use isso apenas como um último recurso. – Coloca a mão no ombro da heroína, manifestando um leve sorriso. – Estamos todos juntos com você aqui. Não deixaremos que carregue este fardo sozinha.

Kara – Eu...

Clark (Terra-1000) – Ele está certo. Independente de nossa inferioridade em poder a Mobius, faremos o possível para derrotá-lo, dar nossas vidas para que nenhuma outra possa sofrer com uma nova Crise. Ou que ele se fortaleça ao ponto de destruir tudo que lutamos para construir. – Olha para a sua Diana. Ele viu através das lembranças da Precursora como ela lutou bravamente na Aurora dos Tempos. Não podia ser diferente com nenhum deles – Lyla nos chamou por sermos os únicos que podem impedir uma catástrofe. Então, que sejamos essa fonte de esperança para o restante. Darmos uma chance dos outros terem sucesso.

Saitama (entediado) – Eita que isso aqui tá virando um festival de discurso...

Vegeta – E isso é irritante. Vamos logo para a batalha!

Antes que o Príncipe Saiyajin se transformasse e fosse em direção ao Anti-Monitor, Lyla apareceu em sua frente, barrando sua passagem com as mãos. Assim que fez o movimento, todos voltaram sua atenção para aquela que era a mão direita do Monitor. Era hora de usar o máximo de si.

Vegeta – Saia da frente, mulher! Já fez seu papel nos levando ao combate! Deixe conosco!

Lyla (séria) – Com seu atual nível de poder, você será morto num único ataque, Vegeta. Todos vocês seriam, com salvo algumas exceções, mas estes também não aguentariam alguns segundos de combate com o atual Anti-Monitor. Devemos dizer que estamos numa situação complicada a partir de agora. – Dizia, com certo pesar na voz enquanto sentia a determinação em cada um deles, apesar da informação de serem inferiores. Ela, porém, estava ali para dar a todos uma chance. – Sei o que pensam de mim. Que menti, manipulei e no fim, fui usada como fio condutor para a destruição de tudo. Me culpo por isso e não tiro sua raiva, mas acreditem quando digo que o Monitor confiou em mim para justamente momentos como este.

Diana (Terra-1000) – Para que exatamente seria essa confiança toda?

Lyla – Desbloquear o verdadeiro potencial de vocês. Semelhante a como o Espectro fez com os velocistas, eu posso fazer o mesmo com todos. – O olhar dos heróis era um misto de surpresa e medo, mas após alguns segundos, olhando uns para os outros, acabaram concordando. Era tudo que Lyla precisava. – Pois bem...

Manifestando a energia de seu corpo nas mãos, a Precursora fez com que uma luz azul envolvesse os corpos de cada um dos escolhidos ali. Eles sentiram imediatamente um poder enorme surgindo. O verdadeiro potencial de seus seres liberado de dentro para usarem em combate. Os saiyajins fechavam os punhos com sorrisos em seus rostos, assim como o próprio Saitama, percebendo que poderia se soltar muito mais do que em sua luta com Moro e o Anti-Monitor. Não apenas isso, mas ela também trouxe objetos de poder vindos dos Universos dos campeões.

Rodeando Sonic, Shadow e Silver, as Sete Esmeraldas do Caos repousavam, prontas para serem utilizadas, enquanto a Estrela de Poder ficava entre Mario e Luigi. Estavam todos prontos.

Porém, tal ato também consumiu até a última gota de consciência e energia do corpo de Lyla Michaels, o que a fez cair na direção da Terra mais uma vez. Ela foi salva então pela Supergirl.

Kara – Obrigado, Lyla. Não vamos esquecer do que fez aqui. – Olha para o grupo, assentindo para eles enquanto descia para a Terra levando o corpo caído da heroína.

Junto dos heróis, eles viam o Anti-Monitor os observando, cheio de ódio e pronto para esmagar a todos com todas as forças que ainda restavam em seu corpo. Porém, ele não enfrentaria mais os mesmos seres. Mais poderosos do que nunca, agora, partiriam para cima com tudo.

Clark (Terra-96) (tomando a frente) – Acabem com ele, agora!

E assim, todos eles partiram contra Mobius em uma investida conjunta e em uma velocidade inacreditável. Para trás, ficaram apenas os três ouriços e os dois encanadores, com seus objetos de poder ainda os rodeando. Nunca tiveram a chance de mostrarem sua real força na Crise, mas ali, poderiam fazê-lo de forma perfeita. Sonic sorriu para os companheiros.

Sonic – E aí? Prontos?

Silver – Vamos! – Shadow apenas assentiu.

Mario – Bora lá, meu amigo! Luigi?

Luigi – YO!

Fecharam os olhos, concentrando-se em tudo que importava. Seus amigos, seu mundo, seus colegas que enfrentavam os inimigos no momento. As Esmeraldas brilharam, começando a girar ao redor de Sonic, Shadow e Silver, aumentando a velocidade enquanto a energia deles aumentaram. Em uma grande explosão de energia, os três atingiram a super-forma mais uma vez.

Em contrapartida, a Estrela de Poder brilhou, envolvendo os dois encanadores e os fazendo atingirem sua forma mais poderosa. Mario ainda usou uma pena nele e em Luigi para fazê-los ganharem capas, aumentando ainda mais seu poder.

Super Sonic – Hora do show, galera!

Os cinco partiram no encalço do restante dos heróis, indo de encontro ao seu maior inimigo e determinados a tudo para finalizar aquele conflito de uma vez por todas.

Em Manhattan...

O foco foi se estendendo de uma maneira inacreditável, com um grupo reunido pelo Capitão América, Steve Rogers, fitando os Demônios das Sombras se aproximando perto deles. Notando um entendimento inesperado surgindo em meio ao horizonte, eles conseguiam sentir a força do Anti-Monitor chegando a um ponto absurdo perante tudo.

Mesmo com todos os esforços e os sacrifícios que fizeram até agora, o maior inimigo já encarado pelos heróis e campeões do Multiverso agora viam a última investida do que poderia ser descrito como a maior ameaça já existente para as Infinitas Terras. Ao lado da Capitã Carter e de vários outros, algumas coisas poderiam dar errado diante desse ataque, mas acima de tudo o que fizeram, eles não pretendiam deixar seu mundo e todos os outros serem destruídos. Lentamente, o frio e a incerteza tomaram conta de cada um deles. Sem meio termo, sem haver uma resposta exata de como todos os momentos tinham levado eles até esse ponto.

(Tony) – Tem certeza disso, Capitão? Eu disse que seguiríamos as suas ordens. Não vai ser diferente.

(Steve) – Nós já arriscamos demais nessa batalha. Não dá pra negar o quanto estivemos percorrendo um caminho difícil nessas horas. Todo o cuidado é pouco, mas temos de ir além se quisermos manter todos os mundos a salvo. – Um mundo novo. Era isso que eles juraram defender. Mutantes, mentes brilhantes, líderes, todos unidos por algo honrado. E com isso, se apoiariam diante da batalha final contra o Anti-Monitor e contra aqueles que estavam lhe servindo: Os vultos das trevas, seus estimados Demônios das Sombras. Tudo chegando a um ponto absurdo.

(Quill) – Olha, gente, se for assim que vamos partir pra nossa quase morte, talvez eu possa dizer que vocês são um bando de sujeitos totalmente ferrados. Mas no fundo, eu curto bastante a companhia de cada um por aqui. Seja líder ou não, posso ser sincero pelo menos uma vez?

(Scott) – Tá ficando meio difícil pra isso.

(Quill) – Só quero falar algumas coisinhas: Nós podemos até cair, mas vamos deixar nosso nome na história. Já saímos de muitas situações absurdas, passamos por toda essa Crise absurda e de preferência, eu quero sentir que vamos manter as nossas cabeças intactas, dessa forma, tenham a certeza de algo importante: Tudo o que aconteceu até agora, pode ser a nossa última defesa, mas pelo menos, vamos fazer disso a nossa principal vantagem.

(Tony) – Quando foi que esse sujeito ficou tão responsável?

(Quill) – Só porque eu passo da conta em algumas coisas, não quer dizer que eu não saiba lidar com o problema da forma certa, homem de lata.

(Sara) – O bom e velho otimismo de sempre. Existem momentos pelos quais podemos nos arriscar ou abrir mão do que acreditamos.

(Diggle) – Nós estamos prontos. Sempre estivemos preparados pra dar as nossas vidas.

(Tony) – Então, vamos dar um jeito nisso com um estouro. – Os vultos começaram a se aproximar deles, todos de prontidão, armas a postos, junto de seus poderes, dispostos a se arriscarem.

(Ladybug) – Tô começando a ver o quanto esse buraco vai ser um pouco mais profundo do que nós tínhamos imaginado! O Anti-Monitor trouxe a legião do mal inteira agora!

(Steve) – A principal diferença é que nesse caso, a história vai ser diferente. Vingadores...

Todos permaneceram em formação e no processo, foram com tudo para as investidas, se arriscando a cada momento diante de tudo o que aconteceu até agora.

Nesse caso, Steve foi o primeiro a tomar a frente, junto da Capitã Carter, golpeando vários vultos sombrios de uma só vez, com o restante dos heróis permanecendo atrás, tentando manter uma formação. Homem de Ferro, naquele momento, disparou um míssil até os céus, dissipando algumas das sombras, porém, inúmeras outras surgiram dos céus, até que do nada, mais vultos surgiram do chão, como se fossem fantasmas.

(Ladybug) – O que é essa caramba? Alguém aqui lembra dessas coisas saírem do solo como zumbis? Porque eu não lembro de ter visto algo assim durante toda a batalha!

(Tony) – Parece que esse miserável está adaptando seus Demônios das Sombras de forma aonde eles possam nos emboscar de todos os lados. Acho que esse truque de sair do chão é algo novo. Um sinal de que ele pretende descontar toda a sua raiva na gente!

Na mesma hora que ele disse isso, várias outras sombras surgiram atrás dos heróis, sofrendo uma emboscada pelas costas, de forma aonde Diggle, Sara e Quill usando de suas armas pra conterem os vultos sombrios, o que deixou Tony e Steve incrédulos. De forma aonde Ladybug girou seu ioiô para todos os lados, destruindo várias sombras em segundos, conseguindo desencadear uma onda de atrito com toda a força de vontade reunida nesse momento.

(Tony) – Isso aí já é palhaçada! Atacar pelo fundo é uma coisa, mas pela retaguarda, fica difícil. Nós vamos estar em desvantagem de uma forma que não vamos conseguir manter o controle desse jeito! Precisamos de mais um plano de apoio e rápido!

(Steve) – Cubram a retaguarda! Alguns por trás e outros pela frente! Precisamos de toda a ajuda necessária pra conter essas coisas até que o Anti-Monitor possa ser derrotado! – O Sentinela da Liberdade foi reagindo, de acordo com o que poderia estar lhe aguardando e no fundo, era de se propor o quanto Steve Rogers já tinha lidado com muitas guerras, mas em seu coração, queria se manter firme diante de todas as possibilidades que seriam capazes de funcionar a favor deles.

(Ladybug) – Não tô gostando nem um pouco dessa prosa.

(Quill) – São nessas horas que eu gostaria de ter saído pra uma luta com uma estratégia bem elaborada nesse caso!

(Scott) – Tá irritado por que? Sabe que ninguém joga justo!

Em meio a troca de farpas, os heróis continuaram a resistir de tal forma que poderia significar a chance de ver tudo da maneira certa, com a esperança retornando as suas mãos. Cada um dos vultos, nesse caso, estavam sendo guiadas por um desejo vazio de uma forma absurda. Um evento aonde tudo foi mudado.

A Crise nas Infinitas Terras, como muitos poderiam descrever, pelo fato do Multiverso inteiro ter sido ameaçado pela existência do Anti-Monitor e os heróis e vilões lutando pra conseguirem cumprir a realização de seus objetivos, mas nada mais importava por conta de como todos os detalhes poderiam auxiliar bastante em meio a cada evento. De um jeito ou de outro, a resistência pretendia se arriscar a todo custo atrás da vitória. Uma defesa importante, prontos para darem suas vidas pelo novo mundo. Não importando o que aconteceria, cada um dos heróis reunidos poderia sentir na pele como todos os caminhos tinham levado eles até esse ponto importante. O ponto em que eles precisariam travar a batalha final, se fosse preciso.

(Scott) – São muitos pra conter! Não vamos aguentar muito dessa forma!

(Deadpool) – Querem saber de uma coisa? Isso tá ficando um pé no saco!

O Mercenário Tagarela se lançou num truque meio arriscado, espadas a postos e se teletransportando a cada pulo, fatiando tudo em volta, com Wolverine tomando a frente, ao lado de Ciclope. Apontando suas garras na direção dele, Scott concentrou uma pequena rajada em cima delas, ao ponto  de refletir seu ataque em cima das sombras, dissipando mais da metade e dando um tempo para eles se recomporem, mas também fazendo os heróis se abaixarem, incrédulos com um plano tão arriscado.

(Sara) – Estão tentando nos matar por um acaso? Quase acabam levando boa parte da nossa equipe com esse truque!

(Logan) – Na maior parte das vezes, funciona. Dependendo do nível da força usada no ataque, o estrago pode ser um pouco maior.

(Deadpool) – Compreensível. Até mesmo eu já fui taxado de destrutivo a longo prazo uma vez.

(Ciclope) – E por que você insiste em nos acompanhar, Wade?

(Deadpool) – Eu só tô dando o apoio moral, Ciclope. Seguindo aquela deixa que o Colosso me deu. Sendo um herói, mas do meu jeito. E numa boa, nós sabemos muito bem o quanto somos uma frente de resistência meio ferrada.

(Logan) – Pelo menos, ele tá levando parte dessa zona toda a sério, Ciclope. Não dá pra negar esse detalhe.

(Ciclope) – Já estou começando a me arrepender dessa parte.

Mais Demônios das Sombras deram as caras pelos céus, energizados pela cartada final do Anti-Monitor e nesse mesmo processo, foi o momento dos outros heróis lhes acompanhando começarem a agir.

Com o apoio aéreo, Peter, Miles e Gwen, agora compartilhando o mesmo mundo, tinham um entendimento de que precisavam agir e vendo as variantes de outros mundos lhes ajudando, do nada, Venom surgiu, abrindo um buraco no telhado de um condomínio, conseguindo se lançar na direção das sombras sem nem ao menos pensar duas vezes.

(Miles) – Gente, mesmo com todo esse exército, será mesmo que a sorte vai estar do nosso lado?

(Gwen) – Nunca aceite a derrota antes do prazo. – Nisso, Peter B. Parker surgiu ao lado do grupo, mantendo uma certa compostura diante de tudo.

(Peter B. Parker) – Gosto de pensar que fui eu quem ensinou essa parte!

-Peter! – O trio falou em uníssono, bem emocionados, enquanto se lançaram na direção dos vultos, atacando por todos os lados.

(Peter B. Parker) – Em carne e osso, nobres companheiros! Considerando todo o exército que a Precursora trouxe, era bem claro que a gente não iria ficar de fora! – De repente, Miguel O’Hara surgiu, usando de uma suas teias de luz pra ganhar impulso.

(Miguel O'Hara) – Temos de levar esse dilema todo a sério. O destino do Multiverso está em jogo como nunca antes!

(Peter B. Parker) – É a mesma coisa de sempre. O destino do Multiverso, etc. e etc. Meu cérebro trava se levarmos tudo dessa forma! Foi por causa disso que começamos a ser engraçados, pra não deixar o tédio e o negativismo nos incomodarem!

(Miguel O'Hara) – Por que será que eu ainda tento?

Miguel foi se guiando através de uma certa fúria, usando da força e do ápice físico que tinha conseguido pra desferir vários golpes frenéticos de uma maneira aonde as sombras foram dissipadas de um jeito inesperado, no qual Jean Grey usou de seus poderes pra tentar conter seus ataques de uma maneira aonde ela foi forçando cada uma das suas verdadeiras habilidades a um ponto do qual ninguém conseguia prever, sentindo cada barreira através da sua mente se quebrando de novo, liberando uma força descomunal com tudo estremecendo a um ponto que deixou todos em choque.

(Ciclope) – Jean! O que está fazendo?

(Jean) – Eles querem ver do que somos capazes? Então eu vou dar a cada uma dessas sombras em volta, todo o poder que eu reuni até agora!

As emoções de Jean a envolviam de uma maneira inimaginável. Todo o caminho trilhado pelos mutantes até o momento tinha sido algo que os mudou, sendo jogados nesse novo mundo e agora, dispostos a defenderem essa nova realidade a todo custo. Tudo ao redor começou a levitar, arremessando boa parte dos objetos que havia colocado a sua força e os lançou na direção dos Demônios das Sombras, dissipando a maior parte deles de uma maneira chocante para vários heróis, comprovando a força daquela que fez parte dos X-Men por tanto tempo, ao mesmo tempo em que os últimos anos foram capazes de comprovar como Jean tinha evoluído com suas habilidades, preparada para arriscar tudo pra defender seu mundo, chocando até mesmo a equipe dos Aranhas que havia sido reunida pra ajudar a conter as investidas do Anti-Monitor na Terra-Prime.

(Peter) – Caramba, o que acabou de acontecer agora?

(Gwen) – Um vislumbre dos poderes maiores de uma mutante. – Nesse mesmo cenário, Magneto foi se aproximando do local, levitando várias barras de uma obra de construção, parcialmente enfurecido por tudo o que acontecia. Dessa mesma forma, todos conseguiam notar os riscos que tinham surgido no horizonte, mas o líder da Irmandade de Mutantes conseguia sentir um certo arrepio ao ver a força do Anti-Monitor sendo revelada, pelo fato de toda a Terra estar envolvida pelos poderes do universo de anti-matéria, sentindo as trevas tomando conta de cada canto distinto do mundo.

(Magneto) – Vocês ousam ameaçar a existência da raça mutante? Mobius, se estiver ouvindo isso, saiba que escolheram comprar briga contra as pessoas erradas!

Magneto então lançou as barras na direção das sombras, abrindo vários buracos com o impacto do ataque, enquanto usava seus poderes pra salvar inocentes que tentavam fugir do conflito ao redor do local. Lentamente, Ciclope usou as rajadas de seu visor em uma dose mais moderada pra tentar dissipar os vultos o mais rápido que conseguisse, mas o impasse tinha sido estabelecido.

Deadpool então foi pegando as pistolas, até que do nada, Senhor Ninguém surgiu perante o grupo, chamando a atenção do Mercenário Tagarela.

(Deadpool) – Tá fazendo o que aqui, saco de vacilo?

(Senhor Ninguém) – Parece até mentira, considerando toda a nossa dinâmica improvável, mas decidi fazer uma pequena ajudinha pro lado da resistência. Percebam: No momento mais tenso possível, chamas saem do solo, numa pequena nuvem que envolve as sombras, ao ponto de dissipar elas como nunca. – De um jeito chocante pros X-Men e pros outros heróis, os vultos obscuros começaram a desaparecer como em um passe de mágica, surpreendendo a muitos agora. – Que tal isso como prova?

(Wolverine) – Era só o que faltava. Mais um maluco querendo se juntar a festa!

(Deadpool) – Esse maluco aqui tem uns lances manjados bem esquisitos, mas vamos dizer que esse bostil aqui é um dos únicos que conseguiu me tirar do sério até agora. Se quer fazer isso dar certo, mostra mais o que sabe, meu caro.

(Senhor Ninguém) – Com todo prazer.

(Ciclope) – O que foi que eu fiz pra merecer um negócio desses?

Era bem claro o quanto essa aliança improvável parecia estar atingindo um rumo tão absurdo com a entrada do Senhor Ninguém no campo de batalha. Após todos os conflitos da Crise até o momento, todos os que tinham sido convocados pela Precursora, estavam travando uma luta aonde suas existências permaneciam em risco. A luta final contra o Anti-Monitor e contra tudo o que se poderia imaginar a ser colocado em andamento. Não importando as consequências, os heróis sabiam que precisavam realizar essa última investida pra derrotar o ser de anti-matéria antes que algo pior acontecesse. O palco tinha sido armado para algo imprevisível.

Por entre as ruas, Steve percebia que boa parte do exército convocado por Lyla Michaels permanecia firme na resistência. Seus ataques iam se transformando em algo um pouco mais favoráveis pro lado deles, vendo todos salvando pessoas e colocando suas vidas em risco pra defenderem inocentes tudo por manterem suas crenças firmes em uma situação aonde a esperança poderia sumir de uma vez caso perdessem.

Como o Sentinela da Liberdade, ao lado de Sam Wilson, usando o traje de Capitão América e da Capitã Carter, o trio foram usando seus escudos, atacando cada um dos vultos em volta, com uma sequência de golpes tão intensa, cada um sincronizando seus movimentos de forma aonde cada um aparentava serem sombras um do outro.(Sam) – Não acha que já tá na hora de um recuo estratégico?

(Steve) – O Anti-Monitor fechou seu cerco em cima da gente, então temos de ficar com os olhos atentos de todos os lados! – Steve golpeou uma das sombras, que não se desfez com o impacto do ataque, o que fez Homem de Ferro lançar um míssil em cima do vulto, com uma cortina flamejante sendo desencadeada por conta do impacto do ocorrido. Ninguém queria admitir a situação absurda que tinha sido colocada a postos e mesmo assim, o simples fato de estarem ficando em desvantagem a cada minuto, era um sinal de que a luta tinha atingido um nível em que nenhum deles parecia estar conseguindo se acostumar.

Ladybug girou seu ioiô de novo, da mesma forma, ela o lançou na direção de um hidrante, derrubando um monte de água em cima das sombras, permitindo um ataque inesperado. Aproveitando a brecha que havia sido criada, Sam lançou seu escudo em cima das sombras, as dissipando com o ataque improvisado, mas a incerteza parecia ter envolvido todos os heróis, com boa parte deles tendo a convicção de que poderia ser a última luta para alguns deles.

No fundo, cada um dos heróis ao redor, continuava a atacar de todos os lados possíveis, vendo as sombras surgindo pelo chão, mantendo uma onda de ataques constante, parecendo uma espécie de legião com ordens sendo seguidas as cegas, mas agora, mais fortes do que o imaginado. Tony e Steve combinaram seus ataques, com o bilionário usando o raio de seus repulsores em cima do escudo do Capitão América, conseguindo desencadear uma explosão que envolveu boa parte do local, um tremor inesperado envolvendo o local, os medos de todos só aumentando.

(Steve) – Acho que vão nos agradecer depois.

Sara e Diggle ficaram lado a lado, com Rene e Dinah se coordenando perante tudo, ao mesmo tempo em que as naves dos Guardiões e das Lendas continuavam a voar ao redor da cidade, contendo boa parte dos inimigos através dos céus, um sinal de que ambas as equipes pareciam estar arriscando tudo pra tirarem parte da vantagem contra seus inimigos. Diante de tudo, a Canário Branco via os reforços ao redor do local tentando conter as sombras a um ponto surpreendente, com a guerra se alastrando pelo mundo inteiro, com a convicção de dias melhores. Um sentimento mútuo compartilhado por cada um deles.

Os exércitos foram cercando os cantos mais distintos de Nova Iorque, o exército dos Jedi, ao mesmo tempo em que as Super Hero Girls e todos ao redor colocaram em prática a verdadeira extensão de suas habilidades, usando seus poderes no nível máximo pra conseguirem destruir todos os que estavam contra eles agora.

(Sara) – Continuem firme! – Ao girar o bastão em suas mãos, Sara foi atingindo algumas das sombras, fazendo Dinah usar seu grito sônico como a Canário Negro, até que do nada, elas começaram a resistir a investida de novo, para a surpresa de todos. De repente, um outro grito foi lançado em cima dos vultos, aonde Laurel Lance da Terra-2 surgiu perante eles, ajudando cada um deles com o problema em específico. Em segundos, os Demônios das Sombras se dissiparam de novo.

(Dinah) – Laurel?

(Laurel) – Acredito que cheguei na hora H pra dar uma mãozinha a vocês. Se querem saber, essa festinha tá ficando meio difícil de controlar com nossos hóspedes indesejados. – Diante de tudo, usando o traje da Canário, ela, Dinah e Sara se posicionaram, vendo cada um dos vultos ao redor se fundindo, ganhando mais e mais força a cada minuto, deixando a preocupação de ambos a postos. Não importando o que acontecia, era de se propor o quanto todos eles pareciam estar vendo o fim dos tempos, de um jeito muito pior do que da Crise agora.

(Diggle) – Bom, umas 7 ou 8 pra cada um de nós devem ser o suficiente pra conseguirmos chegar a um consenso sobre como vamos fazer tudo isso dar certo.

Em um movimento arriscado, a Benatar começou a atirar na direção das sombras, com Rocket, Groot, Gamora, Drax, Nebulosa e Mantis mantendo uma frente defensiva, com um míssil gigante sendo lançado aos céus, criando uma cortina de fogo perto da anti-matéria, dando um tempo para os heróis, com os Demônios das Sombras sendo dissipados perante a batalha.

Porém, do nada, a Waverider apareceu voando por entre as chamas, deixando a preocupação das Lendas bem nítidas de uma forma tão absurda, aonde Nate sentiu seu corpo tremendo por conta da tática arriscada que os Guardiões colocaram em prática agora.

(Nate) – Estão querendo matar a gente, caramba?

(Rocket) – Pera lá, Nate. Nós sempre fazemos isso quando precisamos sair de uma situação arriscada. Até porque, fugas espetaculares e dar um jeito de fazer um ataque triunfal tem sido algo bem imprevisível até agora. Funcionou bastante pro nosso lado.

(Gamora) – Mas tem uma primeira vez pra tudo! Se essas táticas não nos matarem, eu mesmo arranco o seu pescoço se fizer mais uma gracinha desssas, Rocket!

(Rocket) – Tendo de bancar a desmancha prazeres, Gamora? Não consegue mesmo ser divertida as vezes. - Rocket falou, ao ponto de Groot imitar um gesto de fale com a mão, deixando claro que Groot estava concordando com Rocket agora. – Viu, até o Groot tá concordando comigo nesse instante.

(Ava) – Eu ainda vou ter uma dor de cabeça nessas horas.

Diante de tudo o que acontecia, os heróis permaneciam firmes no embate, cada golpe sendo usado com força máxima, enquanto boa parte dos reforços seguiam em direção ao conflito, seus movimentos se tornando imprevisíveis, com Steve Rogers percebendo como alguns deles tinham forçado boa parte de seus corpos pra tentarem destruir as sombras em uma luta que havia sido transformado em uma guerra aonde a desvantagem persistia firme contra os heróis.

Do nada, os reforços começaram a envolver o lugar aonde se encontravam, com os membros e variantes dos Aranhas mantendo um cerco através do telhado de casas e condomínios, atacando com as teias e usando de suas destrezas e força de vontade para dissiparem os Demônios das Sombras ao redor deles.

(Steve) – Tenho um pressentimento de que isso tudo tá começando a ficar bem interessante.

Ao lado de seus aliados, eles começaram a atacar novamente, permanecendo em posição defensiva e deixando os vultos sombrios chegarem perto de si mesmos, ao ponto de formarem uma pequena falange defensiva, similar as antigas guerras que ocorriam nos períodos antigos, usando das posições que tinham ficado agora para conseguirem uma oportunidade mais justa de terem os Demônios das Sombras, até verem a anti-matéria se mexendo, quase rasgando os céus em volta, como um sinal de que o poder do Anti-Monitor sendo colocado de prontidão em cima da Terra-Prime parecia estar prestes a rasgar o tecido da realidade de novo, com um sentimento inconstante de medo os envolvendo de um jeito aonde todos eles percebiam como as circunstâncias tinham permanecido desfavoráveis.

Uma das sombras, em um movimento súbito, acaba atingindo Steve, o empurrando contra uma janela, ao ponto de vários cacos de vidro serem quebrados em cima dele, pro choque de todos os heróis ao redor, mas o Sentinela da Liberdade apenas permaneceu com um sorriso, sentindo um tom de sarcasmo envolvendo seu corpo.

(Steve) – Pelo visto, essa parada tá começando a ficar bem interessante de se ver.

(Sam) – Lá vai ele de novo, usando da confiança pra ficar esperançoso.

Cada um dos heróis se manteve em formação, o foco diante de todos os lados, se perguntando de onde poderia vir o próximo ataque e mesmo nas horas mais complicadas, eles tinham as lembranças do que tinha ocorrido até agora. Em uma investida em conjunto, todos retornaram a trocar golpes com as sombras, aonde uma fileira de vultos começou a envolver os céus, aumentando ainda mais a tensão do conflito. Com uma brecha pequena, Tony disparou vários mísseis na direção dos lacaios de Mobius, dissipando as sombras e no processo,

Hawk Moth deixou a espada em sua mão direita permanecer em posição, se lançando na direção de alguns dos vultos, dissipando elas, assim como boa parte das fusões, e no processo, todos começaram a ser puxados pra trás, o cenário se tornando mais obscuro do que o imaginado.

Porém, uma rajada vinda dos céus chamou a atenção dos heróis, atingindo os Demônios das Sombras.

Diante de tudo, vários cavalos alados e com asas surgiram em Nova Iorque, guiados por Valquíria, com um pequeno exército de asgardianos comandado por Korg correndo por entre as ruas, chegando por trás, e se espalhando por entre as ruas, fornecendo mais reforços para auxiliar no confronto diante de todos os eventos que se seguiram até agora.

(Valquíria) – Chegamos tarde para a festinha, pessoal?

(Korg) – Está na hora dessas desgraças aprenderem o que significa comprar briga com verdadeiros asgardianos! – O exército guiado por Valquíria e Korg começaram a atacar os Demônios das Sombras espalhados por outros bairros da cidade, deixando claro o quanto a surpresa dos heróis da Terra-Prime agora era algo completamente genuíno de se ver.

(Tony) – Parece que a Precursora conseguiu enviar mais um chamado de ajuda pra nos dar um gás nessa história. Se com um exército composto por heróis do Multiverso já está nos ajudando, com o povo de Asgard nos dando uma força, talvez a gente consiga virar de vez a maré da luta a nosso favor.

(Ladybug) – Me leva a mal não, mas ainda estamos dentro do universo de anti-matéria por essas bandas, por isso, é melhor não ficar cantando vitória antes do tempo!

(Tony) – Acredite em mim, os Vingadores nunca desistem. Não vai ser hoje que vamos desistir de uma luta como essa.

Todos permaneceram firmes diante dos inimigos perante eles, e dessa forma, cada um foi observando os movimentos das sombras, com boa parte continuando a se fundirem, para aumentarem a força de seus ataques e terem uma vantagem ainda maior contra os heróis. Um sinal de que eles tinham comprado uma briga absurda agora. No processo, Sam usou as asas de seu traje pra lançar o escudo em cima de um dos vultos e de forma súbita, deu um chute bem forte com os dois pés em pleno ar em uma outra sombra perto de um dos seus companheiros, ganhando um impulso necessário pra conseguir dar a volta por cima. Aos poucos,

Ciclope foi guiando os X-Men em meio as ruas, com Magneto levitando várias barras e outros objetos de metal ao redor pra criar uma frente defensiva que conseguisse manter os seus respectivos aliados a salvo do que tinha acontecido no momento. Usando o Cérebro na base dos heróis, Charles Xavier foi sentindo uma dor constante ao redor do planeta, com o sofrimento de vários mutantes sendo captados a um nível sem descrição, chamando a atenção de quem tinha permanecido dentro da base.

(Charles) – Todos eles estão com medo. Outros sofrendo ataques vindo de lugares inimagináveis. Não consigo entender como iremos sair dessa sem ter mais perdas pro nosso lado.

Desde que conseguia entender muitas coisas, Charles se dedicava em acreditar nos ideais de que os mutantes e os humanos poderiam conviver juntos, agora nesse novo mundo, era de se propor o quanto muitas coisas mudaram. O fato de não serem mais os únicos seres com habilidades excepcionais na nova realidade que foi estabelecida, deixava bem claro o quanto mesmo com todo o apoio possível para lidar com a batalha, o ser responsável por tamanha destruição tinha adquirido mais força e poder pra conseguir dizimar qualquer tipo de oposição. Seus medos se tornavam realidade.

O medo e a tensão só aumentavam, mas sem expressar nada, Charles mantinha sua fé de como tudo poderia dar errado e nisso, manteve o Cérebro a postos, sentindo seus pupilos ao redor da cidade, colocando sua confiança de que eles conseguiriam salvar o mundo, assim como seus principais aliados agora.

De repente, surgindo por entre as sombras, uma silhueta atingiu Marinette, a afastando do grupo, pro choque da heroína, sentindo o impacto do golpe que lhe atingiu como se fosse um murro imprevisível. Por entre um beco, Lila Rossi surgiu diante da heroína, com o Miraculous do Pavão ativo, transformada em Mayura de novo. O sentimento de preocupação era nítido, tomada pela dor, mas assim como a raiva, ela foi encarando Lila, entendendo como havia algo muito errado acontecendo.

(Mayura) – Sabe, Ladybug, esse é o problema de achar que fantasmas do passado foram detidos. Eles sempre voltam pra te assombrar quando menos espera.

(Ladybug) – Lila.

(Mayura) – Achou mesmo que sairíamos da Aurora dos Tempos e eu não teria um plano de apoio garantido? Digamos que algumas coisas nunca mudam.

(Ladybug) – De preferência que seu retorno é algo um tanto bem incomodante pra minha pessoa. – Ela se levantou, deixando suas emoções tomarem conta novamente.

(Mayura) – Por favor. Não é a mesma novela de sempre. Agora as coisas são bem diferentes. O meu retorno agora nisso tudo foi obra do destino. Posso até ter te ajudado a reiniciar esse mundo, mas nem isso seria o suficiente pra compensar como o caminho que trilhei até agora se transformou em algo um tanto improvável. – As duas começaram a trocar golpes, usando das armas em suas mãos pra conseguirem encontrar um momento propício para conseguirem atingir um golpe. Girando o ioiô em uma velocidade ainda maior, Marinette rodou ele em círculos, formando uma pequena barreira pra deter os ataques de Lila, ao mesmo tempo em que ela usava de seu leque pra tentar contra-atacar, com pequenas ondas de choque sendo desencadeadas por conta do impacto deles. – Digamos que eu farei uma cortesia, tentando dar cabo de você e dos seus amigos de uma vez por todas. – A heroína sentiu sua fúria aumentando e no processo, Ladybug desferiu uma sequência de ataques mais frenética e intensa, vendo um desafio a altura perante a batalha e no processo, Lila foi empurrada pra trás, o que chamou a atenção dos outros heróis, notando Marinette envolvida em meio a um confronto inesperado, mas sem poder fazer nada com tantos Demônios das Sombras aparecendo ao redor da cidade.

(Ladybug) – Foi meio idiota em vir sozinha. Não tem como me vencer e nesse caso, todos os meus amigos estão querendo um pedaço de você depois de tudo o que fez.

(Mayura) – Quem disse que eu estou sozinha? Minhas lealdades acabaram mudando para o lado vencedor, Marinette. – A azulada permaneceu em choque, diante dessas palavras. – Isso mesmo. Mobius me deu uma segunda chance depois de tudo o que aconteceu, percebendo que o meu papel não poderia ser desperdiçado em algo tão frívolo assim. Foi um acordo que eu fiz pendente a promessa de seguir leal a ele. Pra conseguir o meu desejo de reinar pelo Multiverso, foi uma oferta irrecusável: Em troca da destruição dessa Terra, eu teria o direito de comandar inúmeras Terras com um poder inimaginável que seria fornecido a mim e dessa forma, o poder sobre a vida e a morte nas minhas mãos. Então eu não vou sair perdendo quando essa Crise acabar. Eu a derroto de uma vez por todas, dou cabo do que tiver sobrado de sua vidinha patética, e me torno uma Deusa, reinando pelo Multiverso. Como sempre foi o meu plano.

(Ladybug) – A loucura enfim tomou conta da sua cabeça, Lila.

(Mayura) – Meu nome é Mayura, Ladybug. – As duas voltaram a trocar golpes, completamente igualadas em relação ao conflito. – Nós trilhamos uma longa jornada, mas está na hora de tudo chegar ao fim. Então, que seja essa a nossa batalha final.

Os perigos tinham acabado de se elevar a um outro nível. Com Lila Rossi tendo jogado uma última cartada contra os heróis, voltando a declarar sua lealdade ao Anti-Monitor, pra conseguir assumir o seu objetivo de comandar o Multiverso através do que tinha em mente, Marinette Dupain-Cheng sabia que o papel de derrotar a pessoa que poderia ser uma ameaça ainda maior a ser descrita, tinha caído em suas mãos. Destinos estavam sendo revelados, as vidas de muitos nunca mais seriam as mesmas.

A batalha final da Crise tinha se iniciado. E todas as cartas tinham sido jogadas na mesa nesse instante.

Las Vegas...

Diante de todos os últimos eventos, John Constantine ressurgiu dentro de um cassino em Las Vegas, usando de sua magia para se teletransportar pro local, vendo tudo vazio de um jeito meio absurdo. Um sentimento meio inesperado, relembrando como ele tinha arriscado algo surpreendente, recrutando Zatanna para ajudar na Crise, até notar a figura de Jason Blood ao redor do bar, tomando um uísque bem forte, enquanto ao mesmo tempo, o exorcista foi se aproximando de Blood, com um sorriso cínico na cara.

(Constantine) – De preferência que aproveita o fim do mundo pra se esbaldar na bebida, ao que parece. Me diga: O que tem em mente, Blood? Afinal, um cavalheiro como você sempre se dedica a muitas coisas, mas resignado ao fim dos tempos? Isso sim é uma atitude meio impensada.

(Blood) – Por favor, John. Nós dois sabemos muito bem que existe algo oculto por trás dessa máscara e dessa atitude convencida. Acha mesmo que eu não sei dessa Crise que enfrentou antes?

(Constantine) – Como está sabendo disso?

(Blood) – Os demônios do submundo estão em contato. Eles me repassaram detalhes bem convincentes, até mesmo sobre tudo o que aconteceu. Parece que as almas do Inferno não esquecem de nenhuma mudança, por mais imprevisível que seja. Até pelo fato de que Etrigan está sempre me alertando de alguma coisa, graças a essa conexão que possuímos.

(Constantine) – Vou admitir que apareço nos piores momentos o tempo todo. Isso é verdade. Até aonde eu tenho certeza, gosto de pensar que estou fazendo tudo funcionar da maneira certa, mas estaria mentindo pra mim mesmo. – Usando de sua magia para conjurar um cantil de uísque, John colocou a bebida em volta de um copo, combinado com vinho e vodca. – E eu pretendo garantir um porre de primeira.

(Blood) – Nunca conseguiria dar a volta por cima.

(Constantine) – Eu passei por uma situação bem improvável. De onde eu vim, quando tudo voltou a estaca zero, digamos que algumas situações foram bem improváveis, Blood. O que eu fiz e o que deixei de fazer podem acabar não valendo de nada se não haver uma chance. Até aonde eu me lembro, se recusou a lutar por não considerar essa Crise a sua luta, ainda mais pela sua recusa em se envolver quando tudo parecia perdido. E respeito o fato de querer manter a sua neutralidade, mas uma parte minha está sempre pensando em como as coisas deram tão errado e nas horas mais difíceis a serem imaginadas, não conseguir encontrar uma resposta apropriada pro que devemos fazer. É como se fosse um nevoeiro, tomado por tamanhas emoções das quais não podemos descrever. Por tantos anos, eu lutei contra meus próprios pecados, agora percebo como eles já me consumiram e eu não quero admitir isso. Gosto de pensar que meu tempo com as Lendas me permitiu chegar a um consenso. Posso tentar mudar alguns pontos importantes, ajudar quantas pessoas eu conseguir e mesmo assim, estarei sempre tomado por uma dor e um sofrimento devido as minhas atitudes impensadas e egoístas de anos atrás. – No fundo, era quase uma admissão de sua culpa. Por muito tempo, John Constantine foi um homem incrédulo pra muitas coisas, tendo negociado com demônios e outros tipos de seres, usando de seus truques pra sempre encontrar uma vantagem mais apropriada pro seu lado, agora tendo uma visão diferenciada das coisas. O seu cinismo para muitas situações, lhe abriu uma visão mais surpreendente e no fundo, era algo difícil de se acreditar. – Já lutei nessa batalha, inúmeras vezes e agora, com toda a certeza do mundo, posso estar lidando com algo que não quero admitir: O fim. Talvez seja mesmo a nossa última batalha.

(Blood) – Tá aí uma coisa da qual eu não esperava mesmo. Você sempre se orgulhou de sua astucia e manipulação, mas quando parece tudo perdido, está aqui, por uma vez, bancando o humilde. Gosto de pensar que existem coisas das quais não veremos mais após a morte e o fim de tudo.

(Constantine) – Já afastei muitas pessoas e boa parte delas foram condenadas pelas minhas mãos. Astra, meus antigos amantes... Zatanna. Todos eles tem algo em comum: O fato de se envolverem comigo acabou tornando suas vidas ainda piores. Se quer saber, talvez isso tudo seja capaz de envolver um sacrifício mais firme e diante de tudo, não queria admitir o quanto pode não haver nada nos aguardando. O meu maior erro foi tentar arriscar demais. E eu sei o quanto tudo pode estar perdido enquanto não houver uma crença maior. Que me castiguem depois, mas no fundo, sinto que pode estar vindo uma retribuição divina vindo acima disso.

(Blood) – Uma fé? Esse ataque todo, essa investida de energia negativa não é nenhum tipo de retribuição divina.

(Constantine) – Não estou admitindo a derrota, mas gosto de pensar que estarei lidando com algo um tanto mais improvável. Um brinde ao que pode ser a última luta de minha vida ou a de todos os meus conhecidos. – Levantando o copo pro alto, John virou tudo em um só golpe, visivelmente abalado. – Por que está aqui? Não deveria estar tratando de algo maior?

(Blood) – Meu lado reservado. Desde os tempos antigos, tem sido um passatempo. E eu gosto de sentir um pouco mais de quietude nesses casos.

(Constantine) – Bom ver que está tentando ter um pouco de dignidade.

-É a única coisa que muitos costumam ter quando não há nada pra fazer nesses casos. – Uma voz chamou a atenção de Constantine e Blood, aonde por entre as sombras, Zatanna surgiu, uma visão preocupante e um sorriso tímido. De forma inesperada, o exorcista lhe abraçou, completamente chocado.

(Constantine) – Você está bem...

(Zatanna) – Tá tudo ok?

(Blood) – Ele enfrentou uma Crise. O maluco do Constantine viu tudo sendo destruído, ele incluído e agora que tá com as memórias do que houve de volta, tá ficando difícil.

(Zatanna) – Do que você está falando?

(Constantine) – Me desculpe, querida... – Colocando uma de suas mãos perto da cabeça de Zatanna, ela sentiu um fluxo de memórias tomando conta de seu cérebro, relembrando de tudo o que aconteceu até agora, inclusive boa parte dos eventos da Crise tomando conta de sua cabeça, visivelmente chocada. – Zee? – Do nada, ele foi atingido com um soco no rosto, quase quebrando o nariz, aonde Zatanna permaneceu surpresa. – Tá bem, essa aqui eu mereci mesmo.

(Zatanna) – Nós realmente perdemos naquela hora?

(Constantine) – Sim. O Multiverso foi destruído e renasceu. Mas Oliver... não voltou.

(Zatanna) – Ollie...

(Constantine) – É até difícil fazer esse teatrinho de novo, porém, eu tenho de fazer algo inesperado. Eu tenho de pedir ajuda mais uma vez. O destino do nosso mundo está em jogo e precisamos arriscar tudo nessa última batalha. Se estiverem dispostos a me ajudar. – Realmente, na visão de Blood, tinha ficado humilde. Porém, ele se levantou de seu assento, vendo tudo ao redor. – Vai se juntar a nós?

(Blood) – Da última vez, eu me recusei a ajudar. Agora a história vai ser um pouco diferente. Queime, queime, a forma humana! O demônio interno comanda! Surja, Etrigan!!!

As chamas do submundo envolveram o corpo de Jason Blood, dando lugar a Etrigan, o Demõnio, conectado a Blood desde os tempos antigos, pronto para travar uma luta improvável, ao mesmo tempo em que Zatanna viu a cena, percebendo como o papel deles ainda seria importante na reta final da batalha contra o Anti-Monitor. Independente de tudo, era o momento de agirem.

(Etrigan) – Um desafio, enfim. Pra cada pavio, percebo um caminho que nos leva ao nosso fim.

(Constantine) – Bom, meus caros, se essa for mesmo a nossa última luta, vamos provar que não estaremos deixando a Terra nas mãos de um lunático como ele. É o momento de agirmos da maneira certa.

A batalha pelo destino da Terra-Prime estava prestes a chegar a um ponto importante. Com toda a coragem do mundo, as equipes reunidas no campo, todos os que lidaram contra o Anti-Monitor, estavam preparados para enfrentarem os seus verdadeiros destinos. Não importando o que aconteceria, eles percorreram um longo caminho. E não importando quais seriam as consequências diante de tudo, a luta final da Crise tinha chegado. Uma última defesa.

E no fim de tudo, ainda haveriam sacrifícios maiores a serem feitos se quisessem viver dias melhores em relação ao futuro.

Continua...


Notas Finais


Até mais, pessoal!


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